Nome da Atividade: Resumo PONTO DE IDEIAS
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Cursos Envolvidos: Comunicação Social
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Endereço: Campus Aeroporto
Cidade:Uberaba
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Bairro: Universitário
UF: MG
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Data: 09/11/2017
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Hora: 08:00:00
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Frequência de realização desta atividade pela instituição: Atividade realizada durante o ano
Descrição: O Projeto de Extensão Ponto de Ideias possibilita o desenvolvimento de campanhas publicitárias e ou peças publicitárias para projetos, ações e eventos da própria Uniube, bem como da comunidade. Trata-se de um projeto que obedece todas as etapas de uma campanha: Briefing, Pesquisa, Planejamento, Criação e Produção. Os alunos participantes têm, portanto, oportunidade de desenvolver habilidades atuando nas principais funções de um profissional dentro de uma agência de publicidade. Os alunos participantes podem desenvolver habilidades atuando nas principais funções de um profissional dentro de uma agência de publicidade como: atendimento, planejamento, produção gráfica. O Projeto é aberto à alunos do 1º ao 8º períodos. Para amenizar a deficiência técnica dos alunos dos períodos iniciais, são oferecidas oficinas aos integrantes do projeto, antes mesmo de começar o atendimento. Posteriormente são iniciados os trabalhos com o briefing feito junto aos responsáveis pelos projetos para os quais será desenvolvido o planejamento de campanha. RESULTADO I: Selo para embalagens da APAE - APAE Uberaba desenvolve oficinas de artesanato com os alunos. Dentre os itens trabalhados está a confecção de embalagens para presentes. A Instituição solicitou que fosse criado um adesivo que identificasse que aquelas embalagens, também, eram produzidas pelos alunos. RESULATDO II: Latms (Liga Acadêmica de Telemedicina) - Latms é um projeto de Extensão desenvolvido pelos alunos do curso de Medicina da Uniube. Foi solicitada a confecção da identidade visual para a Liga: logotipo, papel de carta, capa de Facebook. Também foi solicitado desenvolvimento de identidade visual e divulgação para evento realizado pela Liga. RESULATDO III: Amigos do Bebe - É um projeto de extensão do Curso de enfermagem da Uniube (alunos do curso do 5 ao 7 período e residentes do hospital Mario Palmeiro), cujo o objetivo é orientar as mães gestantes sobre a amamentação. Foi solicitado a criação de um logotipo para um novo visual para o projeto RESULTADO IV: Na contra mão do mosquito foi iniciado por um professor de história do Colégio Tiradentes. É um projeto que conscientiza a comunidade interna sobre o Mosquito Aedes Aegypti e as formas de prevenção da dengue, zica, chikungunya e a síndrome Guillain-Barré. Foi solicitado a criação de um personagem onde qual comunicaria todo o objetivo do projeto de uma forma lúdica e criativa paras as crianças e adolescentes do colégio. Conclui-se que os alunos ganham a experiência em atender à clientes reais tornando-se mais aptos a participarem de processos seletivos e possibilitando que comprovem, por meio de sua própria vivência como a comunicação pode auxiliar o desenvolvimento de vários projetos. Também fica claro que os clientes que procuram a Ponto de Ideias são beneficiados com trabalhos de comunicação que auxiliam no desempenho do próprio projeto sensibilizando a comunidade para importantes causas sociais
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Nome da Atividade: Resumo II SEMEX - ANÁLISE DA SATISFAÇÃO DOS USUÁRIOS DA PRESTAÇÃO DE SERVIÇO DA FISIOTERAPIA NA ADEFU (ASSOCIAÇÃO DE DEFICIENTES FÍSICOS DE UBERABA).
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Cursos Envolvidos: fisioterapia
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Endereço: Campus Aeroporto
Cidade:UBERABA
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Bairro: Universitário
UF: MG
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Data: 08/11/2017
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Hora: 08:00:00
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Frequência de realização desta atividade pela instituição: Atividade realizada durante o ano
Descrição: A avaliação da satisfação de usuários de um serviço é parte fundamental para a organização da prestação de um serviço em saúde. O objetivo este estudo foi avaliar a satisfação dos associados da ADEFU (Associação dos Deficientes Físicos de Uberaba), em relação ao atendimento recebido no local pelos acadêmicos de Fisioterapia. O objetivo específico consistiu em apontar para os acadêmicos a compreensão sobre o setor, para buscar melhorias no atendimento, tornando-se assim um aprendizado sobre as atuais necessidades dos associados. Este estudo foi caracterizado como uma pesquisa de campo com delineamento transversal e de caráter descritivo. As amostras foram constituídas pelos associados, atendidos pelo curso de fisioterapia na ADEFU. Este estudo teve a aprovação do comitê de ética e pesquisa da UNIUBE. Para a coleta de dados foi elaborado um questionário semiestruturado, preparado especialmente para este estudo, contendo 20 questões de múltipla escolha que envolviam temas como: rapidez de atendimento, cordialidade, assiduidade, clareza de informações, resolutividade, liberdade de escolha, gestão participativa, confiança, confidencialidade, estado de conservação do local, qualidade dos materiais, acessibilidade e uma questão dissertativa com atribuição de nota. As entrevistas foram realizadas num período de quatro meses. Participaram do estudo 46 associados, com média de idade de 32,28 anos de idade, em que 43,57% eram do gênero feminino e 56,43% do gênero masculino. Os resultados apontaram o grau de escolaridade predominante era o primeiro grau incompleto (89%). Observou-se que o setor atendia aos seguintes quesitos: comunicação, cordialidade, agilidade, confiança e confidencialidade. As queixas foram relacionadas ao ambiente físico, acessibilidade e qualidade dos materiais. Sugere-se que o estudo contribuiu para que os acadêmicos de fisioterapia melhorassem a qualidade da assistência no local. Os acadêmicos confeccionaram materiais para as atividades, fizeram campanha de materiais para associação e contribuíram para a organização do ambiente de trabalho. O curso de fisioterapia solicitou reparos e reformas de um tablado e da barra paralela. Desta forma, os acadêmicos sanaram algumas expectativas dos associados.
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Nome da Atividade: Resumo II SEMEX - RELATO DE CASO: IMPORTÂNCIA DA INTERAÇÃO MÉDICO-PACIENTE PARA EFICÁCIA DO SISTEMA DE SAÚDE
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Cursos Envolvidos: medicina
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Endereço: Campus Aeroporto
Cidade:UBERABA
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Bairro: Universitário
UF: MG
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Data: 08/11/2017
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Hora: 16:26:00
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Frequência de realização desta atividade pela instituição: Atividade realizada durante o ano
Descrição: O curso de Medicina da Universidade de Uberaba com a proposta de aumentar o contato dos acadêmicos de medicina com a atenção primária a saúde desenvolve dentro do componente Saúde e Sociedade prática, atividades idealizadas na Unidade Matricial George Chirrée Jardim. A proposta para o 4º período é a realização das visitas domiciliares que tem o objetivo de fortalecer os vínculos do paciente com o profissional promovendo a promoção, prevenção e tratamento de agravos da doença. Portanto, foi selecionada paciente acompanhada pela unidade matricial, moradora do bairro, portador de doença crônica que aceitou ser acompanhada pela dupla. Para o seguinte relato, foram instrumentos utilizados o diário de campo e a ficha de relatório estruturada com os tópicos de identificação abordando unidade de saúde, data, equipe e micro-área, visitadores, nome do usuário, registro/ matrícula do prontuário, endereço, motivo da visita domiciliar, objetivo da visita domiciliar, informações sobre a família e o contexto, atividades planejadas, registro de observações, relatório final, avaliação e planejamento. Como metodologia foi utilizado estudo descritivo do tipo relato de caso com observação participante com data de início em 07 de fevereiro de 2017 e data de término em 06 de junho de 2017. C.F.J, 31 anos, sexo feminino, branca, solteira, desempregada, procedente de Uberaba-MG, mora com o pai, portadora de paralisia cerebral com acometimento motores. O quadro iniciou-se no período fetal devido à falta de oxigenação cerebral, acarretando sequelas permanentes como ausência de marcha, hemiparesia esquerda, dificuldade na fala e provável déficit cognitivo. Recorrente incidência de infecções ginecológicas e metrorragia. Posteriormente, as acadêmicas puderam estudar propostas para junto com a paciente definir os determinantes físicos e sociais que contribuíam em seu processo saúde-doença agindo para instruir, sob supervisão do professor, as alterações necessárias. Este estudo oportunizou a vivência com uma pessoa portadora de doença crônica acompanhada pela unidade matricial George Chirré Jardim. Além disso, o quadro de C.F.J permitiu as acadêmicas maior conhecimento sobre o cenário vivenciado por um portador de paralisia cerebral, suas sequelas, a dependência do mesmo diante do sistema de saúde, bem como a influência de alterações orgânicas no desenvolvimento psíquico e convívio social. Após o estudo do quadro da paciente as acadêmicas, juntamente com o professor, puderam elaborar medidas para instruir a paciente em relação ao seu quadro contribuindo para o processo de saúde. Em virtude da interrupção das visitas por parte da visitante o segmento da implantação das medidas foi impossibilitado. Dessa forma evidencia a relevância da participação e envolvimento do usuário para o êxito do funcionamento do sistema de saúde.
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Nome da Atividade: Resumo II SEMEX - VELHO AMIGO E A COMPREENSÃO DA REALIDADE DA MORTE: A POSITIVIDADE DE UMA RELAÇÃO
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Cursos Envolvidos: medicina
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Endereço: Campus Aeroporto
Cidade:UBERABA
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Bairro: Universitário
UF: MG
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Data: 08/11/2017
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Hora: 08:00:00
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Frequência de realização desta atividade pela instituição: Atividade realizada durante o ano
Descrição: Conhecida por ser um processo natural e inerente à vida, a morte dificilmente é encarada como tal. A perda da memória, dos sentidos, da capacidade motora e, principalmente, da autonomia são aspectos diretamente relacionados ao envelhecimento e ao óbito. A recusa constante dos idosos em aceitar que nesta fase há um déficit em suas funções é vista como um dos principais fatores que propiciam o desejo de morrer, referenciado pela maioria deles. Dessa forma, a compreensão do envelhecimento deve ir além de uma abordagem multidimensional que forneça uma visão global da situação social e de saúde da pessoa idosa. Apesar disso, o entendimento holístico de um idoso dificilmente é feito sem julgamentos ou críticas. Isso os desfavorecem no sentido de que, antes de se tornarem quem são, os idosos passaram por situações que podem ou não ter influenciado na sua situação atual, deixando transparecer uma transferência e uma troca de valores ao longo da vida. O objetivo deste trabalho é obter uma relação entre o processo de envelhecimento, a alternância de valores e a compreensão da morte. Para tanto, como metodologia, foram usados estudos descritivos do tipo relato de experiência feitos por cinco acadêmicos do curso de medicina da Universidade de Uberaba, participantes do Projeto de Extensão “Velho Amigo”. O relato foi feito com o apoio de referências bibliográficas, auxílios discentes, diálogos periódicos e investigações sistematizadas, feitas com questionamentos que ajudassem na construção da história clínica dos idosos residentes do asilo Lição de Vida, Uberaba – MG. Para o estudo foi selecionada a ocupante do asilo I.P.R, gênero feminino, 72 anos, a qual, apesar de ser deficiente visual, foi capaz de traçar caminhos alternativos para enfrentar e superar situações complexas já vivenciadas, como a perda recente do marido que era portador de Alzheimer, a violência física praticada pela filha, o abandono dos familiares perante o novo domicílio e as dificuldades da velhice. Como resultados, foi possível perceber que, assim como o bem-estar causado pelos diálogos, pela atenção dada e recebida e pela empatia compartilhada, a solidão, os sentimentos depressivos e as complicações familiares também interferem na mudança de valores e na compreensão da morte durante a velhice. Além disso, os idosos puderam mostrar os lados bons e ruins do envelhecer e como isso pode estar relacionado com as diversas formas de encarar a morte. Dessa forma, os membros do Projeto de Extensão, puderam fazer uma reflexão e uma análise de como o ato de envelhecer e como a mudança de valores influenciam no caminho percorrido até a morte. Foi possível perceber também como a proximidade e o vínculo criados pelo contato estabelecido nas visitas podem modificar a visão obscura que os idosos tem da vida. Com essas ações, o projeto consegue não só melhorar a compreensão dos idosos sobre a vida, mas também a aceitação da morte e estabelecer uma reluta positiva contra ela.
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Nome da Atividade: Resumo II SEMEX - VIDA QUE CONTINUA
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Cursos Envolvidos: medicina
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Endereço: Campus Aeroporto
Cidade:UBERABA
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Bairro: Universitário
UF: MG
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Data: 08/11/2017
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Hora: 08:00:00
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Frequência de realização desta atividade pela instituição: Atividade realizada durante o ano
Descrição: A doação de órgãos é, ainda, um processo bastante desconhecido pela maioria da população, de modo que a falta de esclarecimento se torna um empecilho para a realização deste gesto. Assim, é de extrema importância a realização de campanhas que incentivem as pessoas a discutir sobre a doação de órgãos entre seus familiares. A partir disso, o objetivo deste projeto é mostrar os inúmeros benefícios gerados à sociedade através desta ação. Além do incentivo, também é fundamental conscientizar os profissionais da saúde e estudantes, uma vez que causam impacto maior sobre os pacientes e seus familiares por serem formadores de opinião. Portanto, a execução deste projeto é uma forma de dar continuidade a diversas vidas em potencial e de aliviar a dor de diversas famílias. Nesta primeira etapa do projeto foram realizadas algumas reuniões e palestras para capacitação dos integrantes do projeto; os alunos se organizaram para a confecção de questionários a serem aplicados aos alunos dos diferentes períodos do curso de medicina do ciclo básico e intermediário, para posterior apresentação de resultados obtidos e analisados na 2ª Jornada sobre Doação de Órgãos e Tecidos para Transplantes do Hospital de Clínicas da UFTM.A primeira reunião ocorreu no dia 23 de março de 2017, com o intuito de organizar os próximos eventos e definir subgrupos para a divisão de tarefas. Nesta, determinou-se a leitura de 5 artigos disponibilizados pelo professor convidado, para discussão no próximo encontro. Em 18 de abril de 2017, houve a discussão desses artigos e também, uma palestra de capacitação para todos os 28 acadêmicos de medicina da Universidade de Uberaba, realizada pelo professor convidado. Em 27 de abril de 2017, houve outra palestra de capacitação que contou novamente com a presença do professor convidado e de uma enfermeira membro da equipe da CIH-DOTT HC-UFTM. Tais palestras tiveram como objetivo, além da capacitação dos acadêmicos sobre o assunto, tirar as possíveis dúvidas que ainda existiam a respeito desse tema. No dia 24 de junho de 2017, o projeto apresentou-se na 2ª Jornada sobre Doação de Órgãos e Tecidos para Transplantes do Hospital de Clínicas da UFTM. Para esse evento, os participantes do projeto se reuniram no dia 25 de maio para organizar uma apresentação para a Jornada. O grupo se dividiu e cada integrante ficou responsável por realizar um breve questionário entre os acadêmicos do curso de medicina do ciclo básico e intermediário da Universidade de Uberaba sobre o tema de Doação de Órgãos. O objetivo desse trabalho foi saber o quão informado são os acadêmicos de Medicina da Universidade de Uberaba sobre esse assunto. O resultado da pesquisa realizada demonstrou a importância da conscientização dos profissionais da saúde e da relevância que nosso projeto tem na instituição, uma vez que esse assunto ainda é bastante defasado entre os acadêmicos já que 57,5% desses acadêmicos tem um conhecimento regular sobre a doação de órgãos.
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Nome da Atividade: Resumo II SEMEX - ATENÇÃO INTEGRAL AO DIABÉTICO: ABORDAGEM HUMANIZADA E HOLÍSTICA
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Cursos Envolvidos: medicina
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Endereço: Campus Aeroporto
Cidade:UBERABA
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Bairro: Universitário
UF: MG
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Data: 08/11/2017
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Hora: 08:00:00
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Frequência de realização desta atividade pela instituição: Atividade realizada durante o ano
Descrição: O projeto Atenção Integral ao Diabético, no período de 2016-2017, com carga horária anual total de 223,5 horas, teve participação de 26 alunos e as atividades de extensão contaram com a realização de atendimento ambulatorial semanal no Mário Palmério Hospital Universitário (MPHU); aulas teóricas semanais tendo por objetivo a capacitação do acadêmico; eventos que visaram não apenas agregar conhecimento técnico aos acadêmicos da Liga, mas também auxiliá-los em sua formação enquanto cuidadores integrais e humanizados. Esse resumo objetiva demonstrar a importância da visão holística ao paciente diabético em todas as atividades e também a repercussão desta proposta no diagnóstico e acompanhamento dos que possuem comorbidades graves secundárias ao DM.Muitos pacientes são portadores de diversas outras complicações crônicas, distúrbios psíquicos, afetivos e familiares, além de limitações físicas, implicando negativamente na qualidade de vida deles. Relato de caso 1: paciente de 29 anos com diagnóstico de diabetes gestacional, sem necessidade de insulina, e manteve níveis glicêmicos alterados pós gestação, sendo diagnosticada com DM tipo 2. Após três anos procurou nosso serviço, onde foram avaliados anticorpo anti-ilhotas (IAA), positivo, e anticorpo anti descarboxilase do ácido glutâmico (anti-GAD), negativo, quando foi estabelecido o diagnóstico de diabetes tipo LADA. Durante seis anos permaneceu em uso de hipoglicemiantes orais e o uso da insulina se instaurou quando os antidiabéticos orais não foram suficientes para manter níveis glicêmicos aceitáveis.Relato de caso 2: paciente fora admitido em serviço terciário com queixa de dispnéia, ortopneia, tosse e dor ventilatório dependente, edema de membros inferiores e derrame pleural. Apresentava ECO com déficit sistólico do VE, alteração do relaxamento ventricular, insuficiência valvar mitral e tricúspide, derrame pericárdico, FE: 20% e Rx de tórax com cardiomegalia. Diagnóstico de ICC sistólica. Ao procurar atendimento no serviço, foi diagnosticado com cardiomiopatia diabética, obteve controle glicêmico adequado e atualmente permanece em acompanhamento conosco e com a cardiologia. O acompanhamento desses pacientes é um desafio aos profissionais, os quais têm que lançar mão de pesquisas, estudo e estratégias que priorizem o tratamento das comorbidades associadas, além da atenção humanizada, valorizando a subjetividade e singularidade de cada um e oportunidade de terem contemplados seus aspectos físicos, sociais e psicológicos. Assim conclui-se que o projeto alcançou diversos pontos positivos, como a contemplação do paciente de forma holística, nos aspectos físicos, sociais e psicológicos, a manutenção de um bom controle glicêmico, o que evita complicações, diminui gastos públicos e melhora qualidade de vida. Além de gerar uma formação abrangente, crítica e humanizada do aluno, criando profissionais capazes de auxiliar na promoção à saúde.
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Nome da Atividade: Resumo II SEMEX - ARTE E LOUCURA DE VIVER: ARTE E PROMOÇÃO À SAÚDE MENTAL NA ESCOLA.
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Cursos Envolvidos: psicologia
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Endereço: Campus Aeroporto
Cidade:UBERABA
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Bairro: Universitário
UF: MG
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Data: 08/11/2017
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Hora: 08:00:00
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Frequência de realização desta atividade pela instituição: Atividade realizada durante o ano
Descrição: Este resumo descreve o trabalho desenvolvido por estudantes do curso de psicologia em quatro escolas municipais e uma escola estadual durante o segundo semestre de 2016 e primeiro semestre de 2017, com alunos da Educação Básica de diversas idades. Quinze graduandos realizaram o trabalho orientados em supervisões, momento em que as experiências eram compartilhadas, tais como: relatos de adolescentes que sofreram abuso, automutilação e tentativas de autoextermínio. Além de relatos de como ocorre o processo de vinculação e apego com crianças, e como lidar com a curiosidade de pré-adolescentes em relação à sexualidade e às drogas. Durante o projeto os objetivos foram realizados, além de surgirem outras demandas. Não só discutir sobre a loucura e estimular a desconstrução de representações preconceituosas sobre ela, mas de, principalmente, acolher vivências associadas à convivência das crianças e adolescentes com a ?loucura? de seus responsáveis. Talvez aí resida a maior ?loucura?: ser negligenciado por quem deveria responder pelo seu bem-estar. Durante as atividades foram abordadas e discutidas situações reais associadas à saúde mental, com o objetivo estimular a reelaboração e ressignificação continua das representações associadas à loucura. Os recursos metodológicos utilizados para este fim foram: rodas de conversa, oficinas temáticas, de teatro, dança, música, e poesia. Durante a realização do projeto foi utilizado um instrumento avaliativo para averiguar o posicionamento das crianças e adolescentes participantes. Como resultado observou-se um alto índice de satisfação dos mesmos. Além disso, estes demonstraram significativa evolução beneficiando-se da participação no projeto. Identificou-se ainda a emergente necessidade do trabalho do psicólogo no ambiente escolar. A avaliação positiva do público-alvo demonstra que o projeto contribuiu tanto para o crescimento pessoal e profissional dos estudantes de psicologia quanto para a promoção da saúde mental dos participantes.Conclui-se a importância do psicólogo nas escolas, em que o profissional realizará intervenções voltadas para as potencialidades dos alunos. Além de desenvolver ações de promoção à saúde, o psicólogo deve realizar acolhimento e orientação a alunos que estejam em alguma situação de risco. Foi possível observar também que a família tem papel importante para o desenvolvimento biopsicossocial da criança e adolescente na qual a família é o primeiro grupo em que a criança é inserida sendo um importante lugar de promoção a saúde. Infelizmente a família também oferece o oposto, sendo o primeiro lugar de risco e vulnerabilidade conhecido pela criança.
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Nome da Atividade: Resumo II SEMEX - PROMOÇÃO E PREVENÇÃO AO CÂNCER: UMA AÇÃO EXTENSIONISTA
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Cursos Envolvidos: medicina
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Endereço: Campus Aeroporto
Cidade:UBERABA
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Bairro: Universitário
UF: MG
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Data: 08/11/2017
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Hora: 08:00:00
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Frequência de realização desta atividade pela instituição: Atividade realizada durante o ano
Descrição: A extensão universitária surgiu na Inglaterra no século XIX visando promover a educação continuada, bem como abrir novos caminhos para a sociedade, direcionando-os à uma melhor qualidade de vida. No contexto atual, as universidades fazem o uso desta ferramenta com o intuito de garantir o cumprimento de seu compromisso social e emerge como uma oportunidade de transportar o conteúdo teórico da sala de aula para um campo prático, permitindo ao aluno ser um agente social da mudança. Nesse contexto, o projeto de extensão em questão visa abordar os assuntos vistos dentro da Liga Acadêmica de Oncologia, incluindo estatísticas de artigos avaliados, com a intenção de promover a conscientização sobre medidas de prevenção e diagnóstico precoce dos diversos tipos de câncer mais frequentes na sociedade.Estão envolvidos 18 acadêmicos de Medicina, distribuídos em 4 grupos para a execução da atividade na sala de espera MPHU. Dois grupos com 5 integrantes cada, e dois grupos com 4 integrantes cada. O projeto utiliza o calendário anual promovido pela Choose Hope que a cada mês representa um tipo neoplásico por uma fita colorida, tendo como objetivo lembrar sobre a importância da luta contra a patologia e suas diversas formas de prevenção. A divisão é semanal, abordando o câncer específico do mês, durante todo ano e os alunos participantes contam com atividades teóricas acerca dessas neoplasias, para melhor preparo e segurança para realização da atividade prática de abordagem a pacientes da sala de espera do MPHU com perguntas sobre a neoplasia do mês, para esclarecer o conhecimento da população acerca do assunto, fornecer explicações breves sobre sintomas e sinais precoces, como realizar a prevenção e promoção através de orientações gerais e esclarecimento de dúvidas. O projeto até o momento, permitiu orientar os pacientes presentes na sala de espera do MPHU e os acadêmicos de Medicina sobre a importância da prevenção e diagnóstico precoce de diversos tipos de câncer, conforme sua incidência populacional. Estimulou dúvidas e questionamentos, destacando interesse e envolvimento da população além de estender o conhecimento acerca dos cânceres, promoção e prevenção deles. Ainda espera-se desenvolver pesquisas que apontem a relevância da promoção à saúde por meio da informação adequada e acessibilidade a elas, a partir das informações obtidas por meio do projeto. De acordo com o Instituto Nacional de Câncer, a detecção precoce do câncer se baseia na premissa de que quanto mais cedo o diagnóstico, maiores as chances de cura, de sobrevida e de qualidade de vida do paciente; além de melhor relação efetividade/custo. Dessa forma, o projeto, além de alertar sobre os fatores de risco, os sinais e sintomas precoces das neoplasias mais prevalentes, promove orientações gerais aos indivíduos, referente a promoção de saúde e prevenção da doença, oferecendo informações e ressaltando a importância de realizar acompanhamento médico periodicamente.
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Nome da Atividade: Resumo II SEMEX -ATENÇÃO INTEGRAL AO DIABÉTICO - RESULTADOS E ABRANGÊNCIA DA EXTENSÃO
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Cursos Envolvidos: medicina
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Endereço: Campus Aeroporto
Cidade:UBERABA
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Bairro: Universitário
UF: MG
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Data: 08/11/2017
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Hora: 08:00:00
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Frequência de realização desta atividade pela instituição: Atividade realizada durante o ano
Descrição: A Liga Acadêmica de Diabetes da Universidade de Uberaba foi fundada em Agosto de 2004 e integra práticas de ensino, pesquisa e extensão. A liga já auxiliou na formação de cerca de 180 acadêmicos em um período de 14 anos, possibilitando a construção de um vínculo humanizado com o paciente diabético. Esse relato tem como objetivo descrever os produtos da atividade de extensão e realizar uma avaliação crítica dos resultados obtidos com o projeto durante o período de 2016-2017.O projeto com duração de 12 meses e participação de 26 alunos foi realizado no Mário Palmério Hospital Universitário e contou com a organização e a realização de eventos científicos e de extensão - Dia Mundial do Diabético, Uniube Aberta, Amigos do Igor, SIPAT e apresentação de trabalhos em congressos. O projeto também englobou aulas teóricas semanais para aprimoramento do conhecimento acadêmico, ambulatório semanal com atendimento holístico do paciente diabético, reuniões mensais com a diretoria e atividades extras para detecção de diabetes e orientação na comunidade. A carga horária anual total foi de 223,5 horas. Durante as atividades desenvolvidas, foram realizadas aulas para atualização na área de diabetes, discutindo temas que corroborassem com a melhora da qualidade de vida do paciente diabético. Dentre os assuntos, pode-se ressaltar a realização de atividade física, a aderência ao tratamento proposto e o manejo (prevenção, rastreio e tratamento) das possíveis complicações crônicas. Assim, o projeto tornou possível o atendimento de 220 pacientes nos ambulatórios e de 999 pessoas nos eventos de rastreio e orientação sobre o Diabetes. O Diabetes Mellitus é uma doença que gera repercussões físicas, sociais e emocionais na vida de um doente. Diante disso, torna-se de suma importância que a doença seja prevenida e tratada corretamente. O trabalho da Liga de Diabetes tem colaborado no rastreio, nas orientações quanto à prevenção e na prescrição do tratamento correto. Assim, mais diagnósticos tem sido feitos precocemente, o que evita gastos desnecessários e complicações crônicas, tal como a amputação de membros, a necessidade de diálise e a retinopatia diabética. O projeto visa ainda tornar o acadêmico de Medicina em um profissional preparado para manejar o paciente diabético de maneira resolutiva, envolvendo também o contexto holístico.
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Nome da Atividade: Resumo II SEMEX - DOAÇÃO DE SANGUE, UMA RESPONSABILIDADE DE TODOS
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Cursos Envolvidos: Medicina, farmácia, enfermagem
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Endereço: Campus Aeroporto
Cidade:UBERABA
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Bairro: Universitári
UF: MG
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Data: 08/11/2017
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Hora: 08:00:00
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Frequência de realização desta atividade pela instituição: Atividade realizada durante o ano
Descrição: Buscar doador com o tipo sanguíneo específico em demanda é um grande desafio aos hemocentros. Sempre há escassez e, equilibrar demanda/oferta de bolsas de sangue é importante pois o sangue é perecível. Após aprovação (edital PROES/PROPEPE 02/2015) o Programa Extensionista Amizade Compatível abordou o tema doação de sangue em vários momentos com a comunidade geral da Universidade de Uberaba e uma ficha convidando a participar de um banco de doadores com dados pessoais, tipo sanguíneo/fator Rh, juntamente com a questão ?Você gostaria de ser avisado quando houver necessidade do seu tipo sanguíneo?? foi entregue aos interessados a se cadastrarem. Para manter a formação e a motivação dos envolvidos neste processo, visitas a associações vinculadas ao tema foram realizadas e semanalmente, foi mantido contato com o Hemocentro. Há 420 doadores, sendo 86 do tipo A+; 12, A-; 21, B+; 6, B-; 6, AB+; 1, AB-; 108, O+; 24, O- e 102 pessoas cadastradas sem tipagem sanguínea. Conseguimos realizar o contato com os cadastrados em situações pontuais. DISCUSSÃO: O sangue é um ?combustível? necessário à manutenção da vida com demanda constante, o banco de doadores nos mostra o desejo dos universitários em ajudar ao próximo, sem mesmo o conhecer o receptor. Dados de 2016 mostravam demanda do tipo sanguíneo A negativo e, em nosso banco, não havia nenhum doador, atualmente, ao ampliar o número de cadastrados, contamos com 12 indivíduos. Também temos aumentado o número de outros tipos sanguíneos como O negativo, considerado doador universal. CONCLUSÃO: O papel de correlacionar a demanda do hemocentro com o doador vinculado ao banco está sendo realizado, entretanto, este doador nem sempre nos retorna se, e quando, realizou a doação.
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Nome da Atividade: Resumo II SEMEX - AMIGOS DO BEBÊ: UM RELATO DE EXPERIENCIA
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Cursos Envolvidos: Enfermagem
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Endereço: Campus Aeroporto
Cidade:UBERABA
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Bairro: Universitário
UF: MG
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Data: 08/11/2017
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Hora: 08:00:00
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Frequência de realização desta atividade pela instituição: Atividade realizada durante o ano
Descrição: O Projeto ?Amigos do Bebê¨ é uma extensão pertencente ao curso de graduação em enfermagem, embasada na intencionalidade de capacitar os discentes participantes quanto a aspectos sobre o desafio da amamentação no puerpério, e quanto a aquisição das competências ideais para a educação em saúde das mães. Relatar a experiência sobre a articulação da teoria e prática em relação a atividades educativas sobre o processo da amamentação, transpondo as barreiras teóricas em busca da vivência em ambiente hospitalar e lapidação do olhar crítico e reflexivo do aluno. Estudo descritivo, quanti-qualitativo, realizado por meio de um relato de experiência que descreveu oito meses de atividades, constando inicialmente da participação dos discentes em aulas expositivas e dialogadas e discussão em roda para estruturação do arcabouço teórico sobre amamentação, realizada de setembro de 2016 a março de 2017, e um segundo momento abordando as vivencias práticas no setor de maternidade de um hospital de ensino, quanto a educação sobre amamentação no período de abril a junho de 2017.Foram realizados 22 encontros, 18 voltados para discussão em roda baseado na utilização de metodologias ativas, como a problematização e simulação do processo de amamentação por meio de boneco de baixa fidelidade e elaboração do protocolo de orientação para amamentação. Foram realizadas posteriormente 56 visitas participativas, no intuito de realizar as educações à beira leito no setor de maternidade para a prática da amamentação. Houve a articulação da teoria com a prática por meio da realização de educação à beira leito sobre a prática da amamentação para puérperas internadas no setor de maternidade do hospital em questão, as alunas participantes adquiriram conhecimentos e habilidades para educação neste âmbito tão importante na profissão de enfermagem.
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Nome da Atividade: Resumo II SEMEX - ATENDIMENTO E ORIENTAÇÕES À SAÚDE PARA COMUNIDADE DO ENTORNO DA ESCOLA MUNICIPAL SANTA MARIA
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Cursos Envolvidos: Medicina
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Endereço: Campus Aeroporto
Cidade:UBERABA
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Bairro: Universitário
UF: MG
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Data: 08/11/2017
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Hora: 08:00:00
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Frequência de realização desta atividade pela instituição: Atividade realizada durante o ano
Descrição: A Escola Municipal Santa Maria realizou, no dia 27 de Maio de 2017, atividades relativas à 5ª Gincana Cultural e Integrativa em comemoração aos 40 anos de fundação da mesma. Além deste dia, durante todo o mês de Maio, a escola promoveu atividades relativas a essa gincana, tanto atividades pedagógicas envolvendo conteúdos específicos da grade curricular, como também arrecadação de alimentos e materiais de limpeza para instituições da cidade. Os alunos, seus familiares e toda a comunidade do bairro foram envolvidos, sendo que os alunos foram divididos em equipes que ficaram responsáveis pela realização provas, previamente determinadas, e o seu cumprimento resulta em pontuação para a equipe. Uma dessas provas contou com atividades de atendimento e orientações de saúde para a comunidade, para a qual fomos convidados a participar em favor da equipe vermelha. Assim, o objetivo deste trabalho foi de relatar as atividades de atendimento e orientações de saúde que foram realizadas junto à comunidade que esteve presente na escola no dia 27 de Maio deste ano, por nove alunos do terceiro período (turma 33) do curso de medicina da Universidade de Uberaba que fazem parte de um grupo de tutoria.As atividades realizadas contaram com o preenchimento de uma ficha com dados pessoais como nome, data de nascimento, idade; dados de antropometria como peso, estatura, IMC, circunferência abdominal e, sinais vitais como os valores de pressão arterial, frequência cardíaca e frequência respiratória. O atendimento funcionou da seguinte maneira: assim que a pessoa chegava, era orientada sobre como seria realizado o atendimento, iniciando por informar seus dados pessoais para realizarmos o preenchimento da ficha. Então, realizamos a medição de seu peso e altura utilizando balança digital e estadiômetro e anotação dos valores na ficha e de posse desses valores, calculamos o IMC. Em seguida, foram aferidos os sinais vitais: pressão arterial com o uso do esfigmomanômetro. As frequências cardíaca e respiratória não foram aferidas de todos os pacientes devido ao barulho muito intenso que estava no local, uma vez que ao mesmo tempo estavam sendo realizadas competições esportivas que contaram torcidas e instrumentos de bateria.Apesar das medidas simples de orientações à saúde que os alunos de tutoria exerceram, a experiência foi de grande valia, pois permitiu a aplicação prática do que é ensinado na sala de aula. Ademais, a inserção do acadêmico desde nos primeiros períodos de graduação na comunidade permite a formação de profissionais mais humanizados.
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Nome da Atividade: Resumo II SEMEX - O IMPACTO DA VISITA DOMICILIAR SOBRE AS CONDIÇÕES CRÔNICAS DE SAÚDE
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Cursos Envolvidos: medicina
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Endereço: Campus Aeroporto
Cidade:UBERABA
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Bairro: Universitário
UF: MG
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Data: 08/11/2017
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Hora: 08:00:00
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Frequência de realização desta atividade pela instituição: Atividade realizada durante o ano
Descrição: A sociedade brasileira, atualmente, passa por um processo de transição demográfica e epidemiológica, caracterizada por um predomínio da população idosa e das condições crônicas de saúde. A fim de direcionar a atenção primária e seus serviços para amenizar a problemática atual, faz-se necessário que o profissional de saúde possua quatro atributos descritos por David Zimerman: empatia, capacidade de ser continente, capacidade de se deprimir e capacidade de comunicação, assumindo assim um cuidado centrado na pessoa. O presente trabalho consiste em relatar a intervenção de alunos de medicina em paciente idosa portadora de condições crônicas, baseada nos fundamentos de David Zimerman. O estudo descritivo do tipo relato de caso com observação participante foi desenvolvido em uma Unidade Matricial de Saúde (UMS) em Uberaba (MG). O acompanhamento da paciente cadastrada na Equipe de Saúde da Família (ESF) foi realizado durante oito semanas do primeiro semestre de 2017. A coleta de dados consistiu no uso de fichas de relatórios de visita domiciliar, estabelecendo objetivos e atividades semanais. Como resultados, identificamos as condições crônicas de saúde da paciente, sendo elas: Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS), Diabetes Mellitus tipo 2 (DM2) e Osteoartrose. Ao longo do acompanhamento domiciliar, colhemos a história clínica e detectamos quais intervenções deveriam ser feitas para a estabilização do quadro de saúde e da condição de vida da paciente. Araújo e Garcia (2006) consideram idade, condição financeira e grau de escolaridade, fatores importantes na adesão ao tratamento farmacológico. Além disso, de acordo com ALMEIDA NETO et al (2006) a ausência de sintomas também é considerada uma razão à falta de adesão à terapêutica proposta. Ao observar a paciente e considerar os fatores citados, percebemos irregularidade e desordem na escala de ingestão dos inúmeros medicamentos usados cronicamente. Assim, priorizamos o diálogo esclarecedor e perspicaz com a paciente e os familiares, com o intuito de demonstrar os riscos a que estava exposta e consequentemente, modificar a adesão à terapia escolhida. No decorrer do acompanhamento percebemos maior disciplina na ingestão e arranjo das medicações, contribuindo para estabilizar o quadro geral da paciente, mantendo a pressão arterial sistêmica e as outras comorbidades envolvidas estáveis. Baseando-se nas observações expostas e nos dados da literatura, pode-se perceber que a conduta do profissional perante os pacientes e seus familiares é um fator importantíssimo para a eficácia das ações propostas pelo sistema de saúde, visto que a postura médica deve se atentar ao paciente como um todo. Concluiu-se que o acompanhamento domiciliar contribui positivamente com o Sistema Único de Saúde, mais especificamente, com a Atenção Primária, pois possibilita uma atenção contínua, propiciando melhores resultados e maior eficiência na resolução dos problemas apresentados à porta de entrada do sistema de saúde.
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Nome da Atividade: Resumo II SEMEX - O IMPACTO DA VISITA DOMICILIAR SOBRE AS CONDIÇÕES CRÔNICAS DE SAÚDE
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Cursos Envolvidos: medicina
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Endereço: Campus Aeroporto
Cidade:UBERABA
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Bairro: Universitário
UF: MG
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Data: 08/11/2017
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Hora: 08:00:00
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Frequência de realização desta atividade pela instituição: Atividade realizada durante o ano
Descrição: A sociedade brasileira, atualmente, passa por um processo de transição demográfica e epidemiológica, caracterizada por um predomínio da população idosa e das condições crônicas de saúde. A fim de direcionar a atenção primária e seus serviços para amenizar a problemática atual, faz-se necessário que o profissional de saúde possua quatro atributos descritos por David Zimerman: empatia, capacidade de ser continente, capacidade de se deprimir e capacidade de comunicação, assumindo assim um cuidado centrado na pessoa. O presente trabalho consiste em relatar a intervenção de alunos de medicina em paciente idosa portadora de condições crônicas, baseada nos fundamentos de David Zimerman. O estudo descritivo do tipo relato de caso com observação participante foi desenvolvido em uma Unidade Matricial de Saúde (UMS) em Uberaba (MG). O acompanhamento da paciente cadastrada na Equipe de Saúde da Família (ESF) foi realizado durante oito semanas do primeiro semestre de 2017. A coleta de dados consistiu no uso de fichas de relatórios de visita domiciliar, estabelecendo objetivos e atividades semanais. Como resultados, identificamos as condições crônicas de saúde da paciente, sendo elas: Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS), Diabetes Mellitus tipo 2 (DM2) e Osteoartrose. Ao longo do acompanhamento domiciliar, colhemos a história clínica e detectamos quais intervenções deveriam ser feitas para a estabilização do quadro de saúde e da condição de vida da paciente. Araújo e Garcia (2006) consideram idade, condição financeira e grau de escolaridade, fatores importantes na adesão ao tratamento farmacológico. Além disso, de acordo com ALMEIDA NETO et al (2006) a ausência de sintomas também é considerada uma razão à falta de adesão à terapêutica proposta. Ao observar a paciente e considerar os fatores citados, percebemos irregularidade e desordem na escala de ingestão dos inúmeros medicamentos usados cronicamente. Assim, priorizamos o diálogo esclarecedor e perspicaz com a paciente e os familiares, com o intuito de demonstrar os riscos a que estava exposta e consequentemente, modificar a adesão à terapia escolhida. No decorrer do acompanhamento percebemos maior disciplina na ingestão e arranjo das medicações, contribuindo para estabilizar o quadro geral da paciente, mantendo a pressão arterial sistêmica e as outras comorbidades envolvidas estáveis. Baseando-se nas observações expostas e nos dados da literatura, pode-se perceber que a conduta do profissional perante os pacientes e seus familiares é um fator importantíssimo para a eficácia das ações propostas pelo sistema de saúde, visto que a postura médica deve se atentar ao paciente como um todo. Concluiu-se que o acompanhamento domiciliar contribui positivamente com o Sistema Único de Saúde, mais especificamente, com a Atenção Primária, pois possibilita uma atenção contínua, propiciando melhores resultados e maior eficiência na resolução dos problemas apresentados à porta de entrada do sistema de saúde.
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Nome da Atividade: Resumo II SEMEX - SEQUELAS DA OBESIDADE INFANTIL NA SAÚDE FÍSICA E PSICOLÓGICA: RELATO DE EXPERIÊNCIA
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Cursos Envolvidos: medicina
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Endereço: Campus Aeroporto
Cidade:UBERABA
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Bairro: Universitário
UF: MG
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Data: 08/11/2017
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Hora: 08:00:00
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Frequência de realização desta atividade pela instituição: Atividade realizada durante o ano
Descrição: A obesidade é uma condição que remete ao acúmulo excessivo de gordura corporal, que pode provocar problemas de saúde. Durante a execução de roteiros práticos conhecemos M.C.N.M., do sexo feminino, nascida em 30 de setembro de 2006. A estudante apresenta obesidade grave e, devido a esse problema, percebemos que ela sofre constantemente perturbações não só físicas, mas também psicológicas. As sequelas na vida de uma criança obesa estão associadas, fisicamente, ao desenvolvimento de doenças como as cardiovasculares e o diabetes. Psicologicamente, à dificuldade de interação social, a ataques de bullying, problemas de autoestima e queda do rendimento escolar. O objetivo principal foi conhecer a obesidade infantil e suas sequelas na saúde física e psicológica da criança, possibilitando a disseminação desse conhecimento e a tentativa de redução dos impactos futuros. Por meio de roteiros práticos antropométricos avaliamos a criança M.C.N.M., sexo feminino, de 10 anos, obesa grave, na Escola Municipal Professor José Geraldo Guimarães em Uberaba-MG. Essa integralização foi proposta pelo curso de medicina da Universidade de Uberaba, no componente Saúde e Sociedade III. Em relação aos seus aspectos físicos, a criança pesa 75 quilogramas e possui altura de 1,54 metros, resultando em um Índice de Massa Corporal (IMC) de 31,63kg/m², indicando obesidade grave. A pressão arterial aferida constatou 130x70mmHg e a circunferência abdominal foi de 100 centímetros. O valor da circunferência abdominal estava acima do normal, assim como o da pressão arterial, o que pode expor o risco de desenvolvimento de hipertensão arterial sistêmica no futuro. A criança não faz exercícios físicos e realiza várias refeições ao dia, em curtos intervalos de tempo e em grandes quantidades. Essas refeições envolvem muito carboidrato e açúcar, pouca fruta e muita bebida industrializada. Além disso, ela tem polidipsia e poliúria noturnas, indicando que ela seja possível portadora ou futuro alvo de diabetes mellitus tipo II. Em relação aos aspectos emocionais, percebemos que a obesidade afeta a personalidade de M.C.N.M. de forma direta. Demonstra insegurança, tem dificuldades em interagir, sente vergonha de aspectos banais e apresenta traços fortes de timidez e ansiedade. Entre os colegas, ela é alvo de bullying e preconceito. Isso a afeta diretamente, pois observamos sinais de depressão, isolamento, queda de rendimento escolar e delinquência. A obesidade infantil é um problema grave e recorrente na sociedade e que causa sequelas psicológicas e físicas na vida das crianças. Diante disso, é preciso um trabalho multidisciplinar envolvendo pais, escola e governo, na tentativa de contornar o problema e levar em consideração essas sequelas para se desenvolver uma estratégia de saúde, visando evitar possíveis agravos futuros. A sociedade deve estar ciente de que a obesidade é uma doença e não somente um aspecto estético.
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Nome da Atividade: Resumo II SEMEX - DOAÇÃO DE SANGUE E MEDULA ÓSSEA EM AMBIENTE UNIVERSITÁRIO: A INFORMAÇÃO FAZ A DIFERENÇA.
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Cursos Envolvidos: medicina, farmácia e enfermagem
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Endereço: Campus Aeroporto
Cidade:UBERABA
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Bairro: Universitário
UF: MG
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Data: 08/11/2017
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Hora: 08:00:00
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Frequência de realização desta atividade pela instituição: Atividade realizada durante o ano
Descrição: A universidade deve contribuir para o reforço da cidadania aproximando alunos da comunidade. O objetivo deste trabalho é correlacionar o aprendizado obtido por alunos extensionistas vinculados ao Programa Amizade Compatível com o número de doações/cadastros de medula óssea e de sangue que aconteceram dentro da Universidade de Uberaba (Uniube). Após dois anos do início das ações extensionistas foram avaliados: (1) O conhecimento dos alunos extensionistas antes e após participarem de um programa que conscientiza universitários sobre os temas doação de sangue e cadastro para doação de medula óssea, abordando doenças associadas, a partir de um formulário e (2) O número de doações de sangue e de cadastros para doação de medula óssea que foram realizados na Uniube, a partir da visita semestral do hemocentro móvel, antes e após a institucionalização deste programa. (1) Dos 42 alunos vinculados ao programa, 88% responderam ao formulário. Destes alunos, 89% cursam Medicina e 11% cursam Enfermagem. 97,4% dos alunos integrantes do programa relataram que após a sua participação o seu conhecimento sobre os temas doação de sangue e de medula óssea aumentou em mais de 50% e 89,7% relataram este mesmo aumento para o tema anemia falciforme. 52,8% relataram que passaram a ser doador de sangue após vincular-se ao programa. Considerando todas as vivências do projeto, 79,5% considera ter obtido novos conhecimentos. (2) A partir do retorno do Hemocentro de Uberaba por meio de carta de agradecimento apontando o número de doações de sangue e de cadastros para doação de medula óssea, observamos que após a implantação do programa houve um aumento de 85% das doações se sangue e de 120% dos cadastros para doação de medula óssea.O número de doações e de cadastros aumentaram a partir da criação do Programa e do envolvimento dos alunos com o tema, além da divulgação dos conhecimentos adquiridos no ambiente acadêmico. Isso demonstra uma mudança de comportamento dos envolvidos, sejam dos próprios acadêmicos vinculados às ações extensionistas ou do ambiente universitário promovendo maior quantidade de doações/cadastros. Novos conhecimentos e vivências fora da sala de aula são adquiridos a partir da participação em ações extensionistas e isso promove envolvimento dos alunos com os problemas da sociedade trazendo consciência social e resultado efetivo nas doações de sangue e no cadastro para doação de medula óssea.
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Nome da Atividade: II Seminário de Extensão (II SEMEX) e XVIII Seminário de Iniciação Científica
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Cursos Envolvidos: Cursos em geral
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Endereço: Campus Aeroporto
Cidade:Uberaba
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Bairro: Universitário
UF: MG
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Data: 08/11/2017
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Hora: 08:30:00
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Frequência de realização desta atividade pela instituição: Atividade realizada durante o ano
Descrição: A Universidade de Uberaba, consolidando ações extensionistas, promove o II Seminário de Extensão (II SEMEX) para discussão, reflexão e compartilhamento das atividades extensionistas que ocorrem no âmbito da Universidade e fora dela. Este momento de socialização da troca de saberes acadêmicos e populares será de extremo valor para apresentar a comunidade universitária a correlação do que se aprende em sala de aula com o que se produz a partir das demandas sociais. Em 2015 as diretrizes para a Extensão da Uniube foram atualizadas e, os projetos e programas passam a ser acolhidos pela Pró-Reitoria de Pesquisa, Pós-graduação e extensão (PROPEPE) em parceria com a Pró- Reitoria de Ensino Superior (PROES) por meio de editais, após aprovação da Câmara de Extensão, em diferentes linhas temáticas como Educação, Promoção da Saúde, Cultura e Arte, Desenvolvimento Urbano, Economia, Gestão e Desenvolvimento Sustentável e Direitos Humanos. Este processo clareia e fortalece a institucionalização da extensão universitária. A seleção de trinta e nove trabalhos para apresentação no II SEMEX nas diferentes linhas temáticas amplia a visão dos estudantes acerca da relação universidade/comunidade e estabelece a relação ensino, pesquisa e extensão. A Universidade de Uberaba agradece o envolvimento de todos para a construção do II Seminário de Extensão que acontece juntamente com o XVIII Seminário de Iniciação Científica. O público alvo são estudantes do ensino médio, acadêmicos de graduação e de pós-graduação, professores, pesquisadores e profissionais das diferentes áreas do conhecimento.
A programação completa do II SEMEX e XVIII SEMIC se encontram no site http://uniube.br/propepe/semic/arquivos/2017/XVIII%20SEMIC%20-%20PROGRAMA.pdf
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Nome da Atividade: Resumo \"DESIGN PARAMÉTRICO\" NA UNIVERSIDADE DE UBERABA - UNIUBE
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Cursos Envolvidos: arquitetura
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Endereço: Campus Aeroporto
Cidade:Uberaba
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Bairro: Universitário
UF: MG
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Data: 08/11/2017
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Hora: 08:00:00
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Frequência de realização desta atividade pela instituição: Atividade realizada durante o ano
Descrição: Este trabalho documenta os esforços que vêm sendo empreendidos na Universidade de Uberaba ? UNIUBE de maneira voluntária, por um grupo de alunos e professor, para difundir e estimular conhecimentos práticos e teóricos sobre o uso de ferramentas informatizadas de ?design generativo? durante as etapas de concepção do projeto de arquitetura. Esforço que culminou na criação de um grupo de estudos na UNIUBE e a sua vinculação ao grupo de pesquisa RITe-USP, reconhecido pelo CNPQ. A criação do grupo de pesquisa, surge da percepção de que algumas soluções propostas durante as disciplinas de projeto do curso de Arquitetura e Urbanismo, demandaram esforços de representação que em alguns momentos se sobrepuseram às reflexões conceptivas, exigindo a busca por métodos mais eficientes de equalizar o processo de projeto o que seria potencializado através de ferramentas informatizadas. Com o auxílio de um professor da área de representações e tecnologias, e reunindo ao todo oito pessoas, o grupo passou a se reunir semanalmente no campus da universidade. Os trabalhos se iniciaram com a instalação dos programas nos computadores pessoais dos participantes. A escolha dos softwares foi baseada pela recorrente citação destes em artigos apresentados em eventos especializados como o SIGRADI (Simpósio Internacional de Gráfica Digital), a saber: o Rhinoceros (da empresa Mcnell) e o Revit (da Autodesk), além de seus respectivos aplicativos de ?design generativo?, que permitem a criação de programação a partir de elementos visuais, respectivamente: Grasshopper e o Dynamo. Como base bibliográfica foram selecionados materiais didáticos disponibilizados, gratuitamente, por entusiastas, pela web. A partir desses materiais foram feitos os primeiros exercícios de modelagem com a criação de programações que permitiram a compreensão do funcionamento dos comandos e da lógica de programação por elementos visuais.Tendo em vista que o método dos estudos é baseado em experimentação prática de programas de computador, estabeleceu-se que seriam documentados os acertos e erros, com comentários sobre as soluções ou problemas encontrados. De tal modo que todas as oito pessoas envolvidas possam acompanhar o desenvolvimento de maneira assíncrona e contribuir com os estudos.As atividades foram realizadas ao longo do primeiro semestre de 2017, e está previsto para continuar no segundo semestre. Por se tratar de um estudo prático e experimental, vislumbra-se o potencial para outras reflexões, posteriores, acerca das práticas de projeto tradicionais e a sua contraposição com métodos emergentes, possivelmente em outros formatos acadêmicos, como pesquisas, workshops ou cursos. Com principal resultado deste grupo de estudos temos a aplicação dos conceitos estudados na elaboração do projeto de conclusão de curso e apresentado em banca avaliativa. O estudo de ferramentas computacionais como suporte para a elaboração de projetos é fundamental, potencializando novas formas e procedimentos.
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Nome da Atividade: Resumo OFICINA DE PARENTALIDADE
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Cursos Envolvidos: Direito e Psicologia
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Endereço: Campus Aeroporto
Cidade:Uberaba
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Bairro: Universitário
UF: MG
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Data: 08/11/2017
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Hora: 08:00:00
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Frequência de realização desta atividade pela instituição: Atividade realizada durante o ano
Descrição: A oficina de parentalidade tem por finalidade, mostrar aos ex-conjugês, que com essas mudanças de estilo de vida e no meio do conflito, existe um ser humano, que sofre e se culpa, assim como o ex-casal, que é o filho. Devem os pais enfrentar as dificuldades e tentar manter o diálogo para que consigam explicar para a criança ou adolescente, que o que acabou foi o amor do casal e não o amor dos pais para com o filho, e que essa criança não perderá a sua família e não sofrerá com uma possível alienação parental, que é quando um dos pais afasta o filho do outro, como forma de vingança ou mágoa pela separação. A realização desse trabalho, é feita em duas etapas, primeiramente é feito uma capacitação de voluntários, da área de psicologia e jurídica. Onde recebem todas as instruções do que é oficina de parentalidade e o material didático utilizado, para realização da mesma. A metodologia usada é a explanação do que aprende-se na capacitação, vídeos que ilustram diversas situações do cotidiano pós-divórcio e como isso afeta diretamente os filhos, discussões entre os grupos de pais e instrutores da oficina. E para as crianças e adolescentes é criado um ambiente de acolhida, onde eles possam se sentir seguros para expor o que estão sentindo e são utilizados formas lúdicas, que ajudam essas crianças a se expressarem. No início e ao final de cada oficina os participantes preenchem uma ficha de avaliação inicial, onde colocam sua expectativa para com a oficina, em quase oitenta por cento dos casos, os ex-conjugês procuram uma maneira de conviver e melhorar o diálogo entre si e uma minoria demonstra uma preocupação em querer ajudar os filhos a enfrentar essa nova fase de suas vidas. Ao final, recebem uma segunda ficha, onde eles avaliam o trabalho realizando e se o mesmo extinguiu as dúvidas pendentes ou ajudou a encarar esse momento difícil de suas vidas de umas maneira mais harmoniosa. Os participantes, sempre avaliam a oficina como muito boa e como fora importante para melhorar a relação com os filhos e com o ex-companheiro. Ao todo, já foram realizados 205(duzentos e cinco) atendimentos e atuam aproximadamente 20 (vinte) voluntários aqui na Universidade de Uberaba. Dessa forma, podemos obter uma resposta imediata se a oficina de parentalidade, ajudou esses ex-casais a enfrentarem essa nova realidade, e como ouvir suas crianças durante esse período de transição. A oficina tem como objetivo conscientizar e alertar, que esse período conturbado não afeta apenas aos pais, mas também o filho, que no meio de tantas desavenças, acabam não sendo ouvidas para expor os seus sentimentos, o que pode gerar sérios danos psicológicos. Portanto, essa oficina é de grande valia para a sociedade, pois as brigas pela guarda diminuem ou acontecem de uma forma mais amigável respeitando o interesse da criança em conviver com ambos, e assim evitando uma alienação parental.
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Nome da Atividade: Resumo MARATONA DE PROGRAMAÇÃO UNIUBE
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Cursos Envolvidos: Engenharias
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Endereço: Campus Uberlândia
Cidade:Uberaba
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Bairro: Universitário
UF: MG
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Data: 08/11/2017
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Hora: 08:00:00
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Frequência de realização desta atividade pela instituição: Atividade realizada durante o ano
Descrição: Atualmente, observa-se que a participação de alunos das áreas de Tecnologia em competições de Maratonas de Programação é muito importante. A Maratona de Programação é um evento tradicional da Sociedade Brasileira de Computação (SBC). Este evento é uma das mais importantes competições científicas do país e a mais antiga, respeitada e conhecida competição científica na área de Tecnologia de Informação. Com foco em alunos do ensino superior, visa a formação de talentos na área. Os participantes são potenciais líderes e formadores de opinião no âmbito acadêmico e, posteriormente, no profissional. Primeiramente, a competição de Maratona de Programação estimula a capacidade do aluno de resolver problemas computacionais rápida e eficientemente, que é uma das habilidades principais exigidas de um profissional de Computação. Além disso, a maratona também estimula seu raciocínio lógico, o que deve lhe ajudar nas disciplinas do seu curso. Por m, são ofertadas premiações para os primeiros colocados e ter boas colocações na competição enriquece seu currículo como programador e resolvedor de problemas, o que é muito valorizado por grandes empresas da área. Existem maratonistas, atualmente, que estão empregados em grandes empresas do Vale do Silício, como o Google e o Facebook. O objetivo de projeto Maratona de Programação Uniube é treinar e realizar competições de programação para que alunos de Escolas de Ensino Médio e alunos da Uniube possam solucionar problemas através da programação, permitindo a preparação do aluno para maratonas de programação regionais, tais como a da Algar Telecom, bem como, maratonas nacionais patrocinada pela IBM e maratona internacional. As maratonas são competições destinada a times compostos por três estudantes e um técnico (coach) que representam sua instituição. Durante a competição, tarefas de computação são passadas aos times que desenvolve programas que solucionem os problemas propostos corrigidos em tempo real através de um software chamado BOCA. Os treinamentos dos alunos são realizados através de um site chamado URI que contém problemas, no qual permite que você resolva o problema criando um programa e o envie no site para correção automática, sem a necessidade de um professor para corrigir os programas solucionados pelos alunos. No projeto de extensão Maratona de Programação Uniube foram realizadas as seguintes atividades: treinamento para preparação e diversos eventos de Maratonas de Programação, bem como cursos de lógica de programação e maratona de programação com alunos de Escolas de Ensino Médio. O projeto de Maratona de Programação Uniube obteve sucesso nos anos de 2016 e 2017 através da motivação dos alunos em participar de maratonas de programação promovendo o sentimento de orgulho, a superação ao vencer desafios e melhorando o desenvolvimento pessoal através da solução de novos problemas, transformando o aluno em um profissional com diferenciação no mercado de trabalho e excelentes currículos através de conhecimentos adquiridos e também novos contatos com as empresas.
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Nome da Atividade: Resumo INTERAÇÃO PACIENTE FALCÊMICO E ACADÊMICO DA ÁREA DA SAÚDE.
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Cursos Envolvidos: Medicina
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Endereço: Campus Aeroporto
Cidade:Uberaba
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Bairro: Universitário
UF: MG
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Data: 08/11/2017
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Hora: 08:00:00
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Frequência de realização desta atividade pela instituição: Atividade realizada durante o ano
Descrição: A anemia falciforme é uma doença hereditária e crônica de grande relevância clínica e epidemiológica. Corresponde a uma alteração da forma dos glóbulos vermelhos devido a substituição do aminoácido glutâmico pela valina, do gene da beta-globina, os quais assumem forma de foice. Tal defeito genético faz com que essas hemácias falcizadas aglomerem-se no interior dos vasos sanguíneos e causem obstrução parcial ou total da luz vascular acarretando em lesões teciduais agudas e crônicas de órgãos, sempre acompanhadas de dor intensa. O objetivo do trabalho é expor a importância em se fazer correlação aprendizado teórico e vivência prática com a comunidade, estabelecendo contato com paciente falcêmico para entender as necessidades do doente. Após comemoração do Dia Estadual da Anemia Falciforme que aconteceu na Universidade de Uberaba, estreitaram-se os laços dos membros do Programa de Extensão Amizade Compatível com pacientes falcêmicos vinculados a Associação Regional dos Falcêmicos (ARFA). Um dos pacientes falcêmicos se disponibilizou a participar da aula de estudos integrados II do curso de Medicina que trabalha com diagnóstico laboratorial das doenças hematológicas como a Doença Falciforme. Sendo assim, após apresentação do conteúdo teórico e discussão de artigos sobre hemoglobinopatias, a paciente foi convidada estar presente com outros 65 alunos para discorrer a realidade de viver com a doença falciforme. O instrumento prático extensionista utilizado foi o relato de caso sobre a realidade de se conviver com uma doença crônica e incurável. Após embasamento teórico, obteve-se o conhecimento prático sobre a doença a partir da proximidade com a paciente falcêmica que relatou: (1) a falta de informação da equipe de saúde sobre os primeiros cuidados com o paciente falcêmico em situações de crises dolorosas, (2) as complicações clínicas crônicas como alterações cardíacas e hepáticas, além da ulcerações nas pernas (3) a necessidade de transfusões constantes para minimizar as complicações da anemia e a dificuldade de encontrar doadores, (4) a indicação de medicamentos que são de alto custo e, na maioria das vezes, os pacientes não tem condições de adquirir e (5) a dificuldade de manter assiduidade no emprego. O paciente falciforme merece mais atenção por parte da equipe profissional e do Sistema de Saúde, uma vez que pessoas precisam ser capacitadas para entender a real necessidade dos pacientes. Ainda há muito a se aprimorar tanto no campo terapêutico, quanto no cuidado da atenção aos portadores da doença. A formação acadêmica deve visar capacitação no atendimento ao paciente falcêmico em situações agudas e crônicas.
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Nome da Atividade: Resumo PELAS TRAMAS DA CIDADANIA: OS RECURSOS HÍDRICOS EM NOSSAS MÃOS
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Cursos Envolvidos: ciências biológicas
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Endereço: Campus Aeroporto
Cidade:Uberaba
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Bairro: Universitário
UF: MG
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Data: 08/11/2017
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Hora: 08:00:00
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Frequência de realização desta atividade pela instituição: Atividade realizada durante o ano
Descrição: A crise hídrica evidenciada nos últimos anos, prova a necessidade de sensibilização para a utilização racional da água. O ambiente escolar é um espaço que propicia a formação de cidadãos conscientes de seu papel quanto à preservação dos recursos hídricos. O presente trabalho apresenta os resultados obtidos no âmbito do projeto ?Pelas tramas da cidadania: os recursos hídricos em nossas mãos?, vinculado ao Programa de Apoio à Produção de Material Didático para a Educação Básica que teve como objetivo a criação de materiais didáticos com o tema ?Água?, que contribuam com o processo de ensino-aprendizagem nas séries finais do ensino fundamental e ensino médio. O trabalho contou com a participação de alunos da rede pública e privada que por meio de questionários, contribuíram para o desenvolvimento de materiais virtuais, entre eles jogos, vídeos, cartilha e aplicativo. Ao final do projeto houve uma fase de testes entre alunos e professoresnas escolas participantes. Como resultado, houve a criação de uma heroína, concebida a partir de desenhos feitos por alunos; a criação de uma cartilha abordando o tema ?água? em seus diversos vieses; gravação e edição de três vídeos, que tiveram como tema: ?Água como fonte para a produção de alimentos?, ?Água como fonte para a geração de energia elétrica? e ?Tratamento de efluentes domésticos e reúso de água?; elaboração de três jogos virtuais com o tema água, intitulados ?Memoágua?, ?Missão Planeta Água? e ?Heróis dos mares? e criação do aplicativo ?Cálculo de águas?, com o intuito de auxiliar na economia de água. Entre os docentes que analisaram o material, notou-se que a cartilha foi bem aceita e todos concordaram que ela oferece um importante complemento às aulas. O mesmo foi constatado a respeito dos vídeos. No entanto, com relação ao aplicativo e aos jogos virtuais, alguns dos docentes relataram a falta de internet para o acesso aos jogos como um entrave para a utilização dos jogos. Quanto ao aplicativo, mencionaram que ainda existe uma barreira que impede que o uso de tecnologia seja amplo no ambiente escolar, pois muitas escolas proíbem o uso do celular em sala de aula. Apesar disso, todos concordaram que o uso do aplicativo no dia a dia, fora do espaço escolar, pode ser uma metodologia a ser considerada em um projeto de ensino.Entre os alunos, nota-se que o aplicativo foi bem aceito e poucos apresentaram dificuldades em sua utilização, alegando que poderiam utilizá-lo em casa diariamente. Com relação aos jogos didáticos, foram levantados alguns aspectos que poderiam ser melhorados, embora tenham despertado o interesse dos alunos. O jogo ?Memoágua? foi o que obteve melhor avaliação entre os alunos, seguido de ?Missão Planeta Água? e ?Heróis dos Mares?.As tecnologias digitais, quando utilizadas da forma correta e aliadas à educação, fornecem novas formas de linguagem, possibilitando uma ampliação dos espaços e tempos de aprendizagem, além de aproximar os conceitos científicos da realidade do educando.
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Nome da Atividade: Resumo SEXTA QUENTE
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Cursos Envolvidos: Comunicação Social, jornalismo e publicidade e propaganda
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Endereço: Campus Aeroporto
Cidade:Uberaba
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Bairro: Universitário
UF: MG
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Data: 08/11/2017
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Hora: 08:00:00
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Frequência de realização desta atividade pela instituição: Atividade realizada durante o ano
Descrição: Este trabalho descreve a experiência dos alunos e membros da comunidade no Projeto Sexta Quente da Universidade de Uberaba (Uniube). Tal projeto integra o Programa Institucional de Atividade Complementar (Piac), desde 2013 e, em razão dos resultados positivos, em 2016, tornou-se Projeto de Extensão da Universidade. Os participantes têm a oportunidade de conhecer de perto segmentos diferentes por meio da trajetória de profissionais experientes na área da Comunicação (Jornalismo, Publicidade e Propaganda, Relações Públicas e Audiovisual), trocar experiências sobre o mercado de trabalho, estreitar laços e aumentar o network. O projeto, aberto à toda a comunidade de Uberaba, é realizado quinzenalmente, e amplia o olhar de interessados no segmento. Os convidados são sugeridos pelos calouros de Comunicação. Para a divulgação, a bolsista elabora um cartaz com o tema da palestra, data, local e horário. Estes são colocados em murais espalhados pela universidade, com o objetivo de atingir todos da universidade. A divulgação também é feita via facebook, na página da Comunicação Uniube. Inicialmente, cada profissional é apresentado pelo professor orientador; posteriormente, aborda sua trajetória profissional; apresenta elementos que compõem sua área e sua especialidade e, finalmente, debate com os participantes do projeto. Após o término de casa palestra, uma lista de presença é passada em busca da assinatura dos presentes. As inscrições para o projeto são realizadas no ato de cada encontro. Não há seleção prévia, porém respeita-se a capacidade de local de realização, ou seja, 25 vagas.Cinco profissionais integraram a Sexta Quente no primeiro semestre de 2017, reunindo 139 participantes. O primeiro foi o publicitário Luciano Guima, diretor da Associação dos Profissionais de Propaganda (APP) de Uberaba, proprietário da Bold Propaganda e integrante do Zebu em Pé - Cia de comédia, que falou sobre ?Comunicação + Criatividade = HUMOR?, já a jornalista Michelle Rosa, produtora da TV Integração, afiliada à Rede Globo, contextualizou ?Os Segredos da Produção para Televisão?. A terceira Sexta Quente do semestre trouxe a jornalista Adriana Afonso, editora-chefe do MGTV 1ª edição e apresentadora do Integração Notícia ? na TV Integração, para abordar ?Edição e apresentação de TV ao seu alcance; o jornalista Fabiano Schroden, fotógrafo profissional, enfatizou ?A magia da fotografia?; e, finalizando os eventos do semestre, o administrador Adalberto Santos, gerente de vendas da TV Integração, trouxe a temática ?O comercial no cotidiano da Comunicação?. O projeto mostrou o quão importante é levar para a vida acadêmica do jovem estudante de Audiovisual, Jornalismo e Publicidade e Propaganda informações sobre o contexto de um profissional da área de Comunicação Social. Ambiente livre para troca de ideias, o projeto cumpre com sua missão de ser encontro para novos saberes e, portanto, mostra-se ideal para acolher a comunidade acadêmica e uberabense.
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Nome da Atividade: Resumo II SEMEX - UNIVERSIDADE E COMUNIDADE INTEGRADAS PELA TECNOLOGIA DIGITAL
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Cursos Envolvidos: odontologia e medicina
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Endereço: Campus Aeroporto
Cidade:UBERABA
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Bairro: Universitário
UF: MG
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Data: 08/11/2017
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Hora: 08:00:00
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Frequência de realização desta atividade pela instituição: Atividade realizada durante o ano
Descrição: O estudo da anatomia humana é uma disciplina básica para os ingressantes nos cursos da área da saúde, e também a primeira fonte de interesse dos alunos do segundo grau quando cogitam a hipótese de ingressar em um desses cursos universitários. A abordagem da anatomia nas universidades muitas vezes conta com o uso de cadáveres, e os atlas entram como principais guias de aprendizado prático das partes do corpo humano. Assim, o objetivo da elaboração de um atlas digital de anatomia humana é possibilitar o acesso às peças anatômicas presentes na Universidade de Uberaba não apenas pelos alunos dos cursos da saúde, mas também por pessoas não vinculadas a universidade que buscam um maior entendimento do corpo humano.O projeto ainda está em andamento, e vem sendo realizado no Laboratório de Ciências Morfológicas Professor Hélio Angotti no bloco S da Universidade de Uberaba. As peças ósseas foram colocadas em fundo monocromático e fotografadas com máquina digital em vários planos anatômicos e outras posições que possibilitam melhor visualização das estruturas. As imagens já começaram a ser editadas e todas as páginas contarão com o logotipo da UNIUBE. Após ser finalizado, o atlas estará acessível a todos os públicos no site da UNIUBE e disponível gratuitamente para download.O projeto possibilitou aos alunos envolvidos melhorar os conhecimentos em anatomia e colocá-los em prática na redação do atlas. Também determinou uma relação com o campo da educação através da produção de um material acadêmico e da passagem desse conhecimento para alunos e comunidade. Além disso, incrementou o campo da pesquisa ao possibilitar a participação em seminários, simpósios e congressos. Atualmente foram obtidas cerca de oitenta fotos de peças ósseas, dividas em esqueleto axial: cabeça (crânio e mandíbula), pescoço (vértebras cervicais e hioide), caixa torácica (vértebras torácicas, costelas e esterno) e quadril (sacro e ilíaco); e esqueleto apendicular: membros superiores (clavícula, escápula, úmero, rádio, ulna e mão) e inferiores (fêmur, tíbia, fíbula e pé). A escolha e fotografia das peças e edição das imagens foram divididas entre os alunos integrantes do projeto, e a forma de montagem do atlas contará com a participação de todos. Durante as reuniões com o coordenador, foram pensadas melhores formas de registro das imagens para garantir a maior quantidade de estruturas de cada peça óssea, e desse modo, facilitar o aprendizado e ampliar o conhecimento a respeito do esqueleto humano. Nas reuniões também se avalia o andamento do projeto e se estabelecem próximos passos para a finalização do atlas.A disponibilização do atlas de anatomia no ambiente virtual será mais um avanço no surgimento de materiais didáticos fornecidos pela UNIUBE. Assim, ao utilizar peças do próprio acervo, integrará a sociedade ao ambiente universitário e contribuirá para o progresso da universidade e aprendizado de seus alunos.
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Nome da Atividade: Resumo II SEMEX - FORMAÇÃO ACADÊMICA HUMANIZADA: O - POSSO AJUDAR? - NO ACOLHIMENTO AOS USUÁRIOS E FAMILIARES DO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE (SUS) DO MÁRIO PALMÉRIO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO (MPHU)
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Cursos Envolvidos: medicina, odontologia, psicologia, farmácia, enfermagem
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Endereço: Campus Aeroporto
Cidade:UBERABA
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Bairro: Universitário
UF: MG
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Data: 08/11/2017
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Hora: 08:00:00
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Frequência de realização desta atividade pela instituição: Atividade realizada durante o ano
Descrição: Grandes desafios enfrentados pelas ciências da saúde são a formação integral do profissional e a consolidação desse princípio na assistência. O projeto de extensão ?Posso Ajudar?? vinculado ao Mário Palmério Hospital Universitário (MPHU) da Universidade de Uberaba (UNIUBE) propõe acolhimento aos pacientes e familiares, além de colaborar com os trabalhadores do hospital promovendo práticas que estimulam o exercício da integralidade dos futuros profissionais da saúde. OBJETIVOS: Avaliar a percepção, e conhecer experiências, dos alunos extensionistas, a partir da realização de ações humanizadas na portaria SUS do MPHU.Após aprovação em edital PROES/PROPEPE 04/2016, seleção e formação semanal, 24 alunos dos cursos de medicina, enfermagem, psicologia e fisioterapia da Universidade de Uberaba realizaram acolhimento, escuta, orientação e auxilio ao usuário SUS do MPHU. Foram avaliados: (1) a percepção dos extensionistas quanto melhoria na formação acadêmica a partir de um questionário com 20 questões e (2) o número de acolhimento de pacientes e visitantes que foram realizados a partir do caderno de registro. Os resultados estão apresentados em porcentagem. 23(95,8%) alunos mostraram satisfação em participar do projeto assim como ganho de conhecimento extracurricular e, 23(95,8%) deles, perceberam que o usuário ficou satisfeito com a sua atuação, apesar de 21 (87,5%) relatarem que detectaram algumas dificuldades no serviço, como disponibilidade de cadeiras de rodas. 95,8% acredita que sua atuação colaborou com a humanização da assistência para com os usuários e seus familiares. Ainda, 24 (100%) dos extensionistas alegaram interagir com outras áreas do conhecimento. Nesse contexto, foi constatado nos últimos quatro meses o auxilio por 764 horas a 1200 pacientes e a 1526 acompanhantes totalizando 2726 atendimentos (média 80 atendimentos/aluno). Ao promover a integração ensino-serviço-comunidade o ?Posso ajudar??, enriquece a formação do aluno ao colaborar com a transformação do perfil do profissional de saúde exercitando a integralidade, humanização e interdisciplinaridade dos extensionistas. Amadurece também, a percepção dos acadêmicos sobre a realidade da assistência no Sistema Único de Saúde (SUS). Por fim, é possível constatar a importância da atuação dos alunos junto ao acolhimento do MPHU visto o grande número de pessoas acolhidas, o que proporciona melhor resolubilidade das necessidades dos cidadãos que procuram os serviços de saúde, favorecendo a tênue relação que se estabeleceu entre humanização-qualidade na atenção-satisfação do usuário nos serviços de saúde.
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Nome da Atividade: Resumo II SEMEX - ANÁLISE DO PERFIL DE EGRESSOS DO CURSO DE MEDICINA DA UNIVERSIDADE DE UBERABA
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Cursos Envolvidos: Medicina
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Endereço: Campus Aeroporto
Cidade:UBERABA
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Bairro: Universitário
UF: MG
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Data: 08/11/2017
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Hora: 08:00:00
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Frequência de realização desta atividade pela instituição: Atividade realizada durante o ano
Descrição: O projeto foi idealizado e desenvolvido pela turma XXXII, na tutoria do curso de Medicina da Universidade de Uberaba. A finalidade do projeto é reunir informações sobre as condições acadêmicas, profissionais e pessoais dos nossos ex-alunos e envolvê-los em atividades de pesquisas, eventos acadêmicos, cursos de extensão, aperfeiçoamento e pós-graduação, aproximando o profissional formado do estudante universitário. O projeto foi iniciado no primeiro semestre de 2017, com a participação dos acadêmicos de Medicina do 4º período e teve continuidade até julho de 2017. Além dos objetivos centrais, o projeto foi guiado por uma curiosidade coletiva dos estudantes de medicina da UNIUBE em saber quem são os profissionais que se formam nessa Universidade, onde eles atuam e quais as dificuldades encontradas por eles no mercado de trabalho. Os dados obtidos foram extraídos a partir de um formulário do Google Forms(Formulário de pesquisa demográfica dos alunos egressos da medicina UNIUBE) desenhado e criado pelos próprios acadêmicos e orientados pela Profa. Ma. Lídia Queiroz. Para alcançarmos os egressos, o grupo de estudantes do projeto usou as redes sociais, contatos familiares e laços pessoais, além de promover a divulgação do projeto no evento dos egressos que ocorreu em junho de 2017. O formulário teve como intuito coletar informações das 23 primeiras turmas formadas no curso de Medicina da Universidade de Uberaba a fim de compor uma base de dados que não só irá retratar a história do curso, mas também servirá de fonte para pesquisa e análises acadêmicas. Foram coletados dados pessoais como nome, idade, sexo, email, e dados acadêmicos como uso ou não de bolsas, publicações cientificas, monitorias e participação em ligas acadêmicasAs 164 respostas trouxeram importantes dados de interesse dos alunos do curso de Medicina, bem como da UNIUBE, possibilitando extrapolar a amostra e iniciarmos um desenho do perfil do egresso. Esses dados trouxeram confiança, motivação e oportunidades para que o estudante tenha modelos de orientação para tornar-se um profissional de excelência. Entendemos que a aproximação do acadêmico de medicina, com o aluno formado, traz uma relação de confiança com a instituição bem como orientações de grande valor para o curso. Ao aproximar o egresso da universidade, passamos a valorizar o trabalho da instituição e criamos novas oportunidades para os ex-alunos.
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Nome da Atividade: Resumo II SEMEX - IMPACTO DE UM PROJETO DE EXTENSÃO \"Atlas de Histologia\" SOBRE A PERSPECTIVA DOS ALUNOS ENVOLVIDOS
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Cursos Envolvidos: medicina, odontologia e enfermagem
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Endereço: Campus Aeroporto
Cidade:Uberaba
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Bairro: Universitário
UF: MG
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Data: 08/11/2017
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Hora: 08:00:00
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Frequência de realização desta atividade pela instituição: Atividade realizada durante o ano
Descrição: Na busca por propostas inovadoras, o ambiente virtual vem ganhando força como estratégia pedagógica e de extensão, sendo uma alternativa facilitadora da construção do conhecimento e da elaboração de materiais didáticos por parte de professores e alunos. A elaboração destes materiais pode passar pelas mãos de alunos que, geralmente, não compreendem o que é extensão e como esta contribui para a comunidade e para si próprios. Nesse sentido, a participação dos alunos nos projetos de extensão pode contribuir para que estes possam entender de modo mais amplo o seu papel dentro e fora da Universidade.Com o intuito de criar o atlas histológico digital e repor o acervo de lâminas histológicas da UNIUBE, foi elaborado um projeto que conta com a participação de alunos de diferentes cursos da Universidade de Uberaba. A metodologia consiste em fotografar, com auxílio de microscópio, o material contido no acervo de lâminas da UNIUBE, assim como confeccionar novas lâminas histológicas utilizando técnicas histológicas adequadas. Atualmente, quatro alunas de graduação participam da aquisição e edição das imagens, além do preparo de materiais para a confecção de novas lâminas histológicas, esta ultima com o apoio de uma técnica responsável. Quatrocentas imagens foram adquiridas, e no momento, cerca de 100 destas estão sendo trabalhadas para compor o atlas. Estas atividades possibilitam que estes alunos tenham contato com novas técnicas laboratoriais, além de revisar e aprofundar o conhecimento. As atividades em equipe geram um ambiente inclusivo onde todas as opiniões são levadas em conta, e a característica extensionista da proposta amplia a visão dos alunos sobre seu papel para com a comunidade. A atuação em setores diferentes da Universidade permite que os alunos ampliem seus horizontes e enxerguem as opções que esta lhes oferece. Dessa maneira, pessoas mais críticas, cientes de suas responsabilidades, e melhor preparadas para o mercado de trabalho serão formadas e, certamente, trarão um impacto positivo na sociedade.
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Nome da Atividade: Resumo II SEMEX - UM ESTUDO SOBRE O PROCESSO DE COACHING NA PERFORMANCE DO DISCENTE
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Cursos Envolvidos: Engenharia da Computação
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Endereço: Campus Aeroporto
Cidade:Uberaba
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Bairro: Universitário
UF: MG
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Data: 08/11/2017
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Hora: 08:00:00
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Frequência de realização desta atividade pela instituição: Atividade realizada durante o ano
Descrição: O presente trabalho possui como tema analisar a importância de se aplicar coaching de vida, também conhecido como LifeCoaching, como ferramenta motivacional para estudantes universitários. Atualmente, no Brasil, a evasão escolar, causa prejuízos significativos sob o aspecto econômico, social e humano em qualquer que seja o nível de educação. Há evidências que após a reprovação em uma ou mais disciplinas os alunos são mais propensos a desistirem de seus cursos. Nesse contexto, faz-se necessário a utilização de alguma metodologia para auxiliar esses alunos a continuarem no curso superior. Sendo assim, esse artigo tem como objetivo avaliar a eficácia do processo de coaching junto aos alunos de Engenharia. Foram selecionados 20 estudantes com idade média de 23 anos, com nota média abaixo de 60% obtida após a primeira etapa de avaliações semestrais. Todos os participantes são alunos do curso de Engenharia da Computação da Universidade de Uberaba, campus Uberlândia - MG. Todos os participantes concordaram em participar voluntariamente do estudo.Primeiramente foi realizada uma apresentação explicando o que é Coaching de Vida e sua forma de aplicação. Em seguida foram agendadas 10 sessões de Coaching com 1 hora de duração cada, para todos os voluntários. As sessões de Coaching de Vida foram conduzidas individualmente. Primeiramente foi aplicada a ferramenta Roda da Vida, que é um instrumento para medir a satisfação do coachee. O coachee deve definir sozinho cada área e o quanto está satisfeito. A partir daí são construídos os objetivos e planos de ação. Apesar de ser ferramenta utilizada em todos os tipos de coaching, a roda da vida é importante no desenvolvimento do Coaching de Vida.A partir desses dados, foram identificadas duas áreas nas quais cada coachee gostaria de desenvolver competências: uma relacionada à vida acadêmica e outra relacionada à vida pessoal. Cada sessão de coaching envolve a identificação dos objetivos seguindo uma discussão sobre a vida do coachee, procurando identificar problemas e competências a serem desenvolvidas. O objetivo de cada sessão de coaching foi de levar o coachee a ter real noção de sua situação corrente. Cada coachee foi levado a identificar habilidades pessoais e capacidades para resolver problemas e atingir a meta determinada no início das sessões. Os participantes foram conduzidos aos seus objetivos, desenvolvendo a capacidade de auto-resolução de problemas, criando um passo a passo para ser executado sistematicamente. Como resultado final, a média na terceira semana de avaliação dos alunos foi comparada, resultando em melhoria de desempenho de 16 nos 20 alunos que participaram do processo, pois os alunos foram aprovados nas disciplinas que estavam abaixo da média antes do início do programa além de criar um vinculo maior com a Instituição uma vez que a mesma identificou suas dificuldades e que pode ajudá-los.
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Nome da Atividade: Resumo II SEMEX - DROGADIZAÇÃO E ABANDONO: REFLEXOS NO DESENVOLVIMENTO ORGÂNICO E COMPORTAMENTAL DA CRIANÇA
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Cursos Envolvidos: medicina
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Endereço: Campus Aeroporto
Cidade:UBERABA
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Bairro: Universitário
UF: MG
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Data: 08/11/2017
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Hora: 08:00:00
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Frequência de realização desta atividade pela instituição: Atividade realizada durante o ano
Descrição: O seguinte relato apresenta como a drogadição materna e o abandono refletiram na realidade vivida por T.H.S.C., 13 anos, que apresenta diagnóstico de diabetes mellitus tipo 1, hemiparesia direita, microcefalia com déficit global de aprendizagem, transtorno de comportamento e epilepsia. O quadro clínico é por possível sequela de drogadição intrauterina e abandono, que é suspeito devido ao tempo que passou em um abrigo infantil. O objetivo é compreender como a drogadição gestacional contribui para o surgimento de doenças orgânicas no feto, e também a associação entre essas doenças e o abandono acarretando doenças comportamentais.O trabalho foi durante o terceiro período do curso de Medicina da Universidade de Uberaba, dentro da disciplina de Saúde e Sociedade III - Prática, em uma escola municipal com alunos do 4º ano. As abordagens foram feitas semanalmente, as terças-feiras, no segundo semestre de 2016, na cidade de Uberaba/MG. Realizamos a identificação e avaliação psicossocial, avaliação da moradia e condição econômica, avaliação da visão e das relações sociais. Verificamos dados antropométricos, nutricionais e verificamos a pressão arterial. Para as avaliações foram utilizados roteiros semiestruturados, que auxiliaram na praticidade do registro. Em decorrência do déficit global de aprendizagem, T.H.S.C. apresentava dificuldade de recordar-se de aspectos simples do dia a dia, o que dificultava a percepção do seu histórico familiar e médico. É possível analisar a complexidade de sua atual situação já que na abordagem terapêutica com insulinoterapia há a problemática da auto-aplicação ser impossibilitada pela condição de hemiparesia direita, tornando-o fisicamente dependente da avó analfabeta, incapaz de diferenciar os frascos de insulina, além da falta de orientação alimentar presente na família da criança, causando descontrole da glicemia diariamente. A existência da condição de déficit global de aprendizagem dificulta na compreensão por parte do T.H.S.C de sua condição patológica, dificultando a aquisição de conhecimentos sobre a doença e prejudicando a abordagem terapêutica. Observa-se a ausência de acompanhamento psicológico, nutricional e da pratica de atividade físicas. Este estudo oportunizou a vivência com uma criança insulinodependente e acometida por uma doença crônica, além de permitir difundir a importância da compreensão sobre a condição patológica, prevenção e cuidados necessários, a criança, após a experiência. Durante os encontros eram realizadas orientações ao aluno sobre sua condição patológica e abordagem terapêutica para melhor adesão ao tratamento. Concluiu-se que as doenças que acometem T.H.S.C., são decorrentes do uso de drogas pela mãe durante a gestação. O estudo e acompanhamento do caso do T.H.S.C. fazem-se necessários para permitir que as limitações impostas a ele não sejam empecilhos para o seu desenvolvimento intelectual e social na vida adulta.
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Nome da Atividade: Resumo II SEMEX - RISCO DE QUEDAS E DISTÚRBIOS VESTIBULARES EM COLABORADORAS DA UNIVERSIDADE DE UBERABA
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Cursos Envolvidos: fisioterapia
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Endereço: Campus Aeroporto
Cidade:UBERABA
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Bairro: Universitário
UF: MG
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Data: 08/11/2017
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Hora: 08:00:00
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Frequência de realização desta atividade pela instituição: Atividade realizada durante o ano
Descrição: A literatura aponta que é comum mulheres apresentarem instabilidade, zumbidos eventuais e flutuação durante o período menstrual e na menopausa. O objetivo geral desta pesquisa foi investigar as disfunções vestibulares em mulheres no período menstrual, que faziam uso de anticoncepcional ou não, e em mulheres na menopausa. E o objetivo específico foi orientar atividades que poderiam contribuir para a melhora do equilíbrio. A pesquisa foi realizada na Universidade de Uberaba sobre as prováveis alterações vestibulares, por meio da avaliação cinesiológica – funcional, em mulheres na primeira e segunda fase do ciclo menstrual e na menopausa. Durante as reuniões de planejamento, o professor e os acadêmicos selecionaram a avaliação e organizaram a prática de acordo com a disponibilidade de recursos materiais, espaço físico e também, levando em conta o preparo dos acadêmicos, presentes nas atividades e com divisões de tarefas específicas. Os grupos foram divididos da seguinte forma: Grupo A (n=17): Mulheres na primeira fase e na segunda fase do ciclo menstrual, estudantes, com média de 23,11 anos de idade que faziam uso de anticoncepcional oral; Grupo B (n=12): Mulheres na menopausa, colaboradoras da instituição, com média de idade 55,58 anos; Grupo C (n=11): Mulheres na primeira fase do ciclo menstrual, que não faziam uso de anticoncepcional oral, estudantes, com média de idade de 27,11 anos; Grupo D (n=17): Mulheres na segunda fase do ciclo menstrual, que não usavam anticoncepcional oral, estudantes, com média de 24,58 anos de idade. Os resultados apontaram que a vertigem e o zumbido foram as sintomatologias mais evidenciadas no grupo da menopausa (33,3%), e a que vertigem foi identificada em todos os grupos A (17,65%), C (9,09%) e D (17,65%). Na avaliação da Escala de Berg foi detectada uma alteração do equilíbrio das voluntárias de todos os grupos, o que representa 3 a 4% de risco de quedas. Observou-se que a sintomatologia de vertigens foi mais evidente no grupo da menopausa. Todos os grupos foram orientados sobre a importância do exercício físico voltado para o equilíbrio, de acordo com as próprias atividades da Escala Berg. Para os acadêmicos, a vivência prática nos cenários dos serviços da comunidade, desde o início da formação profissional permitiu desenvolver: cooperação entre os acadêmicos, responsabilidade com as atividades, aquisição de novos conhecimentos, compromisso, respeito e diálogo com os sujeitos avaliados e também a aquisição de formação técnica para avaliação em fisioterapia.
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Nome da Atividade: Resumo II SEMEX - ROMPENDO AS BARREIRAS DA ESTIGMATIZAÇÃO DOS JOVENS PORTADORES DE DEFICIÊNCIAS MENTAIS
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Cursos Envolvidos: medicina
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Endereço: Campus Aeroporto
Cidade:UBERABA
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Bairro: Universitário
UF: MG
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Data: 08/11/2017
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Hora: 08:00:00
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Frequência de realização desta atividade pela instituição: Atividade realizada durante o ano
Descrição: A capacitação e desenvolvimento de pessoas portadoras de deficiências ainda são muito incipientes no Brasil. Isso se dá devido ao preconceito e estigmatização desse grupo e sua dificuldade de inserção na sociedade. Segundo Sólcia (2004) o deficiente possui necessidades especiais que precisam ser sanadas, pois influenciam a dinâmica da rotina familiar, suas relações e a estrutura física do ambiente. A grande dificuldade da promoção desse desenvolvimento é compreender as limitações de cada pessoa e reconhecer que os avanços e crescimentos nessa área são mínimos. Pautou-se em visitas domiciliares a família de uma jovem portadora de deficiência cognitiva e motora. Todas as quintas-feiras, no período de Fevereiro de 2017 a Julho do mesmo ano, três alunas do quarto período do curso de medicina da Universidade de Uberaba realizaram as visitas estruturadas em diálogos periódicos, que buscavam conscientizar sobre a importância de estimular a portadora de deficiências. Propuseram-se atividades durante esse período, que visaram o desenvolvimento da jovem, realizando exercícios de coordenação motora, lógica, aprimoramento da escrita (caderno de caligrafia), além de propor atividades rotineiras, como arrumar o próprio quarto, servir suas próprias refeições e práticas atividade física. Escrita, lógica e coordenação motora: inicialmente houve resistência e as atividades não foram realizadas com freqüência. Posteriormente, houve maior interesse e participação, aprimorando essas capacidades; -Atividades rotineiras: Passou a servir suas refeições e a organizar seu quarto, adquirindo maior autonomia e desenvoltura; -Atividade física: Passou a caminhar toda semana, minimizando o sedentarismo e melhorando níveis de vitamina D;- Conscientização dos pais: Passaram a incentivar e proporcionar o crescimento da filha;- Crescimento biopsicossocial: Inicialmente a paciente era introvertida, calada, fazia pouca comunicação visual. No decorrer das visitas e realização das atividades, apresentou maior autonomia e desenvoltura, comunicação e estabelecimento de comunicação visual. Este trabalho proporcionou melhor qualidade de vida para a jovem e para a sua família, promovendo o crescimento da garota no âmbito biopsicossocial. Além disso, refletiu a importância da quebra das estigmatizações frente aos portadores de necessidades especiais. O fim dessa prática pode-se perceber o quanto o estimulo é importante para o ser. Por meio das atividades propostas, que visaram o crescimento cognitivo e motor da jovem, obteve-se um desenvolvimento biopsicossocial, além de sua afirmação pessoal.
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Nome da Atividade: Resumo II SEMEX - DESAFIOS E CONTRIBUIÇÕES NA FORMAÇÃO DO ACADÊMICO DE FISIOTERAPIA EM SAÚDE COLETIVA
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Cursos Envolvidos: Fisioterapia
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Endereço: Campus Aeroporto
Cidade:UBERABA
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Bairro: Universitário
UF: MG
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Data: 08/11/2017
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Hora: 08:00:00
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Frequência de realização desta atividade pela instituição: Atividade realizada durante o ano
Descrição: Os desafios do acadêmico de fisioterapia na comunidade são inúmeros, desde desenvolver atividades de educação em saúde, em grupos ou individualmente, como promover o desenvolvimento da autonomia e da responsabilidade dos usuários, no cuidado com a sua saúde. Os objetivos foram investigar quais os principais desafios e contribuições do acadêmico de Fisioterapia, na educação em saúde, na área de abrangência da Unidade Matricial de Saúde (UMS), bairro Alfredo Freire em Uberaba-MG. Este estudo foi caracterizado como uma pesquisa de campo com delineamento transversal e de caráter descritivo. As amostras por foram constituídas por usuários do grupo Envelhecimento Saudável (n=18) e atendimento domiciliar (n=43), assim como acadêmicos do último período de Fisioterapia (n=8). Foram aplicados três questionários diferentes, O questionário para os idosos foi composto de nove perguntas, sendo que oito eram objetivas e uma aberta. As perguntas englobaram aspectos sobre a qualidade de vida dos idosos. Os acadêmicos de Fisioterapia responderam um questionário que constou de informações como: idade; gênero e uma questão para expor sua opinião sobre o estágio de Saúde Coletiva. Posteriormente, foram selecionados todos os 43 usuários do serviço de atendimento domiciliar e foi aplicado um questionário de satisfação em relação aos atendimentos, com atribuição de uma nota de 0 a 10 e uma questão discursiva para expor opiniões. De acordo com a entrevista obteve-se que 77,7% dos idosos do grupo envelhecimento sentiam-se alegres, a maior parte do tempo; 94,4% eram independentes funcionais e quanto aos aspectos de vitalidade, 72,2% não interromperam a maior parte das atividades realizadas na juventude. Dos entrevistados, 61,1 % frequentavam o grupo desde o ano de 2001. Os acadêmicos observaram que com baixo custo de investimento é possível trazer benefícios para a comunidade e todos fizeram uma análise positiva da experiência no estágio de Saúde Coletiva. Os resultados do atendimento domiciliar, no período matutino, demonstraram que 90% dos atendidos deram nota dez, enquanto 5% aplicaram nove e 5% oito. Observou-se que os usuários do grupo Envelhecimento Saudável atribuem que a qualidade de vida deles está relacionada com a prática constante de atividade física e a participação no grupo. Os acadêmicos compreenderam que a noção de equipe de saúde e que a convivência em grupos é um caminho eficiente, pois perceberam resultados promissores na qualidade de vida dessa comunidade. A avaliação realizada com os usuários em atendimento domiciliar, permitiu a participação dos usuários nas decisões e nas atividades exercidas pelos estagiários. Devido a pesquisa, buscou-se uma solução que foi a implementação de um tempo maior aos acadêmicos para que conhecessem a área, por meio de um mapeamento das ruas. E de um tempo destinado ao deslocamento dos acadêmicos em torno de 10 minutos, para chegar ao atendimento de forma que não ocorressem atrasos.
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Nome da Atividade: Resumo II SEMEX - A RECORRENTE INCIDENCIA DE HÁBITOS DIÁRIOS QUE DESENCADEIAM VERMINOSES E BACTERIOSES NA INFÂNCIA
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Cursos Envolvidos: medicina
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Endereço: Campus Aeroporto
Cidade:UBERABA
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Bairro: Universitário
UF: MG
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Data: 08/11/2017
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Hora: 08:00:00
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Frequência de realização desta atividade pela instituição: Atividade realizada durante o ano
Descrição: As verminoses intestinais e as bacterioses são importantes endemias associadas aos maus hábitos de higiene e saúde de crianças na fase de crescimento, em todas as regiões do território brasileiro. Estima-se que o ser humano no geral pode ser infectado por aproximadamente 100 tipos de parasitas. Esses hospedeiros, que irão acometer o pleno desenvolvimento infantil, podem levar a quadros de diarreia, perda peso, desnutrição, náuseas, anemias, danos hepáticos, danos renais, danos cardiológicos, e influenciar na vida acadêmica dos infantes. Essas parasitoses estão atreladas as condições financeiras dos grupos familiares de cada criança, como também ao acesso a informações para prevenção e promoção de saúde nos hábitos diários e são responsáveis por mais de um milhão de morte por ano. Assim, visando levantar dados que nos levassem a apresentação de fatores de risco atrelados aos hábitos cotidianos, foi aplicada uma atividade investigativa (psicossocial) no componente Saúde e Sociedade III, do curso de Medicina da UNIUBE, na Escola Municipal Professor José Geraldo Guimarães às crianças do quarto ano “D” no primeiro semestre de 2017. O objetivo geral do nosso relato de experiência é avaliar os fatores de risco e a recorrência de hábitos que levam a infecção por verminoses e parasitoses atrelando esses fatores ao desenvolvimento pleno dos escolares avaliados. O grupo acompanhado para este trabalho foi composto por quatro crianças da Escola Municipal Professor José Geraldo Guimarães da cidade de Uberaba- MG localizada no bairro Pacaembu, no primeiro semestre de 2017. Dessa forma, os alunos foram escolhidos na faixa de idade entre 8 e 10 anos que frequentam a escola e que estavam presentes no momento da pesquisa. Foi utilizado um questionário individual investigativo acerca do ambiente social, cultural e financeiro no qual essas crianças estavam inseridas. Além disso, utilizou-se uma balança mecânica para pesar as crianças, mediu-se a altura, utilizou-se fita métrica para medir a circunferência abdominal e esfigmomanômetro juntamente com o estetoscópio. Sendo assim, foi avaliado o estado nutricional das crianças utilizando parâmetros antropométricos que levam em conta altura x peso adotados pela Organização Mundial de Saúde (OMS), usando à curva padrão adotada pelo National Center of Health Statistic (NCHS). Os dados levantados nos mostraram que 75% tomam água direto da torneira, sem nenhum tipo de tratamento, 50% tem uma relação direta com animais domésticos (cães e gatos), 25% são eutróficos, e 75% delas apresentam fatores de risco que podem desencadear bacterioses, parasitoses e verminoses. Foi identificada uma falta de acesso a informações de hábitos de consumo e vida saudáveis. Dessa maneira, foi feito um trabalho informativo que visou à conscientização das crianças sobre o consumo de água tratada, o contato com animais e os hábitos de higiene.
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Nome da Atividade: Resumo II SEMEX - ESTABELECIMENTO DE VÍNCULOS ATRAVÉS DO CUIDADO CONTÍNUO
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Cursos Envolvidos: Medicina
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Endereço: Campus Aeroporto
Cidade:UBERABA
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Bairro: Universitário
UF: MG
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Data: 08/11/2017
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Hora: 08:00:00
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Frequência de realização desta atividade pela instituição: Atividade realizada durante o ano
Descrição: Em 1994, surgiu o Programa da Saúde e da Família, hoje denominado Estratégia da Saúde e da Família (ESF), que estabeleceu a formação de uma equipe multiprofissional que tem como objetivo ampliar a resolutividade e impacto na situação de saúde das pessoas. Com isso, tem-se o conceito de visita domiciliar ampliado, passando a ser concebido como parte de um processo de atenção continuada e multidisciplinar, no qual se realizam práticas sanitárias, assistenciais e sociais, através do olhar da integralidade, favorecendo o estabelecimento de vínculos com a mesma e a compreensão de aspectos importantes da dinâmica das relações familiares. O objetivo do presente trabalho consiste em relatar a construção de história clínica sistematizada em domicílio por meio da promoção do cuidado contínuo e da construção do vínculo médico-paciente. Foi realizada uma pesquisa descritiva do tipo relato de caso com observação participante, dentro do componente Saúde e Sociedade IV prático do curso de Medicina, da Universidade de Uberaba. Consistiu em um acompanhamento domiciliar, tendo como sujeito da investigação paciente idoso portador de condições crônicas de saúde cadastrado na Equipe de Saúde da Família do bairro Alfredo Freire de Uberaba (MG) e que aceitou participar. O estudo foi realizado através de visitas semanais de aproximadamente 30 minutos, durante 12 semanas. Os instrumentos utilizados foram diários de campo e fichas de relatório. Foi realizado uma revisão bibliográfica prévia. Cada semana eram estabelecidos um objetivo e uma atividade diferente, sendo avaliadas na semana seguinte. Foi construída história clínica e sistematizada da paciente CCB, 73 anos, portadora de diabetes mellitus 2 há 10 anos, considerando suas comorbidades e também os fatores que auxiliam para a manutenção da sua saúde. Analisamos seus hábitos e condições de vida, verificando uma boa qualidade de saúde através de alimentação balanceada, do uso correto de remédios, de práticas de exercícios físicos e de uma vida social ativa. Além disso, as visitas domiciliares semanais realizadas pelos alunos de Medicina proporcionam atenção contínua à paciente. Foi instruída a continuidade dessa rotina para que tenha manutenção da sua boa qualidade de vida. Nos acolheu muito bem sempre respondendo à todas as perguntas com muito bom gosto, destacando a importância do estabelecimento de uma boa relação médico-paciente. Esse estudo possibilitou enxergá-la não somente por suas condições de saúde, mas também pelo contexto familiar e social em que está inserida e pelos seus costumes e hábitos de cada dia. O contato com a pessoa em sua própria residência, além de deixá-la mais confortável, possibilitou a criação de um vínculo mais forte. Mostrando a importância que a visita domiciliar tem dentro do contexto da ESF, uma vez que essa visa a proximidade com a pessoa, facilitando o auxílio contínuo para a manutenção de uma boa qualidade de vida.
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Nome da Atividade: VELHO AMIGO: UM NOVO OLHAR A RESPEITO DO BEM ESTAR DO IDOSO INSTITUCIONALIZADO
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Cursos Envolvidos: medicina
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Endereço: Campus Aeroporto
Cidade:UBERABA
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Bairro: Universitário
UF: MG
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Data: 08/11/2017
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Hora: 08:00:00
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Frequência de realização desta atividade pela instituição: Atividade realizada durante o ano
Descrição: Segundo a Organização Mundial da Saúde, qualidade de vida é a percepção do indivíduo diante do meio social no qual está inserido quanto a sua representatividade, que compreende cultura, expectativas, padrões e preocupações. Essa definição inclui seis pilares: saúde física, estado psicológico, níveis de independência, relacionamento social, meio ambiente e padrão espiritual. Esse estudo observacional se justifica por permitir analisar e dar importância a visão do idoso institucionalizado quanto a sua relação familiar. Ademais, essa contribui para o meio acadêmico nessa área, pois a quantidade de trabalhos sobre essa perspectiva é escassa. Dessa forma, é necessário analisar e comparar as contradições da vida do idoso institucionalizado e os vieses de suas relações familiares.Esse trabalho foi realizado por meio do projeto de extensão Velho Amigo, o qual realiza visitas semanais, matutinas e aos sábados, a um lar de acolhimento ao idoso na cidade de Uberaba-MG. Foram realizadas 10 visitas nesse local, no período da manhã, aos sábados, com o enfoque nas temáticas: “ perspectiva de vida” e “ atenção familiar”, obtendo informações por meio do diálogo livre entre os acadêmicos de medicina participantes do projeto e os 57 institucionalizados. Constatou-se a perda de perspectiva de vida do idoso institucionalizado, por abandono ou negligencia familiar. Verificou-se a perda de autoestima e autoconfiança do idoso em relação à perda de atenção familiar, prejudicando a sua qualidade de vida. Os acadêmicos observaram a “carência” emocional dos idosos institucionalizados e o quanto isso impacta na qualidade de vida dos mesmos. Os estudantes de medicina verificaram que simples atitudes são significativas para os idosos do lar de acolhimento. Percebe-se então, com esse estudo, que há uma relação estreita entre a vulnerabilidade emocional do idoso institucionalizado e a perda de perspectiva de vida desse. Prova-se isso nos relatos orais dos idoso citando a morte como forma de escapismo da realidade que vivem, sendo uma maneira de sanar seus problemas, isentando a família de qualquer compromisso com seu bem-estar. E ainda sendo um estudo capaz de inserir o acadêmico em um ambiente o qual possa vivenciar e praticar o que é aprendido a respeito de humanização durante o curso.
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Nome da Atividade: Meu Idoso na Universidade - expandido
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Cursos Envolvidos: psicologia
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Endereço: Campus Aeroporto
Cidade:Uberaba
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Bairro: Universitário
UF: MG
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Data: 28/10/2017
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Hora: 09:00:00
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Frequência de realização desta atividade pela instituição: Atividade realizada durante o ano
Descrição: O curso de Psicologia da Universidade de Uberaba (Uniube) realizou a oitava edição do projeto: Meu Idoso na Universidade - Expandido. Desta vez o projeto foi aberto a todas as idades e não só aos idosos. O evento foi realizado no sábado, dia 28 de outubro, das 9 às 11 horas, no campus Aeroporto.
Pessoas de qualquer idade podem se inscrever através da indicação dos alunos. Por se tratar do Meu Idoso na Universidade - Expandido, a ação contempla pessoas de 3 anos em diante. “Os grupos serão divididos em crianças; adolescentes (12 a 18 anos); adulto jovem (19 a 39 anos); adulto maduro (40 a 59 anos) e idosos (de 60 anos em diante). Gradualmente, as turmas/alunos atuarão com atividades próprias para cada idade. O evento tem duração programada para 2 horas”, reforça a coordenadora.
A atividade, segundo Maria Regina, tem importância não só para os alunos e idosos, mas para todos os envolvidos das mais diferentes faixas etárias. “Além do grande aprendizado para ambas as partes, a ação possibilita uma interação fantástica, pois o tema central do Projeto é: interação entre as gerações. É informativo, interativo, divertido, avaliativo, interessante. Também, oportuniza para os alunos conferirem, na prática, o que aprendem na teoria; o que sempre os surpreende, pela riqueza”, complementa.
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Nome da Atividade: Uniube e Superintendência Regional de Ensino realizaram I Simpósio de Educação Inclusiva
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Cursos Envolvidos: Especialização em Educação Especial EAD
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Endereço: Biblioteca do Campus Aeroporto
Cidade:Uberaba
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Bairro: Universitário
UF: -
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Data: 24/10/2017
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Hora: 18:00:00
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Frequência de realização desta atividade pela instituição: Atividade realizada durante o ano
Descrição: A Superintendência Regional de Ensino de Uberaba (SRE), em parceria com a Universidade de Uberaba (Uniube), promoveu o I Simpósio de Educação Inclusiva coordenado pela professora da SRE Marianna Centeno Gouvea. O evento voltado para professores e profissionais que atuam na área da educação especial abordou várias questões de inclusão escolar, desde compreensão das deficiências às possibilidades de flexibilização curricular e uso da tecnologia no atendimento às pessoas com deficiência.
O evento contou ainda com a participação da coordenadora dos cursos de Especialização em Educação Especial, Supervisão Educacional e Gestão Educacional, professora Adriana Vaz, que apresentou a proposta do curso de Especialização em Educação Especial.
Os professores, Gilberto Gonçalves de Oliveira e Márcia Guimarães Oliveira de Souza, que compõem o quadro docente do curso, e coordenadora da Pós-graduação e Extensão EAD da Uniube, Renata Maria de Almeida e Borges também participaram do Simpósio.
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Nome da Atividade: Uniube Uberlândia participa de campanha Criança Feliz com Algo Mais
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Cursos Envolvidos: engenharia e administração
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Endereço: campus Uberlândia
Cidade:Uberlândia
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Bairro: Marileuza
UF: MG
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Data: 20/10/2017
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Hora: 14:54:00
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Frequência de realização desta atividade pela instituição: Atividade realizada durante o ano
Descrição: "O 'algo mais' refere-se às contações de histórias, brincadeiras antigas, ao teatro sobre sustentabilidade, às atividades lúdicas que são oferecidas às crianças além dos brinquedos", conta Aparecida Fialho, professora da Uniube Uberlândia e organizadora da sensível campanha "Criança Feliz com Algo Mais". A preocupação da professora e dos envolvidos na campanha, como se percebe, não é apenas em recolher brinquedos para serem distribuídos às crianças carentes, mas proporcionar a elas momentos enriquecedores de aprendizagem. Estudantes dos cursos de Engenharia e Administração e os professores Laci Schucht e Roberto Donizete Abreu, de maneira voluntária, auxiliam Fialho com a programação e com a entrega dos brinquedos arrecadados.
Caixas para recolhimento dos brinquedos foram posicionadas em pontos estratégicos dos dois campi da Uniube Uberlândia.
Fialho revela que as crianças atendidas pela campanha poderão ouvir história infantil de sua autoria, publicada em livro e intitulada "Joana, a barata que via no lixo algo mais". "A ideia é ensinar as crianças que lugar de lixo é no lixo, de forma divertida, pelo teatro, utilizando a metodologia lúdica do ensino-aprendizado", conta.
A distribuição das doações foi realizada atendendo a ONG Ação Moradia do Morumbi, a SOS Família do Lagoinha, a CERTO Entidade Filantrópica e crianças do assentamento do bairro Celebridade.
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Nome da Atividade: Uniube recebe visita de alunos da Escola Municipal Uberaba
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Cursos Envolvidos: Educação Física e Comunicação Social.
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Endereço: Campus Aeroporto
Cidade:UBERABA
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Bairro: Universitário
UF: MG
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Data: 20/10/2017
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Hora: 14:30:00
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Frequência de realização desta atividade pela instituição: Atividade realizada durante o ano
Descrição: A Universidade de Uberaba (Uniube) recebeu os alunos do 4º ano do Ensino Fundamental da Escola Municipal Uberaba. As crianças participaram de um momento de descontração e ludicidade com os alunos e professores dos cursos de Educação Física e Comunicação Social.
No primeiro momento, foram realizadas atividades recreativas na quadra, onde foi montado um circuito dividido em estações com brincadeiras voltadas para a coordenação motora. “O gestor do curso de Educação Física, juntamente com os professores, organizou com os alunos que fazem práticas pedagógicas uma proposta de atividades lúdicas, pensando na questão da brincadeira e do jogo”.
Em seguida, os pequenos tiveram a oportunidade de visitar os laboratórios dos cursos de Jornalismo, Publicidade e Propaganda e Audiovisual. Foram recebidos pela coordenadora da Comunicação Social, Celi Camargo, e pelos alunos, que acompanharam as crianças pelos estúdios de Fotografia, Rádio e TV.
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Nome da Atividade: Uniube recebe Hemocentro para doação de sangue e cadastro de medula óssea
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Cursos Envolvidos: cursos em geral
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Endereço: Campus Aeroporto
Cidade:Uberaba
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Bairro: Universitário
UF: MG
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Data: 18/10/2017
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Hora: 13:30:00
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Frequência de realização desta atividade pela instituição: Atividade realizada durante o ano
Descrição: A Universidade de Uberaba (Uniube) recebeu mais uma vez a equipe do Hemocentro Regional, no campus Aeroporto, para o cadastro de medula óssea e doação de sangue. A ação, promovida pelos integrantes do Projeto de Extensão Amizade Compatível, resultou em quase 30 novos cadastros de doadores de medula óssea e cerca de 50 bolsas de sangue.
A ação visa conscientizar colaboradores e universitários sobre a importância da doação voluntária de sangue. “É uma oportunidade de ajudar ao próximo dentro da nossa casa que é a Uniube. E são todos convidados, inclusive amigos e parentes dos alunos e docentes”, afirma a coordenadora da Extensão Uniube, professora Maria Theresa Laguna.
Lucas Antônio Campos, de Araguari (MG), veio à passeio para Uberaba e, ao saber do projeto, resolveu fazer a sua doação pela primeira vez. “Acho que é um ato solidário que pode ajudar muita gente Só de pensar que vou poder ajudar alguém me sinto bem de ter doado. Sempre que possível quero doar”, compartilha.
Já a estudante da Uniube, Stephanie Polato, doou pela terceira vez. “Eu fiquei sabendo do projeto pela divulgação aqui da faculdade e acho uma ideia muito boa porque às vezes alguém não pode ir até o hemocentro para doar e tem essa oportunidade aqui na Universidade. É prático”, diz.
De acordo com a professora Isabel Cristina Rezende, que faz parte do Amizade Compatível, a importância do projeto está em manter a quantidade de bolsas de sangue necessárias para atender a população da nossa cidade e região. “É bom envolver os alunos. A gente poder passar isso para eles, perpetuar a ideia de que é um ato voluntário, que muitas pessoas precisam de sangue. Então conscientizar os futuros profissionais da área da saúde da necessidade disso também é muito importante, se unir para poder reunir o maior número de pessoas para trabalhar neste ato voluntário que salva vidas”, explica.
E a estudante Gabriela, integrante do projeto há um ano, fez a sua segunda doação. “O projeto ele não ensina que você precisa doar e sim que você precisa incentivar a doação. Não existe um tipo de sangue que precisa mais ou menos, qualquer tipo pode salvar milhares de vida”, finaliza.
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Nome da Atividade: Na Semana da Criança, alunos do Ensino Fundamental da Escola Jean Piaget visitaram a Uniube
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Cursos Envolvidos: pedagogia e ciências biológicas EAD
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Endereço: Campus Aeroporto
Cidade:Uberaba
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Bairro: Universitário
UF: MG
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Data: 11/10/2017
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Hora: 14:00:00
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Frequência de realização desta atividade pela instituição: Atividade realizada durante o ano
Descrição: A Universidade de Uberaba (Uniube) abriu as portas para os alunos do Ensino Fundamental da Escola Jean Piaget na tarde da última terça-feira (10). Os pequenos tiveram a oportunidade de visitar o Campus Aeroporto, participando de programação especial para a Semana da Criança.
No início da visita, foi realizado um tour guiado pela Universidade, onde conheceram o amplo complexo da Biblioteca Central. Em seguida, participaram de mostra de animais vivos com alunas do curso de Medicina Veterinária da Uniube, que conversaram sobre a importância do respeito aos animais e sobre o trabalho do profissional veterinário.
O gestor do curso de Licenciatura em Ciências Biológicas, Ricardo Baratella, e a coordenadora do curso de Pedagogia, Renata Teixeira, promoveram, junto aos alunos dos respectivos cursos, um passeio pela natureza com as crianças. Na atividade, falaram sobre estruturas de plantas e de elementos da natureza. Após o percurso, os alunos do curso de Educação Física ensinaram uma coreografia de dança aos pequenos e, depois, realizaram um momento de descontração com piadas e brincadeiras, com a presença de dois palhaços.
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Nome da Atividade: Curso de Fisioterapia comemora 20 anos de atividades e promove II Simpósio
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Cursos Envolvidos: fisioterapia
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Endereço: Anfiteatro Cecília Palmério - campus centro
Cidade:Uberaba
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Bairro: Olinda
UF: MG
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Data: 06/10/2017
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Hora: 08:00:00
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Frequência de realização desta atividade pela instituição: Atividade realizada durante o ano
Descrição: O curso de Fisioterapia da Universidade de Uberaba (Uniube) comemora 20 anos de funcionamento, e para celebrar a data, será realizado o II Simpósio de Fisioterapia professor Dr. Jorge Alfredo Léo”. O evento, que faz parte da coordenadoria de Extensão, será realizado no Anfiteatro Cecília Palmério, campus Centro, nos dias 6 e 7 de outubro.
Além do Simpósio, o coordenador do curso de Fisioterapia, professor Dr. André Jeronimo, reforça um encontro científico que será promovido. “O Evento está se tornando e quero que seja uma tradição do curso de Fisioterapia no mês de outubro, onde se comemora o dia do Fisioterapeuta (13), a realização de encontros científicos. Este ano o encontro se torna mais empolgante, pois estamos comemorando também os 20 anos do curso de Fisioterapia, com a realização do Simpósio”, explica.
A abertura do evento contará com a presença do Presidente do Conselho Regional de Fisioterapia e Terapia Ocupacional (CREFITO), professor Dr. Anderson Luís Coelho. “No dia 7 todas as palestras serão realizadas por egressos do curso de fisioterapia que estão fazendo sucesso profissional dentro da Área”, conta.
Segundo o coordenador, o evento tem importância na atualização de conhecimento, também para dar continuidade a um ciclo de reciclagens para a área acadêmica. “Para a Universidade, na área da saúde, pretendemos divulgar de forma coerente dentro da realidade de educação e responsabilidade social, o que a fisioterapia desenvolve para a comunidade de Uberaba e região”, destaca.
Em especial, este ano, a comemoração é voltada para os 20 anos do curso de Fisioterapia da Uniube. Podem participar alunos, egressos e profissionais fisioterapeutas. As inscrições podem ser feitas pelo próprio site da Uniube. “esperamos que as palestras tragam conhecimento e atualização e que consigam estimular tanto o aluno quanto o egresso em suas formações continuadas e que este evento se torne uma tradição no calendário do curso de Fisioterapia da Uniube”, encerra.
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Nome da Atividade: Evento comemorativo a Paulo Freire atrai mais de 350 pessoas na Uniube Uberlândia
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Cursos Envolvidos: Mestrado em Educação
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Endereço: CAmpus Uberlândia
Cidade:UBERlandia
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Bairro: Marileusa
UF: MG
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Data: 06/10/2017
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Hora: 18:00:00
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Frequência de realização desta atividade pela instituição: Atividade realizada durante o ano
Descrição: A Uniube Uberlândia promoveu o evento 20 anos sem Paulo Freire: Por onde anda a autonomia da educação? O encontro foi promovido pelo Programa de Mestrado Profissional em Educação e contou com a presença de 370 participantes.
De acordo com o professor Osvaldo Freitas de Jesus, palestrante no evento, Paulo Freire é um dos grandes nomes da educação mundial. “Educar não é assentar alunos nos bancos de escola, mas conduzi-los a se descobrirem como pessoas criativas, tolerantes, responsáveis e abertas para viver em sociedade. Paulo Freire foi o que ele falou, escreveu e viveu. Por isso, lembrar dele será sempre educativo. O evento comemorativo de Paulo Freire na Uniube foi de arrepiar”, enaltece o professor.
A professora Sandra Gonçalves Campos, também palestrante, diz que ficou feliz pela quantidade de participantes e ressaltou, que o objetivo do evento foi celebrar a obra de Paulo Freire e trazer uma reflexão, sinalizando possibilidades de uma educação transformadora. “Em minha fala procurei apresentar uma aproximação da teoria de Paulo Freire a Educação Matemática e Educação Estatística. Procurei mostrar como os professores podem aplicar teoria em sua sala de aula. De que forma essas áreas do conhecimento podem colaborar com a formação do estudante numa perspectiva crítica, social e cultural”, explicou.
De acordo com a coordenadora do Mestrado, professora Luciana Carvalho, o encontro comemorou também o Dia dos Professores. Além disso, na ocasião, foram arrecadados mais de 200 quilos de alimentos que serão destinados para a instituição Fraternidade Assistencial Lucas Evangelista (FALE), que acolhe pessoas portadoras do HIV (Vírus da Imunodeficiência Humana).
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Nome da Atividade: Programa da Extensão da Uniube fica em primeiro lugar em Congresso Médico da USP
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Cursos Envolvidos: cursos da saúde
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Endereço: Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto
Cidade:Ribeirão Preto -
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Bairro: Universitário
UF: SP
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Data: 29/09/2017
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Hora: 18:00:00
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Frequência de realização desta atividade pela instituição: Atividade realizada durante o ano
Descrição: O programa de Extensão Amizade Compatível – uma doação para a vida, da Universidade de Uberaba (Uniube), ficou em primeiro lugar no XVIII Congresso Médico Acadêmico da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMR/USP) na categoria cultura e extensão. O Prêmio para cada categoria foi de R$ 300,00, além da menção honrosa.
O evento foi direcionado para alunos de graduação e profissionais da saúde. Os trabalhos foram classificados dentro das áreas de conhecimento médico envolvendo: Área Básica, Área Clínica, Área Cirúrgica e Área de Cultura e Extensão. O programa Amizade Compatível concorreu pela Cultura e Extensão com outras nove propostas. Os trabalhos classificados em primeiro lugar em cada categoria foram convidados a concorrer ao e XXIV Prêmio Rocha Lima.
O programa Amizade Compatível visa conscientizar a comunidade acadêmica universitária para a doação de sangue e medula óssea. A professora Maria Theresa Laguna Abreu, coordenadora da Extensão da Uniube e do programa, relata que “estamos no caminho certo” pois “além do reconhecimento das atividades realizadas e da oportunidade de formação dos alunos, este prêmio estimula que mais ações sejam realizadas com a comunidade”. “Estamos todos muito felizes! ”, conclui.
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Nome da Atividade: I Encontro Setembro Azul - Comemoração das lutas históricas e as conquistas das comunidades Surdas
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Cursos Envolvidos: núcleo de apoio ao estudante e cursos em geral
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Endereço: campus aeroporto uniube
Cidade:Uberaba
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Bairro: Universitário
UF: MG
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Data: 26/09/2017
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Hora: 17:45:00
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Frequência de realização desta atividade pela instituição: Atividade realizada durante o ano
Descrição: I Encontro Setembro Azul
26/09/2017 - Desafios e conquistas da comunidade surda brasileira
Profa. Esp Fabiana Elias Marques (Uniube), Profa. Ms Aparecida Rocha Rossi (UFU) e Profa. Ms. Geyse Araújo Ferreira (UFTM)
Mediadora: Profa. Esp. Teresinha Naira Scalon cunha (uniube
27/09/2017 - Relatos de Experiênciade Pessoas Surdas
Profa. Esp Mari de Lourdes Oliveira (uniube), Jessica Marques Rodrigues Resende (graduanda em RH), Daniele Tomaz Ribeiro Salviano (graduanda pedagogia EAD)
O evento foi aberto a comunidade externa e tivemos 103 participantes entre alunos, docentes, comunidade em geral incluindo surdos. Todo o evento foi falado em LIBRAS.
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Nome da Atividade: Professora é premiada por Oficinas de Parentalidade da Uniube
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Cursos Envolvidos: direito e psicologia
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Endereço: Campus Aeroporto
Cidade:UBERABA
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Bairro: Olinda
UF: MG
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Data: 25/09/2017
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Hora: 20:00:00
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Frequência de realização desta atividade pela instituição: Atividade realizada durante o ano
Descrição: A coordenadora do Núcleo de Práticas Jurídicas (NPJ) da Uniube, professora Maria Angélica, recebeu um troféu em um evento realizado pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), pelo desenvolvimento das “Oficinas de Parentalidade”. Recentemente, a promotora de Justiça de Uberaba, Miralda Lavour Dias ficou em terceiro lugar no Prêmio do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) 2017 pelo mesmo projeto.
As oficinas da Uniube acontecem mensalmente e contam com a participação de alunos e docentes dos cursos de Direito e Psicologia. O projeto, reconhecido pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), maior órgão do Judiciário brasileiro, foi encampado pela Extensão da Uniube em convênio com o Ministério Público e visa auxiliar os envolvidos em ações de divórcio em que há filhos menores a lidar com o conflito, sem que as crianças e adolescentes sintam-se culpadas pela separação e a família possa prosseguir com o processo de divórcio sem maiores problemas.
Um evento na OAB em comemoração ao recebimento do Prêmio do CNMP aconteceu. Na ocasião, a professora Maria Angélica, do curso de Direito da Uniube, foi premiada pela conquista e pelo trabalho desenvolvido na Universidade.
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Nome da Atividade: Uniube arrecada agasalhos em Uberlândia
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Cursos Envolvidos: cursos em geral
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Endereço: Campus Rondon
Cidade:Uberlândia
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Bairro: Lidice
UF: MG
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Data: 21/09/2017
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Hora: 16:58:00
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Frequência de realização desta atividade pela instituição: Atividade realizada durante o ano
Descrição: A Uniube Uberlândia promoveu a campanha do agasalho em julho e agosto. Os pontos de entrega foram as duas Unidades da Uniube na cidade, sendo: Campos Rondon Pacheco e Unidade Gestão de Direito. As doações foram entregues no Grupo Albergue Ramantis.
De acordo com a gestora de Recursos Humanos da Uniube em Uberlândia, Carla Coelho Aleixo, a iniciativa surgiu através de reportagens vistas na Televisão a respeito do Albergue Noturno Ramatis, que estava solicitando ajuda da comunidade em uma época fria em Uberlândia. “A mobilização de toda comunidade é muito importante, pois só assim conseguiremos atingir nosso objetivo, que é conscientizar a todos para que possam trazer de casa cobertas, agasalhos e roupas de frio em geral, que não são mais usados”, afirmou.
Ainda de acordo com Carla a intenção foi a de atender o maior número possível de pessoas que estão nas ruas passando frio. “Por isso a escolhemos o Albergue Ramatis para entrega, pois eles atendem andarilhos, moradores de rua, pessoas em tratamento de saúde ou a procura de trabalho, famílias em trânsito, idosos, dentre outros. O nosso desejo é que a campanha continue nos próximos anos e que cresça cada vez mais”.
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Nome da Atividade: Calouros de Comunicação Social participam da 1ª etapa do Trote Solidário
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Cursos Envolvidos: comunicação social
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Endereço: campus aeroporto
Cidade:UBERABA
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Bairro: universitario
UF: MG
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Data: 18/09/2017
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Hora: 18:00:00
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Frequência de realização desta atividade pela instituição: Atividade realizada durante o ano
Descrição: O Trote Solidário da Comunicação, nesse segundo semestre de 2017, teve início com uma dinâmica de sensibilização dos veteranos com os calouros dos cursos de Audiovisual, Jornalismo e Publicidade e Propaganda da Universidade de Uberaba (Uniube). Os alunos do primeiro período participaram do momento de descontração e conheceram o projeto, que visa acolher bem o calouro e beneficiar a Vhamus (Voluntários e Amigos do Mário Palmério Hospital Universitário).
A gincana é dividida em etapas. Primeiro ocorre a integração entre as diferentes gerações de estudantes do curso e a sensibilização quanto ao dever do comunicador dentro de sua comunidade. A partir disso, é apresentada a proposta do Trote Solidário, que tem como objetivo final arrecadar leite, biscoitos, café, açúcar e copos descartáveis para a Vhamus. Assim, os calouros dividem-se em equipes e têm que desenvolver estratégias de comunicação para arrecadar um maior número de itens. A ONG utiliza as doações para o projeto Café com Afeto, que distribui lanches para pacientes atendidos pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e seus acompanhantes no MPHU. Como premiação, a equipe vencedora escolhe um veículo de comunicação para visitar.
O projeto, que existe desde 2015, arrecadou 836 itens no primeiro ano, 940 em 2016 e 714 itens no primeiro semestre de 2017. O Trote Solidário já teve estratégias marcantes em suas edições anteriores. A equipe Se Deus é Por Nós, Quem será contra nós? percorreu, com trio elétrico, as ruas dos bairros Estados Unidos e Cássio Rezende, e a equipe Raposas Solidárias promoveu campanha na escola Escola Estadual Horizonta Lemos, onde arrecadaram 300 litros de leite.
A professora Indiara Ferreira, coordenadora do projeto, conta que é uma forma de exercer a vertente da responsabilidade social, que é a missão da Uniube. Sobre a importância do Trote Solidário para os futuros profissionais de Comunicação Social, ela destaca “O calouro tem contanto com uma equipe. Ele aprende essa habilidade de conviver, se relacionar e se integrar com o outro no processo criativo. Aprende liderança, que é algo muito interessante. Aprende a criar estratégias comunicacionais para atrair as pessoas e sensibilizá-las para a doação. E tudo isso com o pano de fundo dos veteranos, que prestam uma monitoria solidária”.
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Nome da Atividade: Mário Palmério Hospital Universitário segue com programação do Setembro Verde
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Cursos Envolvidos: cursos da saúde
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Endereço: Mário Palmério Hospital Universitário
Cidade:Uberaba
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Bairro: Olinda
UF: MG
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Data: 12/09/2017
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Hora: 08:00:00
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Frequência de realização desta atividade pela instituição: Atividade realizada durante o ano
Descrição: O Mário Palmério Hospital Universitário (MPHU da Uniube) promove este mês a campanha Setembro Verde. A programação conta com palestras que visam explicar e conscientizar as pessoas sobre a importância da doação e transplante de órgãos. Na abertura da campanha foram distribuídos kits contendo informativos e material simbólico, como o laço verde. “Precisamos conscientizar as pessoas sobre a importância da doação de órgãos e incentivar uma postura pró-ativa dos familiares, reforçando o objetivo do setembro verde”, reforçou o médico responsável pela Comissão Intrahospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplante (CIHDOTT), Hudson Henrique.
Na última terça-feira (12), foram realizadas duas palestras no MPHU, uma delas para esclarecer sobre morte encefálica. “Para uma doação de órgãos sólidos, que é rim, pâncreas e coração, tem que ser só em morte encefálica. Então, nosso principal objetivo é mostrar para a população o que é a morte encefálica, que tipo de morte é essa e promover a conscientização”, explicou a enfermeira Camila Alves Pereira Barros, integrante da CIHDOTT.
Na próxima quarta-feira, 19 de setembro, o professor e psicólogo Heitor Dias vai falar sobre o tema: Abordagem familiar em notícias de óbito. A palestra é gratuita, mas o número de vagas é limitado a 80 lugares. A inscrição está disponível no site do MPHU. Toda a programação do Setembro Verde segue até o fim do mês e pode ser conferida através do link: https://goo.gl/hKmKk2.
“Nós temos três objetivos principais na nossa campanha: mostrar o que é morte encefálica, a pessoas entender porque que pode doar o órgão; a importância de falar isso com a família, que a pessoa é um doador, que se declare um doador de órgãos e abordar a família da maneira correta. Nós temos psicólogos, assistente social, todo o amparo para a família”, finalizou a enfermeira.
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Nome da Atividade: Alunos da Uniube participam do McDia Feliz 2017
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Cursos Envolvidos: medicina
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Endereço: Shopping Uberaba
Cidade:Uberaba
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Bairro: Centro
UF: MG
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Data: 02/09/2017
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Hora: 17:00:00
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Frequência de realização desta atividade pela instituição: Atividade realizada durante o ano
Descrição: Alunos do curso de Medicina da Universidade de Uberaba (Uniube) fizeram parte da abertura do McDia Feliz 2017. A campanha da rede de fast food é nacional, realizada, simultaneamente, em todo o Brasil. Ela visa arrecadar fundos em prol de adolescentes e crianças com câncer. Em Uberaba, a Organização dos Amigos Solidários à Infância e à Saúde (Oasis), teve dois projetos aprovados para participar do McDia Feliz. São eles: Espaço Feliz e Brinquedoteca.
A coordenadora da Extensão da Uniube, professora Drª Maria Theresa Cerávolo Laguna Abreu, esteve presente no evento. Juntamente com a coordenadora estavam a Presidente da Oasis Vera Lucia de Oliveira Santos e a Médica Hematologista do Hemocentro, Sheila Soares Silva, parceiras da Extensão Uniube. A bateria do curso de Medicina – Fumarato – animou a abertura da campanha. A bateria se apresentou no interior do Shopping Uberaba e desfilou em conjunto com os membros da Oasis e da comunidade. A coordenadoria de Extensão da Uniube recebeu uma carta de agradecimento pelo apoio ao evento.
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Nome da Atividade: Curso de Farmácia realiza evento em parceria com o CRF-MG
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Cursos Envolvidos: farmácia
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Endereço: Campus Aeroporto
Cidade:Uberaba
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Bairro: Olinda
UF: MG
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Data: 02/09/2017
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Hora: 18:00:00
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Frequência de realização desta atividade pela instituição: Atividade realizada durante o ano
Descrição: O curso de Farmácia da Universidade de Uberaba (Uniube), em parceria com o Conselho Regional de Farmácia de Minas Gerais (CRF-MG) está realizando o curso de Capacitação em Prescrição Farmacêutica (Prescrifar). O primeiro encontro aconteceu, no campus Aeroporto da Uniube, no último dia 2 de setembro e contou com a presença do Presidente do CRF-MG, Luciano Rena.
O curso é oferecido a profissionais farmacêuticos e discentes das últimas etapas do curso de graduação em Farmácia. Ele é totalmente gratuito e possui carga horária de 45horas/aula. “As aulas estão distribuídas com os seguintes conteúdos: Legislação Farmacêutica, Comunicação Interpessoal e atendimento ao paciente, Fisiopatologia, Semiologia e Discussão de Casos Clínicos, Farmacologia Clínica e Terapêutica e Boas Práticas na Prescrição de Medicamentos”, explica a coordenadora do curso de Farmácia, Renata Cunha Frange.
O treinamento terá, ao todo, cinco encontros. O próximo, acontecerá neste sábado, 16 de setembro, no Anfiteatro 2D56 da Uniube. “Para os alunos das etapas finais do Curso de Farmácia estar participando deste tipo de evento é algo primordial, pois vem somar e muito na sua formação”, finaliza.
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Nome da Atividade: II Seminário Amizade Compatível
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Cursos Envolvidos: Medicina e Farmácia
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Endereço: Mário Palmério Hospital Universitário
Cidade:Uberaba
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Bairro: Universitário
UF: MG
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Data: 30/08/2017
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Hora: 17:03:00
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Frequência de realização desta atividade pela instituição: Atividade realizada durante o ano
Descrição: Nos dias 30 e 31 de agosto aconteceu o II Seminário Amizade Compatível - conscientização universitária para cadastro e doação de medula óssea e de sangue. Evento gratuito que reuniu mais de 90 pessoas da comunidade acadêmica e externa para conscientizar sobre a importãncia das doações.
Este evento contou com a participação de palestrantes do Hemocentro de Ribeirão Preto e de Uberaba, além da Associação Regional dos Falcêmicos e da Organização dos Amigos Solidários a Infância e a Juventude.
II SEMINÁRIO AMIZADE COMPATÍVEL
Conscientização Universitária para Cadastro e Doação de Medula Óssea e de Sangue
Local: anfiteatro 1 do Mário Palmério Hospital Universitário (MPHU)
PROGRAMAÇÃO
Dia 30/08/2017
18:00–18:30hs – Acolhimento – Paulo Vinicius Rabello
18:15-18:30hs - Abertura – Membros da Uniube e do MPHU
18:30–19:30hs - Hemofilias - Dra. Ana Luiza Leite Morais – Médica Hematologista pela FMRP/USP e assistente do Hemocentro de Ribeirão Preto.
19:30-20:30hs – Relatos de Pacientes com Doença Falciforme: Associação Regional dos Falcêmicos (ARFA) – Presidente Maria Conceição Vilela
20:30-20:50hs - intervalo
20:50-21:40hs – A Importância dos Bancos de Sangue Intra-Hospitalar em Urgências e Emergências Cirúrgicas – Dr. Adel Jorge El Rassi - Hospital de Clínicas da Universidade Federal de Uberlândia, Representante do Comitê Brasileiro das Ligas de Trauma no Triângulo Mineiro
21:40–22:30hs - Transplante de Medula óssea – verdades e mitos - Dra. Raquel Alves Martins - Médica Hematologista e Transplantadora de Medula Óssea UNIUBE/UFTM.
Dia 31/08/2017
18:00-18:30hs – Acolhimento – Paulo Vinicius Rabello
18:30–19:30hs – Doação de Sangue e Medula óssea – do doador ao receptor - Dra. Sheila Soares Silva – Médica Hematologista e professora da Universidade Federal do Triangulo Mineiro.
19:30-20:30hs – Organização dos Amigos Solidários a Infância e a Saúde (OASIS) – Presidente Vera Lúcia de Oliveira Santos
20:30-20:50 hs - intervalo
20:50-21:40hs– Risco trombótico e anemia falciforme. Profa. Ms. Glaucia Aparecida Domingos Rezende
21:40–22:30hs – Programa AMIZADE COMPATÍVEL – Você quer participar? Membros do programa
22:30hs - Encerramento
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Nome da Atividade: PROJETO DE EXTENSÃO STREET STORE - AMIGOS DO IGOR LOMBARDI PENHALVER
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Cursos Envolvidos: Medicina
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Endereço: Campus Aeroporto
Cidade:Uberaba
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Bairro: Universitário
UF: MG
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Data: 30/08/2017
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Hora: 18:00:00
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Frequência de realização desta atividade pela instituição: Atividade realizada durante o ano
Descrição: INTRODUÇÃO Mesmo com todos os avanços da sociedade hodierna, acompanhados pelo desenvolvimento tecnocientífico, ainda encontramos pessoas em situação de rua, nos locais mais diversos, os quais vivem à mercê da sociedade. Conforme o relatório do primeiro Encontro Nacional Sobre População em Situação de Rua, organizado e realizado em 2005 pelo Ministério do Desenvolvimento Social, a caracterização da população em situação de rua ficou definida como: grupo página 1 / 6 populacional heterogêneo, composto por pessoas com diferentes realidades, mas que têm em comum a condição de pobreza absoluta, vínculos interrompidos ou fragilizados e falta de habitação convencional regular, sendo compelido a utilizar a rua como espaço de moradia e sustento, por contingência temporária ou de forma permanente. Uma pesquisa publicada pelo Ipea com base em dados de 2015 projetou que o Brasil tem pouco mais de 100 mil pessoas vivendo nas ruas. Diante dessa problemática, encontramos no The Street Storeuma forma de atuar na melhoria das condições de vida e de sobrevivência dos moradores de rua de Uberaba. The Street Store é um movimento de vitrine, ou seja, uma loja de rua sem fins lucrativos, que surgiu através de uma Organização Não-Governamental (ONG), em janeiro de 2014 na cidade do Cabo, na África do Sul. Esse projeto é de caráter mundial que consiste de vários pôsteres de papelões multifuncionais que se tornam vitrines em locais públicos, em calçadas ou praças. Alguns pôsteres são vazados permitindo que as pessoas dependurarem roupas e outros, sem ser vazado, que permitem colocar calçado. O projeto pede para as pessoas doarem roupas e sapatos que não usam mais, para deixarem na loja para que os moradores de rua possam escolhê-las. O projeto é aberto para que qualquer pessoa possa montar sua vitrine em sua cidade.O objetivo desse movimento de vitrine é proporcionar aos moradores de rua, autonomia de escolha de roupas, sapatos e acessórios diversos. Poder escolher é manifestar preferência por ‘alguma coisa’ e que possa proporcionar a imagem como o morador de rua vai se apresentar para a sociedade. No Brasil, a ideia ganhou muito espaço. Para se ter um único movimento de vitrine, no mês de julho do ano de 2015 aconteceram, no mínimo 10 eventos filiados The Street Store: São Paulo, Brasília, Itaperuna (RJ), Bauru (SP), Arapiraca (AL), Pelotas (RS), Porto Alegre (RS), Fortaleza (CE) e Caruaru (PE). Uberaba-MG, foi a primeira cidade do interior do país a se cadastrar para participar do projeto. Partindo ao encontro dos desejos de um ser humano em contexto de vulnerabilidade social, foi realizado o evento The Street Store, no dia 14 de novembro de 2015, das 08 às 16 horas, na praça Jorge Frange em sua 348º edição. Os participantes e/ou colaboradores deste projeto concebem esse evento como um instrumento de trabalho vinculado aos princípios da Clínica ampliada e compartilhada, que “convida a uma ampliação do objeto de trabalho para que pessoas se responsabilizem por pessoas” (BRASIL, 2009, p.17). A interação que é e será vivenciada em cada atividade proposta neste projeto se torna o desafio. Percebemos que a loja de rua é importante para suprir demandas pessoais, principalmente no que concerne vestuários em geral. Contudo, não é suficiente, daí a ideia de outras ações, dentro do projeto em locais como Casa de Passagem, CAPS- ad e visitas nas ruas onde muitos fazem sua moradia. A morte no ano de 2014 de Igor Lombardi Penhalver, aluno do curso de medicina da Universidade de Uberaba (Uniube) da turma XXV, foi o fator motivacional para os amigos mais próximos na vontade de homenageá-lo, constituindo o Grupo Amigos do Igor Lombardi Penhalver com o intuito de promover ações sociais de caráter variado. Nesse contexto, consideramos que as atividades a serem realizadas neste projeto de extensão se evidenciará como um espaço de promoção de ações de ciência e sentimentos de humanização no cuidado ao próximo, bastante significativo, oportunizando a troca de conhecimentos e atitudes entre alunos, professores da Uniube e voluntários com os moradores de rua. OBJETIVO OBJETIVO GERAL Implantar e implementaros pressupostos do projeto The Street Store comoboas práticas de humanização e cuidadopara com pessoas em situação de vulnerabilidade e riscos vivenciando novas formas de promoção da saúde, considerando esses como instrumento de trabalho vinculado aos princípios da Clínica ampliada e compartilhada. OBJETIVOS ESPECÍFICOS ? estimular a humanização nos acadêmicos da saúde da Universidade de Uberaba por meio do projeto The Street Store; ? conscientizar os acadêmicos dos cursos da área da saúde sobre a importância da humanização, no modo de produzir o cuidado em saúde; ? desenvolver pesquisas que apontem a realidade e o contexto social de pessoas em situação de vulnerabilidade; ? identificar voluntários que possam promover e realizar eventos pelo projeto; ? promover eventos científicos para divulgar os resultados acadêmicos e sociais obtidos por meio do projeto. ? promover ações atividades sócioeducativas que favoreçam a capacidade de elaboração de projeto de vida aos moradores de rua atendidos na Casa de Passagem subsidiada pela Prefeitura de Uberaba; ? Buscar conhecimento sobre o funcionamento da Rede de Atenção Psicossocial (RAPS), com foco no CAPS-ad III, a fim de prestar assistência referente à procura inicial para tratamento, bem como a adesão ao plano terapêutico daqueles que já procuraram o serviço. JUSTIFICATIVA A intenção deste projeto de extensão será a de proporcionar aos alunos da área da saúde a capacidade de ampliar o modo de enxergar a própria vida e o mundo em que está inserido percebendo que o comprometimento para o bem comum requer uma mudança na forma de pensar, na ação no processo de formação e no futuro exercício profissional, refletindo como aluno página 2 / 6 acerca do seu papel social. Diante, também, da função social da Uniube e concordando com Macedo et al. (2014, p. 12), [...] também se reconhece que as questões de aprendizagem, além de significativas para os estudantes, devem também ser significativas do ponto de vista social, porque somente assim são capazes de propiciar a produção de conhecimentos e a conformação de um perfil profissional que dialoguem com a realidade social e com os problemas e as políticas de saúde do país. As Diretrizes Curriculares Nacional (DCN) dos cursos da área da saúde, em sua maioria, fazem referência à responsabilidade social, exemplificando aqui com a DCN de Graduação em Medicina dizendo que o aluno deverá ter: [...] formação geral, humanista, crítica, reflexiva e ética, com capacidade para atuar nos diferentes níveis de atenção à saúde, com ações de promoção, prevenção, recuperação e reabilitação da saúde, nos âmbitos individual e coletivo, com responsabilidade social e compromisso com a defesa da cidadania, da dignidade humana, da saúde integral do ser humano e tendo como transversalidade em sua prática, sempre, a determinação social do processo de saúde e doença. (BRASIL, 2014, p. 8). As atividadesdesenvolvidas neste projeto, tem por principal característica desenvolver atitudes humanizadas e acolhedoras nos alunos, ampliando sua capacidade de refletir sobre as condições da realidade social do outro que interferem no processo saúde-doença. A Política Nacional de Humanização (PNH), subsidiada pelos princípios do Sistema Único de Saúde (SUS) incentiva atitudes humanizadas dos profissionais de saúde, para melhorar a maneira de gerir e cuidar. Propõe algumas estratégias por eixos e no eixo da educação permanente, “indica-se que a PNH componha o conteúdo profissionalizante na graduação, na pós-graduação e na extensão em saúde, vinculando-a aos Polos de Educação Permanente e às instituições formadoras”. (BRASIL, 2004, p. 11). Na PNH existe algumas diretrizes e uma delas é aclínica ampliada e compartilhada, conhecimento teórico e prático, que tem como propósito considerar a singularidade do indivíduo e a complexidade do processo saúde-doença, permitindo enfrentar a fragmentação do conhecimento e das ações do cuidado, seus respectivos danos e a ineficácia das ações de saúde fragmentadas. A motivação para ações sociais desse tipo efetivou-se com a morte do aluno Igor Lombardi Penhalver em outubro de 2014.A atividade concretizou-se no grupo Amigos do Igor, a partir do segundo semestre de 2015, entre os alunos da turma XXV de medicina da Universidade de Uberaba. Em novembro de 2015, realizamos a 348ª edição do The Street Store na cidade de Uberaba, e alcançamos com plenitude nossos objetivos. O evento foi realizado na praça Jorge Frange, com a ajuda de mais de 120 voluntários, dentre eles alunos do curso de medicina da Uniube, alunos da UFTM e outros voluntários dos mais diversos segmentos da sociedade, que atuaram nas diversas áreas. Foram arrecadadas mais de 11 mil peças de vestuário, que foram distribuídas, nas 8 horas de evento The Street Store, sendo possível o atendimento de cerca de 400 pessoas, dentre elas moradores em situação de rua e populares que passavam pela praça no momento. Foram servidas mais de 600 refeições e mais de 100 atendimentos em saúde foram realizados. Durante o evento foi possível proporcionar aos participantes uma experiência de contato com populações em situação de risco, inédita para muitos. Houve também um grande envolvimento da equipe do Centro POP de Uberaba, que realizam os cuidados de ressocialização dos moradores em situação de rua. Em maio de 2016 iniciamos o planejamento para o desenvolvimento das atividades a serem realizadas nesta nova edição. Em junho de 2016 iniciamos a escrita do projeto voltado para a dimensão acadêmica de caráter extensionista. METODOLOGIA Teremos o envolvimento de pelo menos 25 alunos da área de saúde que deverão participar assiduamente das atividades propostas pelo projeto. As atividades a serem desenvolvidas devem envolver a ocorrência de cursos preparatórios para o evento de distribuição de roupas e para as atividades de imersão em campo, grupos Ballint, circuitos de palestras sobre a importância da humanização do atendimento médico e sobre a atenção à saúde da pessoa em situação de vulnerabilidade, bem como o evento The Street Store. Para o evento The Street Store os alunos serão distribuídos em grupos, denominados “praças” de atividades, nas quais serão responsáveis pelo planejamento e organização de suas respectivas áreas, colocando em prática as atividades planejadas previamente. Além disso, deve contar com a colaboração de voluntários da UFTM e da população em geral.Os alunos desta instituição serão convidados a participar do projeto a convite dos coordenadores/colaboradores e pela divulgação na página do PIAC. Atividades da praça coordenação: Ficará responsável por propor cronograma semestral de atividades, pelo gerenciamento das atividades propostas, pelo contato com as outras “praças” para verificar a organização e realização das atividades. Também ficará a cargo dos responsáveis da praça coordenação garantir a manutenção de todas as ações durante a sua ocorrência. Além disso, serão responsáveis por se reunirem com as ligas acadêmicas, com os voluntários de cada praça e com possíveis parceiros, como instituições de caridade e governamentais. Bem como, pelo gerenciamento de todos os detalhes de eventos relacionados à organização geral e documentação legal. Atividades da praça marketing: página 3 / 6 Cabe a essa praça buscar colaboradores para o evento. Ficarão responsáveis também por se reunirem com patrocinadores, apoiadores, pela elaboração de artes gráficas, para mídia social ou impressa, com objetivo de divulgação para o público alvo, a população em situação de rua, os doadores de roupas, possíveis parceiros e patrocinadores, pela manutenção semanal de postagens na página do projeto no Facebook. Além disso, serão responsáveis pela busca ativa de locais e meios de divulgação do evento em busca de atingir populações alvo (pessoas em situação de rua e potenciais doadores) e por conscientizar e sensibilizar a população sobre a situação de pessoas em vulnerabilidade, que carecem de reconhecimento e visibilidade diante da sociedade. Atividades da praça tesouraria: A praça da tesouraria tem como objetivo viabilizar as ações propostas durante o decorrer do projeto, como o evento The Street Store, simpósios ou outras ações sociais. Sendo assim, a tesouraria é responsável pelo planejamento de gastos, captação de recursos financeiros e materiais e controle do fluxo de caixa. Além disso, cabe a tesouraria a realização de um balanço final de cada ação,planejamento e montagem da estrutura dos eventos. Atividades da praça secretaria e comunicação: Cabe à secretaria manter o registro das reuniões gerais em ata e arquivar os relatórios produzidos pelas praças e membros do projeto. A reserva de salas, anfiteatros, locais de prática,comunicação com colaboradores e apoiadores (sendo estes pessoas física ou jurídica), bem como o cadastramento de instituições de filantropia (possíveis receptoras de doações) fica a cargo da secretaria. Atividades da praça de vestuário: Será composta por “gerentes da loja”, atendentes, repositores, controladores de estoque, embaladores e responsáveis pelo número de atendidos que entrarem na loja. Os gerentes da loja e controladores de estoque serão compostos por alunos listados neste projeto, enquanto as outras áreas serão compostas por voluntários. Realização de reuniões de planejamento das ações, requisição dos materiais para o dia da ação The Street Store, reuniões com os comércios, escolas e outros estabelecimentos que serão pontos de coleta de roupas, calçados e acessórios,montagem dos pontos de coleta, arrecadação e coleta nos pontos de arrecadação, seleção e preparação de todos os envolvidos no evento por meio de listas de voluntários. Serão promovidas palestras preparatórias para os voluntários, como curso preparatório para essa atividade. Terá início o recolhimento semanal das roupas, lavagem e separação entre gênero, tamanho e tipo de roupa. Após separadas as roupas deverão ser encaixotadas e inventariadas. A coleta de roupas, calçados e acessórios devem se encerrar com uma semana de antecedência ao evento The Street Store, para que as demais ações sejam planejadas. No dia da ação The Street Store, a loja deverá ser montada até as 08 horas, horário o qual será aberta a população em geral. Será realizado o controle da quantidade de atendidos a adentrarem a loja por vez, os atendentes devem permitir que cada atendido pegue uma quantidade pré-determinada de roupas, a ser definida de acordo com a quantidade final de roupa a ser arrecadada. Após as 16 horas a loja deverá encerrar as suas atividades e daí então as roupas que sobrarem serão inventariadas novamente e encaminhada como doação para as instituições de filantropia précadastradas no evento. Atividades da praça de alimentação: Será composta por “gerentes da cozinha”, cozinheiros, embaladores, transportadores, atendentes. Os gerentes da cozinha serão compostos por alunos listados neste projeto, enquanto as outras áreas serão compostas por voluntários. Serão selecionados os voluntários que trabalharão na cozinha, no transporte e na distribuição da comida. Após selecionados serão realizadas reuniões para elaboração do cardápio a ser servido, requisição dos materiais necessários para o preparo, e compra dos ingredientes. Serão promovidas palestras preparatórias para os voluntários, como curso preparatório do evento. Os gerentes da cozinha devem cuidar das visitas técnicas dos locais a serem utilizados para a preparação dos alimentos, requisição de compra dos ingredientes e materiais, e controle do preparo dos alimentos. Serão promovidas palestras preparatórias para os voluntários, como curso preparatório para essa atividade. No dia da ação The Street Store, a cozinha deverá ser montada, os alimentos preparados, embalados após prontos e transportados pelos voluntários até o local de realização do evento. Serão servidos café da manhã e almoço aos atendidos. Após as 16 horas, a praça de alimentação deve ser desmontada, limpa e todo o excedente inventariado e encaminhado como doação para as instituições de filantropia pré cadastradas no evento. Atividades da praça da saúde: Será composta por acadêmicos das ligas acadêmicas parceiras, orientados pelo professor orientador da liga. As ligas devem desenvolver atividades para promoção a saúde e aferição de glicemia capilar e pressão arterial dos atendidos no dia da ação The Street Store.Serão promovidas palestras preparatórias para os voluntários, como curso preparatório para essa atividade. Atividades da praça cultural: Será composta por acadêmicos e voluntários,que deverão selecionar atrações culturais de dança, música e artes gráficas para serem expostas durante o evento The Street Store.Serão promovidas palestras preparatórias para os voluntários, como curso preparatório para essa atividade. Para a atividade de imersão em campo, visando à ampliação de conhecimentos referentes à saúde da população em situação página 4 / 6 de rua, propomos visitas programadas ao CAPS-ad III do município de Uberaba, com o objetivo de buscarmos embasamento teórico sobre o funcionamento do CAPS-ad, pertencente à Rede de Atenção Psicossocial. CAPS-ad III: Serão feitos subgrupos, sendo que cada um deles deverá fazer pelo menos uma visita semestral ao local, primeiramente a visita será realizada com o objetivo de conhecer o local, mecanismo de funcionamento, os profissionais em atuação, bem como o público atendido e os recursos disponibilizados. Deverá então ser relatada a experiência individual e, posteriormente, haverá um momento de discussão com todos os membros do grupo. Pretendemos assim, conscientizar e informar primeiro o grupo do projeto e depois disseminar o conhecimento adquirido, com o objetivo principal prover informações à população em situação de rua e fomentar o desejo de tratamento e desintoxicação referente a álcool e outras drogas. Em um segundo momento, pretendemos realizar visitas com maior frequência para acompanhar a população em seguimento, para verificação de assistência prestada, bem como os resultados em relação ao sucesso do tratamento de dependência de pessoas em situação de risco, antes e depois das ações desenvolvidas pelo Projeto de Extensão Amigos do Igor. Ainda visando a imersão em campo, serão realizadas ações na Casa de Passagem do município de Uberaba. A instituição, subsidiada pela Prefeitura de Uberaba, realiza cerca de 40 atendimentos diariamente, e tem como público alvo pessoas em situação de rua e itinerantes. Sendo assim, buscamos promover atividades sócioeducativas que favoreçam a capacidade de elaboração de projeto de vida aos moradores de rua atendidos no local. Casa de Passagem: Visando a promoção de ações pertinentes ao público alvo, primeiramente será realizado um treinamento do grupo, tendo por base a cartilha do Ministério da Saúde sobre “A saúde da população de rua” e também a “Política Nacional de Inclusão da População em Situação de Vulnerabilidade”. Posteriormente, será realizada divisão dos membros em subgrupos, de forma que cada grupo realize uma visita ao mês no local. Cada subgrupo será responsável pela elaboração e realização de ação socioeducativa que verse sobre promoção e prevenção à saúde, tendo em vista práticas humanizadas que respeitem a dignidade da pessoa humana. As ações deverão ser relatadas em relatório de atividade, no qual deverá ser descrito objetivo e descrição da ação realizada. BIBLIOGRAFIA BAUMAN, Zygmunt. Vida para o consumo: a transformação das pessoas em mercadoria. Tradução Carlos Alberto Medeiros. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 2008. BRASIL. Ministério da Educação. Resolução CNE/CES n.º 3, de 2014. Institui Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Medicina e dá outras providências. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 23 jun. 2014 – Seção 1 – pp. 8-11. Disponível em: . Acesso em: 01 jul. 2015. ______. Ministério da Saúde. Secretaria-Executiva. Núcleo Técnico da Política Nacional de Humanização. HumanizaSUS. Política Nacional de Humanização: a humanização como eixo norteador das práticas de atenção e gestão em todas as instâncias do SUS. Brasília: Ministério da Saúde, 2004. 20p.(Série B. Textos Básicos de Saúde).Disponível em: . Acesso em: 20 jun. 2016. ______. Ministério da Educação. Conselho Nacional de Educação. Do parecer analisou as Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Medicina editadas pela Resolução CNE/CES n.º 4, de 9 de novembro de 2001, e diante dos novos contornos e demandas da área da saúde no Brasil, propõe as atuais DCNs Medicina. Parecer normativo, n.º 116/2014, de 03 de abril de 2014. Relator: Arthur Roquete de Macedo. Diário Oficial da União, Brasília, de 6/6/2014, Seção 1, Pág. 17. Disponível em: . Acesso em 26 out. 2015. ______. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Política Nacional de Humanização da Atenção e Gestão do SUS. Clínica ampliada e compartilhada. Brasília: Ministério da Saúde, 2009. 64 p. (Série B. Textos Básicos de Saúde). Disponível em: . Acesso em: 27 jun. 2016. STRAPAZZON, I.; MACHADO, A. M. N. Como promover autonomia em uma sociedade capitalista regida pelo consumismo? Mais uma ‘missão impossível’ para os educadores? In: IX ANPED Sul – Seminário de Pesquisa em Educação da Região Sul, 2012, Caxias do Sul.Anais eletrônicos... Disponível em: .Acessoem: 20 jun. 2016. TED. Ideas Worth spreading. Disponívelem: . Acesso em: 27 jun. 2016.
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Nome da Atividade: Mais de 250 pessoas se cadastram para doação de Medula Óssea em ação do Hemocentro na Uniube
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Cursos Envolvidos: multidisciplinar
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Endereço: campus aeroporto
Cidade:Uberaba
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Bairro: Universitário
UF: MG
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Data: 29/08/2017
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Hora: 08:00:00
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Frequência de realização desta atividade pela instituição: Atividade realizada durante o ano
Descrição: A Universidade de Uberaba (Uniube) recebeu na terça-feira (29), equipe do Hemocentro para o cadastro de Medula Óssea. A ação faz parte do projeto “Semana de Conscientização para Universitários sobre Cadastro para a Doação de Medula Óssea”, desenvolvido pelo Hemocentro de Uberaba. Ao todo, 253 pessoas, entre alunos e colaboradores da Uniube, fizeram o cadastro no REDOME (Registro de doadores de Medula Óssea). Os participantes, que tinham entre 18 e 55 anos, preencheram um formulário e fizeram coleta de um tubo de 5 ml de sangue.
Segundo a responsável pela captação de doadores do hemocentro, Ieda Alves de Souza, o transplante de Medula Óssea pode ser a única alternativa de tratamento para crianças ou adultos com leucemias, linfomas, alguns tipos de anemias e outras doenças hematológicas. “Ao fazer seu cadastro e doação, você poderá contribuir diretamente para a cura e o bem-estar de milhares de pessoas”, destacou Ieda.
Na Uniube, a atividade contou com a parceria do Programa de Extensão Amizade Compatível – Uma Doação para a Vida. Alunos do Programa Extensão Amizade Compatível, abordam a conscientização universitária para cadastro e doação de medula óssea e de sangue, ao longo de todo o ano. A coordenadora do programa, Maria Theresa Laguna Abreu aproveita, também, para convidar a todos para o II Seminário Amizade Compatível que acontecerá nesta quarta e quinta-feira (30 e 31 de agosto), no Mário Palmério Hospital Universitário (MPHU da Uniube), onde serão abordados temas referentes a doação de sangue e o transplante de medula óssea. O Seminários acontece no anfiteatro 1 do MPHU e é aberto ao público.
“O envolvimento dos alunos nessas ações melhora a formação acadêmica e humana, uma vez que traz para discussão, no contexto universitário, a falta de sangue comum nos hemocentros e a dificuldade de encontrar um doador de medula não aparentado”, explicou Maria Theresa.
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Nome da Atividade: A formação Multiprofissional do Acadêmico da Área da Saúde
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Cursos Envolvidos: cursos da saúde
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Endereço: campus aeroporto
Cidade:Uberaba
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Bairro: Universitário
UF: MG
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Data: 23/08/2017
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Hora: 14:00:00
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Frequência de realização desta atividade pela instituição: Atividade realizada durante o ano
Descrição: INTRODUÇÃO A proposta do trabalho em equipe tem sido veiculada como estratégia para enfrentar o intenso processo de especialização na área da saúde. Esse processo tende a aprofundar verticalmente o conhecimento e a intervenção em aspectos individualizados das necessidades de saúde, sem contemplar simultaneamente a articulação das ações e dos saberes (PEDUZZI, 2012). página 1 / 4 A multiprofissionalidade é considerada uma estratégia que orienta e possibilita a realização de assistência integral. Erroneamente, confunde-se com interdisciplinaridade. A primeira retrata uma justaposição de diversas disciplinas e cada profissional atuará de acordo com o seu saber especializado; o processo terapêutico é fragmentado. A segunda implica na interação entre duas ou mais disciplinas, sendo que essa interação se reflete na integração de conceitos-chave, na epistemologia e na organização da pesquisa e do ensino (CAMPOS, 1992; DYTZ, 1997). O trabalho em equipe é considerado importante, porém, difícil. É visto como uma maneira de dividir as responsabilidades e de se alcançar mais rapidamente a recuperação da saúde do paciente. Essa visão é justificada com o fato de que cada profissional tem uma percepção diferente da situação, e a “união”das diferentes percepções facilita a compreensão do todo, permitindo vislumbrar o paciente na sua totalidade. Requer entrosamento a fim de se evitar tropeços e (re)trabalho. O trabalho em equipe é considerado como uma fonte de aprendizado, por permitir o contato com outras experiências através do diálogo profissional e das discussões de casos (SAAR e TREVIZAN, 2007). O processo educacional na formação dos profissionais de saúde deve ter em vista o desenvolvimento tanto de capacidades gerais (identificadas com a grande área da saúde), quanto daquelas que constituem as especificidades de cada profissão. Entretanto, todo processo educacional deveria ser capaz de desenvolver as condições para o trabalho em conjunto dos profissionais da saúde, valorizando a necessária interdisciplinaridade para a composição de uma atenção que se desloque do eixo — recortado e reduzido — corporativo-centrado, para o eixo — plural e complexo — usuário-centrado (MARIN,2010) Na atualidade há um consenso em torno do ‘trabalho em equipe’ no setor saúde, porém ainda persiste e predomina uma noção de equipe que se restringe à coexistência de vários profissionais numa mesma situação de trabalho, compartilhando o mesmo espaço físico e a mesma clientela, o que configura dificuldades para a prática das equipes, visto que a equipe precisa de integração para buscar assegurar a integralidade da atenção à saúde. (PEDUZZI,2001) Peduzzi (1998, 2001) conceitua ‘trabalho em equipe’ multiprofissional como uma modalidade de trabalho coletivo que é construído por meio da relação recíproca, de dupla mão, entre as múltiplas intervenções técnicas e a interação dos profissionais de diferentes áreas, configurando, através da comunicação,a articulação das ações e a cooperação. Também estabelece uma tipologia de trabalho em equipe que não configura um modelo estático, mas a dinâmica entre trabalho e interação que prevalece em um dado momento do movimento contínuo da equipe: equipe integração e equipe agrupamento. Segundo Alvarenga et al., a fragmentação do cuidado é comum na multiprofissionalidade, a qual seria a justaposição de disciplinas distintas, em que os saberes especializados balizarão a atuação de cada profissional. Já a interprofissionalidade vincula-se: à noção do trabalho em equipe de saúde, marcado pela reflexão sobre os papéis profissionais, a resolução de problemas e a negociação nos processos decisórios, a partir da construção de conhecimentos, de forma dialógica e com respeito às singularidades e diferenças dos diversos núcleos de saberes e práticas profissionais. A Organização Mundial da Saúde (OMS) propôs a definição para a Educação Interprofissional (EIP): “É quando estudantes ou profissionais de dois ou mais cursos, ou núcleos profissionais, aprendem sobre os outros, com os outros e entre si”. A EIP constitui uma estratégia que oportuniza o desenvolvimento do trabalho coletivo efetivo, com o intento de otimizar a qualidade da atenção à saúde. Assim, fortalecer a EIP favorece a implementação da prática colaborativa em saúde, uma vez que esta pressupõe a incorporação da experiência de profissionais de diversos núcleos do saber, estimulando a comunicação entre eles e a tomada de decisão, com vistas a consolidar a integralidade do cuidado. Destaca-se, ainda, a importância do envolvimento de diferentes atores no processo, para além dos profissionais da área, o que amplia o escopo de atuação destes e as conquistas dos objetivos de saúde (ARAÚJO ET AL, ). A OMS ainda aponta que as equipes de saúde de diferentes núcleos profissionais, que trabalham na perspectiva interprofissional, qualificam os serviços de saúde ofertados aos usuários, ao passo que há compreensão das habilidades dos membros que as compõem, assim como compartilhamento e gerenciamento dos casos. Deste modo, é possível considerar as seguintes potencialidades dessa forma de atuação: a) otimização das práticas e produtividade no ambiente de trabalho; b) melhoria dos resultados obtidos, mediante recuperação e segurança dos pacientes; c) ampliação da confiança dos trabalhadores da saúde; d) melhoria do acesso à assistência de saúde. A vivência multiprofissional nos serviços de saúde, a priori, aparenta ser fácil e corriqueira, porém, vivenciar a cooperação e a integração dos diversos saberes é constantemente um desafio posto para os profissionais de saúde. Pois requer que os conflitos estejam explicitados e sejam enfrentados de forma dialógica no cotidiano dos serviços (PEDUZZI, 1998). É necessário ressaltar que esse é um processo marcado por diversas relações, não podendo assim cair num maniqueísmo de compreensões. A prática multiprofissional ocasiona transformações no trabalho coletivo e seus produtos, pois no cotidiano do agir profissional em equipe multiprofissional os indivíduos acumulam a possibilidade de recompor suas práticas profissionais especializadas, construindo formas de intervenção ampliadas. No cotidiano da prática multiprofissional, novos saberes podem ser produzidos, saberes permeados pelas diferenças e desigualdades contidas nas diferentes profissões (SALVADOR ET AL, 2007). Discutir esse paradigma nas formações profissionais se faz necessário num novo momento da educação para o trabalho na saúde. página 2 / 4 OBJETIVO • Apresentar as diversas áreas da saúde; • Conscientizar os estudantes de Medicina da importância das outras áreas da saúde; • Proporcionar maior integração entre Medicina com as outras áreas; • Incentivar o respeito mútuo entre as diversas áreas da saúde. JUSTIFICATIVA O trabalho em equipe é considerado importante, porém, difícil. Alguns médicos não têm conhecimentos das outras áreas da saúde e a importância de um trabalho em equipe para que o paciente recupere sua saúde mais rapidamente. Por isso, nosso projeto visa conscientizar os estudantes de Medicina, sobre a importância do trabalho em equipe. METODOLOGIA Selecionamos várias áreas das Ciências Biológicas e duas de Ciências Humanas, e vamos convidar profissionais para ministrar uma aula sobre a sua profissão e a importância de trabalhar em equipe com médico e com outros profissionais. No curso de graduação da Medicina, alguns alunos já têm outra formação, vamos convidá-los para apresentarem a sua profissão. Profissionais: Enfermeiro, Fisioterapeuta, Dentista, Biomédico, Nutricionista, Biólogo, Fonoaudiólogo, Farmacêutico, Nutricionista, Terapeuta Ocupacional, Psicólogo, Educador Físico, Advogado e Assistente Social. No mês de setembro as aulas acontecerão todas as sextas (17:30 ás 19:30), Outubro todas as segundas (17:30 ás 19:30) e Novembro todas as terças (17:30 ás 19:30). Em Dezembro vamos nos reunir 2 vezes na semana para produção de relatórios. BIBLIOGRAFIA ALVARENGA, J.P.O.; MEIRA, A.B.; FONTES, W.D. Multiprofissionalidade E Interdisciplinaridade Na Formação Em Saúde: Vivências De Graduandos No Estágio Regional Interprofissional. Rev enferm UFPE on line., Recife, 7(10):5944-51,2013. ARAÚJO, T. A. M.; VASCONCELOS, A. C. C. P.; PESSOA, T. R. R. F.; FORTE, F. D. S. Multiprofissionalidade e interprofissionalidade em uma residência hospitalar: o olhar de residentes e preceptores. Interface, Botucatu, ahead of print Epub, 2017. CAMPOS, M. A. F.; FORSTER, A. C. Percepção e avaliação dos alunos do curso de Medicina de uma escola médica pública sobre a importância do estágio em saúde da família na sua formação. Revista Brasileira de Educação Médica, 32(1): 83-89, 2008. FERREIRA, R. C.; VARGA, C. R. R.; SILVA, R. F. Trabalho em equipe multiprofissional: a perspectiva dos residentes médicos em saúde da família. Ciênc. saúde coletiva, 14(supl 1):1421-1428, 2009. GELBCKE, F. L.; MATOS, M.; SALLUM, N. C. Desafios para a integração multiprofissional e interdisciplinar. Tempus - Actas de Saúde Coletiva, Brasília, 6(4):31-39, 2012. MACEDO, P. C. M. Desafios atuais no trabalho multiprofissional em saúde. Rev. SBPH, 10(2): 33-41, 2007. MARIN, M. J. S.; GOMES, R.; MARVULO, M. M. L.; et al. Pós-graduação multiprofissional em saúde: resultados de experiências utilizando metodologias ativas. Interface - Comunic., Saude, Educ., 14(33):331-44, 2010. PEDUZZI, M. Equipe multiprofissional de saúde: conceito e tipologia. Rev. Saúde Pública, São Paulo, 35(1): 103-109, 2001. página 3 / 4 PEDUZZI, M. Trabalho em Equipe. Disponível em acessos em 19 mai. 2017. PINTO, L. L. S.; FORMIGLI, V. L. A.; RÊGO, R .C. F. A Dor E A Delícia De Aprender Com O Sus: Integração Ensino-Serviço Na Percepção Dos Internos Em Medicina Social. Revista Baiana de Saúde Pública, 31(1):115-133, 2007. SALVADOR, A. S.; MEDEIROS, C. S.; CAVALCANTI, P. B.; CARVALHO, R. N. Construindo a Multiprofissionalidade: um Olhar sobre a Residência Multiprofissional em Saúde da Família e Comunidade. Revista Brasileira de Ciências da Saúde, 15(3): 329-338, 2011. SANTOS, P. V. S.; CASTELANI, L. P.; FERRAZ, M. B.; FERRARI, F. P. Integralidade e multiprofissionalidade na atenção à saúde: VER-SUS transformando ensinagens em busca da formação integral em saúde. R. Eletr. de Com. Inf. Inov. Saúde. Rio de Janeiro, 7(4):1-11, 2013. SAAR, S. R.C.; TREVIZAN, M. A. Papéis Profissionais De Uma Equipe De Saúde: Visão De Seus Integrantes. Rev Latino-am Enfermagem, 15(1): 106-112, 2007. SILVA, N. E.K.; OLIVEIRA, L. A.; FIGUEIREDO, W. S. et al. Limites do trabalho multiprofissional: estudo de caso dos centros de referência para DST/Aids. Rev Saúde Pública, 36(4 Supl):108-116, 2002.
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Nome da Atividade: Atenção Integral ao paciente Diabético
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Cursos Envolvidos: medicina
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Endereço: Mário Palmério Hospital Universitário e Campus Aeroporto
Cidade:Uberaba
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Bairro: Universitário
UF: MG
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Data: 23/08/2017
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Hora: 14:00:00
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Frequência de realização desta atividade pela instituição: Atividade realizada durante o ano
Descrição: INTRODUÇÃO O diabetes mellitus é uma doença muito prevalente no mundo. Em 2015 a IDF - International Diabetes Federation estimou que no mundo existem 415 milhões de diabéticos, sendo que 46,3% não tem diagnóstico. A cada 7 segundos, no mundo, um página 1 / 4 indivíduo morre devido a doença, e a cada 30 segundos, também no mundo, um membro é amputado devido ao diabetes. Estima-se que 1/9 dos gastos em saúde decorrem dessa doença.Essa proposta está vinculada a Liga de Diabetes da Universidade de Uberaba, liga acadêmica que estuda e forma futuros profissionais aptos a realizar promoção de saúde, prevenir, diagnosticar e tratar a doença, e sempre que possível agir na reabilitação dos indivíduos acometidos. Em 2004, um grupo de alunos do curso de medicina, tutorados pela Profa. Fernanda Magalhães, mostraram interesse em criar uma liga acadêmica na área de diabetes, por ser esta patologia muito prevalente e altamente incapacitante. A Liga de Diabetes da Universidade de Uberaba teve início de suas atividades com a realização do I Curso Introdutório à Liga de Diabetes, nos dias 28 e 29 de maio de 2004, no anfiteatro Cecília Palmério. Após prova de seleção as atividades da Liga se iniciaram em agosto de 2004. Em novembro de 2004 o Estatuto da Liga foi registrado em Cartório. Cada ciclo é iniciado após curso introdutório, e prova de seleção, e tem a duração de 1,5 anos. A Liga de Diabetes da Universidade de Uberaba é um órgão pertencente ao Diretório Acadêmico Edison Reis Lopes (DAERLO), situada a Av. Nenê Sabino 1801, Bairro Universitário, Uberaba; MG. Caracteriza-se por ser uma sociedade civil, não religiosa, sem fins políticos ou intuitos lucrativos, com sede e fórum na cidade de Uberaba, MG. Tem atuação em todo o território nacional, com a finalidade de mobilizar e orientar alunos de medicina e de outros cursos desta universidade. OBJETIVO Objetivo geral: Tornar o aluno do curso de medicina, em futuro profissional apto a tratar o diabetes mellitus. Objetivos específicos: • Colocar o estudante de medicina em contato mais direto com a doença, a fim de se entender as proporções que esta alcança; • Acompanhamento dos pacientes diabéticos para prevenir e diagnosticar as complicações crônicas; • Educação da população diabética quanto aos aspectos da doença, sua evolução e tratamento correto; • Atendimento clínico com orientação diagnóstica e terapêutica, sendo os integrantes da Liga orientados por docentes e ou residentes, podendo contar com a colaboração de outros profissionais da área da saúde; • Esclarecer a população em geral quanto aos outros aspectos da doença, sua evolução e tratamento correto, através de palestras e atividades de campo; • Atividades Científicas: fica reservado aos integrantes da Liga de Diabetes o direito de participar ou não da promoção de cursos sobre a ampla temática que envolve a doença. (Produção científica de projetos relacionados à Liga de Diabetes). JUSTIFICATIVA O diabetes mellitus, é uma doença muito prevalente e que envolve vários aspectos bio-psico-sociais, afetando a saúde do indivíduo no geral. A liga acadêmica auxilia na formação do aluno, de uma maneira mais abrangente e humanizada em relação ao diabetes, propiciando que os futuros profissionais se tornem mais críticos e capazes de auxiliar na promoção à saúde. Desta forma, os alunos participantes da liga se tornam aptos a tratar esta doença muito prevalente, mantendo os pacientes em bom controle, orientando-os e principalmente evitando complicações. A diminuição destas complicações diminui os gastos públicos. Também, a participação em liga acadêmica propicia ao aluno a aprendizagem de organização de eventos, cursos e formação humanista. METODOLOGIA No curso de atualização - curso realizado para contribuir no conhecimento científico dos alunos de graduação, possibilitando a realização dos atendimentos dos indivíduos diabéticos: 1 - Os próprios alunos irão apresentar e discutir os temas propostos, desenvolvendo a capacidade de apresentação e síntese de temas complexos. 2 - Serão convidados especialistas para ministrar aulas relevantes. 3 - As aulas estão disponíveis no site institucional da liga. Nas aulas práticas (ambulatórios semanais, com atendimentos de 4 a 5 indivíduos diabéticos/semana), com visão humanista e integral: Os alunos poderão colocar em prática todo o conhecimento adquirido nas aulas teóricas, sob supervisão da coordenadora. Cronograma Periodicidade: semanal, as quartas-feiras (teóricas) e mensal as quartas-feiras (prática). Duração do curso: 15 meses. Início: fevereiro de 2018 Término: Junho de 2019 Turnos: Vespertino e Noturno Carga horária prática: 3,5 horas/mensal das 17h30min às 21 hs. (OBS: os alunos que estão no ambulatorio estão página 2 / 4 dispensados da aula presencial) Carga horária teórica: 1,5 hora/semanal das 19h30min às 21h. AULAS TEÓRICAS: 1 - Aula Inaugural – Atendimento ambulatorial do paciente diabético e Screening da Neuropatia Diabetica - Profa Fernanda Oliveira Magalhães 2 – Tratamento não farmacológico: Atividade física no paciente diabético - a definir 3 - Tratamento farmacológico: Insulinoterapia, análogos da insulina e técnicas de aplicação de insulina - a definir 4 – Tratamento farmacológico: Sulfonilureias e Biguanidas - a definir 5 - Tratamento farmacológico: Glinidas, glitazonas e inibidores de alfa-glicosidase - a definir 6 - Tratamento farmacológico: Incretinomimeticos e Inibidores de DPP-IV - a definir 7 – Tratamento farmacológico: Inibidores de SGLT-2 - a definir 8 – Nefropatia Diabética – Prof convidado a definir 9 – Contagem de Carbohidratos – Prof convidado a definir 10 – Diabetes Gestacional – Prof convidado a definir 11 – Tratamento farmacológico: Algoritmo de tratamento do diabetes tipo 2 – SBD - Profa Fernanda Oliveira Magalhães 12 – Neuropatias Diabeticas - Prof convidado a definir 13 - Vasculopatia Diabetica - Prof convidado a definir 14 – Diabetes Mellitus na Pediatria - Prof convidado a definir 15 - Lesões dermatológicas no paciente diabético - Prof convidado a definir 16 - Cetoacidose Diabetica - Prof convidado a definir 17 - Tratamento não farmacológico - Orientação Nutricional no paciente diabético - Prof convidado a definir 18 - Infarto sem dor – Prof convidado a definir 19 - Tratamento de Feridas em paciente diabético: Prof convidado a definir 20 - Atualidades no tratamento do diabetes mellitus - Profa Fernanda Oliveira Magalhães BIBLIOGRAFIA 1. SBD - Sociedade Brasileira de Diabetes – Diretrizes da Sociedade Brasileira de Diabetes 2015-2016. AC FARMACÊUTICA Uma editora integrante do GEN |Grupo Editorial Nacional. 2. KAHN, S.E.; COOPER, M.E.; DEL PRATO, S. Pathophysiology and treatment of type 2 diabetes: perspectives on the past,present, and future. Lancet, v.383, p.1068–83, 2014. 3. ABESO - Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica - Godoy-Matos AF, Oliveira J,Guedes EP, Carraro L, Lopes AC, Mancini MC, Suplicy HL, Brito CLS, Bystronski DP, Mombach KD, Stenzel LM, Repetto G, Radominski RB, Halpern ZSC, Villares SMF, Arrais RF, Rodrigues MDB, Mazza FC, Bittar T, Benchimol AK. Diretrizes Brasileiras de Obesidade 2009/2010. AC Farmacêutica. 4. TCHERNOF, A.; DESPRÉS, J.P. Pathophysiology of human visceral obesity: an update. Physiol Ver, v.93, p.359 –404, 2013. 5. Sociedade Brasileira de Hipertensão; Sociedade Brasileira de Cardiologia; Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia; Sociedade Brasileira de Diabetes; Associação Brasileira para Estudos da Obesidade. I Diretriz Brasileira de Diagnóstico e Tratamento da Síndrome Metabólica. Arquivos Brasileiros de Cardiologia; 84(supl.1):3-28, abr. 2005. 6. KASSI, E.; PERVANIDOU, P.; KALTSAS, G.; CHROUSOS, G. Metabolic syndrome: definitions and controversies. BMC Medicine, v.9:48, 2011
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Nome da Atividade: Medicina Esportiva na Promoção da Saúde
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Cursos Envolvidos: Medicina
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Endereço: Mário Palmério Hospital Universitário
Cidade:Uberaba
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Bairro: Universitário
UF: MG
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Data: 23/08/2017
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Hora: 14:00:00
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Frequência de realização desta atividade pela instituição: Atividade realizada durante o ano
Descrição: INTRODUÇÃO página 1 / 5 O termo Medicina do Esporte, ainda que tradicional, não mais corresponde hoje em dia ao corpo de conhecimento desta especialidade. Segundo o autor Hollmann, a definição da especialidade, proposta por ele em 1958, engloba os campos teóricos e práticos da Medicina em que se investiga a influência da atividade física, do treinamento e do esporte em pessoas saudáveis e doentes, visando produzir efeitos positivos na prevenção, tratamento e reabilitação de patologias, bem como no desempenho do atleta. (HOLLMANN, 1997) Quando se pensa e fala em qualidade de vida, é importante também observar as modificações que se processaram nos últimos 20 anos nos conceitos de exercício e saúde. Enquanto nos anos 70 e 80 o principal era correr e buscar o condicionamento físico (fitness), nos anos 90 passaram a ser mais valorizadas a caminhada e a qualidade de vida (wellness). No limiar de um novo século, os especialistas desta área e suas entidades de classe, entre elas a Federação Internacional de Medicina do Esporte, estão-se preocupando claramente com a qualidade de vida, recomendando exercícios menos intensos e mais agradáveis, juntamente com uma dieta adequada, realizados em meio ambiente ideal, com baixa poluição e com visual atraente (ROSE, 1997). O sedentarismo, junto a hábitos nutricionais ruins, impacta negativamente na saúde da população, podendo resultar em: obesidade, doenças coronarianas, hipertensão, diabetes mellitus tipo II, osteoporose, câncer do cólon e depressão (JENOVESI et al, 2004). Dessa forma, há a necessidade da criação e aplicação de programas que tenham o objetivo de estimular a prática da atividade física no cotidiano da população, como promoção à saúde, reduzindo a morbidade e mortalidade da mesma (SOUZA JÚNIOR; BIER, 2008). Não são poucos os trabalhos científicos que destacam o sedentarismo e o estresse como responsáveis por doenças hipocinéticas e reduções na qualidade de vida. Existem cada vez mais dados demonstrando que o exercício, a aptidão e a atividade física estão relacionados com a prevenção, com a reabilitação de doenças e com a qualidade de vida (ARAÚJO; ARAÚJO, 2000). As pesquisas demonstram que a prática de exercícios regulares, além dos benefícios fisiológicos, acarreta benefícios psicológicos, tais como: melhor sensação de bem estar, humor e autoestima, assim como, redução da ansiedade, tensão e depressão. Muitos estudos apontam à possibilidade de pessoas fisicamente ativas, em qualquer idade, apresentarem uma melhor saúde mental do que sedentários. Entre as hipóteses que tentam explicar a ação dos exercícios sobre a ansiedade e depressão, uma das mais aceita é a hipótese das Endorfinas. A teoria da endorfina sugere que a atividade física desencadearia uma secreção de endorfinas capaz de provocar um estado de euforia natural, por isso, aliviando os sintomas da depressão (COSTA; TEIXEIRA, 2007). Todas as intervenções deste Projeto têm embasamento teórico nas Diretrizes do Colégio Americano de Medicina Esportiva e em Diretrizes Brasileiras de diversas Sociedades Médicas. Todas as atividades serão desenvolvidas por membros da LAME acadêmicos de medicina e fisioterapia da Universidade de Uberaba – Campus Aeroporto, com o auxílio de professores colaboradores (José Martins Juliano Eustáquio, professor coordenador da LAME e da residência de ortopedia e traumatologia do Mário Palmério Hospital Universitário) durante a prática presencial de cirurgias e a prática ortopédica ambulatorial realizados no MPHU às terças e quartas- feiras pela manhã e a prática de acompanhamento do Uberaba Sport Club que será concretizada no Estádio Municipal Engenheiro João Guido. OBJETIVO 1) Objetivo geral: Aprimorar conhecimentos relacionados à área de medicina esportiva, atividade física e afins dos membros da Liga Acadêmica de Medicina Esportiva da Universidade de Uberaba, assim como da população uberabense, integrando-os e promovendo benefícios mútuos. 2) Objetivos específicos: 1. Promover educação continuada dos integrantes da liga visando uma ampliação das formas de trabalhar com a comunidade, o próprio conhecimento e habilidades didáticas, por meio das palestras realizadas pelos próprios membros da liga e professores colaboradores da liga; 2. Promover ampliação do conhecimento dos integrantes da liga na área de Medicina do Exercício e do Esporte. 3. Atuar na promoção de saúde e prevenção de doenças para melhor qualidade de vida da comunidade, a partir da distribuição de panfletos nos ambulatórios do Hospital Universitário Mário Palmério e exposição de cartazes em locais públicos e privados. 4. Promover eventos científicos com a comunidade acadêmica divulgando o conhecimento; 5. Integrar os participantes do projeto no meio esportivo contribuindo para experiências práticas com a parceria fundada entre a LAME e o Uberaba Sport Club. 6. Atuar na propagação e incentivo do esporte como meio de saúde atentando-se para a segurança na execução, além de divulgar para a população todo o trabalho feito pela Liga Acadêmica de Medicina Esportiva; 7. Obter dados da comunidade para futuras publicações a partir de eventos organizados pela Universidade de Uberaba (como Uniube Aberta e Corrida da Saúde). JUSTIFICATIVA página 2 / 5 O sedentarismo, junto a hábitos nutricionais ruins, impacta negativamente na saúde da população, podendo resultar em: obesidade, doenças coronarianas, hipertensão, diabetes mellitus tipo II, osteoporose, câncer do cólon e depressão (JENOVESI et al, 2004). Não são poucos os trabalhos científicos que destacam o sedentarismo e o estresse como responsáveis por doenças hipocinéticas e reduções na qualidade de vida. Existem cada vez mais dados demonstrando que o exercício, a aptidão e a atividade física estão relacionados com a prevenção, com a reabilitação de doenças e com a qualidade de vida (ARAÚJO; ARAÚJO, 2000). Dessa forma, há a necessidade da criação e aplicação de programas que tenham o objetivo de estimular a prática da atividade física no cotidiano da população, como promoção à saúde, reduzindo a morbidade e mortalidade da mesma (SOUZA JÚNIOR; BIER, 2008). Esse projeto se faz necessário porque a Medicina do Esporte aborda questões sobre a atividade física e o esporte tanto em atletas profissionais quanto em pessoas de todas as idades, de todos os níveis de treinamento, doentes ou sadias, com a intenção de prevenir, tratar, reabilitar, melhorar o desempenho e a qualidade de vida dessas pessoas. Nesse contexto, serão administradas aulas a respeito desses pontos que são de fundamental relevância para o desenvolvimento acadêmico. Ademais, são assuntos de interesse da comunidade uberabense e assim, serão divulgadas em meio eletrônico para o acesso livre do conhecimento. Ainda sobre a abordagem da população que as atividades do projeto promovem estão a distribuição de panfletos informativos que incentivam a prática de atividade física e uma vida mais saudável, o que contribui para a prevenção e promoção da saúde. Os programas de incentivo à prática de atividade física precisam ser estimulados e essa necessidade se dá por diferentes fatores: do fator social, quando se proporciona ao homem o direito de estar ativo fisicamente em grupo, ao fator econômico, quando se constata que os custos com saúde individual e coletiva caem em populações fisicamente ativas (ARAÚJO; ARAÚJO, 2000). A melhor qualidade de vida a partir da realização de atividades físicas se baseia na atuação do controle de valores pressóricos e, consequentemente, da pressão arterial, previne o ganho de peso (diminuindo o risco de obesidade), auxilia na prevenção ou redução da osteoporose, promove bem-estar, reduz o estresse, a ansiedade e a depressão, entre outros (FERREIRA; et al, 2015). Nessa perspectiva em promover a saúde, os membros da LAME irão participar de eventos, promovidos pela Universidade de Uberaba, que são abertos para o público em geral o que seria uma outra maneira de orientação. A Medicina Esportiva é uma especialidade médica reconhecida no Brasil pelos conselhos que coordenam a Medicina em âmbito nacional. Em 1962, foi criada a Sociedade Brasileira de Medicina do Exercício e do Esporte (SBMEE), filiada à Associação Médica Brasileira (AMB). A criação da residência médica em Medicina Esportiva entrou em vigor em 2005 e só então solidificou sua importância no meio médico. Outra justificativa, portanto, é a necessidade de mostrar para a população, para os acadêmicos e até mesmo para outros especialistas o quão importante é o médico do esporte. Nessa perspectiva, as atividades práticas nos ambulatórios, acompanhamento de cirurgias, organização de eventos científicos mostram aos acadêmicos o aspecto interdisciplinar presente na Medicina do Esporte, englobando ortopedia, cardiologia e neurologia. Em relação a termos teóricos e aplicados do presente projeto de extensão, as intervenções padronizadas em saúde, com o objetivo de aumentar o nível de atividade física, poderão resultar em melhoria dos parâmetros de saúde da população, desde que realizadas de acordo com as condições de saúde e físicas dos indivíduos. O objetivo do Projeto é estimular e dar condições para a prática segura de atividades físicas na cidade de Uberaba-MG, visando à melhora e manutenção da saúde da população. Além disso, a parceria com a instituição Uberaba Sport Club (USC) irá agregar conhecimento prático no âmbito da medicina do esporte, pois essa área está integrada intimamente com o futebol por este ser um esporte de contato intenso e que requer bastante da capacidade física dos jogadores, podendo gerar complicações associadas. Desta forma, a equipe médica responsável pelo time tem como função não permitir que o técnico exija além da capacidade física do jogador e não coloque em risco a saúde dos atletas sem condições físicas e/ou psicológicas para treinar e exercer sua profissão. Ainda, acompanhar durante toda a evolução de eventuais lesões permitindo o retorno do atleta no menor tempo possível com condições físicas adequadas para a prática esportiva. METODOLOGIA 4.1. Método para atingir o objetivo 1: Os acadêmicos participantes da Liga ministrarão palestras quinzenais abertas ao público em geral. Além disso, haverá aulas ministradas por professores convidados e profissionais das áreas de nutrição, educação física, medicina e fisioterapia. Todas essas aulas terão duração de 2 horas e serão previamente divulgadas em redes sociais, assim como no portal do aluno (AVA), para garantir o maior alcance de público. Os temas das mesmas serão relacionados à medicina do esporte, como: lesões relacionadas ao exercício, melhor alimento para ingerir no pré e pós treino, atividade física melhor indicada para cada pessoa, a importância de um médico do esporte acompanhando um atleta de alto rendimento. 4.2. Método para atingir o objetivo 2: Os acadêmicos participantes da Liga Acadêmica de Medicina Esportiva acompanharão atividades ambulatoriais na área de página 3 / 5 Medicina do Exercício e do Esporte, além de cirurgias e discussões de casos relacionados à área de Ortopedia, todas realizadas no Mário Palmério Hospital Universitário (MPHU), para ampliação dos seus conhecimentos. O acompanhamento no ambulatório de ortopedia ocorrerá toda quarta feira no período da manhã e o acompanhamento no centro cirúrgico ocorrerá toda terça feira no período da manhã, ambos com duração de 4 horas cada. Essas atividades serão de vital importância para que os alunos que as acompanharem entendam os conteúdos básicos da especialidade de ortopedia e, assim, consigam transmitir o conhecimento adquirido para o restante da comunidade. Além disso, as mesmas agregam experiências na formação dos estudantes. 4.3. Método para atingir o objetivo 3: Aproveitamento da sala de espera dos ambulatórios do MPHU, toda quarta feira, com duração de 4 horas, para promoção de saúde e prevenção de doenças através da entrega de panfletos educativos na área de Medicina do Exercício e do Esporte, abordando temas relacionados à medicina e prática de atividades físicas. Alguns dos temas abordados serão: atividade física e alterações cardíacas, exercício físico e envelhecimento saudável e artrose e atividade física. A entrega dos panfletos será acompanhada por uma explanação sintética do tema em questão. Serão confeccionados cartazes com temas diversos relacionados à saúde em geral e a importância de exercícios físicos para exposição em locais de relevância, como no Bloco das Áreas Básicas da Saúde da Universidade de Uberaba (UNIUBE) e em academias próximas à universidade. 4.4. Método para atingir o objetivo 4: Será realizada, no mínimo, uma Jornada de Atualização em Medicina do Esporte por ano na Universidade de Uberaba, a qual terá duração de 2 dias e com a presença de aproximadamente 8 palestras (4 por dia) de temas diversos relacionados à área, como por exemplo asma e esporte, fadiga muscular, síndrome do over training, obesidade e esporte e sedentarismo. Cada palestra terá duração de 1 hora, totalizando 8 horas duração. As inscrições das Jornadas serão cobradas para custear o gasto da mesma. 4.5. Método para atingir o objetivo 5: Com base na parceria com a instituição Uberaba Sport Club (USC) iremos acompanhar a rotina de um médico durante eventos esportivos e entender como a medicina do esporte proporciona conhecimentos e habilidades que se encaixam e se correlacionam nesse contexto. Além disso, ter contato com profissionais atuantes na medicina do esporte. Um dos objetivos específicos dessa observação pelos membros da liga é acompanhar a ocorrência de lesões nos jogadores, especificamente a lesão é um dano ou mal físico causado por um ferimento, impacto físico ou doença. As lesões nos ossos, músculos e articulações são muito comuns. O grau de lesão pode variar de uma distensão muscular leve à distensão de um ligamento, deslocamento de uma articulação ou fratura. A maioria dessas lesões se recupera completamente, embora sejam geralmente dolorosas e possam originar complicações em longo prazo (MANUAL MERK, 2008). As atividades serão realizadas no Estádio Municipal Engenheiro João Guido, cerca de duas vezes por mês aos domingos, no horário de 10 horas da manhã às 12 horas, em jogos oficiais e treinos que ocorrerem no mesmo horário. Nossa orientação nessa atividade será feita pelo professor doutor ortopedista José Martins Juliano Eustaquio (CRM 50.326). 4.6. Método para atingir o objetivo 6: Após a realização das palestras, matérias e artigos sempre serão divulgados nas redes sociais de uma forma que permitam uma reflexão acerca do tema. O responsável pela indicação dos artigos será o aluno palestrante e o responsável pela publicação nas redes sociais será o Coordenador de Marketing eleito pelos membros. As aulas e palestras realizadas por membros e professores colaboradores no decorrer do projeto serão gravadas em formato .mpeg4 ou .avi com resolução de 720p (1280x720) e com codificação de áudio em até 256 kbps para posterior divulgação em plataformas digitais. Os canais utilizados para publicação serão a página do Facebook (https://www.facebook.com/LAMEUniube/?fref=ts) e o canal do Youtube próprios da Liga Acadêmica de Medicina Esportiva. Os palestrantes deverão assinar o termo de consentimento para divulgação de imagem em meio eletrônico de acordo com o modelo da liga. Esses termos serão arquivados juntamente com os documentos do projeto e entregues com relatório final. 4.7. Método para atingir o objetivo 7: Coleta de dados em eventos como Uniube Aberta e Corrida da Saúde. Os dados coletados serão: Nome completo, idade, se pratica atividade física e há quanto tempo pratica atividade física, se já teve alguma lesão, o motivo pelo qual se pratica a atividade física (saúde, estética, influência de amigos e familiares, gosto próprio). Cronograma: Primeiro mês – Seleção do material a ser utilizado, elaboração de roteiro teórico de acordo com a grade curricular dos alunos, definição dos temas das aulas e convites aos palestrantes. Integrar os participantes no meio esportivo em parceria com o Uberaba Sport Club e no acompanhamento de cirurgias ortopédicas no Hospital Universitário Mário Palmério. Segundo ao sexto mês – Ministração de aulas preparativas para os acadêmicos da universidade e organização da jornada a ser realizada no semestre seguinte. Sétimo ao décimo primeiro mês – Realização da II JORNADA CIENTÍFICA DE MEDICINA DO EXERCÍCIO E DO ESPORTE DE UBERABA. Décimo primeiro mês – Ministração de aulas, acompanhamento esportivo e de cirurgias continuado. Décimo segundo mês – Escrita e apresentação do aprendizado em congressos. BIBLIOGRAFIA ARAÚJO, Denise Sardinha Mendes Soares de; ARAÚJO, Claudio Gil Soares de. Aptidão física, saúde e qualidade de vida página 4 / 5 relacionada à saúde em adultos. Revista Brasileira de Medicina do Esporte, [s.l.], v. 6, n. 5, p.194-203, out. 2000. FapUNIFESP. Disponível em: < http://dx.doi.org/10.1590/s1517-86922000000500005>. Acesso em: 30 nov. 2016. JÚNIOR, Sérgio Luis Peixoto. A importância da atividade física na promoção de saúde da população infanto-juvenil. Revista Digital. Buenos Aires, v. 13, n. 119, abr. 2008. Disponível em: . Acesso em: 29 nov. 2016. JENOVESI, J.F. et al. Evolução no nível de atividade física de escolares observados pelo período de 1 ano. Revista Brasileira de Ciência e Movimento. Brasília, v. 12, n. 1, p. 19 - 24, jan./mar. 2004. Disponível em: . Acesso em: 30 nov. 2016. MELLION, Morris B. Segredos em Medicina Desportiva: respostas necessárias ao dia-a-dia em centros de treinamentos, na clínica, em exames orais e escritos. Ed. Porto Alegre: Artes Médicas, 1997. SILVA, Rodrigo Sinnott et al. Atividade física e qualidade de vida. Ciênc. saúde coletiva, Rio de Janeiro, v. 15, n. 1, p. 115-120, Jan. 2010. Disponível em: . Acesso em: 30 nov. 2016. BICKEL, E. A.; MARQUES, Márcio Geller; SANTOS, Geraldine Alves dos. Esporte e sociedade: a construção de valores na prática esportiva em projetos sociais. EFDeportes.com [revista digital], v. 17, p. 171, 2012. Disponível em: . Acesso em: 30 nov. 2016.
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Nome da Atividade: Nós na Rua
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Cursos Envolvidos: Medicina e psicologia
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Endereço: Campus Aeroporto
Cidade:Uberaba
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Bairro: Universitário
UF: MG
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Data: 23/08/2017
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Hora: 14:00:00
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Frequência de realização desta atividade pela instituição: Atividade realizada durante o ano
Descrição: INTRODUÇÃO O projeto de extensão "Nós da Rua" está alicerçado na humanização individual e coletiva das pessoas em situação de rua, aliado a integralização de duas visões científicas - Cursos de Medicina e Psicologia - às diversas condicionantes (sociais, econômicas e políticas) que esses indivíduos vivenciam visando não só um apoio humano para que ocorra um processo de quebra de paradigmas acerca do "mundo da rua", e a melhor compreensão das psicopatologias existentes em uma parcela dessa população. página 1 / 4 Humanizar se traduz como inclusão das diferenças nos processos de gestão e de cuidado. No âmbito da saúde, esse conceito está atrelado a "resgatar o respeito à vida humana; é resgatar a importância dos aspectos emocionais, indissociáveis dos aspectos físicos na intervenção em saúde." (BRASIL/PNH, 2001). A nossa atenção voltou-se para essa parcela da população, ao observarmos a complexidade em que estão inseridos, uma vez que em grande maioria são negligenciados, esquecidos, ficando sempre à margem da sociedade e dos programas sociais. O nome "Nós da rua" faz alusão ao "nós", forma pela qual a sociedade enxerga as pessoas em situação de rua e carecem ser desfeitos; ao "nós", alunos, que vamos para a rua, a fim de quebrar paradigmas; por fim, faz referência ao "nós", indivíduos em situação de rua, que necessitam e desejam ser vistos. OBJETIVO Objetivo Geral: Fomentar o aluno dos Cursos de Medicina e Psicologia, integrantes da Liga Acadêmica de Saúde Mental (LASME), por meio de atividades de Ensino, associada ao campo do projeto de extensão "Nós da Rua", a tornar-se capaz de analisar qualquer individuo de forma integral, com um olhar acentuado para as psicopatologias e dependências químicas associando às diversas condicionantes (sociais, econômicas e políticas) Objetivo Específicos: • Produzir materiais de Promoção de Saúde para a população na rua; • Produzir material cientifico para uso da Secretaria Municipal de Saúde e do programa Consultório na Rua; • Realizar grupos de estudo com supervisão orientada quinzenais para elaboração de relatos de caso acerca das pessoas inseridas na situação de rua, a fim de produzir artigos científicos, publicá-los em revistas e apresentá-los em Eventos Científicos, ampliando a compreensão acadêmica do processo de saúde mental no ambiente dessa parcela da população; • Estudar as condicionantes que levaram o indivíduo à situação de rua e se há correlação com psicopatologias e com dependência química; • Promover, diante do conhecimento da realidade dessa população a quebra de paradigmas sociais por meio da disseminação do conteúdo coletado a partir de um blog aberto para à comunidade, além da promoção de seminários de discussão sobre o tema; • Contribuir com a epidemiologia das psicopatologias e uso indiscriminado de substancias psicoativas, a partir de registro dos casos observados nessa população; • Acompanhar o Programa Consultório na Rua em conjunto com a equipe volante mediante à autorização da Secretária Municipal de Saúde; • Atrelar o conteúdo estudado nas aulas teóricas à uma pratica multidisciplinar com um público alvo; • Possibilitar a produção de material para publicação, apresentação e exposição em eventos científicos; • Produzir materiais de promoção e prevenção de saúde para uso da população em situação de rua; • Produzir um relatório final para a Secretária Municipal de Saúde, visando fortalecer o programa Consultório na Rua. JUSTIFICATIVA O projeto "Nós da Rua" visa a extensão como uma oportunidade em atividades práticas que complementem aulas teóricas relacionadas à saúde mental e à humanização. Assim, as atividades dar-se-ão em um caráter sensibilizador de prática, tendo as ruas como nosso campo de atuação e estudo. A prática permite o contato direto com a população em situação de rua e fornece a possibilidade que vai além de respostas a questionamentos pré elaborados, permitindo uma vivência nova e construtora. Diante disso, o projeto é voltado a re-humanização, buscando compreender e desmistificar os preconceitos que envolvem as pessoas que vivem nessas condições. Este desafio da prática profissional em saúde, fundamenta-se na crença de que é perfeitamente possível e imprescindível somar o que se faz em campo a tudo aquilo que se estuda na teoria, ainda mais quando se fala em populações negligenciadas. A situação onde se encontram os indivíduos em situação de rua na cidade de Uberaba é diversa. A maior causa de estarem nas ruas é a dependência química, seja alcoólica ou de outras drogas, pois muitos se encontram neste estado. Sabe-se também que alguns desses indivíduos possuem vínculo familiar, mesmo que instável pela atual condição, no entanto, alguns não possuem vínculo nenhum. Há também a diversidade da população em situação de rua, já que muitos são provenientes de cidades vizinhas e muitos estão apenas de passagem. A busca por compreender e estudar melhor essa variantes justifica também o nosso projeto. Existem equipes que auxiliam estes na busca por qualidade de vida e na inserção dos mesmos no Sistema Único de Saúde (SUS). A SEDS - Equipe da Secretaria de Desenvolvimento Social é uma dessas parcerias, assim como a Secretaria de Saúde de Uberaba. O projeto será mais um aliado para agregar apoio, humanização e trabalho ao acompanhar a equipe do Consultório na Rua, a fim de gerar condições favoráveis aos que usufruirão, levando em conta material desenvolvido ao longo de exposições teóricas e análise com professores das áreas de Psicologia e Medicina da Universidade de Uberaba e da página 2 / 4 comunidade uberabense. METODOLOGIA O projeto irá se desenvolver mediante o acompanhamento às atividades realizadas pela equipe do Consultório na Rua, programa do Ministério da Saúde, administrado pela Atenção Básica. Os acadêmicos farão rodízios para acompanhar a equipe do Consultório na Rua, dois dias da semana, no período das 7:00h às 12:00h, sendo esse acompanhamento realizado em dupla, duas vezes na semana, pois a Equipe é composta por três pessoas e utiliza um carro próprio, logo, apenas dois acadêmicos acompanharão as atividades do Consultório do dia. O acompanhamento ocorrerá durante as atividades práticas da Equipe, que consistem em realização de curativos; administração de medicamentos conforme prescrição médica; acompanhamento pré natal; acompanhamento de usuários de substâncias psicoativas; auxilio ao acesso do serviço de saúde, tais como consultas médicas, odontológicas; auxílio durante situação de urgência e emergência; acompanhamento e encaminhamento de usuários para serviços socioassistenciais; orientações de prevenção e promoção da saúde. O rodizio será realizado de forma que todos os acadêmicos acompanhem a Equipe mais de uma vez até o final do projeto, a fim de construir vínculo com as pessoas em situação de rua. Portanto, os alunos da Universidade de Uberaba irão auxiliar a Equipe em suas atividades descritas, aprender sobre o funcionamento do Programa, conhecer e avaliar os locais de atendimento, conversar e valorizar as histórias que os usuários têm sobre suas vidas, realizar busca ativa junto com a Equipe. Para o início das atividades, os acadêmicos farão estudos teóricos e mesas de discussão para saber lidar com indivíduos em situação de rua, não demonstrando preconceito e nem medo destes. As aulas sobre a temática acontecerão quinzenalmente. Além disso, os acadêmicos registrarão as atividades realizadas com o Consultório na Rua por meio de diários de campo, a fim de produzirem material científico e um relatório que será entregue à Secretaria de Saúde, visando o crescimento e fortalecimento do Programa Consultório na Rua. Ao final do projeto serão confeccionados materiais para Promoção e Prevenção que serão destinados às pessoas em situação de rua, o formato do material e conteúdo será definido a partir das necessidades e capacidade de leitura desses moradores. Além disso, o Projeto será fundamentado em referências bibliográficas e deverá ser documentado por meio de diários de campo virtuais, para que a comunidade tenha acesso às percepções dos acadêmicos. Os diários se transformarão em um blog aberto à comunidade e será mantido pelos participantes do Projeto. BIBLIOGRAFIA CARVALHO, Maria Avelina de. “TÔ VIVU”. 2. ed. Goiânia: Editora UFG, 1991. KOWARICK, Lúcio. Escritos Urbanos. 2. ed. São Paulo: Editora 34, 2009. MILITO, Cláudia; SILVA, Hélio R.S. Vozes do meio-fio. 1. ed. Rio de Janeiro: Editora Relume Dumará, 1995. Política Nacional de Humanização . 1 ed. Brasília, 2013. Acesso em 06 de agosto de 2015. Disponível em . MÁRQUES, Fernanda Telles. Introdução. In: A “maldição das ruas” e o estigma de pivete: um estudo antropológico da infância em situação de rua na cidade de Santos, SP. Dissertação (Mestrado), PPGS-UNESP, Araraquara, SP, 1997, 245 p.
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Nome da Atividade: SERVIÇO DE INFORMAÇÕES SOBRE MEDICAMENTOS - SIMPAE
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Cursos Envolvidos: Farmácia e medicina
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Endereço: Campus aeroporto e Mário Palmério Hospital Universitário
Cidade:Uberaba
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Bairro: Universitário
UF: MG
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Data: 23/08/2017
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Hora: 18:00:00
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Frequência de realização desta atividade pela instituição: Atividade realizada durante o ano
Descrição: INTRODUÇÃO O medicamento é um bem essencial à saúde e uma importante ferramenta terapêutica, sendo responsável por parte significativa da melhoria da qualidade e expectativa de vida da população. Entretanto, seu uso inadequado pode colocar em risco a saúde de quem o utiliza. (ARRAES; BRITO; COELHO, 2005). As intoxicações por medicamentos foram responsáveis por 27.008 casos registrados pelo sistema nacional de informações toxicológicas do Brasil em 2012. (SINITOX, 2012). Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), existe o uso racional de medicamentos (URM) quando “os pacientes recebem medicamentos apropriados às suas necessidades clínicas, em doses e períodos adequados às particularidades individuais, com baixo custo para eles e sua comunidade”. (WHO, 1985). página 1 / 3 “Mundialmente mais de 50% dos medicamentos são prescritos, dispensados, ou vendidos inadequadamente. Enquanto 50% dos pacientes não tomam seus medicamentos corretamente”. (CEBRIM, 2002, p. 38). Ainda, de acordo com centro brasileiro de informações de medicamentos (2002), entre as causas do uso irracional de medicamentos pode-se citar a falta de conhecimento, experiência e informação independente, disponibilidade de medicamentos, sobrecarga de trabalho do pessoal de saúde, promoção inadequada de medicamentos (propagandas) e vendas nas farmácias motivadas pelo lucro. Neste contexto, identifica-se a importância de ações de informação e orientações sobre o uso correto de medicamentos. O curso de Farmácia da Universidade de Uberaba tem como proposta formar um profissional de saúde capaz de exercer sua profissão percebendo-a como uma forma de participação e contribuição cidadã por meio de ações de prevenção de doenças, promoção e reabilitação da saúde de forma integrada e humanizada, e portanto realizar ações de promoção de uso racional de medicações fazem parte desta formação profissional. Este projeto de extensão visa atuar com alunos e colaboradores da UNIUBE realizando ações de divulgação de informações que venham contribuir para o uso racional de medicamentos OBJETIVO Geral Realizar ações de informações e esclarecer dúvidas quanto ao uso de medicamentos que contribuam com a promoção do uso racional de medicamentos para a comunidade acadêmica da UNIUBE. Específicos - Capacitar alunos a realizarem pesquisas sobre medicamentos em bibliografia e base de dados; - Estimular o exercício solidário e de cidadania dos alunos de graduação do curso de Farmácia; - Esclarecer dúvidas sobre uso de medicamentos recebidas dos alunos e comunidade acadêmica mediante questionamentos via Programa SIMPAE. JUSTIFICATIVA A promoção do uso racional de medicamentos é de fundamental importância para a saúde da população, e uma das formas de atuar nesta promoção é por intermédio de ações de informação e esclarecimento das dúvidas sobre o uso de medicamentos. Um projeto direcionado para a promoção do uso racional de medicamentos frente a comunidade acadêmica que pode ser compreendida como Diretores de Curso, Presidentes de Diretórios Acadêmicos, Representantes Discentes, Assistentes pedagógicas, Secretários de Curso e Pessoal Técnico Administrativo, vêm de encontro com a missão da UNIUBE, que é promover o ensino e a geração do conhecimento formando o profissional compromissado com uma sociedade justa, assim como promover uma integração entre as atividades de ensino e pesquisa e as demandas da comunidade. Portanto com este projeto pode-se promover a integração de atividades de ensino com as demandas da comunidade, além da possibilidade de significativas contribuições na formação de um profissional farmacêutico diferenciado. Art. 1º. Entende-se por extensão universitária a prática acadêmica que promove uma integração entre as atividades de ensino e pesquisa e as demandas da comunidade, favorecendo a formação do profissional cidadão e constituindo-se como espaço privilegiado de construção do conhecimento do conhecimento e colaborando para o desenvolvimento social. Como forma de produção de conhecimento que se dá no confronto do saber acadêmico com a realidade social, a Extensão deve se construir como um processo sistemático sistêmico e adotar o diálogo com a sociedade como princípio da ação extensionista, que respeita a cultura local, possibilitando a criação de vínculos entre a universidade e sociedade. (NORMATIVA PROPEPE PROES, Nº. 01, 2014) METODOLOGIA A comunidade será estimulada a utilizar o SIMPAE por divulgação pelo projeto no ambiente AVA. Ao acessar o ícone Interatividade aparecerá o SIMPAE, ao abrir o espaço para redação das dúvidas sobre mediamento, surgirá um esclaterimento sobre o objetivo do serviço (uso racional de medicamentos) e suas atividades. E somente após o aceite, o questionamento será enviado ao Programa SIMPAE desenvolvido pelo TIC EAD As dúvidas serão recebidas no programa SIMPAE (SGA Atendimentos) pelo aluno, que iniciará as pesquisas e redação da resposta. Após a aprovação pela professora responsável, o sistema enviará a resposta. Os discentes e professora responsável não têm acesso a informações que permitam a identificação do usuário do projeto. Todas as atividades desenvolvidas pelo programa serão acompanhadas por um aluno do curso de Ciências da Computação, que estará dando suporte ao funcionamento do programa. CRONOGRAMA Divulgação do projeto e seleção de alunos- 1 mês de atividades. Planejamento das atividades semestrais - 2 , 6 mês de atividades. Treinamento do aluno - 2 e 3 mês de atividades. página 2 / 3 Recebimento e respostas de questionamentos - 2, 3, 4, 6, 6, 7, 8, 9, 10 mês de atividades. Pesquisas, revisões bibliográfica - 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9 10 e mês de atividades Análise de resultados - 5 e 11 mês Avaliação parcial do aluno 6 mês de atividades. Avaliação Final do aluno 12 mês de atividades. BIBLIOGRAFIA ARRAIS, Paulo Sérgio Dourado; BRITO, Luciara Leite; BARRETO, Maurício Lima and COELHO, Helena Lutéscia L.Prevalência e fatores determinantes do consumo de medicamentos no Município de Fortaleza, Ceará, Brasil. Cad. Saúde Pública [online]. 2005, vol.21, n.6 [cited 2014-05-29], pp. 1737-1746 . Available from: . ISSN 0102-311X. http://dx.doi.org/10.1590/S0102-311X2005000600021. CENTRO BRASILEIRO DE INFORMAÇÃO DE MEDICAMENTOS (CEBRIM), Farmacoterapêutica. ano VIII, n.01, Dez. 2002 a Abr. 2003. ISSN 1413-9626.Acesso 29/05/2014. Disponível: http://www.cff.org.br/sistemas/geral/revista/pdf/91/farmacoterapeutica.pdf WORLD HEALTH ORGANIZATION. The Rational Use of Drugs. Report of the Conference of Experts. Geneva: WHO; 1985 SINITOX. Sistema Nacional de Informações Tóxico-Farmacológicas. Rio de Janeiro: Fundação Oswaldo Cruz; 2012. SOCIEDADE EDUCACIONAL UBERABENSE. PROPEPE/PROES. Instrução normativa nº. 1/ 2.014. Estabelece diretrizes para atividades de Extensão no âmbito da Universidade de Uberaba. p.1, 14 de jun. 2014.
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Nome da Atividade: PROJETO VELHO AMIGO
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Cursos Envolvidos: Medicina
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Endereço: Campus Aeroporto e Asilo
Cidade:Uberaba
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Bairro: Universitário
UF: MG
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Data: 23/08/2017
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Hora: 18:00:00
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Frequência de realização desta atividade pela instituição: Atividade realizada durante o ano
Descrição: INTRODUÇÃO O idoso, com a idade avançada, perde a capacidade de realizar as tarefas do cotidiano sem o auxílio de outros,a qual é denominada de capacidade funcional. Estas necessidades diárias são de dois tipos: atividades básicas da vida diária (AVDs) – levantar-se da cama ou de uma cadeira, andar, usar o banheiro, vestir-se, alimentar-se – e atividades instrumentais da vida diária (AIVDs) – andar perto de casa, cuidar do seu dinheiro, sair e tomar uma condução, fazer compras. Os estudos página 1 / 3 realizados no Brasil também mostram que quase a metade dos idosos precisa de alguma ajuda para a realização de pelo menos uma das atividades necessárias à sua da vida diária e uma minoria significativa (7%) mostrou ser altamente dependente (FREITAS;SCHEIDER; 2010). Com isso, a institucionalização é uma das situações estressantes e desencadeadoras de depressão, que levam o ancião a passar por transformações de todos os tipos. Esse isolamento social o leva à perda de identidade, de liberdade, de autoestima, ao estado de solidão e muitas vezes de recusa da própria vida, o que justifica a alta prevalência de doenças mentais nos asilos. Assim sendo, acredita-se que toda essa problemática vivenciada pelo idoso, sobretudo quando institucionalizado, possa comprometer de diferentes maneiras a sua qualidade de vida, tema este que tem ocupado lugar de destaque na discussão sobre envelhecimento (FREITAS;SCHEIDER; 2010). Sendo esse o principal motivador do projeto e dos acadêmicos. OBJETIVO Objetivo geral: possibilitar ao acadêmico de medicina a vivência do que é aprendido com o conceito de humanização. objetivos específicos: 1- contato direto do acadêmico com pessoas acima de 60 anos na condição de asilo 2- instigar no acadêmico a visão do todo do paciente e não só da sua patologia. 3- trabalhar a solidariedade, a paciência e a tolerância do acadêmico frente a situações que não são de rotina. JUSTIFICATIVA A proposta é necessária pois irá incluir para os participantes um déficit do currículo universitário de qualquer curso de medicina ao realizar atividades que visem o desenvolvimento do aparelho psíquico e humano do acadêmico e não o desenvolvimento da identificação de patologias orgânicas. METODOLOGIA Os acadêmicos vão realizar atividades lúdicas com os idosos, como danças e canto, vão estar à disposição do asilo, no período que estiverem lá para realizar atividades de manutenção do local, como lavar banheiro e ajudar na cozinha, isso pois irá colocar o acadêmico em uma situação de enxergar a importância dos fatores exógenos na saúde. Além disso, ele irá acompanhar as enfermeiras do asilo nos seus procedimentos, como: dosagem e ministro das medicações e ainda realização dos curativos. Por fim, os acadêmicos ainda levarão, quando programado, alimentação, estilo lanche, para um dia diferente com os idosos e sugerido pela nutricionista do local. Por fim, ainda farão capacitações em âmbitos que extrapolam o currículo da medicina, a fim de poder aplicar no local e desenvolver lá a melhora de vida do idoso institucionalizado. Há uma subdivisão de grupos dentro do projeto, em 3 grupos de 5 pessoas, a fim de que as atividades a serem realizada no asilo sejam mais bem feitas por esses acadêmicos e que exista maior maestria no planejamento e execução das atividades propostas. CRONOGRAMA GERAL DO PROJETO: 1- AGOSTO (05, 12, 19 e 26) de 2017 : Realização de um cinema no asilo, jogos interativos, dia de beleza, bingo recreativo, atividade de dia dos pais, semiologia do idoso. 2- SETEMBRO (02, 09, 16, 23 e 30) de 2017 : Realização de danças com músicas no asilo, dia de beleza, cinema no asilo, atividade das cores. 3- OUTUBRO (07, 14, 21 e 28) de 2017: Leitura de histórias com os idosos, atividades de fisioterapia para estimular a melhora física dos idosos, passeio com os idosos e atividade ( pra quem você tira o chapéu). 4- NOVEMBRO ( 04, 11, 18 e 24) de 20-17: Conversas mais direcionadas com os idosos a fim de desenvolver mais os laços com eles, palestra para a universidade( com tema a definir) NA SEGUNDA SEMANA DO MÊS DE NOVEMBRO, ensaio com os idosos de para a cantata de natal em dezembro e fabricação de presentes pelos idosos. 5- DEZEMBRO ( 02 e 09) de 2017: Realização do evento cantata de natal, confecção dos enfeites de natal pelos idosos, realização de uma despedida de 2017 na forma de confraternização. 6- FEVEREIRO ( 03, 10, 17 e 24) de 2018: palestra ( como lidar com a saúde do idoso) NA TERCEIRA SEMANA DO MÊS DE FEVEREIRO, dia do circo ( participação da liga do circo), realização de um carnaval com os idosos e confecção de materiais para o dia do carnaval com os idosos. 7- MARÇO ( 03, 10, 17 e 24) de 2018 : realização da atividade de desenho, atividades de alongamento, jogos de tabuleiro. 8- ABRIL ( 07, 14, 21 e 28) de 2018 : Atividade de páscoa, músicas, conto de histórias, palestra na universidade sobre: Como contribuir com a qualidade de vida dos idosos? - NA SEGUNDA SEMANA DE ABRIL; 9- MAIO ( 05, 12, 19 e 26) de 2018: jogos de estimulação, música e danças, Vídeo mostrando que eles são nossa família também, isso feito por cada aluno do projeto e passar um filme de época para eles. 10- JUNHO ( 02, 09 e 16): festa junina, dia da beleza, simpósio do projeto NA SEGUNDA SEMANA DE JUNHO. BIBLIOGRAFIA página 2 / 3 FREITAS, M.A.V.; SCHEICHER, M.E., QUALIDADE DE VIDA DE IDOSOS INSTITUCIONALIZADOS. Revista brasileira de geriatria e gerontologia, Rio de Janeiro, p. 395 – 401, 2010.
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Nome da Atividade: EDUCAÇÃO FINANCEIRA NAS ESCOLAS
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Cursos Envolvidos: Administração
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Endereço: Campus Aeroporto e Escola Estadual
Cidade:Uberaba
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Bairro: Universitario
UF: MG
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Data: 23/08/2017
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Hora: 18:00:00
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Frequência de realização desta atividade pela instituição: Atividade realizada durante o ano
Descrição: INTRODUÇÃO Segundo a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico - OCDE (2005), educação financeira é “o processo mediante o qual os indivíduos e as sociedades melhoram a sua compreensão em relação aos conceitos e produtos financeiros, de maneira que, com informação, formação e orientação, possam desenvolver os valores e as competências necessários para se tornarem mais conscientes das oportunidades e riscos neles envolvidos e, então, poderem fazer escolhas bem informadas, saber onde procurar ajuda e adotar outras ações que melhorem o seu bem-estar. Assim, podem contribuir de modo mais consistente para a formação de indivíduos e sociedades responsáveis, comprometidos com o futuro". página 1 / 3 OBJETIVO O objetivo do projeto é contribuir para o fortalecimento da cidadania ao fornecer e apoiar ações que ajudem os alunos do ensino médio do município da cidade de Uberaba-MG a tomar decisões financeiras mais autônomas e conscientes. JUSTIFICATIVA A situação econômica de milhões de brasileiros coloca o cidadão em contato com diversas situações e operações financeiras pouco familiares para muitas pessoas. Somado a isso, o aumento das possibilidades de consumo torna necessário promover a educação financeira para despertar a consciência da população quanto às suas decisões individuais e familiares relacionadas a seus recursos. Adotar decisões de crédito, investimento, proteção, consumo e planejamento que proporcionem uma vida financeira mais sustentável gera impactos não só a vida de cada um, como também no futuro do nosso país. A educação financeira convida a todos para ampliar sua compreensão a respeito dessas escolhas, sendo um conhecimento que possibilita o desenvolvimento de uma relação equilibrada com o dinheiro. METODOLOGIA DESENVOLVIMENTO DA PROPOSTA E PLANO DE AÇÃO: As atividades serão realizadas em duas etapas: 1ª Etapa: Preparação, capacitação dos Alunos para o desenvolvimento do projeto e Elaboração dos Planos de Trabalhos – Local: Biblioteca do Campus Aeroporto. Nesta etapa, desenvolveremos a Elaboração e Preparação (última semana de Agosto - Setembro – Outubro - Novembro – Dezembro (Primeira semana de Dezembro): • Fase de reuniões de alinhamento dos conceitos e conhecimentos no projeto; • Elaboração dos materiais de orientação; • Treinamento e alinhamento das responsabilidades e do fluxo da equipe envolvida no projeto. 2ª Etapa: Realização das Atividades – Local: Escola Estadual Prof.ª Corina de Oliveira Período de desenvolvimento: 27 ? 02 ? 18 a 26 ? 06 ? 18 (Os encontros acontecerão nas últimas semanas dos meses) • Implementação dos conhecimentos na sala de aula do Terceiro Colegial, respeitando o cronograma: Fevereiro: Tema 1 • Vida Familiar Cotidiana Março: Tema 2 • Vida Social / Tema 3 • Bens Pessoais Abril: Tema 4 • Trabalho / Tema 5 • Empreendedorismo Maio: Tema 6 • Grandes Projetos / Tema 7 • Bens Públicos Junho: Tema 8 • Economia do País / Tema 9 • Economia do Mundo Metodologia utilizada para o desenvolvimento das atividades: Através de metodologias ativas de ensino baseado em explicações práticas e análises da causa raiz e de suas consequências apuradas no processo de orientação dos alunos do ensino médio das escolas públicas da cidade de Uberaba – MG. Materiais que serão utilizados: Papel sulfite A4, canetas, lápis, borracha, canetinha, data show. Funções dos participantes: • Coordenador: Auxiliar, acompanhar e supervisionar a elaboração da fase 1 e a implementação da fase 2, articulando a interação entre Universidade e a Escola e buscando as devidas autorizações para realização do projeto. • Alunos: Construção dos materiais e das atividades educativas que serão apresentados em sala de aula com base no Programa Educação Financeira nas Escolas das respectivas literaturas disponibilizadas pelo MEC. BIBLIOGRAFIA Educação financeira nas escolas: ensino médio: livro do professor / [ elaborado pelo Comitê Nacional de Educação Financeira (CONEF) – Brasília: CONEF, 2013. 3 v. : il. color. Conteúdo: Bloco 1. Vida familiar – Vida social – Bens pessoais – Bloco 2. Trabalho – Empreendedorismo – Grandes projetos – Bloco 3. Bens públicos – Economia do país – Economia do mundo. página 2 / 3 ISBN: 978-85-67217-00-0 1.Educação financeira (Ensino médio) - estudo e ensino. 2. Finanças pessoais (Ensino médio) – estudo e ensino. I – Comitê Nacional de Educação Financeira (Brasil)(CONEF). II – Título
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Nome da Atividade: UNIVERSIDADE ABERTA À TERCEIRA IDADE [UATI]
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Cursos Envolvidos: Medicina, Educação Física, entre outros
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Endereço: Campus Aeroporto
Cidade:Uberaba
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Bairro: Universitário
UF: MG
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Data: 23/08/2017
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Hora: 14:00:00
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Frequência de realização desta atividade pela instituição: Atividade realizada durante o ano
Descrição: INTRODUÇÃO Seguindo o percurso já experimentado pelos países desenvolvidos, o Brasil está a vivenciar a Transição Demográfica- um fenômeno caracterizado pelo envelhecimento da população como resultado do controle da natalidade e a elevação da expectativa de vida(REFERÊNCIA). Esse cenário com uma população crescente de idosos desafia a construção de um modelo de mundo melhor que favoreça o envelhecer com saúde e valorize as potencialidades do idoso- tanto para o seu desenvolvimento pessoal quanto para aprimoramento da sociedade. Este mundo melhor contrapõe-se ao modelo de sociedade que supervaloriza o jovem, o consumo em curto prazo e as relações superficiais. O tema da velhice foi objeto de estudo de brilhantes filósofos ao longo dos tempos. Um dos melhores livros sobre o assunto foi escrito pelo pensador e orador romano Cícero: A Arte do Envelhecimento- ESCREVER UM POUCO SOBRE A VISÃO DESSE FILÓSOFO A página 1 / 6 RESPEITO DA VELHICE. A velhice foi tratada como um problema para reflexão por inúmeros pensadores. É bastante conhecida a valorização das virtudes da velhice em autores clássicos como Platão, Epicuro, Cícero e Sêneca. A relevância atribuída ao tema sugere uma preocupação em problematizar, contrapondo-se às concepções correntes nessa sociedade? QUAL? SOCIEDADE JOVEM?. Tais aspectos negativos? NO PARÁGRAFO ANTERIOR, ESTAVA-SE FALANDO DE VIRTUDES DA VELHICE...atribuídos à velhice atravessaram a história do Ocidente. Contudo, não seria correto afirmar uma continuidade histórica. Cícero nota, primeiramente, que todas as idades têm seus encantos e suas dificuldades. E depois aponta para um paradoxo da humanidade. Todos sonham ter uma vida longa, o que significa viver muitos anos. Quando realizamos a meta, em vez de celebrar o feito, nos atiramos a um estado de melancolia e amargura (NOGUEIRA, 2008). Para Burns (2005) o processo de envelhecimento nas sociedades antigas era basicamente de cunho individual, já que o número de pessoas velhas era insignificante, fazendo com que, consequentemente, fossem mínimas as possibilidades de se chegar a reunir um mero grupo cujos integrantes estivessem na faixa etária de 60 anos. Com o advento das sucessivas revoluções que trouxeram profundas modificações na estrutura social ao redor do mundo a expectativa de vida foi paulatinamente sofrendo sucessivas reduções e o conceito de “velhice” foi se delineando historicamente. Hoje, está presente nos valores das mais diversas sociedades. Em que pese a evolução histórico-cultural do olhar sobre o envelhecer, o que singulariza a época atual é a articulação de uma cultura de desvalorização da velhice aliada às tecnologias de poder de intervenção e controle sobre o corpo dos velhos. 1.1 O envelhecimento da população brasileira e as políticas públicas O crescimento da população idosa é uma preocupação mundial, porém, o envelhecimento em países em desenvolvimento causa uma preocupação ainda maior devido aos problemas sociais crônicos neles existentes em uma dualidade de causa e consequênciada desigualdade social. O Brasil apresenta características interessantes em relação ao crescimento de sua população idosa, pois o que em alguns países, principalmente os desenvolvidos, levou séculos para acontecer, no Brasil o envelhecimento populacional vem crescendo praticamente de uma década para outra. A questão do envelhecimento da população é urgente! No Brasil as pessoas com 60 anos ou mais somavam em 2013 o equivalente a 13% da população (IBGE, 2013) e segundo estimativas da OMS, os idosos serão 30% em 2050. De acordo com as projeções do IBGE, a população brasileira em março de 2017 é 207.232.016 habitantes. As Figuras 1 e 2 representam, respectivamente, a pirâmide etária da população brasileira em 2017 e a projeção para o ano 2030. Já a Figura 3 apresenta a dinâmica da evolução etária dos brasileirosa partir do ano 2000 com projeçãoaté 2030 e a Figura 4 traz a mesma informação referente a Minas Gerais. Essas projeçõesrevelam uma expectativa de crescimento das faixas etárias acima de 60 anos e redução percentual para as faixas etárias inferiores a essa idade, em um ritmo constante, porém acelerado. Figura 1 Pirâmide Etária 2017 Brasil e MG? Figura 2 Pirâmide Etária 2030 Brasil e MG? Fonte: IBGE (2017) Fonte: IBGE (2017) Figura 3 Evolução dos grupos etários no Brasil no período 2000-2030 Fonte: IBGE (2017) Figura 4 Evolução dos grupos etários em Minas Gerais no período 2000-2030 Fonte: IBGE (2017) A Tabela 1 apresenta a expectativa da distribuição percentual de idosos entre 60 e 79 anos, segundo o gênero, no Brasil e em Minas Gerais. A projeção mostra que os idosos em 2030 somarão 15,69% da população Brasileira e 17,33% em Minas Gerais. Mesmo em 2017, o percentual de idosos entre os mineirosjá é mais elevado que o nacional (Tabela 2). Tabela 1: Distribuição dos grupos etários no Brasil e em Minas Gerais em 2030 Brasil Minas Gerais Homens Mulheres Homens Mulheres 60 a 64 anos 2,46 % 2,72 % 2,65 % 2,88 % 65 a 69 anos 2,09 % 2,42 % 2,35 % 2,65 % 70 a 74 anos 1,58 % 1,93 % 1,84 % 2,14 % 75 a 79 anos 1,07 % 1,42 % 1,26 % 1,56 % Total por gênero 7,2% 8,49% 8,1% 9,23% Total geral 15,69% 17,33% Fonte: IBGE (2017) Tabela 2: Distribuição dos grupos etários no Brasil e em Minas Gerais 2017 Brasil Minas Gerais Homens Mulheres Homens Mulheres 60 a 64 anos 1,90 % 2,15 % 2,11 % 2,31 % 65 a 69 anos 1,41 % 1,67 % 1,56 % 1,78 % 70 a 74 anos 0,95 % 1,20 % 1,08 % 1,38 % 75 a 79 anos 0,62 % 0,86 % 0,74 % 0,95 % Total por gênero 4,88% 5,88% 5,49% 6,42% página 2 / 6 Total geral 10,76% 11,91% Fonte: IBGE (2017) Os dados revelam também, que seja no presente ou no futuro, percentual de mulheres idosas excede ao de homens seja na população brasileira ou entre os mineiros- o que é coerente com o percentual dos gêneros em todas as faixas etárias e com a moior expectativa de vida observada para as mulheres. É possível notar que o Estado de Minas Gerais apresenta e apresentará uma população de homens e mulheres com faixa etária de 60 a 79 anos acima da média brasileira. A Tabela 2 permite comparar a participação percentual de homens e mulheres mineiros já é maior em 2017, comparativamente à média nacional da mesma faixa etária. Para mais bem explanar, toma-se o percentual das mulheres mineiras de 75 a 79 anos que cresce de 0,95% em 2017 para 1,56% em 2030. Isto representa participação crescente dos idosos na pirâmide etária brasileira. Em conjunto, os dados censitários alertam para a urgência na implementação de políticas públicas para os idosos e ações dos diferentes seguimentos da sociedade civil no sentido de garantir direitos, saúde, vida produtiva e um lugar no mundo para as pessoas que ultrapassaram os 60 anos. No que tange às politicas públicas, no Brasil temos a Lei 10.741 de 1º de outubro de 2003 que dispõem sobre o Estatuto do Idoso e dá outras providências. Essa lei ficou, de fato, conhecida como Estatuto do Idoso. Art. 3.º É obrigação da família, da comunidade, da sociedade e do Poder Público assegurar ao idoso, com absoluta prioridade, a efetivação do direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, à cultura, ao esporte, ao lazer, ao trabalho, à cidadania, à liberdade, à dignidade, ao respeito e à convivência familiar e comunitária. (Lei 10.741 de 1º de outubro de 2003) Ainda no mesmo artigo da Lei 10741, destacam-se o parágrafo II “preferência na formulação e na execução de políticas sociais públicas específicas”; e o parágrafo IV “viabilização de formas alternativas de participação, ocupação e convívio do idoso com as demais gerações”. Apesar do Estatuto do Idoso ser relativamente recente, já existem exemplos exitosos no âmbito governamental. Santos [SP] tornou-se referência nacional em atenção a idosos. Em 2014 criou a Coordenadoria Municipal do Idoso. À época foram atendidos aproximadamente 25 mil idosos de uma população total de 85 mil pessoas acima dos 60 anos ou cerca de 20% da população do município. Mais recentemente. Em 2016, Veranópolis conseguiu o selo de Cidade Amiga dos idosos, conferido pela Organização Mundial da Saúde [OMS]. Considerando a transição demográfica e que, segundo o artigo 3º do Estatuto do Idoso, a responsabilidade sobre as garantias dos direitos dessas pessoas não se restringe ao Poder Público, mas é compartilhada pela família, a comunidade e a sociedade, surgiram diferentes ações coordenadas em diversos seguimentos da sociedade civil, como por exemplo as Universidades Abertas da Terceira Idade- que configuram a proposta desse projeto. 1.2 Breve histórico das Universidades Abertas da Terceira Idade Os programas universitários para pessoas idosas foram idealizados em 1973, na Universidade de Ciências Sociais de Toulouse, na França, pelo professor Pierre Vellas. Preocupado com o isolamento dos idosos na sociedade, em particular dos aposentados, pensou em um espaço no seio universitário voltado a melhorar a saúde do idoso e a modificar a sua imagem na sociedade (CACHIONI, 2008 apud SIMONEAU; OLIVEIRA, 2011). O modelo proposto foi timidamente acolhido no início da sua implantação, mas rapidamente se espalhou por diversos países, tal como o caso de Espanha, Alemanha, Suíça, Suécia, Bélgica, dentre outros exemplos. O modelo inicialmente proposto sofreu diversas transformações e adaptações ao longo dos anos. Na década de 1980 o modelo foi implementado na América Latina, através das Universidades Abertas – UNI3 – no Uruguai. A criação de Universidades Abertas para a Terceira Idade (UnATIs) no Brasil teve seu maior apogeu na década de 1990. Segundo Cachioni (2008), entre 1990 e 1999 os programas passaram de seis 6 para aproximadamente 140 no Brasil. Esses programas estão localizados em 18 estados brasileiros, principalmente em São Paulo, Rio Grande do Sul, Minas Gerais, Paraná, Santa Catarina, Rio de Janeiro e Bahia. Na Universidade de São Paulo (USP), a Universidade Aberta à Terceira Idade (UATI) iniciou as suas atividades em 1994, antecipando-se à promulgação do Estatuto do Idoso, cujo capítulo V, artigo 25, reza textualmente: “O Poder Público apoiará a criação de universidade aberta para as pessoas idosas (…)”. O principal objetivo do programa é possibilitar ao idoso o aprofundamento de conhecimentos em áreas de seu interesse. Atendendo aos critérios da ONU e UNESCO, prioriza-se a idade a partir de 60 anos (GIRO CULTURAL, 2017). 1.3 A visão Institucional sobre a Terceira Idade Nos dias atuais, homens e mulheres com idade superior a 60 anos requerem um conjunto de práticas voltadas à qualidade de vida, ao entretenimento. No entanto, o que se observa é o despreparo da cidade, a impropriedade dos aparelhos públicos e privados para o pleno desenvolvimento desta parcela da população. É certo que a população brasileira envelhece e a uberabense não foge à regra. O fato é que os hábitos dos idosos dos dias atuais perderam-se no tempo. A vida urbana contemporânea é implacável e não mais compactua com a conversa na praça, com os jogos de tabuleiros ao ar livre, com a cadeira e o bate papo na calçada e outras tantas atividades permitidas enquanto jovens ou na geração anterior. O que se discute aqui vai além de um selo de vaga de estacionamento de veículo, de fila preferencial e de outros tantos direitos adquiridos pela terceira idade. É prover condições de dignidade, de justiça social, de envelhecimento saudável. Assim, urge criar mecanismos de integração e socialização para o atendimento da demanda reprimida deste crescente contingente populacional. página 3 / 6 Neste sentido, a Pró-Reitoria de Pesquisa, Pós-graduação e Extensão (PROPEPE) da Universidade de Uberaba, no exercício de suas atribuições e da visão de futuro, propõe a criação de umprograma dedicadoao atendimento das necessidades deste grupo etário da população de Uberaba e região. A estrutura organizacional da PROPEPE evidencia a Coordenação de Extensão, que é responsável pelas ações de contato e de aproximação entre a comunidade acadêmica e a sociedade em geral. Esta proposta encontra abrigo na referida Coordenadoria que vincula o saber com o fazer, o pensar com o agir e a inovação com a tradição. Para o desenvolvimento de sua política e a consecução dos seus objetivos, as atividades de extensão da Universidade de Uberaba se organizam e se desenvolvem sob a forma de programas e projetos, preferencialmente de natureza interdisciplinar ou multiprofissional, que se concretizam sob a forma de cursos, ações, eventos, prestação de serviços e outras ações envolvendo a comunidade acadêmica e a comunidade externa. A Extensão Universitária é a ação da Universidade junto à comunidade que possibilita o compartilhamento, com o público externo, do conhecimento adquirido por meio do ensino e da pesquisa desenvolvidos na instituição. É a articulação do conhecimento científico advindo do ensino e da pesquisa com as necessidades da comunidade onde a universidade se insere, interagindo e transformando a realidade social. Atendendo ao compromisso de Educação e Responsabilidade Social, e sensibilizada e comprometida com a causa da terceira idade, a UNIUBE se propõem articular ações de reciprocidade e retribuição àqueles que colaboraram para o desenvolvimento da sociedade e hoje buscam ressignificar seu papel em um mundo que supervaloriza a juventude. Nesse sentido, a UATI significa uma relação dialógica com a sociedade, com a atenção voltada para a terceira idade. Do ponto de vista da qualidade do programa, o seu êxito tem a ver com a constância dos quatro princípios que o norteiam: • O primeiro princípio é que a terceira idade não é o fim da vida. A pessoa idosa continua interagindo, aprendendo e ensinando. • No segundo princípio, vigora o ideal de abertura a mais ampla possível. Ao idoso não se pede senão o seu desejo de aprender/ensinar ou participar. A escolha e, por conseguinte, a participação nas atividades são livres. • O terceiroprincípio refere-se ao ideal da convivência dos idosos com os alunos de graduação e outros segmentos da comunidade acadêmica. Procura-se o revés da discriminação verificada na sociedade: moços de um lado, velhos de outro. • O quartoprincípio é a valorização dos saberes da terceira idade, de forma que tanto os jovens universitários, quanto a própria instituição possam aprender com as pessoas idosas. Nesse sentido, o idoso pode ser tanto educando quanto educador. Espera-se que a UATIseja renovadora para todos os seguimentos da comunidade universitária, pois os idosos compartilharão as atividades com os alunos regulares; colaboradores e docentes, enriquecendo a juventude de forma afetiva e intelectual, a partir do convívio com pessoas maduras e motivadas tão só pela paixão do saber. OBJETIVO Objetivo Geral Implementar em Uberaba, projetos e ações coordenadas para qualidade de vida dos idosos e valorização dos saberes. Objetivos Específicos • Criar na instituição oportunidades de vivência e convivência para os idosos. • Viabilizar formas alternativas de participação, ocupação e convívio dos idosos com os jovens. • Promover a troca de saberes entre os idosos e destes com os jovens. • Valorizar a história de vida da pessoa idosa. • Difundir entre os idosos as informações sobre os seus direitos e sobre os instrumentos sociais e legais de proteção aos idosos. • Ofertar ações educativas e atividades para a promoção e manutenção da saúde dos idosos. • Mediar a integração do idoso à vida moderna- uso das tecnologias da informação e avanços tecnológicos. • Ofertar atividades culturais e de lazer para a terceira idade. JUSTIFICATIVA O envelhecimento da população impõe a necessidade de ações que garantam a qualidade de vida na terceira idade, o que não se restringe a saúde e lazer, mas abrange uma cultura de valorização da pessoa idosa e o ressignificar o envelhecimento. O Programa UATIé uma forma de extensão universitária e, portanto, o exercício da função social da UNIUBE, explicitada em sua missão "Promover o ensino e a geração de conhecimento, formando o profissional compromissado com uma sociedade justa". página 4 / 6 No âmbito da UNIUBE, a UATI se enquadra na categoria de programa de extensão. A PROPEPE (2017) entende como Programa de Extensão o conjunto articulado de Projetos e outras ações de extensão, de caráter multidisciplinar e integrado a atividades de Pesquisa e de Ensino. Tem caráter orgânico-institucional, integração no território e/ou grupos populacionais, clareza de diretrizes e orientação para um objetivo comum, sendo executado a médio e longo prazo por alunos orientados por um ou mais professores da instituição. METODOLOGIA Um programa de extensão é composto por projetos, os quais são o conjunto de ações processuais contínuas, de caráter educativo, social, cultural ou tecnológico, com objetivo específico e prazo determinado (PROPEPE, 2017). Um projeto contém ações extensionistas, que podem ser um evento pontual, educativo, cultural, científico e político, direcionado à comunidade externa e/ou à comunidade acadêmica, promovido por alunos da graduação ou pós-graduação stricto sensu, orientados por um ou mais professores, que tenha articulação e possa vir a ser integrada a um Projeto de Extensão ou a um Programa de Extensão, por sua natureza, pertinência, relevância e comunhão de objetivos. Caberá ao programa UATI propor, captar, acolher e implementar projetos e ações articuladas junto aos diferentes cursos da instituição, que sejam voltados para os idosos. Para o desenvolvimento das atividades pode ser utilizado de uma diversidade de métodos, técnicas e ferramentas, tais como: palestras, oficinas, encontros, minicursos e cursos, entre outros. Este programa é composto pelas seguintes linhas de ação: Saúde e Lazer, Cidadania e Cultura, Tecnologias no Quotidiano, História Viva. A linha de ação Saúde e Lazer visa a manutenção da saúde da pessoa idosa e se refere aos objetivos “Ofertar ações educativas e atividades para a promoção e manutenção da saúde dos idosos” e “Ofertar atividades culturais e de lazer para a terceira idade. Dentre as atividades e projetos possíveis nessa linha, podem ser citadas aquelas que contemplem: atividades físicas como alongamento, atividades lúdicas e jogos que estimulem a atenção e memória, sessões de filmes, aulas de dança de salão, orientações sobre alimentação saudável, passeios, entre outras.Ressalta-se que as ações cuidativas da saúde do idoso não fazem parte deste programa. A linha de Cidadania e Cultura visa viabilizar e sedimentar a inserção social do idoso, garantir sua segurança social e o respeito a sua cidadania. Atende aos objetivos: “Criar na instituição oportunidades de vivência e convivência para os idosos”, “Viabilizar formas alternativas de participação, ocupação e convívio dos idosos com os jovens”, “Permitir a troca de saberes entre os idosos e destes com os jovens” e “Difundir entre os idosos as informações sobre os seus direitos e sobre os instrumentos sociais e legais de proteção aos idosos”. As atividades e projetos referentes a essa linha de ação poderão ser desenvolvidas através de oficinas, encontros, rodas de conversa, gincanas, cursos e concursos literários, cursos e minicursosetc. A linha de Tecnologias no Quotidianopropõe preparar os idosos para utilizarem os recursos de comunicação na internet, eletrodomésticos informatizados, bem como os serviços eletrônicos de autoatendimento bancário com segurança e contempla o objetivo “Mediar a integração do idoso à vida moderna- uso das tecnologias da informação e avanços tecnológicos”. Para atender esse objetivo poderão ser ofertados e cursos e oficinas especiais para essa faixa etária. A linha de História Viva, propõe, no compartilhar e registar a história de vida, evidenciar a pessoa e seu lugar no mundo, sua relação com a história de sua profissão e de sua família e com a construção da sociedade e seus valores. Atende ao objetivo “Valorizar a história de vida da pessoa idosa” e poderá ser implementada através de rodas de conversa, dinâmicas, entrevistas, etc. Com a finalidade de garantir que as atividades e projetos no programa não fujam aos objetivos propostos e se concretizem, estabeleceu-se um Comitê Ideativo, inicialmente composto pelo grupo de docentes que formularam a presente proposta-CITAR OS NOMES.......................... Todas as propostas de ações extensionistas voltadas para idosos solicitadas ou propostas pelos cursos da instituição, bem como aquelas captadas por demanda espontânea, serão submetidas a apreciação, supervisão e apoio desse comitê. A supervisão da ações e projetos.... O QUE VOCÊS PENSAM SOBRE DESCREVER SUCINTAMENTE ALGUNS MEIOS OU INSTRUMENTOS DE SUPERVISÃO? QUAIS VOCÊS SUGEREM? As estratégias de divulgação das diversas atividades serão planejadas para acessar os idosos nos diferentes espaços em que eles podem ser encontrados: grupos de envelhecimento saudável nas Unidades Básicas de Saúde, Clínicas Integradas da Uniube, salas de espera do Mário Palmério Hospital Universitário, associações de bairro....VER COM A ASSIsTENTE SOCIAL DA UNIVERSIDADE, CONFORME ALGUÉM- CREIO QUE FOI A PROFA. ROSANA- JÁ SUGERIU. página 5 / 6 BIBLIOGRAFIA IBGE. Projeção da população brasileira e dos estados. Disponível em http://www.ibge.gov.br/apps/populacao/projecao/. Acesso 18 março 2017. NOGUEIRA, P. Saúde & Bem-Estar Antienvelhecimento. Época . 28 abr. 2008. CÍCERO. Saber envelhece. São Paulo, L&PM Pocket, 2000. TÓTORA, S. Apontamentos para uma ética do envelhecimento. Revista Kairós, São Paulo, 11(1), jun. 2008, pp. 21-38 Prefeitura Municipal de Santos. Prefeitura cria Coordenadoria do idoso. Disponível em < http://www.santos.sp.gov.br/?q=noticia/876133/prefeitura-cria-coordenadoria-municipal-do-idoso>
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Nome da Atividade: ENGENHARIA, INFORMÁTICA E COMUNIDADE
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Cursos Envolvidos: engenharias, sistema de informação e arquitetura
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Endereço: Campus Aeroporto
Cidade:Uberaba
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Bairro: Universitário
UF: MG
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Data: 23/08/2017
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Hora: 14:00:00
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Frequência de realização desta atividade pela instituição: Atividade realizada durante o ano
Descrição: INTRODUÇÃO Nos cursos de Graduação em Engenharia Civil, de Sistema de Informação e Arquitetura da Universidade de Uberaba as experiências de prática profissional dos alunos acontecem, basicamente, de quatro formas: estágios extracurriculares, visitas técnicas, determinadas atividades complementares e atividades laboratoriais. Estas últimas, embora sejam importantíssimas para a formação do educando, apenas simulam a realidade do mundo do trabalho e, por acontecerem em ambientes neutros e controlados, não possibilitam o contato aluno-comunidade, essencial para a consolidação do página 1 / 5 conhecimento e para a construção da identidade cidadã. A ênfase em uma formação preponderantemente teórica, observado na estrutura curricular dos cursos de engenharia civil, é comum em quase todas as faculdades distribuídas pelo Brasil. A "educação bancária", conforme classifica Freire (1996), e a educação "do cuspe e giz" (metáfora muito utilizada por professores e alunos brasileiros para identificar a pedagogia puramente expositiva, baseada na transmissão do saber) são ainda a base do ensino de engenharia no país, em todas as suas modalidades. Tal problema educacional, que atinge tanto a educação básica, quanto o ensino superior, é apontado desde o inicio do século XX pelos pedagogos escolanovistas, defensores da pedagogia ativa. Desmet (1999, p.254) defende a experimentação e a pesquisa na educação da seguinte forma: "Sabe-se como os conselhos dados pelos mais competentes especialistas não podem ser incorporados pelas pessoas a quem são destinados. Os novos saberes só podem ser adquiridos quando integrados num processo de pesquisa pessoal. Enquanto não experimentadas, as coisas não são verdadeiramente adquiridas". A visão liberal de Desmet (1999) é superada por Paulo Freire, que, além da construção pura e simples do conhecimento, enxerga na educação um fator de emancipação social e que deve sempre incorporar componentes teóricos e práticos. Segundo Freire (1989, p.67) "A teoria sem a prática vira 'verbalismo', assim como a prática sem teoria, vira ativismo. No entanto, quando se une a prática com a teoria tem-se a práxis, a ação criadora e modificadora da realidade". Portanto, dentro da perspectiva freireana, os conhecimentos acadêmicos, diretamente ligados à formação técnico-científica dos futuros engenheiros civis, necessitam da prática para elevar o aluno a um nível formativo que possibilite ao mesmo mudar a si mesmo e a realidade que o cerca. O projeto "Prática Profissional em Engenharia Civil" está sendo proposto pelo Núcleo de Prática de Engenharia, Informática e Arquitetura (NUPEIA) da Universidade de Uberaba. Sua criação busca auxiliar no processo de aproximação entre a formação acadêmica vivenciada pelos alunos do curso de graduação em Engenharia Civil e a realidade do mercado de trabalho, complementando o estágio supervisionado e as demais experiências de prática profissional já existentes no curso. De maneira geral, o projeto tem por finalidade oferecer, aos alunos de engenharia civil, a oportunidade de participarem, de forma direta, desde os períodos iniciais do curso, de atividades de prática profissional realizadas, principalmente, junto à comunidade. Essas atividades incluem a elaboração de projetos e consultorias diversas, executados pelos próprios alunos sob a orientação de professores da universidade. Durante as atividades de prática profissional realizadas na comunidade, o contato real e direto com o trabalho técnico, agora não mais uma simulação laboratorial, proporciona ao aluno a oportunidade de elevar seu conhecimento teórico ao nível da práxis revolucionária, aquele capaz de modificar o sujeito e, este, a comunidade onde atua. O convívio com cidadãos de diferentes origens culturais (aqueles que recebem a assessoria técnica) configura-se sempre como um rico processo dialético e dialógico, que beneficia tanto esses cidadãos, quanto aqueles que executam os trabalhos (alunos e professor-orientador). Baseado no pensamento de Delors (2003, p. 101-102), entendemos que, de maneira geral, atividades como as de prática profissional têm o efeito de proporcionar "[...] não somente uma qualificação profissional mas, de uma maneira mais ampla, competências que tornem a pessoa apta a enfrentar numerosas situações e a trabalhar em equipe. Mas também aprender a fazer, no âmbito das diversas experiências sociais ou de trabalho que se oferecem aos jovens e adolescentes, quer espontaneamente, fruto do contexto local ou nacional, quer formalmente, graças ao desenvolvimento do ensino alternado com o trabalho". Também em consonância com o comentário de Delors (2003), entendemos que as atividades de prática profissional, como aquelas previstas neste projeto, contêm um importantíssimo caráter interdisciplinar e transdisciplinar, capaz de integrar e traspassar as diferentes disciplinas teóricas, tanto as de cunho técnico, quanto aquelas voltadas para a formação geral do aluno. Diversas competências podem ser adquiridas ou ampliadas graças à participação em atividades de prática profissional. Dentre essas, podemos destacar as seguintes: - Competência para aplicar, na prática, os conhecimentos teóricos apreendidos na sala de aula; - Competência de se comunicar de maneira eficaz com públicos diversos; - Competência de trabalhar em equipe; - Competência de ler a realidade social e interpretar o mercado de trabalho; - Empreendedorismo Tais competências serão, no futuro, de grande importância ao exercício da profissão e também na empregabilidade dos novos engenheiros civis. OBJETIVO Objetivo geral: Proporcionar aos alunos do curso de Engenharia Civil diferentes oportunidades de prática profissional, seja através da participação em visitas técnicas, seja na elaboração de projetos ou consultorias prestadas a pessoas físicas / jurídicas externas. Objetivos específicos: I - Proporcionar aos alunos participantes as condições necessárias para a aplicação prática dos conhecimentos teóricos referentes à respectiva área de formação profissional, dando-lhes oportunidade de vivenciar o mercado de trabalho já no exercício da futura profissão e aguçando-lhes o espírito crítico, analítico e empreendedor; página 2 / 5 II - Aperfeiçoar o processo de formação dos profissionais em nível superior; III - Estimular o espírito empreendedor e promover o desenvolvimento técnico, acadêmico, pessoal e profissional dosa alunos por meio de contato direto com a realidade do mercado de trabalho, desenvolvendo atividades de consultoria e de assessoria, com a orientação de professores e profissionais especializados; IV - Melhorar as condições de aprendizado em nível superior, mediante a aplicação da teoria dada em sala de aula na prática do mercado de trabalho no âmbito dessa atividade de extensão; V - Proporcionar aos estudantes a preparação e a valorização profissionais por meio da adequada assistência de professores e especialistas; VI - Intensificar o relacionamento entre a Universidade de Uberaba e a comunidade (meio empresarial, instituições diversas, pessoas físicas); VII - Promover o desenvolvimento econômico e social da comunidade local; VIII - Proporcionar à comunidade local e regional serviços técnicos de qualidade, ofertados de forma totalmente gratuita ou a preços simbólicos. JUSTIFICATIVA No que se refere à formação do futuro profissional de engenharia civil, percebe-se que a falta de ligação entre a teoria (discutida em sala de aula) e a prática (do mercado de trabalho) tem sido, para a quase totalidade dos cursos universitários, um dos grandes problemas para a construção do conhecimento. No caso do curso de Engenharia Civil, esse problema também é grande. A criação do NUPEIA e a consequente participação dos alunos desses cursos de graduação nas atividades promovidas pelo Núcleo é uma forma de aproximar a teoria da prática e também de desenvolver, nos alunos, o espírito empreendedor e a cidadania participativa, competências tão valorizadas no mundo atual. Por outro lado, no que se refere ao contexto social brasileiro e uberabense, percebe-se que vivemos em uma sociedade extremamente desigual, na qual poucos têm acesso à assessoria técnica, inclusive no que se refere à toda gama de trabalhos executados por engenheiros civis. Tal problema tem um reflexo visível e bastante notável nas cidades brasileiras. Enquanto os bairros e regiões onde habitam e trabalham membros das classes dominantes mostram, em sua paisagem, construções projetadas e construídas dentro das normas da engenharia, os bairros pobres caracterizam-se pela existência de construções precárias e edificadas sem o menor cuidado técnico. Tal situação acaba por criar duas diferentes realidades urbanísticas, que acabam agravando e propagando a segregação social, já que, no futuro, os bairros pobres, repletos de edificações mal projetadas e mal construídas, continuarão presos à desvalorização imobiliária, enquanto os bairros ricos, bem projetados, tenderão a ser cada vez mais valorizados. As atividades de prática profissional organizadas pelo NUPEIA vêm, portanto, ao encontro das necessidades da comunidade, já que tem como um de seus objetivos a oferta de serviços técnicos (projetos e consultorias) totalmente gratuitos à população mais pobre (que hoje não usufrui desses serviços) e também às instituições filantrópicas / assistenciais / sem fins lucrativos. Essa ação transformadora, embora possa ser considerada pequena diante das dimensões do problema, sem dúvida ajudará na construção de uma cidade menos desigual e urbanisticamente mais agradável. METODOLOGIA O Programa de Prática Profissional em Engenharia Civil inclui um conjunto de atividades organizadas pelo Núcleo de Prática de Engenharia, Informática e Arquitetura (NUPEIA) da Universidade de Uberaba. A definição das visitas técnicas e a captação de serviços (projetos e consultorias) será feita pelo gestor do NUPEIA, que fará também a distribuição desses serviços entre os alunos que se inscreverem para participar do programa. O NUPEIA disponibilizará também o professor-orientador, que fará a orientação geral das atividades e dos serviços prestados pelos alunos. Em resumo, de forma geral, o programa funcionará em três diferentes frentes: 1º) Na organização de visitas técnicas, feitas a empresas e obras externas. As visitas técnicas serão organizadas pelo gestor do NUPEIA. O professor-orientador acompanhará os alunos durantes esses eventos. Por se tratarem de atividades pontuais e de curta duração, as visitas técnicas serão organizadas no decorrer do semestre letivo, em datas a serem acordadas entre a gestão do NUPEIA e as pessoas físicas e jurídicas parceiras. 2º) Na execução de serviços especializados na área da Engenharia Civil, prestadas a pessoas físicas e jurídica. As demandas desses serviços serão levadas, pela comunidade externa, ao gestor do NUPEIA, que, juntamente com o professor-orientador, fará a seleção dos mesmos. Em seguida, serão organizadas as equipes de trabalho, que participarão dos trabalhos, sempre sob a supervisão do professor-orientador. Parte dos trabalhos serão executados na sala 2Z103 (NUPEIA); parte nas empresas / entidades / pessoas físicas assistidas; e parte em locais que melhor convierem aos alunos participantes (no caso de tarefas que possam ser realizadas nesses locais). 3º) Na execução de atividades laboratoriais, que ocorrerão dentro da UNIUBE e serão organizadas em conjunto com o gestor do curso de engenharia civil. página 3 / 5 O cronograma previsto para desenvolvimento das atividades é o seguinte: ATIVIDADE JUL/17 AGO/17 SET/17 OUT/17 NOV/17 DEZ/17 Seleção dos participantes X Formação de grupos de trabalho X X X X X Execução de projetos e consultorias X X X X X X Visitas técnicas X X X X X X Avaliação dos alunos X No que se refere à contribuição do Projeto para a formação acadêmica dos alunos, pode-se citar o seguinte: - O trabalho nas atividades de prática profissional, além do contato com clientes, irá fomentar o crescimento do espírito empreendedor entre os alunos envolvidos; - O trabalho em equipe é outra competência a ser desenvolvida durante os trabalhos; - O trabalho relacionado às visitas técnicas, à execução de projetos e à participação em consultorias irá consolidar os conhecimentos teóricos e fará a ponte dos mesmos com a realidade prática do mercado de trabalho. - A participação em projetos sociais, executados junto a entidades filantrópicas ou assistenciais ajudará a despertar, nos alunos, o senso político e a consciência cidadã. BIBLIOGRAFIA DELORS, Jacques. Educação: um tesouro a descobrir; Cortez, 8 ed. 2003. DESMET, Huguette; POURTOIS, Jean-Pierre. A educação pós-moderna: Loyola, 1999. FREIRE, Paulo. Educação como prática da liberdade: Paz e Terra, 1989. FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1996.
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Nome da Atividade: REDE DE LEITURAS
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Cursos Envolvidos: pedagogia e letras
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Endereço: campus aeroporto
Cidade:Uberaba
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Bairro: Universitário e EAD
UF: MG
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Data: 23/08/2017
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Hora: 14:00:00
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Frequência de realização desta atividade pela instituição: Atividade realizada durante o ano
Descrição: INTRODUÇÃO O Projeto de extensão “Rede de Leituras” tem como intuito promover práticas de leituras, por meio de uma corrente de leitores, unidos por um propósito básico: incentivar a leitura de forma dinâmica entre alunos do curso de Letras e a comunidade em geral. Para Silva (2000), o ato de ler envolve apreensão, apropriação e transformação de significados, a partir do documento escrito. Aquele que lê ou escuta a história participa do processo, sentindo-se protagonista, viajando com o autor, transformando o seu mundo real em uma ficção de sucesso, de alegria, de entretenimento, preenchendo os vazios. A literatura possibilita o alargamento de visões, pois ela revela, ilumina a nossa existência. página 1 / 3 OBJETIVO - Formar uma rede de leitores e leituras; - Promover a integração entre os alunos do curso de Letras e a comunidade em geral; - Desenvolver um trabalho de extensão; - Estimular o prazer pela leitura em diferentes espaços da comunidade. JUSTIFICATIVA O curso de Letras da UNIUBE, ciente de sua responsabilidade para com a comunidade tanto próxima, quanto nos mais distantes polos, procura no projeto de extensão “Rede de leituras” estabelecer vínculos entre a academia e a comunidade em geral, desencadeando um movimento de ler por prazer, de ler para trocar com o outro, de fazer do ato de ler uma rede de fruição, de conhecimento. METODOLOGIA O projeto será desenvolvido por meio de bibliotecas físicas, com acervos dos próprios alunos de livros impressos ou com o acervo dos polos da EAD-Uniube, e, também, pelas bibliotecas on-line, em diferentes acervos de literatura disponíveis como: no domínio público e no Ambiente Virtual de Aprendizagem –AVA, da Uniube, Biblioteca Virtual Pearson cujo acesso é restrito aos alunos matriculados na instituição. Site do domínio público:http://www.dominiopublico.gov.br/pesquisa/PesquisaObraForm.jsp Para a montagem, ampliação do acervo físico, serão desencadeadas diferentes ações como: campanhas na própria instituição/polo, campanhas na comunidade, troca de livros, solicitações de livros a editoras etc. Para a dinamização do projeto, será criado um blog do Curso de Letras Uniube, sob a responsabilidade de professores do curso, que alimentará essa ferramenta, com sugestões de leituras, solicitações de títulos lidos pelos alunos, indicações de livros para a comunidade, inserções de breves comentários sobre as leituras, fotos de encontros nos polos ou nas comunidades que cercam os polos, podendo ser creches, asilos, hospitais, escolas públicas, municipais, particulares, mostrando os momentos das trocas de ideias sobre os textos lidos, as personagens, os enredos, as tramas das histórias e também os momentos de leituras. Ainda, pelo blog, será divulgado o desenvolvimento do projeto “Rede de leituras” e a sua mobilização. A dinâmica do projeto acompanhará os seguintes passos: Etapa inicial: -interação entre a equipe do curso de Letras sobre o projeto e indicação de professores para a criação do blog “Rede de leituras”; -início da campanha de arrecadação de livros de literatura para a criação do acervo dos polos de Uberaba e de todos os outros que oferecem o Curso de Letras. Essa ação terá início com a doação de livros de literatura por professores, alunos e funcionários dos polos da UNIUBE; -divulgação para os professores responsáveis de todos os polos da Uniube que têm o curso de Letras; - divulgação e motivação do projeto de extensão para os alunos do curso, por meio da ferramenta do AVA “Palavra do tutor”; Etapa posterior: -professores do curso, após a criação do blog, iniciam postando suas leituras e comentários, incentivando a participação de todos e reforçando a importância da leitura; - estímulo para que os alunos também postem seus comentários sobre livros que tenham lido e de que mais gostaram; -incentivo para que todos divulguem o blog para a comunidade a que pertencem; -proposta para que os livros de contos, crônicas, poesias e romances, já lidos, pelos alunos, sejam motivo para serem socializados nas comunidades a que pertencem, ou seja, que haja uma corrente de leituras em espaços próximos às suas moradias, como creches, asilos, hospitais; - proposta para que os alunos divulguem e estimulem o projeto nas escolas estagiadas; -estímulo para que os familiares dos alunos também participem desta de rede de leituras. Ação já em andamento: Como incentivo e modelo do projeto, uma docente do curso de Letras, uma vez por semana, lê poesias para pacientes frequentadores de um espaço de acolhimento para pessoas com problemas neurológicos. Após a leitura, ela conversa sobre os poemas e depois propõem uma atividade artística de colagem, pintura, desenhos ou escritas. Cronograma O início do projeto, envolvendo alunos, professores e comunidade está previsto para maio de 2017 e será desenvolvido, nos página 2 / 3 polos, diariamente, acompanhado, semanalmente, pelos professores responsáveis do polo de Uberaba, e também dos professores responsáveis nos polos, podendo haver uma rotatividade entre os membros da equipe. A Coordenação geral será de responsabilidade do gestor do curso. BIBLIOGRAFIA BRANDÃO, H. M. e MICHELLETI, G.. Teoria e prática da leitura in CHIAPPINI, L. Aprender e ensinar com textos. São Paulo: Cortez, 1997. PEREIRA, Maria das Graças Dias. Reflexões sobre a teoria da leitura, in Letras e Letras, Uberlândia UFU, 3(1), junho, 1987. SILVA, Ezequiel Theodoro.O ato de ler: fundamentos psicológicos para uma nova pedagogia da leitura. São Paulo: Cortez, 2000
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Nome da Atividade: COMPUTAÇÃO NA ESCOLA
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Cursos Envolvidos: Sistema de Informação
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Endereço: Campus Rondon
Cidade:Uberlândia
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Bairro: Lidice
UF: MG
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Data: 23/08/2017
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Hora: 08:00:00
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Frequência de realização desta atividade pela instituição: Atividade realizada durante o ano
Descrição: INTRODUÇÃO Aprender a programar um jogo de computador não precisa ser difícil e pode, inclusive, ser do interesse de muitas crianças e jovens. A construção de um jogo é um bom exemplo do uso real da computação. Este projeto visa incentivar os alunos de ensino médio e fundamental o interesse na computação, com ênfase na programação de computadores. A metodologia usada no projeto será a plataforma Scratch. O Scratch é um projeto do Lifelong Kindergarten Group do MIT Media Lab sendo disponibilizado gratuitamente. Scratch é uma nova linguagem de programação desenvolvida pelo Lifelong Kindergarten Group no MIT Media Lab (http://llk.media.mit.edu), com o apoio financeiro da National Science Foundation, Microsoft, Intel Foundation, Nokia, e página 1 / 4 consórcios de investigação do MIT Media Lab. O Scratch é uma linguagem de programação recomendada para crianças, jovens e adultos, que queiram iniciar-se no mundo da programação de computadores, e futuramente lidar com linguagens de programação mais poderosas e profissionais. O Scratch permite criar as tuas próprias histórias interativas, animações, jogos, música e arte - e compartilhar-las através de websites. O ambiente de programação do Scratch, é um ambiente que permite a montagem de um algoritmo de programação através de diagrama de blocos, lembrando o brinquedo LEGO, onde, diferentemente das outras linguagens que se ensina lógica, onde tem que ser digitado comandos, o usuário do Scratch tem como ver a sequência de ações tendo muito mais controle sobre o que poderá fazer. A programação no Scratch é efetuada através da criação de sequências de comandos simples, que correspondem a blocos de várias categorias, encaixados e encadeados de forma a produzirem as ações desejadas. Os projetos Scratch são baseados em objetos gráficos chamados Sprites. Pode-se mudar a aparência de um Sprite, dando-lhe um novo traje, ou fazê-lo parecer-se com uma pessoa, um objeto ou até mesmo um animal. Ainda, Pode usar qualquer imagem como traje: podes desenhar no "Editor de Pintura", importar uma imagem do disco rígido, ou arrastar uma imagem a partir de um site. Pode-se dar instruções a um Sprite, indicando-lhe para se mover, reproduzir música ou reagir a outros Sprites. Para isso basta criar sequências de comandos, arrastando-os e encaixando-os em blocos, tal como se fossem peças de Lego ou de um puzzle. Quando clicar duas vezes (duplo-clique), o Scratch executa os blocos a partir do topo do script para o final. Em resumo, o Scratch é um software que permite criar histórias, jogos e animações. Isto tudo de forma simples, animando o movimento de objetos. O Scratch ajuda os jovens a pensar de forma criativa, a raciocinar sistematicamente e a trabalhar colaborativamente — competências essenciais à vida no século XXI. Além do ensino a lógica de programação, o Scratch pode ser utilizado no contexto da matemática, química, física, ciências, letras e animações diversas. OBJETIVO O objetivo do projeto é introduzir o ensino da computação nas escolas para que mais jovens sintam prazer ao lidar com a tecnologia. Dessa forma, o objetivo geral desse projeto é oportunizar aos alunos o conhecer e a vontade de aprender mais sobre lógica de programação numa ferramenta interativa como é o caso do Scratch. Além disso, preparar o jovem para criar objetos animados, obter conceitos de programação, de lógica e de matemática, levando em conta o desenvolvimento do raciocínio lógico, aprimorando a criatividade e autonomia pela busca de informações. Os objetivos específicos são: - Mostrar o Scratch como um recurso interativo, lúdico e fácil para o desenvolvimento de objetos animados, histórias, jogos e outras animações. - Possibilitar atividades práticas para o desenvolvimento aplicativos, jogos e histórias animadas, buscando utilizar sites e ambientes para a disponibilização dessas produções, permitindo interações e trocas de experiências com outros estudantes e profissionais de programação. - Aguçar o senso criativo dos alunos e potencializar o desenvolver de problemas de maneira facilitada e lógica. - Auxiliar no ensino em áreas como: ciências, matemática, química, física, letras, geografia, artes, entre outras. JUSTIFICATIVA Um número crescente de especialistas argumenta que não basta preparar os estudantes do século XXI para ler, escrever ou fazer contas: é preciso ensiná-los a programar computadores. Nos Estados Unidos, celebridades se uniram em uma campanha em defesa da chamada "alfabetização digital", e que já provoca reflexos no Brasil, por exemplo. O ensino tradicional de computação mostra o computador como um substituto à máquina de escrever e não como uma ferramenta para criar tecnologia, programas de computador e jogos. Essa ideia tem um efeito negativo nas crianças e jovens, que não vêem a computação como uma opção de trabalho, especialmente nas escolas públicas, onde uma carreira na área de tecnologia da informação é vista como algo quase inalcançável. Ao contrário dessa ideia, o ensino de Lógica de Programação para crianças e jovens, normalmente, se dar através de métodos lúdicos, onde elas aprendem se divertindo com softwares dinâmicos, coloridos e de fácil compreensão. São imensos os recursos que hoje são disponibilizados na internet que podem ajudar no aprendizado de programação por parte das crianças e jovens. Elas podem aprender através de jogos onde elas mesmas escolhem o tema de seu interesse. É muito importante que ao mesmo tempo em que brinquem às página 2 / 4 crianças estejam aprendendo algo, principalmente quando relacionados à tecnologia, pois em toda a nossa volta estamos repletos dela. Portanto, devido a escassez de iniciativas desta natureza em nossa região, o presente projeto busca incentivar crianças e jovens a lidar com computação através da programação de computadores usando uma plataforma atual, simples, interativa e com métodos lúdicos, o Scratch. METODOLOGIA -Os divulgadores (professor, alunos e colaborador do setor de marketing) visitam as escolas de ensino médio e/ou fundamental de Uberlândia/MG e fazem a divulgação do projeto, buscando inscrições de alunos interessados em realizar o curso/oficinas de programação Scratch. IMPORTANTE: A Escola Estadual Honório Guimarães já foi visitada e a direção apoia o projeto. Nos dias 12 e 13 de junho aconteceu um curso de programação Scratch de 8hs (piloto) com alunos do nono ano (fundamental). -O curso de programação com o Stratch será ministrado pelo docente (inscrito neste projeto) e por alunos da graduação em Engenharia de Computação que serão preparados por professor do curso de engenharia da Computação. -O curso acontecerá semanalmente nas escolas parceiras e/ou na UNIUBE. A principio, duas escolas estaduais de Uberlândia participaram do projeto. Ao final de cada semestre será realizada uma oficina com todos os alunos participantes. -Este projeto tem o apoio dos alunos do Diretório Acadêmico do curso de Engenharia de Computação. CRONOGRAMA: -Agosto à dezembro/2017: cursos semanais nas escolas -Primeira Quinzena de Dezembro/2017: 1a Oficina Scratch com todos os participantes na UNIUBE -Fevereiro à julho/2018: cursos semanais nas escolas -Primeira Quinzena de Julho/2018: 2a Oficina Scratch com todos os participantes na UNIUBE BIBLIOGRAFIA - ASCENCIO, Ana Fernanda Gomes? CAMPOS, Edilene Aparecida Veneruchi de. Fundamentos da programação de computadores: algoritmos,pascal, C/C++ e java. 2. ed. São Paulo (SP): Pearson Prentice Hall, 2008. - http://zh.clicrbs.com.br/rs/noticias/noticia/2013/03/campanha-americana-deflagra-debate-sobre-ensino-de programacao-de-computador-nas-escolas-4083278.html. Acessado em 02/02/2017 - https://scratch.mit.edu/. Acessado em 02/02/2017. - Martins, A. R. (2012). USANDO O SCRATCH PARA POTENCIALIZAR O PENSAMENTO CRIATIVO EM CRIANÇAS DO ENSINO FUNDAMENTAL. - Pinto, A. S. (2010). Scratch na aprendizagem da Matemática no 1.º Ciclo do Ensino Básico: estudo de caso na resolução de problemas. - Rosa, V. S., & Vecchia, R. D. (2009). SCRATCH: UM SOFTWARE PARA CONSTRUIR JOGOS ELETRÔNICOS, DESENVOLVER MATEMÁTICA E SE DIVERTIR. - Universia. (2015). 3 aplicativos para ensinar programação para crianças. Acesso em 07 de Novembro de 2015, disponível em http://noticias.universia.com.br/: http://noticias.universia.com.br/destaque/noticia/2015/03/24/1122086/3-aplicativos-ensinar-programaco criancas.html - Nascimento. C. S. (2015). Introdução ao Ensino de Lógica de Programação para Crianças do Ensino Fundamental com a ferramenta Scratch.
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Nome da Atividade: Projeto de Extensão \"Posso Ajudar?\'
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Cursos Envolvidos: Medicina, Fisioterapia, Psicologia, Enfermagem, Odontologia
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Endereço: Mário Palmério Hospital Universitário
Cidade:Uberaba
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Bairro: Universitário
UF: MG
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Data: 20/08/2017
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Hora: 08:10:00
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Frequência de realização desta atividade pela instituição: Atividade realizada durante o ano
Descrição: INTRODUÇÃO Cuidar do ser humano na sua totalidade, exercendo uma ação preferencial em relação a sua dor e seu sofrimento, nas dimensões física, psíquica, social e espiritual com competência tecno-científica e humana é um grande desafio dos profissionais da saúde (Bettinelli, Waskievic & Erdmann, 2003). Compreender o significado da vida no processo do cuidado inclui não somente atribuições técnicas do profissional mas capacidade de perceber e compreender o ser humano, como ele está em seu mundo, como desenvolve sua identidade e constrói a sua própria história de vida (Bettinelli, Waskievic & Erdmann, 2003). O profissional da saúde, de formação biológica, técnica e positivista, geralmente possui dificuldade de trabalhar com o lado “subjetivo” do usuário (Mello, 2008). página 1 / 5 O conceito de humanização é extremamente amplo podendo ser entendido por cada um, de acordo com seu grau de preparo, concepção de vida e boa vontade. O importante é que cada ator envolvido parta para a “práxis” e dê a contribuição que julgar pertinente para a humanização do sistema de saúde (Mello, 2008). "Quem cuida e se deixa tocar pelo sofrimento humano torna-se um radar de alta sensibilidade, se humaniza no processo para além do conhecimento científico, tem a preciosa chance e o privilégio de crescer em sabedoria. Esta sabedoria nos coloca na rota da valorização e descoberta de que a vida e um dom, a ser vivido e partilhado solidariamente com os outros”. (Pessini, 2000) Embora o SUS tenha obtido conquistas importantes, ainda não conseguiu resolver a maior parte dos problemas de saúde da população, sendo os dois principais: a dificuldade de acesso aos serviços e o mau relacionamento com os profissionais da área (Mello, 2008). O Ministério da Saúde ao propor a política de humanização está estimulando a prática de reciprocidade na área da saúde, respaldado no que a população tem direito: atendimento de qualidade. O projeto POSSO AJUDAR propõe a criação de uma área de acolhimento para atuar junto aos familiares e pacientes, orientando e auxiliando os usuários, além de colaborar com a equipe de servidores do hospital. Propõe também viabilizar as diretrizes do Humaniza SUS e tem como objetivo a promoção de uma visão humanista do futuro profissional da saúde quanto ao doente e seus familiares. Os alunos irão acolher os usuários por meio de uma abordagem humanizada e resolutiva, encaminha-os a locais e serviços corretos, organizam o fluxo, aprendem a ouvir e reconhecer as necessidades dos usuários e desenvolvem atividades educativas junto à comunidade hospitalar (Projeto Posso Ajudar, HC-UFU). O Mário Palmério Hospital Universitário (MPHU) oferece atendimento de convenio/particular e SUS, sendo que no SUS o atendimento ocorre nas clinicas médica cirúrgica, maternidade e UTI, bem como ambulatório de especialidades e Pronto Atendimento de ginecologia e obstetrícia e serviço de exames laboratoriais e de imagens. Na porta de entrada do MPHU, entrada principal, acontecerá o acolhimento dos usuários do SUS pelos alunos de diversas áreas da saúde e áreas afins, direcionando os mesmos as enfermarias, ambulatório e setor de exames. Nesta perspectiva, o cuidar de forma humanizada sugere promover articulações que visem introduzir a concepção de integralidade de cuidados, cujos preceitos se fundamentam numa multidimensionalidade de sistemas constituídos por doença/paciente/familiar/ equipe de saúde e a instituição hospitalar. Uma vez que, o profissional da saúde deve ampliar sua compreensão, perceber os elos que unem as pessoas em sua volta, captar seus desejos, vontades e sentimentos, a participação dos alunos em ambiente hospitalar melhora a compreensão do mesmo em relação ao ser humano em sua totalidade, nas suas diferenças, no pluralismo e na diversidade. Por meio da participação no projeto o aluno amplifica sua formação pessoal e acadêmica e ainda compreende as necessidades do próximo. HISTÓRICO DA PROPOSTA Baseado no modelo do Projeto de Extensão adotado Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Uberlândia (UFU) que se espelhou no projeto do Hospital Municipal Odilon Behrens do município de Belo Horizonte está sendo realizada a proposta do Projeto de Extensão “Posso Ajudar?” para que possa ser implementado no Mário Palmério Hospital Universitário (MPHU). Em 2015, os Pró-Reitores de Graduação e Pós- graduação e Extensão, Profa. Inara Barbosa Pena Elias e Prof. André Luiz Teixeira Fernandes, respectivamente, o Dr. Galvani Salgado do MPHU e eu Coordenadora da Extensão da UNIUBE realizamos uma visita ao Projeto Posso Ajudar do Hospital das Clínicas da UFU. Nesta data fomos recebidos pela coordenadora do projeto Marlucia Moura de Oliveira e pelos demais responsáveis Edson, Leda e Juliana e pelo grupo de humanização. Nos foi relatado como o projeto é organizado e suas ações dentro do hospital com o apoio da PROEX-UFU (Pró-reitoria de extensão da UFU). EM 2016, em reunião da PROPEPE-extensão com o diretor Clínico Dr. Galvani Salgado, prof. Dr. Renato Fabri e funcionários do MPHU, com a vice-diretora do curso de medicina Dra. Daiene, foi relatado que a Associação de Voluntários do Hospital Universitario de Uberaba (VAMHUS) representado pela coordenadora dos projetos Scheilla Borges Jorge e Borges, estava trabalhando em parceria com o Núcleo de Humanização do MPHU na pessoa da coordenadora Tatiane, uma proposta parecida com o projeto Posso Ajudar que a PROPEPE – extensão (profa. Maria Theresa Cerávolo Laguna Abreu) havia visitado na Universidade Federal de Uberlândia e este grupo se uniu para escrever a proposta para a implementação no MPHU. Sendo assim, a PROPEPE, a VAMHUS e o HUMANIZADO, se juntaram para trabalhar em parceria para implementação do projeto. OBJETIVO OBJETIVOS 3.1- Objetivo Geral Promover humanização no atendimento aos usuários do MPHU na portaria principal do SUS, realizando acolhimento e acompanhamento a esses usuários e seus acompanhantes nos diversos espaços do hospital. 3.2- Objetivos Específicos página 2 / 5 • Obter atendimento acolhedor em todos os serviços oferecidos pelo MPHU; • Proporcionar aos usuários e/ou visitantes agilidade no acesso às informações necessárias; • Direcionar o usuário ao local de atendimento agendado com maior presteza e agilidade. • Ampliar a visão humanística do futuro profissional de saúde (aluno) quanto ao doente e seus familiares. • Contribuir para a formação geral, ampliada e cidadã do estudante. • Propiciar a participação do estudante em espaços de integração do ensino, pesquisa e extensão. • Facilitar e referenciar a identificação do aluno e seu papel social e de sua formação técnica/acadêmica. JUSTIFICATIVA A entrada principal do MPHU recebe diariamente novos pacientes, seus familiares para visitas, retorno de pacientes para consultas, alunos e comunidade em geral para eventos acadêmicos e científicos. A entrada dos pacientes do SUS se dá por este local. Neste contexto o acolhimento e o contato do aluno com os usuários vai enriquecer a sua formação humanizada além de proporcionar a estes usuários uma melhoria/agilidade no atendimento a este paciente. METODOLOGIA 4.0- METODOLOGIA. 4.1-Convocação dos Alunos para participar da Proposta As inscrições devem ser realizadas no Programa Institucional de atividades complementares (PIAC), do bloco I, das 8h às 20h. Para divulgação entre os alunos serão utilizados os espaços online que dispõe a Universidade de Uberaba, como pagina do aluno, pagina principal do site da UNIUBE, sites de relacionamento. 4.1.2 Inscrição Para participar do Programa, os interessados devem: - Estar regularmente matriculados em um curso de graduação; - Estar cursando, no mínimo o segundo período e no máximo o sexto período no momento da inscrição; - Não estar vinculado a qualquer outra atividade em projetos de pesquisa e de extensão; - Ter disponibilidade de tempo para cumprir a jornada de atividades de dez (10) horas semanais (no turno especificado), sem prejuízo das atividades pedagógicas do curso e do projeto; - Trazer, no ato da inscrição, cópia da grade horária do período vigente, do histórico acadêmico e uma carta de interesse (de uma lauda) em participar do projeto; - Preencher ficha de inscrição (modelo abaixo). DADOS DE IDENTIFICAÇÃO Nome: CPF: RG: Endereço: Número: Complemento: Bairro: Cidade: Estado: Telefone: ( ) Celular ( ) e-mail: Curso: RA: Período/Ano: QUADRO DE COMPATIBILIDADE HORÁRIA GRADE HORÁRIA – MANHÃ Segunda Terça Quarta Quinta Sexta Sábado 6:00-8:00 A 8:00-10:00 B 10:00-12:00 C GRADE HORÁRIA – TARDE Segunda Terça Quarta Quinta Sexta Sábado 14:00-16:00 D 16:00-18:00 E Marcar com um X os HORÁRIOS DISPONÍVEIS para desenvolver as atividades - Estar apto a participar do projeto por meio da aprovação nas etapas 1, 2 e 3 da seleção. página 3 / 5 4.1.3 – Seleção A seleção acontecerá em três etapas. I- A primeira etapa será a análise da grade horária, histórico acadêmico e carta de interesse que ocorrerá internamente e será conduzida pela comissão de seleção do projeto. II- Na segunda etapa será realizada uma entrevista com os candidatos os quais serão arguidos sobre as expectativas e sua disponibilidade quanto as atividades no projeto posso ajudar. Serão discutidos os pré-requisitos abaixo necessários para participar do projeto. III- Etapa obrigatória: Participar do treinamento realizado pela comissão de seleção do projeto de extensão. Pré-requisitos - Ter iniciativa, ser proativo e comprometido com o trabalho; - Ser comunicativo(a) para lidar com o público interno e externo; - Ter bom relacionamento pessoal e facilidade para o trabalho em equipe; - Ter responsabilidade e sigilo quanto as informações e ações internas; - Ser assíduo e pontual; - Saber manusear equipamentos básicos em áudio e vídeo e possuir domínio mínimo em informática. 4.1.4- Distribuição das Vagas A distribuição das vagas será realizada para os locais que o aluno atuará de acordo com sua formação acadêmica e necessidade do local no âmbito do MPHU. 4.2- ATIVIDADES Os estudantes serão divididos em equipes que trabalhar em atividades para serem desenvolvidas, principalmente, na portaria principal, na sala de espera do pronto-socorro SUS e do ambulatório, e deverão: 4.2.1- Participar das oficinas de capacitação e formação de acordo com o cronograma do projeto; 4.2.2- Participar das discussões das atividades realizadas em encontros previamente estabelecidos; 4.2.3- Acolher aos usuários por meio de abordagem humanizada e resolutiva; 4.2.4- Encaminhar aos locais e serviços corretos; 4.2.5- Organizar o fluxo de pessoas; 4.2.6- Aprender a ouvir e reconhecer as necessidades dos usuários; 4.2.7- Propor e desenvolver atividades educativas junto a comunidade hospitalar; 4.2.8- Participar de encontros, seminários e congressos de extensão, dialogando com as experiências vivenciadas no projeto; 4.2.9- Elaborar documentos para registro do projeto junto ao MPHU e PROPEPE/UNIUBE. Os alunos vinculados ao projeto não deverão adentrar aos consultórios, salas de procedimentos e enfermarias. Não terão acesso a prontuários. 4.3- Encontros e Registros 4.3.1- Serão realizados encontros presenciais quinzenais com toda a comissão organizadora do projeto para interação das informações, discussão de dúvidas e fluxos dos alunos, além de acolher novas atividades que poderão ocorrer a partir da demanda observada. 4.3.2 - Os alunos, dentro dos horários pré-estabelecidos, deverão se dirigir a VAHMUS onde deverão registrar a sua presença (entrada e posteriormente saída) e colocar o avental de identificação do projeto para posteriormente se dirigirem a portaria principal, com todo material necessário, para a realização das suas atividades. 4.3.3- Caso os alunos tenham alguma dúvida ou ocorra alguma intercorrência, deverão procurar ao NEPE (núcleo de ensino pesquisa e extensão), em qualquer momento, que acolherá o aluno e ajudará no processo. Estas questões serão trabalhadas posteriormente nas reuniões. BIBLIOGRAFIA 7.0 BIBLIOGRAFIA BETTINELLI, LUIZ ANTONIO; WASKIEVICZ, JOSEMARA; ERDMANN, ALACOQUE LORENZINI. Humanização do Cuidado no Ambiente Hospitalar. O MUNDO DA SAÚDE -São Paulo. ano 27 v. 27 n. 2 abr./jun. 2003. MELLO, INAIÁ MONTEIRO. Humanização da Assistência Hospitalar no Brasil: conhecimentos básicos para estudantes e profissionais, 2008. Disponível em página 4 / 5 http://hc.fm.usp.br/humaniza/pdf/livro/livro_dra_inaia_Humanizacao_nos_Hospitais_do_Brasil.pdf, acesso em 28/04/2016. PESSINL L. Humanização da dor e sofrimento humanos no contexto hospitalar. Bioética. Brasília: Conselho Federal de Medicina, v.10, n. 2., 2000. Disponível em . Projeto Posso Ajudar, HC-UFU
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Nome da Atividade: Cursos de Férias da Uniube para comunidade em geral
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Cursos Envolvidos: multidisciplinar
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Endereço: campus aeroporto
Cidade:Uberaba
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Bairro: Universitário
UF: MG
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Data: 10/07/2017
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Hora: 08:00:00
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Frequência de realização desta atividade pela instituição: Atividade realizada durante o ano
Descrição: A Universidade de Uberaba lançou, para esse mês de julho, os Cursos de Férias, com duração de 8h cada. É a primeira vez que a Uniube abre o campus para a oferta de cursos rápidos no período de férias. Nesta primeira edição foram aceitas 202 propostas de cursos em seis categorias diferentes: Cultura e Arte; Desenvolvimento Urbano; Direitos Humanos; Economia, Gestão e Desenvolvimento Sustentável; Educação e Promoção da Saúde. As inscrições vão até o dia 30 de junho e podem ser feitas pelo próprio site da Uniube (www.uniube.br).
De acordo com o coordenador dos cursos, professor Dr. Caio Mário Gonçalves a ideia é preencher o campus com a comunidade em geral, num período que normalmente a estrutura da Universidade fica ociosa. “Essa experiência veio de outras instituições de Ensino Superior, pensando em aproximar a Universidade da comunidade e, também, ocupar essa capacidade ociosa que a Uniube tem nos períodos de férias, ou seja, julho e janeiro”, explicou.
O Pró-reitor de Pesquisa, Pós-graduação e Extensão da Uniube, professor Dr. André Fernandes destacou que os cursos de férias são uma oportunidade dos profissionais e estudantes agregarem conhecimento e novas habilidades no currículo. “Em um período muito curto, esse é o objetivo de um curso de extensão, é se aprofundar em alguma área técnica. Então imagine que em 202 propostas, temos propostas da área da saúde até a área de engenharia, de direito, perpassando por todas as áreas do conhecimento”, afirmou André Fernandes.
Os proponentes dos Cursos de Férias se reuniram na última terça-feira (13), no Anfiteatro 2D56 no campus aeroporto Uniube para receberem as instruções para as aulas. Cerca de 100 pessoas, que apresentaram propostas de cursos e receberam aprovação para ministrar as aulas, ouviram um pouco sobre essa novidade da Uniube e puderam assinar o contrato de cada curso que propuseram. O objetivo da reunião foi o de esclarecer sobre o funcionamento dos Cursos de Férias na Universidade e tirar dúvidas dos proponentes sobre a atividade. “A Universidade fortalece, com esse Curso de Férias, o vínculo com a comunidade e abre portas para o conhecimento”, completou a coordenadora de Extensão da Uniube, Maria Theresa Cerávolo Laguna.
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Nome da Atividade: Extensão: Alunos do Projeto Amizade Compatível participaram de evento na Associação Regional dos Falcêmicos
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Cursos Envolvidos: medicina
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Endereço: auditório do Ambulatório de Especialidades da FUNEPU.
Cidade:Uberaba
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Bairro: Centro
UF: MG
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Data: 22/06/2017
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Hora: 19:00:00
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Frequência de realização desta atividade pela instituição: Atividade realizada durante o ano
Descrição: Os estudantes do projeto de Extensão Amizade Compatível participaram do evento comemorativo do Dia Mundial de Conscientização da Doença Falciforme promovido pela Associação Regional dos Falcêmicos de Uberaba (ARFA). O evento aconteceu no auditório do Ambulatório de Especialidades da FUNEPU.
Durante o encontro foi ministrada a palestra intitulada “Conhecer para saber Cuidar” pela Doutora Sheila Soares. Estiveram presentes pacientes com doença falciforme e seus familiares, comunidade em geral e alunos de diferentes instituições, entre eles os estudantes que participam do Programa de Extensão da Universidade de Uberaba - Amizade Compatível e a professora coordenadora do Programa, Maria Theresa Cerávolo Laguna Abreu.
No final do evento os presentes tiveram a oportunidade de tirar dúvidas sobre o assunto. O grupo fez uma parceria com a ARFA e irão trabalhar para doações de sangue e da importância do conhecimento destes assuntos, principalmente pelos profissionais de saúde.
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Nome da Atividade: Ação para coleta de sangue na Uniube registra mais de 50 doadores
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Cursos Envolvidos: medicina, farmácia e outros cursos da área da saúde
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Endereço: campus aeroporto
Cidade:Uberaba
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Bairro: Olinda
UF: MG
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Data: 01/06/2017
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Hora: 13:30:00
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Frequência de realização desta atividade pela instituição: Atividade realizada durante o ano
Descrição: O Hemocentro de Uberaba esteve presente na Uniube para a coleta de bolsas de sangue e cadastro de medula óssea. A ação faz parte das atividades do projeto de extensão Amizade Compatível e resultou em mais de 50 bolsas de sangue coletadas e em mais de 30 novos cadastros no Registro Nacional de Doadores de Medula Óssea (REDOME).
Para a doação foi preciso ter em mãos o documento com foto, ter se alimentado pelo menos três horas antes da doação e estar em bom estado de saúde. Ao chegar, o doador passou por um cadastro e, posteriormente, por uma triagem feita por um profissional da saúde. Com a aptidão concedida pela triagem, é medido o Hematócrito/Hemoglobina do doador e, com um bom nível apresentado, pode ser feita a doação que dura no máximo 10 minutos. Além da doação de sangue, o Hemocentro realizou, também, o cadastro para doação de medula óssea para aqueles que ainda não faziam parte do REDOME, neste cadastro é coletada uma pequena quantidade de sangue (5ml) e preenchida uma ficha com informações pessoais do doador.
E em 2017, a parceria entre o Hemocentro e a Universidade de Uberaba completa 10 anos. Esta colaboração é de grande importância de acordo com Carlos Freitas, assistente administrativo responsável pela captação de cadastro no Hemocentro. Ele afirma que tais ações ajudam a manter os estoques em dia. “Hoje, por exemplo, estamos com a situação crítica, com frio, vem gripe e vacinas, assim o estoque cai bastante. Então, é muito importante nos termos parceiros, o hemocentro sozinho não consegue manter os estoques”, afirmou.
A estudante do curso de Medicina da Uniube e integrante do projeto Amizade Compatível, Priscila Barbosa Idaló, reforçou a relevância da ação para o incentivo acadêmico nas doações. “O objetivo é facilitar a doação de sangue, porque muitos estudantes alegam que não têm tempo, não sabem onde fica, não têm carro, enfim encontram algum tipo de empecilho para doar sangue. Então a nossa inciativa é trazer o hemocentro para cá e facilitar essa prática, essa doação”, destacou.
A coordenadora de Extensão da Uniube, Maria Theresa Cerávolo Laguna, considera que o trabalho do projeto tem sido bastante satisfatório e que está ajudando para uma conscientização cada vez maior dos alunos para a doação de sangue e cadastro de medula óssea. “Nós estamos formando profissionais comprometidos com a sociedade, conscientes da demanda de sangue para toda a região e o trabalho do projeto tem sido efetivo. O envolvimento dos alunos e das pessoas da Universidade, tem ajudado muito nesse processo”, pontuou a coordenadora.
A colaboradora da Universidade de Uberaba, Aline Gonçalves, já doou sangue três vezes e se alegra em poder ajudar o próximo mais uma vez. “É muito satisfatório ajudar alguém, nos engrandece e eu espero sempre poder ajudar”, finalizou.
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Nome da Atividade: O Departamento de Tecnologia da Informação da Universidade de Uberaba (Uniube) e o Curso de Sistemas de Informação receberam a visita de alguns alunos do Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial- SENAC, principal agente de educação profissional voltado
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Cursos Envolvidos: Sistemas de Informação
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Endereço: Campus Aeroporto
Cidade:Uberaba
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Bairro: Universitário
UF: MG
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Data: 25/05/2017
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Hora: 14:17:00
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Frequência de realização desta atividade pela instituição: Atividade realizada durante o ano
Descrição: O Departamento de Tecnologia da Informação da Universidade de Uberaba (Uniube) e o Curso de Sistemas de Informação receberam a visita de alguns alunos do Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial- SENAC, principal agente de educação profissional voltado para o Comércio de Bens, Serviços e Turismo do País. Os estudantes foram acompanhados pela professora Roberta Domingues, e na oportunidade, visitaram as instalações do Data Center da universidade e assistiram a palestras sobre formação superior, mercado de trabalho e empreendedorismo na área de TI, dentre outros tópicos abordados.
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Nome da Atividade: I Feira Gastronômica Solidária do Curso de Pedagogia ajuda instituição em Uberlândia
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Cursos Envolvidos: Pedagogia
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Endereço: Uberlândia
Cidade:Uberlândia
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Bairro: Lidice
UF: MG
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Data: 23/05/2017
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Hora: 18:00:00
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Frequência de realização desta atividade pela instituição: Atividade realizada durante o ano
Descrição: Alunas do curso de Pedagogia semi-presencial da Uniube Uberlândia, organizaram a I Feira Gastronômica Solidária do Curso de Pedagogia. O evento foi idealizado na disciplina de Arte e Educação, em prol da Fraternidade Assistencial Lucas Evangelista (FALE), instituição que acolhe pessoas portadoras do HIV (Vírus da Imunodeficiência Humana).
O objetivo da feira é o de arrecadar donativos para a FALE que acolhe cerca 65 pessoas, dentre crianças e adultos. Para conseguir levantar fundos e promover o evento, foram sorteadas duas cestas de chocolate por meio de uma rifa no valor de R$ 2,00 cada. Durante a Feira, foi oferecido: Feijoada, caldo de mandioca com frango, macarrão, canjica, mangunzá, pão de queijo e mousse de cupuaçu. Tudo em troca de donativos como alimentos não perecíveis e materiais de limpeza e higiene.
Dentre os produtos arrecadados encontram-se: macarrão, arroz, feijão, bolacha, óleo, leite, suco, detergente, desinfetante, sabão em pó, dentre vários outros. A entrega dos donativos já foi feita na instituição.
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Nome da Atividade: Projeto Doe Sangue, Doe Vida é desenvolvido no campus Uberlândia
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Cursos Envolvidos: Administração
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Endereço: Campus Rondon -
Cidade:Uberlândia
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Bairro: Lidice
UF: MG
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Data: 04/05/2017
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Hora: 14:00:00
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Frequência de realização desta atividade pela instituição: Atividade realizada durante o ano
Descrição: Alunos do primeiro período do curso de Administração da Universidade de Uberaba (Uniube), com apoio do Hemocentro Regional de Uberlândia desenvolveram, na última quinta-feira (4), o projeto ‘’Doe sangue, doe vida’’, no campus Rondon da Uniube – Unidade Gestão e Direito com a supervisão do professor Gustavo Eurides e coordenador Cássio Rezende de Brito. Toda estrutura para a coleta foi montada no campus incluindo a participação da equipe do Hemocentro.
O projeto tem como objetivo inserir os alunos em programas sociais, sensibilizar as pessoas sobre a importância dessa ação, aumentar o número de doadores e, consequentemente, colaborar na manutenção do estoque do banco de sangue. “Neste dia alcançamos os números de bolsas esperados e concluirmos com sucesso a ação solidária. Foi uma recepção positiva, agradecemos todos os doadores presentes e aguardamos os próximos semestres para multiplicarmos o bem ao próximo”, destacou o coordenador do curso de Administração Cássio Rezende de Brito.
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Nome da Atividade: Clube de Medicina Esportiva trata atendimento integral do paciente
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Cursos Envolvidos: Medicina e fisioterapia
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Endereço: Mário Palmério Hospital Universitário
Cidade:Uberaba
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Bairro: Universitário
UF: MG
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Data: 02/05/2017
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Hora: 18:00:00
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Frequência de realização desta atividade pela instituição: Atividade realizada durante o ano
Descrição: O Mário Palmério Hospital Universitário (MPHU) iniciou, na última quarta-feira (26), as atividades do Clube da Medicina Esportiva. O curso é promovido pelo Núcleo de Ensino, Pesquisa e Extensão (NEPE) e visa destacar a importância do atendimento integral do atleta para a obtenção de uma boa recuperação. Ele é aberto e acontecerá mensalmente.
O Clube da Medicina Esportiva é um Programa de Educação Continuada Multidisciplinar em Medicina do Exercício e do Esporte. De acordo com o coordenador, José Martins, especialista em ortopedia e medicina do esporte, a intenção é divulgar a Medicina Esportiva e incentivar o contato multiprofissional no tratamento de atletas. “Esse evento é inédito em Minas, ainda mais por ser um curso de educação continuada. Então, a proposta é a de todos os meses nós convidarmos as várias especialidades médicas e as várias profissões para promovermos essa multidisciplinaridade”, explica o coordenador.
E para começar, a primeira palestra foi sobre Traumatologia do Esporte, ministrada pelo fisioterapeuta Daniel Faquineli Fernandes. “É importante difundir a medicina juntamente com a reabilitação dos atletas e ver como a fisioterapia pode contribuir, juntamente com a medicina, nas lesões esportivas. Quanto mais áreas envolvidas na reabilitação dos atletas, mais rápido é o retorno à prática esportiva”, destacou o fisioterapeuta.
O pós-graduando em curso de joelho e médico ortopedista, Paulo Cesar Vaz, ressaltou, como participante, a relevância do curso para o resultado do tratamento do atleta. “O que nós observamos no dia a dia é que para a satisfação total do paciente, por exemplo em um procedimento cirúrgico, é importante esse atendimento integral. Às vezes você faz o procedimento cirúrgico, o paciente não recuperou tão bem, porque faltou o atendimento da fisioterapia. Então eu acho que o mais importante do evento, além do conhecimento científico e de todas as palestras que vão ser dadas, é a integração de equipes, e a finalidade de tudo isso é o bem-estar do paciente”, afirma o participante.
O Clube da Medicina Esportiva acontecerá mensalmente, nas últimas quartas-feiras, às 19h no Anfiteatro 1 do MPHU. O evento é gratuito e aberto para todos aqueles que se interessarem em conhecer um pouco mais sobre a Medicina Esportiva. “A cada mês será abordado um tópico diferente e todas as vezes terá a participação de um ou dois médicos de especialidades diferentes e mais algum outro profissional de outra área, um educador físico, um fisioterapeuta, um odontólogo, um psicólogo, justamente para chamar a atenção que a Medicina Esportiva não é uma área médica, ela é uma disciplina multiprofissional, nós precisamos da integração dos vários cursos para ter o sucesso do tratamento do atleta”, finalizou o coordenador José Martins.
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Nome da Atividade: Arquitetos e estudantes discutem planos para a avenida Leopoldino, durante I Simpósio e Workshop Internacional
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Cursos Envolvidos: arquitetura
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Endereço: campus aeroporto e av. Leopoldino de Oliveira
Cidade:Uberaba
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Bairro: Universitário
UF: MG
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Data: 25/04/2017
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Hora: 14:00:00
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Frequência de realização desta atividade pela instituição: Atividade realizada durante o ano
Descrição: Traçar um diagnóstico da avenida Leopoldino de Oliveira e apresentar projetos e soluções para resolver problemas desse trecho urbano, são desafios que estudantes de Arquitetura e Urbanismo estão enfrentando, essa semana, na Universidade de Uberaba (Uniube). A atividade acontece dentro do I Simpósito e Workshop Internacional: A cidade contemporânea no contexto latino-americano, que é realizado entre os dias 24 e 28 de abril, em parceria com o Conselho de Arquitetura e Urbanismo de Minas Gerais (CAU/MG).
Na segunda-feira (24), alunos participaram de uma visita técnica na avenida Leopoldino de Oliveira, acompanhados de professores e arquitetos renomados, inclusive, profissionais do Chile e da Colômbia. Eles observaram as características do trecho, que é o mais importante eixo viário de Uberaba, e coletaram informações para análises. “A gente vem identificando desde os fenômenos da verticalização, da história da cidade e até as problemáticas envolvendo o patrimônio histórico, os estacionamentos e a mobilidade” explicou Matheus Medeiros, estudante de Arquitetura da Uniube.
O Workshop de projeto urbano é ministrado pelos arquitetos latino-americanos Rodrigo Aguilar (Universidade do Chile) e Federico Mesa (Universidade Pontifícia Bolivariana). Frederico, que vive em Medellin, na Colômbia, destacou que os problemas encontrados em Uberaba são comuns em outras cidades da américa latina. Já Rodrigo Aguilar disse que os problemas urbanos são difíceis de resolver, porque abrangem uma série de fatores e todos os pontos precisam ser analisados, a fim de encontrar um equilíbrio.
De acordo com o coordenador do Workshop, professor Dr. José Carlos Bezzon, essa é uma excelente oportunidade para o aprimoramento educacional dos alunos do curso de Arquitetura e Urbanismo da Uniube, para os profissionais arquitetos e urbanistas da cidade e região do Triangulo Mineiro, assim como para os profissionais que atuam junto às gestões públicas urbanas. “São propostas de idéias. Nosso objetivo é a reflexão. É um trabalho independente e é claro que está aberto para a prefeitura e gestores públicos participarem”, afirmou Bezzon.
Na abertura do Simpósio, na noite de segunda-feira, o prefeito de Uberaba, Paulo Piau, participou da solenidade e destacou a importância do trabalho de arquitetos no planejamento estrutural das cidades. “Uberaba está ainda em construção e quando se erra no planejamento, fica difícil de arrumar. Temos vários exemplos. A avenida Leopoldino mesmo é um exemplo. Se formos questionar os gestores do passado, perguntaríamos: Porque não pensaram numa avenida Leopoldino mais larga? Mas naquela época ninguém pensou que Uberaba cresceria tanto. Portanto, cabe a nós, as gerações do presente e do futuro, aos arquitetos, principalmente, termos criatividade para solucionar os problemas gerados pela falta de planejamento no passado”, comentou o prefeito Paulo Piau.
O Pró-Reitor de Ensino Superior da Uniube, Marco Antônio Nogueira, representou o Reitor Marcelo Palmério, durante a abertura do Simpósio, e ressaltou que os futuros arquitetos, tem o desafio de alinhar criatividade e custos, para atender uma sociedade que visa economia e praticidade.
O I Simpósito e Workshop Internacional segue até sexta-feira (28), quando serão apresentados os resultados das análises e os projetos dos alunos. Até lá, todos os dias, às 19h, estão acontecendo palestras com arquitetos reconhecidos internacionalmente. As apresentações são realizadas no anfiteatro D56, no campus Aeroporto da Uniube. As palestras também são transmitidas, ao vivo, pela fanpage da Uniube, no facebook.
Confira também a reportagem apresentada pelo MGTV, desta terça-feira (25/04), na TV Integração, afiliada TV Globo, sobre o Workshop de projeto urbano.
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Nome da Atividade: SlowKids
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Cursos Envolvidos: pedagogia, psicologia, educação física, engenharia ambiental
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Endereço: Campus Aeroporto
Cidade:Uberaba
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Bairro: Universitário
UF: MG
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Data: 09/04/2017
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Hora: 08:00:00
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Frequência de realização desta atividade pela instituição: Atividade realizada durante o ano
Descrição: Pela primeira vez em Uberaba e no interior do Brasil, o evento SlowKids proporcionou um dia de muita brincadeira para crianças. A Universidade de Uberaba (Uniube) abriu as portas para toda a comunidade participar do evento, realizado no campus Aeroporto, no último domingo (9). A proposta era se desconectar da tecnologia, desacelerar a rotina e aproveitar um dia ao ar livre em meio à natureza com a família.
O projeto SlowKids foi criado em São Paulo/SP e, para a organização em Uberaba, contou com o apoio da Uniube. “Foi muito interessante e serviu para os nossos alunos como um campo, importantíssimo, de vivência e experimentações dentro de várias práticas, desde o esporte, a educação, passando pela cultura e desenvolvimento humano. Apoiar essa idéia nos trouxe uma alegria enorme, em ver o Campos da Uniube cheio de famílias interagindo e crianças brincando, livremente, aproveitando a natureza que é tão rica dentro do espaço do campus", ressaltou a gerente de Comunicação e Marketing da Uniube, Maria Beatriz Bucchianeri Russo Rodrigues.
Entre as atividades que movimentaram o campus durante o SlowKids, houve teatro, contação de histórias, brincadeiras de roda, pinturas, futebol, pular cordas, feira de troca de brinquedos, entre outras. “A gente não está falando para ninguém deixar de usar o celular, o tablet e assitir tv. A gente está falando para fazer o uso consciente das tecnologias, para ter limite e para a criança ter o tempo do brincar livre, brincar na natureza, para ela desenvolver outros aspectos e ter outros estímulos que vão favorecer o seu desenvolvimento”, explicou a organizadora Laura Pimenta.
A jornalista Adriana Afonso participou do SlowKids e trouxe os filhos gêmeos Arthur e Bianca, de dois anos de idade, para aproveitarem o contato com a natureza. “Acho superimportante se sujar, brincar, ter essa infância livre. Eu, por exemplo, não tive essa experiência, fui criada em apartamento, e acho que é importante ter esse contato com natureza e faço questão de proporcionar isso para eles”, afirmou Adriana.
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Nome da Atividade: Uniube participa da 4ª Edição da Caminhada Solidária RN Saúde
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Cursos Envolvidos: cursos em geral
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Endereço: RN saúde
Cidade:Uberaba
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Bairro: Centro
UF: MG
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Data: 08/04/2017
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Hora: 08:00:00
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Frequência de realização desta atividade pela instituição: Atividade realizada durante o ano
Descrição: A 4ª Edição da Caminhada Solidária da RN aconteceu no último sábado e contou com cerca de 500 participantes. O evento aconteceu em parceria com a Universidade de Uberaba e o Mário Palmério Hospital Universitário. As doações arrecadadas foram destinadas ao Sanatório Espírita logo após a caminhada.
O percurso de 3,5Km teve início na academia Vida e Saúde, na Av. Santa Beatriz, bairro Santa Maria. Além da caminhada, os participantes tiveram, também, alongamentos e ritmos. “Como a gente sabe, a falta de atividade física é um dos maiores problemas de saúde pública do mundo e é comprovado que o estimulo à prática de atividade física previne e ajuda a tratar uma quantidade enorme de doenças. Então pensando nisso, e em que a atividade física mais simples e mais democrática que existe é a prática da caminhada, basicamente sem custo, a gente a estimula”, afirma o coordenador geral do Centro de Promoção da Saúde, Denilton Guedes Oliveira.
Para fazer a inscrição, os interessados doaram 2 litros de leite ou óleo, ou 2kg de macarrão que serão destinados ao Sanatório Espírita de Uberaba. O psicólogo Sílvio Roberto Cabral Júnior participou de toda as edições da caminhada e elogia o viés solidário que o evento possui. “Eu acho muito bacana quando a gente pega essa questão solidária na RN fazendo essa diferença, já é a quarta instituição que ela está ajudando... esse ano, o Sanatório Espírita. Incentivam a questão da caminhada, juntamente com a questão solidária. Então acho que é muito válido”, reforça.
O incentivo à solidariedade e o estímulo aos hábitos saudáveis proporcionados pelo evento atraíram a participação de aproximadamente 500 pessoas, superando as expectativas dos organizadores. “Foram mais de 1000 inscrições, mais de 2 toneladas de alimentos, pessoas caminharam e prestigiaram o evento, mesmo havendo várias ações de saúde na cidade no dia”, afirma a coordenadora Carla Cristina de Sordi.
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Nome da Atividade: VIII Jornada de Gastroenterologia e Endoscopia Digestiva proporcionou experiências aos estudantes
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Cursos Envolvidos: Medicina
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Endereço: Mário Palmério Hospital Universitário
Cidade:Uberaba
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Bairro: Universitário
UF: MG
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Data: 30/03/2017
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Hora: 20:00:00
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Frequência de realização desta atividade pela instituição: Atividade realizada durante o ano
Descrição: O Mário Palmério Hospital Universitário (MPHU) sediou a 8ª Edição da Jornada de Gastroenterologia e Endoscopia Digestiva do Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba. O evento reuniu renomados palestrantes especialistas em Gastroenterologia do país e permitiu aos alunos uma importante troca de experiência e conhecimento.
A Jornada faz parte do Programa de Extensão da Universidade de Uberaba e permitiu acesso livre aos estudantes de saúde interessados no assunto, bem como os profissionais que procuram renovar seus conhecimentos. “Nós fazemos um congresso local e proporcionamos a vinda de colegas de alto nível de especialidade de todo Brasil para que as pessoas possam ter atualização e capacitação todos os anos. Então é um momento de encontro de alto nível científico e essa é a grande importância”, explicou o Dr. Nestor Barbosa de Andrade, especialista em Gastroenterologia.
Para um Hospital de Ensino, como o MPHU, eventos desse nível permitem aos estudantes e residentes uma troca de conhecimento fundamental para a formação profissional. “Nós conseguimos trazer aqui para a Universidade os maiores nomes da Gastroenterologia do país. O acesso do aluno a esses nomes é muito facilitado, gerando um convívio muito estreito e uma oportunidade para fazer questionamentos e debates”, destacou o coordenador do evento Dr. José do Carmo Junior.
Para o especialista, Dr. Flávio Quilici, a jornada abrange três segmentos acadêmicos, os estudantes de medicina, os residentes que estão iniciando a carreira e os especialistas em Gastroenterologia. “Ele renova conhecimento para aqueles que já estão treinados na Gastroenterologia, há uma troca de experiência entre eles. Os jovens médicos que estão começando o seu treinamento, tem acesso à novos conhecimentos ou conhecimentos atualizados. E para o aluno, isso abre o campo de visão, e ele vai aprender o que está acontecendo de novo e ser estimulado a manter o estudo até ir para essa área”.
De acordo com o estudante Rafael Pimenta, que apresentou o trabalho: “Má rotação intestinal do adulto: como fazer o diagnóstico antes do volvo intestinal?”, a oportunidade foi grandiosa. Ele ressaltou que é de extrema importância o contato dos alunos presentes com as autoridades em Gastroenterologia, pois contribui para o desenvolvimento de habilidades e com o contato do estudante com várias especialidades. “É uma experiência única, em se tratando de minha primeira apresentação oral em um evento desse porte. A Jornada, além de ter o papel de atualização de profissionais já atuantes, é fundamental para desenvolver a aptidão para a pesquisa em alunos do curso de Medicina, bem como em residentes. Sendo assim, a realização de eventos semelhantes pelo MPHU, instituição cujo pilar principal é o ensino, é mais do que necessária”, concluiu o estudante.
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Nome da Atividade: Alunos de Engenharia Ambiental participam da Semana da Água
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Cursos Envolvidos: engenharia ambiental
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Endereço: Centro de Estudos de Tecnologia Ambiental
Cidade:Uberaba
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Bairro: Universitário
UF: MG
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Data: 22/03/2017
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Hora: 14:37:00
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Frequência de realização desta atividade pela instituição: Atividade realizada durante o ano
Descrição: Os alunos do curso de Engenharia Ambiental da Universidade de Uberaba (Uniube) participam da 10ª Semana da Água. O evento, que começou nesta quarta-feira (22) e vai até sexta-feita (24), é realizado pelo Centro Operacional de Desenvolvimento e Saneamento de Uberaba (Codau) em comemoração ao Dia Mundial da Água - 22 de março. As atividades acontecem no Centro de Educação e Tecnologia Ambiental (CETA), localizado na Univerdecidade, em Uberaba. Está confirmada a participação de 38 escolas da rede pública, entre municipais e estaduais, e também particulares.
O tema dos projetos apresentados pelos alunos da Uniube aos visitantes é: Ecossistema Fechado, Maquete do Ciclo da Água – Ciclo Hidrológico e Filtro Físico para água de chuva. “A parceria da Uniube com o Codau já existe há vários anos. Muitos alunos fazem ou já fizeram estágio na área de Tratamento de Água e Esgoto e na área de Educação Ambiental. Todos os anos, o curso é convidado para montar um estande para apresentar os projetos desenvolvidos pelos estudantes e, também, para que os alunos trabalhem como monitores para auxiliar na visitação das escolas”, explicou a coordenadora do curso de Engenharia Ambiental, Francienne Gois Oliveira.
A Semana da Água é voltada para crianças das séries iniciais, tanto de escolas públicas, como particulares. O trabalho realizado no evento é de Educação Ambiental com o tema água. “Nestes eventos, os alunos apresentam os conceitos aprendidos em sala de aula e estão em contato direto com o público, o que os ajudam a vencer a timidez por interagir com grande quantidade de pessoas, além dos benefícios sociais de estarem servindo a comunidade”, completou a coordenadora.
E, para a graduanda Ana Luísa Magalhães Mauad, repassar o conhecimento para as crianças é de grande importância. “Todos nós explicamos aos alunos dos colégios que ali passaram um pouco sobre o ciclo hidrológico e a filtração do solo, como funciona. Nós gostamos muito dessa interação com as crianças, elas são bem curiosas e nos fazem perguntas que acabam nos fazendo analisar o lado ambiental. Passamos o pouco que sabemos para os mais novos que são o futuro do planeta”, destacou a estudante.
A coordenadora também reforça a importância do evento para o uso consciente da água. “Este evento não é de conscientização e sim de sensibilização, é mostrada para a comunidade a importância e, também, o porquê da utilização racional dos recursos hídricos. As formas corretas de utilização e como evitar desperdícios”.
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Nome da Atividade: Gestão de recursos hídricos no Dia Mundial da Água
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Cursos Envolvidos: Engenharia (Ambiental, Civil, Computação, Elétrica e Produção) e de Direito (Uniube).
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Endereço: Campus Rondon - Uberlândia
Cidade:Uberlândia
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Bairro: Lidice
UF: MG
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Data: 22/03/2017
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Hora: 18:00:00
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Frequência de realização desta atividade pela instituição: Atividade realizada durante o ano
Descrição: O Diretor-Presidente da Associação Multissetorial de Usuários de Recursos Hídricos de Bacias Hidrográficas (AHBA), Sérgio Gustavo Rezende Leal, ministrou uma palestra intitulada “Gestão de Recursos Hídricos - O Papel do Comitê e da Agência de Bacia nesse Processo”, no último dia 22 de março (quarta-feira), quando foi comemorado o Dia Mundial da Água. O evento ocorreu no Campus Rondon, em Uberlândia, e foi direcionado aos alunos dos cursos de Engenharia (Ambiental, Civil, Computação, Elétrica e Produção) e de Direito da Universidade de Uberaba (Uniube).
Cerca de 120 alunos estiveram presentes à palestra, que possibilitou-lhes o conhecimento sobre a atuação da Associação junto aos municípios, os desafios de se desenvolver e articular políticas públicas efetivas para a gestão de águas e saneamento e os projetos e resultados obtidos a partir de iniciativas da ABHA.
Para o coordenador dos cursos de Engenharia Ambiental e Engenharia de Produção, professor Fabrício Pelizer, o tema e a preocupação acerca da gestão de águas são atualíssimos, e envolvem todos os setores econômicos, a sociedade civil e, principalmente, todas as áreas das engenharias. “O profissional da engenharia é o propulsor da tecnologia, do desenvolvimento e da sustentabilidade em todas as suas decisões. Por isso, a formação ampla e irrestrita do profissional compromissado com uma sociedade justa, que é parte da missão da Uniube, permite um debate interdisciplinar sobre um tema tão importante e de responsabilidade coletiva, como a gestão da água. ”, explicou o coordenador.
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Nome da Atividade: Palestra conscientiza graduandos sobre a Anemia Falciforme
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Cursos Envolvidos: medicina, farmácia, odontologia, fisioterapia, psicologia, enfermagem
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Endereço: Campus Aeroporto- Uniube
Cidade:Uberaba
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Bairro: Universitário
UF: MG
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Data: 20/03/2017
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Hora: 18:00:00
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Frequência de realização desta atividade pela instituição: Atividade realizada durante o ano
Descrição: Em prol do Dia Estadual da Conscientização da Síndrome da Anemia Falciforme, comemorado na última segunda-feira (20), a coordenadora da Extensão da Universidade de Uberaba (Uniube), professora Maria Theresa Laguna, ministrou uma palestra sobre a doença. O objetivo foi divulgar informações e conscientizar as pessoas sobre a anemia falciforme.
Estiveram presentes os participantes do projeto de extensão Amizade Compatível e os representantes da Associação Regional dos Falcêmicos (ARFA) de Uberaba. “Também aproveitamos para fazer uma conscientização sobre a doação de sangue e medula óssea, porque um dos tratamentos que se faz para a anemia falciforme é a através de transfusão de sangue e a cura é o transplante de medula. Então, tem tudo a ver com nosso projeto Amizade Compatível”, explicou a coordenadora.
A doença falciforme é hereditária e se caracteriza pela alteração dos glóbulos vermelhos do sangue. Os sintomas incluem, principalmente, crises dolorosas nos ossos e articulações, associadas geralmente ao clima, infecções, desidratação, gravidez e problemas emocionais.
Maria Conceição Vilela, uma das representantes da ARFA no evento, relatou sobre a convivência com a Anemia Falciforme. “É uma jornada constante de alterações em nossa vida, no mesmo momento em que estamos bem, somos surpreendidos por crises dolorosas, infecções de repetição, e vários outros agravos que muitas vezes nos colocam em risco de vida. Com todas essas consequências, nem sempre nossa rotina segue como gostaríamos, nos levando a internações e a tratamentos contínuos?. Temos dificuldade de conseguir nos manter em um emprego devido às intercorrências”, relatou Maria Conceição.
Para a professora Maria Theresa, a conscientização sobre a doença é de extrema importância tanto para os alunos da saúde, como para quem precisa de tratamento. Existem dados estatísticos de que, apesar das pessoas conhecerem a anemia falciforme, o número de óbitos não está mudando, 65% das pessoas que têm a anemia falciforme morrem nos primeiros cinco anos. “Se a gente conseguir conscientizar os alunos, futuros profissionais de saúde, da existência dessa doença e saber como se trabalha com ela, com certeza o paciente terá melhora”.
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Nome da Atividade: Projeto de alunos de Psicologia integra calouros à vida universitária
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Cursos Envolvidos: psicologia
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Endereço: Praça Por do Sol -
Cidade:Uberaba
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Bairro: Universitário
UF: MG
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Data: 19/03/2017
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Hora: 08:00:00
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Frequência de realização desta atividade pela instituição: Atividade realizada durante o ano
Descrição: Estudantes do grupo Coletivo Quimera da Universidade de Uberaba (Uniube), promoveram uma roda de conversa para os calouros, no último domingo (19), na praça Pôr do sol. A atividade, é a primeira do projeto “Juntas desde o início” e tem o intuito de acolher os calouros, com foco, principalmente, nas mulheres que estão iniciando a graduação. Um dos objetivos é modificar a visão do trote universitário, que muitas vezes causa constrangimento e marcar, cada vez mais, o espaço das mulheres nesse meio e na sociedade.
O grupo Coletivo Quimera foi criado em agosto de 2016 e é organizado pelos alunos de Psicologia, Gustavo Rezende dos Santos, Nathália Barros Silveira e Paloma Rodrigues Moreira. O grupo já promoveu também o “Setembro Amarelo” e o “I Novembro Negro” da Universidade. “Por muito tempo a universidade foi ocupada majoritariamente por homens, mas nos últimos anos as mulheres têm ocupado cada vez mais esse espaço e enfrentado muitas dificuldades para permanecer nele. Desse modo, o projeto vem na tentativa de não só unir essas mulheres, mas também empoderá-las para que lutem cada vez mais pelo que elas querem e possam superar qualquer forma de opressão, seja no meio acadêmico ou fora dele”, reforça Nathália.
O evento promoveu um piquenique coletivo e uma roda de conversa que contou com participação da historiadora e graduanda de Psicologia da Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM), Melissa Toledo Borges. Os temas abordados foram: Assédio, cultura do trote, empoderamento feminino, meio universitário, acolhimento e recepção. “Queríamos criar uma atmosfera de empatia, cumplicidade e proteção. E ficamos muito felizes, pois conseguimos alcançar esse objetivo. Tenho certeza que todos saíram do evento sabendo onde buscar ajuda e com várias reflexões sobre o trote e o assédio no meio universitário”, enaltece Paloma.
A reunião teve também uma apresentação musical com repertório de MPB. “Propomos uma mudança de cultura no meio universitário, na qual os ingressantes são recebidos de uma forma que propicie condições de que sintam integrados nesse novo momento de suas vidas”, conclui Gustavo.
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Nome da Atividade: Vacinação e prevenção de doenças
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Cursos Envolvidos: enfermagem e saúde
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Endereço: Campus Aeroporto
Cidade:Uberaba
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Bairro: distrito Industrial I
UF: MG
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Data: 10/03/2017
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Hora: 13:00:00
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Frequência de realização desta atividade pela instituição: Atividade realizada durante o ano
Descrição: Buscar estratégias para prevenção e rastreamento de doenças entre trabalhadores é o tema abordado no projeto Saúde do Trabalhador, desenvolvido pela professora Dra. Marciana Fernandes Moll, juntamente com os alunos de Enfermagem da Universidade de Uberaba (Uniube). No dia 10 de março, a atividade foi desenvolvida na empresa Black & Decker e teve a participação de 11 alunos.
O projeto, que acontece mensalmente, desenvolvido em parceria com a enfermeira do trabalho da Black & Decker, a aluna egressa do curso de Enfermagem, Juliana Andrade, consiste na vacinação contra as doenças imunopreveníveis em adultos (tétano e difteria, febre amarela, sarampo, caxumba, rubéola e hepatite B). Também é feita a identificação de fatores de risco para hipertensão arterial e diabetes por meio da aferição de pressão arterial e da circunferência abdominal, pesagem e cálculo do Índice de Massa Corporal (IMC).
Além do benefício levado à comunidade, o Projeto possibilita oferecer, ao graduando, oportunidade de enriquecer os seus conhecimentos teórico-práticos e, ainda, aproximar-se da realidade da saúde do trabalhador.
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Nome da Atividade: Prevenção da obesidade marca o Dia Mundial do Rim no MPHU
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Cursos Envolvidos: cursos da saúde
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Endereço: Mário Palmério Hospital Universitário
Cidade:Uberaba
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Bairro: Universitário
UF: MG
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Data: 10/03/2017
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Hora: 15:22:00
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Frequência de realização desta atividade pela instituição: Atividade realizada durante o ano
Descrição: Com alerta para a obesidade, o Dia Mundial do Rim contou com uma programação especial no Mário Palmério Hospital Universitário (MPHU). Estudantes, colaboradores, pacientes e acompanhantes puderam assistir a uma série de palestras e participaram de exames preventivos gratuitos.
O Dia Mundial do Rim promove a conscientização das pessoas sobre a importância de cuidados para a saúde dos rins. Ele foi criado pela Organização Mundial da Saúde (OMS), em 2006, e aborda um tema diferente a cada ano. Em 2017, o tema selecionado é “Doença Renal e Obesidade. Estilo de vida saudável para rins saudáveis”, referência escolhida devido ao risco que a obesidade oferece para o desenvolvimento da Doença Renal Crônica (DRC), além de outras doenças como diabetes e hipertensão arterial.
E para informar a todos sobre como levar uma vida saudável, o MPHU realizou também a apresentação dos serviços de nefrologia oferecidos pelo Hospital, e dicas de hábitos alimentares saudáveis. “A ideia é pegar temas que são comuns à população para tentar conscientizar as pessoas que a vida saudável pode ser trabalhada para evitar essas doenças crônicas”, explica a nefrologista Fernanda Martins Ribeiro.
No encerramento das palestras, os participantes foram servidos com um lanche saudável, para reforçar toda a orientação dada. “Poder conscientizar e contribuir para a conscientização e prevenção é sempre muito melhor do que tratar qualquer doença”, completa a nefrologista.
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Nome da Atividade: EDUCAÇÃO EM SAÚDE NA ATENÇÃO PRIMÁRIA
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Cursos Envolvidos: Enfermagem e medicina
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Endereço: Campus Aeroporto
Cidade:Uberaba
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Bairro: Universitário
UF: MG
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Data: 20/02/2017
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Hora: 14:00:00
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Frequência de realização desta atividade pela instituição: Atividade realizada durante o ano
Descrição: INTRODUÇÃO Segundo o artigo 196 da Constituição Brasileira de 1988 a saúde é direito de todos e cabe ao Estado prove-la. A Lei 8080/1990 define assim o SUS - Sistema Único de Saúde, o norteando pelos princípios da universalidade, integralidade e equidade e por diretrizes que visam à descentralização da gestão, a hierarquização regionalização e participação social. O referido sistema de saúde tem como princípio fundamental, atender a todas as necessidades do indivíduo desde a prevenção e promoção da saúde até o diagnóstico, tratamento e reabilitação (REZENDE, MOREIRA, AMÂNCIO FILHO, TAVARES, 2009). Para que toda essa estrutura (prevenção, promoção da saúde, diagnóstico, tratamento e reabilitação) pudesse funcionar página 1 / 4 foi-se necessário a criação da Rede de Atenção à Saúde (RAS). A rede é o arranjo organizativo formado pelo conjunto de serviços e equipamentos de saúde, num determinado território geográfico a fim de garantir a integralidade da atenção (BRASIL, 2011). A principal porta de entrada e de comunicação entre os diversos pontos da RAS é a Atenção Básica. Ela é constituída por uma equipe multidisciplinar, responsável pelo atendimento de forma resolutiva da população da área adstrita, pela construção de vínculos positivos, intervenções clínicas e sanitárias efetivas (BRASIL, 2011). Contudo, há entraves que permeiam o desenvolvimento desta grande proposta de uma “porta de entrada” resolutiva. Eles iniciam pela deficiência na gestão dos recursos público e pelas políticas permanecerem em uma estrutura centralizadora, burocratizada e pouco eficiente (MOTTA, 2001). Além do mais, estudiosos afirmam que a falta de conhecimento da população e dos próprios profissionais de saúde sobre os direitos e deveres frente ao SUS podem dificultar a concretização desse sistema como ele deve ser (CECCIM, ARMANI, 2001). Acredita-se que essa carência de informação dos usuários do sistema seja resultante da cultura arraigada desde a década de 70 provenientes dos regimes centralizadores. Além do mais, não há investimento em práticas comunitárias e a inserção da população nos processos decisórios, mesmo que a Lei 8142/90 defina e institua a participação social (MARQUES et al., 2007). Dessa forma, como a população pode exercer a participação ativa em algo que desconhece? Em relação aos profissionais de saúde, a formação acadêmica dos mesmos nem sempre priorizou os problemas de saúde no coletivo. Alguns currículos educacionais de ensino superior ainda privilegiaram o modelo curativista e centrado apenas nas necessidades biológicas (BRASIL, 2002). É possível evidenciar lacunas na assistência para a prestação de cuidado como consequência da limitação ao conteúdo abordado em sala de aula pelo profissional de saúde enquanto acadêmico. Além do mais, após sua formação, no exercício da pratica, o mesmo percebe um déficit teórico que ocasiona dificuldades em sua atuação junto à comunidade. Há a necessidade crescente de educação para os profissionais de saúde e usuários com o objetivo de (re)significar suas atuações frente ao SUS e fortalecimento da própria RAS (MOTTA, 2001). Buscando esta qualificação das práticas de saúde o Ministério da Saúde propõe a Educação Permanente em Saúde. Uma política de transformação das práticas de formação, de atenção, de gestão, de formulação de políticas, de participação popular e de controle social no setor da Saúde. Além do mais, ela estimula a produção de saberes a partir da valorização da experiência profissional e da cultura do sujeito das práticas de trabalho em saúde numa dada situação e com postura critico-reflexiva (BRASIL, 2003). O investimento em treinamento de pessoal pela educação permanente e na população pela educação comunitária é capaz de produzir mudanças positivas na qualidade da saúde local. Entretanto, é importante considerar que os resultados positivos esperados podem ser minimizados pelas condições de cada estrutura institucional, como por exemplo, a falta de mão de obra e conhecimento técnico científico necessário (FEUERWERKER, 2000). A partir de tal conhecimento, a inserção do aluno de graduação neste contexto visa contribuir com a efetuação e qualidade das atividades educativas e almeja desde já a sua formação acadêmica voltada as necessidades do SUS. OBJETIVO Objetivo Geral - Realizar intervenção educativa junto à comunidade e aos profissionais de saúde da atenção primária. Objetivos específicos - Capacitar os acadêmicos para realizar diagnóstico situacional das necessidades de saúde da população e dos profissionais; - Oportunizar vivências práticas em unidades de saúde da Atenção Primária para identificar as necessidades da população e dos profissionais; - Analisar as evidências disponíveis na literatura sobre as temáticas provenientes dos diagnósticos situacionais levantados pelos alunos, com enfoque para atuação no SUS. - Capacitar os acadêmicos sobre as temáticas provenientes dos diagnósticos situacionais; - Elaborar materiais educativos baseados em evidências científicas sobre as temáticas pertinentes; - Promover sessões de educação e capacitação com a equipe de saúde e com a comunidade. JUSTIFICATIVA Frente ao exposto, fica clara a relevância da educação em saúde que é considerada parte essencial de uma política de formação e desenvolvimento dos trabalhadores para a qualificação, visando suprir o déficit de conhecimento sobre as políticas do SUS, e favorecendo a diminuição de lacunas no atendimento aos usuários. A educação em saúde para a comunidade permite a inclusão dos usuários frente aos serviços prestados pelas unidades visto que estes conhecem melhor a sua realidade social, além de fornecer uma troca de experiências para os profissionais. Com isso, torna-se perceptível a interação ensino-serviço-comunidade, na qual o ensino capacita o serviço e a comunidade, e o serviço realiza uma capacitação continua para a comunidade, além da expansão do processo de educação em saúde. Essa página 2 / 4 proposta visa construir e organizar uma educação responsável por processos interativos e de ação na realidade para operar mudanças, abrir e disponibilizar caminhos para a negociação e a pactuação de processos, identificando novos cenários interativos de conhecimentos e invenções, onde os indivíduos, coletivos e instituições possam articular, construir e desenvolver a educação de forma responsável. METODOLOGIA Trata-se de um projeto de extensão, o qual será dividido em três momentos, a saber: Formação; Diagnóstico e Planejamento; Intervenção. O primeiro momento - Formação - objetiva discutir junto aos alunos sobre as seguintes temáticas: princípios do SUS, atuação de equipe interdisciplinar, promoção e educação em saúde. Estima-se que esse primeiro momento ocorra em dois meses, nos quais serão realizados encontros semanais. Cada encontro terá duração de uma hora e serão utilizadas diversas estratégias metodológicas, aulas expositivas dialogadas, casos reais, artigos científicos, dinâmicas e simulações. O segundo momento - Diagnóstico e Planejamento - objetiva identificar as necessidades de saúde da comunidade e as necessidades de educação permanente dos profissionais. Para isso, os alunos serão submetidos a vivências práticas com vistas a realizar o diagnóstico situacional da equipe de saúde e dos usuários do serviço de saúde. Após o fechamento do diagnóstico e identificação das principais necessidades dos sujeitos, os alunos irão buscar na literatura evidências científicas disponíveis para embasar/construir o conhecimento sobre tal temática. Posteriormente, discutirão tais conhecimentos e elaborarão materiais de educação em saúde e a intervenção educativa, seja por meio de oficinas, palestras, dinâmicas, teatros, entre outros. Esse segundo momento será executado por sete meses. Ressalta-se que os alunos irão realizar as vivências conforme a disponibilidade das unidades de saúde e, além destas, haverão encontros quinzenais com todo o grupo com duração de 90 minutos. O terceiro momento - Intervenção - objetiva satisfazer as necessidades identificadas pela etapa do Diagnóstico e atuar junto à comunidade e com os profissionais de saúde. Essa etapa será contemplada por meio da realização da educação em saúde. Por fim, esse momento compreenderá três meses. Faz-se pertinente ressaltar que será feito contato prévio com a equipe para realização das atividades, além disso, especificamente no momento da intervenção, haverá a presença de um professor responsável acompanhando os alunos. Como estratégia de avaliação, serão realizados pré e pós-teste (pós intervenção educativa) com os usuários e com os profissionais. O teste compreenderá dez questões fechadas sobre as temáticas discutida nos encontros. A análise dos dados incluirá comparação das pontuações antes e após a intervenção educativa (teste t pareado). BIBLIOGRAFIA BRASIL. Ministério da Saúde. Uma nova escola médica para um novo sistema de saúde: Saúde?e Educação lançam programa para mudar o currículo de medicina. Revista de Saúde Pública, São Paulo, v. 36, n. 3, jun. 2002. Disponível em: Acesso em: 30 nov. 2016. BRASIL. Ministério da Saúde. Departamento de Gestão da Educação na Saúde, 2003. Disponível em: . Acesso em: 30 nov. 2016. BRASIL, Ministério da Saúde. Portaria n°2488 de 21 de outubro de 2011. Política nacional de atenção básica, estabelecendo a revisão de diretrizes e normas para a estratégia saúde da família (ESF) e o programa de agentes comunitários de saúde (PACS). Disponível em: www.saude.mt.gov.br/.../2488-% 5B5046-041111-SES-MT% 5D.pdf. Acesso em: 18 nov. 2016. CECCIM, R. B.; ARMANI, T. B. Educação na saúde coletiva: papel estratégico na gestão do SUS. Divulgação em Saúde para De- bate, Rio de Janeiro, n. 23, p. 30-56, 2001. FEUERWERKER, L. C. M. A construção de sujeitos no processo de mudança da formação dos profissionais de saúde. Divulgação em Saúde para Debate, Rio de Janeiro, n. 22, p. 18-24, 2000. MARQUES, Juliana Bittencourt; APRÍGIO, Danielle de Paula; MELLO, Hugo Leonardo Silveira; SILVA, Johnatas Dutra; PINTO, Luciana Noronha; MACHADO, Dionis de Castro Dutra; BASTOS, Victor Hugo do Vale. Contribuições da Equipe Multiprofissional de Saúde no Programa Saúde da Família (PSF): uma atualização da literatura. Revista Baiana de Saúde Pública, Rio de Janeiro, v. 32, n. 2, jul./dez. 2007. MOTTA, P. R. Desempenho em equipes de saúde. Rio de Janeiro: FGV, 2001. REZENDE, Monica de; MOREIRA, Marcelo Rasga; FILHO, Antenor Amâncio; TAVARES, Marcia de Fátima Lobato. A Equipe Multiprofissional da ‘Saúde da Família’: uma reflexão sobre o papel do fisioterapeuta. Revista Ciência & Saúde Coletiva, Rio de Janeiro, ago./dez. 2009.
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Nome da Atividade: Prevenção e Promoção de saúde em oncologia um novo olhar sobre a sala de espera
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Cursos Envolvidos: medicina
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Endereço: Mário Palmério Hospital Universitário
Cidade:Uberaba
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Bairro: Universitário
UF: MG
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Data: 20/02/2017
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Hora: 08:00:00
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Frequência de realização desta atividade pela instituição: Atividade realizada durante o ano
Descrição: INTRODUÇÃO A extensão universitária surgiu na Inglaterra no século XIX. Em seu projeto inicial ela visava promover a educação continuada, bem como abrir novos caminhos para a sociedade, direcionando-os à uma melhor qualidade de vida. página 1 / 5 (RODRIGUES et al., 2013). No contexto atual, as universidades fazem o uso desta ferramenta com o intuito de garantir o cumprimento de seu compromisso social. Ainda, do ponto de vista do aluno a extensão universitária emerge como uma oportunidade de transportar o conteúdo teórico da sala de aula para um campo prático, permitindo a si ser um agente social da mudança. Nesse contexto, o projeto de extensão em questão visa abordar os assuntos vistos dentro da Liga Acadêmica de Oncologia, incluindo estatísticas de artigos avaliados, com a intenção de promover a conscientização sobre medidas de prevenção e diagnóstico precoce dos diversos tipos de câncer mais frequentes na sociedade. De maneira geral, o projeto visa fazer uma orientação aos pacientes presentes na sala de espera do Mario Palmério Hospital Universitário, sobre os principais tipos de câncer que acomete atualmente a sociedade. O benefício acerca do projeto consta não somente na oportunidade prática dos alunos em aprofundar seus conhecimentos sobre o assunto, imprescindível para uma boa prática acadêmica e, futuramente, profissional, bem como o papel social de conscientização e reafirmação da importância de cuidados com a saúde. O projeto em questão visa estimular, não somente de forma simbólica, diversas campanhas de prevenção do câncer, por meio de uso de laços, oferecendo informação e conscientização à diversas pessoas. Para isso, utilizaríamos como base o calendário anual da prevenção dos diferentes tipos de câncer, oferecendo mensalmente informações aos pacientes presentes na sala de espera do Hospital Universitário Mario Palmério. Nesse contexto, consideramos que a atividade a ser realizada neste projeto de extensão se revela além de um espaço para aprendizagem acadêmica por meio de estudos e discussões de formas de abordagem e prevenção dos cânceres mais prevalentes, um espaço de grande utilidade a população, visto que a sala de espera passará a ser utilizada como um caminho para maior informação e consequentemente diagnóstico mais precoce das neoplasias. Será um momento de adquirir e trocar experiências. A sala de espera, considerando as necessidades dos usuários, tem o intuito de garantir um cuidado humanizado, efetivando a aproximação cada vez maior entre os usuários e os serviços de saúde. É por meio desta que os profissionais da área da saúde tem a oportunidade de estar desenvolvendo atividades que vão além do cuidado, como a educação em saúde, auxiliando na prevenção de doenças e na promoção da saúde, o que é o objetivo do nosso projeto de extensão; proporcionando também uma melhora na qualidade do atendimento, garantindo maior acolhimento aos usuários, e melhorando a relação usuário/sistema/profissionais de saúde. Veríssimo e Valle (2006) mencionam que a sala de espera pode ser uma forma produtiva de ocupar o tempo ocioso nas instituições, com a transformação do período de espera pelas consultas médicas em momento de aprendizado, como por meio de medidas de prevenção e promoção da saúde. Nosso propósito é que o tempo gasto esperando o atendimento ambulatorial em nosso serviço seja aproveitado como um momento crítico/reflexivo e que a sala de espera do nosso serviço deixe de ser apenas um espaço para aguardar consultas e agendamentos, sendo também um local de informação, esclarecimento de dúvidas, que atenda as necessidades dos usuários, com objetivo de atingir uma parcela significativa da população, e propagar as informações para além do ambiente hospitalar. OBJETIVO • Orientar os indivíduos presentes na sala de espera do Mário Palmério Hospital Universitário sobre a importância da prevenção e diagnóstico precoce de diversos tipos de câncer, conforme sua incidência populacional. • Estimular dúvidas e questionamentos da população presente no Hospital Universitário, destacando interesse e envolvimento da mesma acerca das neoplasias incidentes. • Conscientizar os acadêmicos do curso de Medicina participantes do projeto de extensão e além, da importância da prevenção. • Estender o conhecimento acerca dos cânceres, promoção e prevenção deles e mais informações além da população na sala de espera. • Desenvolver pesquisas que apontem a relevância da promoção à saúde por meio da informação adequada e acessibilidade a elas. JUSTIFICATIVA página 2 / 5 De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (INCA), órgão auxiliar do Ministério da Saúde no desenvolvimento e coordenação das ações integradas para prevenção e controle do câncer no Brasil, a detecção precoce se baseia na premissa de que quanto mais cedo o diagnóstico de câncer for feito, maiores as chances de cura, de sobrevida e de qualidade de vida do paciente; além de melhor relação efetividade/custo. Para isso, deve-se ter uma estratégia de rastreamento adequada, partindo da orientação da população em geral para que estas se alertem e saibam reconhecer os sinais de alarme desta doença. O câncer é considerado um grave problema de saúde pública mundial, não só pelo número de casos crescentes diagnosticados a cada ano, mas também pelo investimento financeiro que é solicitado para equacionar as questões de diagnóstico e tratamento. Atualmente, o câncer se constitui na segunda causa de morte por doença no Brasil. Devido ao fato do câncer de mama ser o segundo tipo de neoplasia mais comum em mulheres, segundo dados do INCA, e por ser um dos poucos tipos de neoplasias que permitem o autoexame, nós da Liga de Oncologia, optamos por abordar de maneira mais específica tal patologia. Sendo assim, o presente projeto visa não somente destacar e alertar sobre a importância dos exames periódicos para rastreio do câncer de mama, bem como orientar a população sobre a possibilidade do autoexame para que se possa diagnosticá-lo cada vez mais precoce. De modo geral, muitos outros tipos histológicos de câncer permitem uma orientação da população para se atentar aos fatores de risco e a sinais e sintomas precoces. Atualmente, conhece-se cada vez mais as etapas da história natural do câncer, bem como muitos fatores de risco ambientais modificáveis, além de fatores protetores para o desenvolvimento de câncer e diversas outras doenças, como a prática de atividades físicas de forma moderada, uma dieta rica em frutas e verduras, entre outros comportamentos passíveis de modificação que funcionam como protetores. Estima-se que por meio da alimentação, nutrição e atividade física é possível reduzir em até 28% o risco de a mulher desenvolver câncer de mama. São considerados fatores de risco: exposição a radiações ionizantes, grande ingestão de gorduras saturadas, menarca precoce, menopausa tardia, nuliparidade, primeira gestação após os 30 anos de idade, uso indiscriminado de preparados hormonais, consumo de álcool e antecedentes familiares positivos (INCA,2015). Além de alertar sobre os fatores de risco, os sinais e sintomas precoces das neoplasias mais prevalentes, uma medida fundamental é promover orientações gerais aos indivíduos, referente a promoção de saúde e prevenção da doença, oferecendo informações e ressaltando a importância de realizar acompanhamento médico periodicamente. Sendo assim, o trabalho que a Liga de Oncologia pretende realizar, não substituí as ações de médicos especialistas, apenas complementam e enfatizam a importância das mesmas. METODOLOGIA Utilizaremos como base de nossas ações o calendário anual promovido pela Choose Hope, uma instituição internacional, que tem o intuito de promover conscientizações sobre a importância do diagnóstico precoce, além de oferecer apoio e suporte as pessoas diagnosticadas com câncer e a familiares. No calendário, todos os meses são representados por uma fita colorida, simbolizando algum tipo neoplásico, tendo como objetivo lembrar sobre a importância da luta contra a patologia e suas diversas formas de prevenção. Teremos o envolvimento de 18 acadêmicos de Medicina que serão distribuídos em 4 grupos para a execução da atividade na sala de espera Mário Palmério Hospital Universitário. Dois grupos com 5 integrantes cada, e dois grupos com 4 integrantes cada, totalizando os 18 alunos. A divisão será semanal, abordando o câncer específico do mês a ser realizado, durante os 12 meses do ano, os alunos participantes contarão com atividades teóricas acerca dessas neoplasias, para melhor preparo e segurança para realização da atividade. Essa abordagem contará com perguntas abertas sobre a neoplasia a ser abordada para esclarecer o conhecimento da população acerca do assunto; explicações breves sobre sintomas e sinais precoces; como realizar a prevenção e promoção através de orientações gerais e esclarecimento de dúvidas. Serão realizadas instruções semanais, de forma coletivas na sala de espera do Mário Palmério Hospital Universitário, abordando a cada mês um tipo específico de câncer (Tabela 1), com enfoque aos de maior prevalência na sociedade. Tabela 1 – Abordagem dos tipos de câncer de acordo com o mês JANEIRO Câncer cervical FEVEREIRO Leucemia, Câncer de vesícula biliar MARÇO Câncer colorretal, Câncer renal ABRIL Câncer de testículo, Câncer de esôfago, Câncer de cabeça e pescoço MAIO Câncer de cérebro JUNHO Câncer de pele página 3 / 5 JULHO Sarcoma, Câncer de bexiga, Câncer ginecológico AGOSTO Linfoma SETEMBRO Câncer de pâncreas, Câncer infantil, Câncer de ovário, Câncer de tireoide OUTUBRO Câncer de mama, Câncer de fígado NOVEMBRO Câncer de próstata, Câncer de pulmão, Câncer de estômago DEZEMBRO não há tipo especifico - em aberto para a avaliação da necessidade da população BIBLIOGRAFIA 1) INSTITUTO NACIONAL DE CÂNCER (Brasil). Detecção precoce. Disponível em . Acesso em: 06 de Dezembro de 2016. 2) INSTITUTO NACIONAL DE CÂNCER (Brasil). Sumário Executivo. Políticas e Ações para Prevenção do Câncer no Brasil. Alimentos, Nutrição e Atividade Física. Rio de Janeiro: INCA, 2009. 16p. 3) INSTITUTO NACIONAL DE CÂNCER (Brasil). Resumo. Alimentos, Nutrição, Atividade Física e Prevenção do Câncer. Uma perspectiva global. Tradução de Athayde Handson Tradutores. Rio de Janeiro, 2007, 12 p. 4) RODRIGUES, Andréia Lilian Lima et al. Contribuições da Extensão Universitária na Sociedade. Cadernos de Graduação - Ciências Humanas e Sociais. Aracaju, 2013. Disponível em: https://periodicos.set.edu.br/index.php/cadernohumanas/. Acesso em: 06 de dezembro de 2016. 5) INSTITUTO NACIONAL DE CÂNCER (Brasil). Prevenção ao câncer de mama. Disponível em . Acesso em: 06 de Dezembro de 2016. 6) MOLINA, Luciana; DALBEN, Ivete; LUCA, Laurival A. Análise das oportunidades de diagnóstico precoce para as neoplasias malignas de mama. Botucatu, 2003. Disponível em: file:///C:/Users/Pc/Documents/S0104-42302003000200039.pdf. 7) INSTITUTO NACIONAL DE CÂNCER (Brasil). Estimativas para 2016 – Incidência de Câncer no Brasil. Disponível em: http://www.inca.gov.br/estimativa/2016/tabelaregioes.asp?ID=2. Acesso em: 05 de Dezembro de 2016.
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Nome da Atividade: ENFERMAGEM EM LESÕES DE PELE E CURATIVOS
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Cursos Envolvidos: enfermagem
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Endereço: Mário Palmério Hospital Universitário
Cidade:Uberaba
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Bairro: Universitário
UF: MG
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Data: 20/02/2017
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Hora: 08:00:00
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Frequência de realização desta atividade pela instituição: Atividade realizada durante o ano
Descrição: INTRODUÇÃO As lesões de pele constituem um grande problema de saúde pública em nosso país e são elevados os números de doentes que apresentam diversos tipos de lesões tegumentares ( Seidi, Zannon, 2004). Devido a isso, instituições de ensino e pesquisa vem se empenhando cada vez mais para proporcionar ao portador de lesões um tratamento eficaz, de curto prazo, com um maior conforto e visando a rápida reabilitação e inserção social (Maria, Aun, 2004). Cuidar de feridas é um processo dinâmico, complexo, que requer uma atenção especial principalmente quando se referem a lesões crônicas. O enfermeiro deve ter uma visão ampla no que se refere ao tratamento de uma ferida e deve estar página 1 / 4 devidamente habilitado e capacitado para desenvolver tais cuidados. ( Cândido, 2001). Dantas Filho (2003), acrescenta que além das habilidades técnicas e conhecimento científico o profissional de enfermagem deve compreender que a lesão física também impacta emocionalmente e socialmente. Muitas vezes a própria lesão orgânica carrega consigo a sua causalidade, ou seja, uma história, uma dor, lembrança ou perda da independência. Esta visão multisistêmica do enfermeiro deverá ser estimulada desde sua formação acadêmico/científica e uma forma de se efetivar isto é através das atividades e projetos de extensão. O objetivo desse projeto de extensão é incentivar e aprofundar os conhecimentos dos acadêmicos sobre o manejo das lesões e as terapias mais modernas no tratamento de lesões cutâneas, além de promover educações continuadas com a equipe assistencial do Hospital universitário promovendo um cuidado pautado no conhecimento científico e humanístico, além de favorecer a excelência noa tendimento ao paciente com lesões de pele. Vieira et al. (2004) ressaltam que as atividades extracurriculares são estratégias de socialização, mecanismo de adaptação e combate ao processo massificante de produção quantitativa em saúde. Além do mais, esses espaços possibilitam que o aluno atue como agente transformador da realidade local com suas ações de promoção de saúde, de transformação social, de exercício da cidadania e integralidade da assistência a saúde. Atividades de extensão universitária procuram fazer com que pesquisas e estudos acadêmicos cheguem mais rapidamente à comunidade por meio da prática profissional (SALGADO FILHO, 2007). A partir dessa perspectiva, será criada a Extensão Assistência de Enfermagem em lesões de pele e curativos para aprimorar os conhecimentos, qualificar os cuidados em saúde e incentivar a atuação dos acadêmicos de enfermagem na temática exposta, visto que essa atividade mobilizará e capacitará os acadêmicos de enfermagem e em prol da melhoria na qualidade de avaliação e assistência em feridas no âmbito ambulatorial, domiciliar, nível básico (UBS/ESF) e hospitalar. . OBJETIVO Objetivo Geral Contribuir para formação técnica-científica sobre os cuidados de enfermagem de pessoas com a integridade da pele prejudicada, privilegiando a prevenção, promoção da saúde e a atuação do nos procedimentos técnicos de curativos. Objetivos específicos • Proporcionar conhecimento teórico e prático dos integrantes desta liga através de palestras, seminários, grupos de estudo de caso administrados pelos próprios acadêmicos formando assim agentes multiplicadores • Fornecer prática de atendimento de enfermagem com orientações, diagnóstico e terapêutica referente as lesões de pele • Realizar atividades de promoção e prevenção a saúde em ambientes comunitários • Realizar atividades de educação permanente no ambiente hospitalar conveniado a instituição • Propagar os cuidados de enfermagem em lesões de pele através de pesquisa, apresentação de trabalhos em congressos, jornadas e publicações no meio cientifico • Realizar a confecção de material para capacitação teórico pratica na temática • Realizar seminários, palestras, mini cursos e jornadas para toda comunidade acadêmica JUSTIFICATIVA A constituição de 1988 refere a indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão nas instituições de ensino em saúde e isso se concretiza com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) de 1996. A lei afirma o papel da educação superior na prática e na formação acadêmica. Ela destaca o estímulo ao conhecimento, resolução dos problemas nacionais e regionais por parte dos graduandos e isso se efetiva através das Ligas Acadêmicas. Diante disso e do que foi exposto com relação à importância do enfermeiro na avaliação e cuidado do paciente com lesões de pele e da necessidade de capacitação das equipes que trabalham com esse paciente em âmbito ambulatorial, hospitalar e domiciliar, propomos essa extensão que pretende preparar o acadêmico de enfermagem tanto no aspecto teórico como no prático a avaliar e implementar cuidados aos paciente com lesões, apresentar estudos de casos em eventos científicos, fomentar as pesquisas sobre a temática e replicar os conhecimentos adquiridos junto à comunidade assistencial através de capacitações e eventos científicos. METODOLOGIA O projeto de extensão contará com a participação de acadêmicos do curso de enfermagem que já tiverem cursado as disciplinas de Bases técnicas I e II, apoiados por quatro professoras e pelas preceptoras do curso de enfermagem que atuam nas áreas hospitalar e atenção básica. O número mínimo de alunos deverá ser de 15 e no máximo 20. página 2 / 4 Os encontros teóricos ocorrerão semanalmente com duração de 2 horas. Qualquer membro do projeto, independente do semestre que estiver cursando, deverá se comprometer a participar das atividades propostas. No entanto, se sua participação ficar comprometida devido aos horários, estes estão sujeitos ao afastamento do Projeto. As atribuições dos docentes são: Conduzir o cronograma do projeto, orientar e apoiar as atividades teóricas, práticas e de capacitação, além de incentivar a participação dos alunos em eventos científicos e orientá-los com relação a redação e andamento dos estudos de caso. Os primeiros 3 meses serão exclusivamente teóricos. Nesses momentos as professoras ministrarão aulas e acompanharão seminários produzidos pelos discentes sobre o cuidado com lesões de pele desde a anatomia e fisiologia da pele, processo cicatricial e os fatores que nele interferem, tipos de feridas agudas e crônicas e os aspectos fisiopatológicos envolvidos, tipos de penso mais usados e as terapias mais modernas no tratamento e prevenção dessas lesões. O segundo momento será a parte prática que durará todo o período até o final do programa. O aluno deverá cumprir 100 horas de atividades práticas (realização dos curativos), os quais serão subdivididos em grupos de no máximo 6 alunos. Os pacientes serão escolhidos e avaliados pelas professoras responsáveis pelo projeto, tanto na atenção básica, quanto no ambiente hospitalar. A primeira avaliação da lesão deverá ser feita pela professora juntamente com o grupo de alunos e as preceptoras. O penso indicado e a técnica de curativo serão estipulados nesse momento e, a partir daí, o grupo de alunos assumirá os curativos desse paciente, sendo supervisionados pelas professoras, preceptoras e enfermeiras das unidades. Semal/quinzenalmente um grupo de alunos fará a apresentação do caso clínico de sua responsabilidade para os demais alunos, professores, preceptores e à toda a comunidade (profissionais e acadêmicos) que será convidada a participar. Nesses momentos as condutas serão discutidas baseadas em evidência científica. Desses casos, emergirão trabalhos que serão apresentados em eventos científicos internos e externos à Universidade e publicados em revistas científicas, sempre respeitando os preceitos da ética em pesquisa com seres humanos, pautado na resolução 466/2012-CONEP. Além disso, cada grupo deverá cumprir 30 horas com atividades de educação em saúde para as equipes assistenciais do Hospital Universitário Mário Palmério e das diversas Estratégias Saúde da Família do município de Uberaba. Os alunos deverão obter, no mínimo, 75% de presença nas atividades teóricas, 30 horas nas atividades de capacitação e 100h nas práticas de curativos. Serão computadas as faltas, mesmo que sejam justificáveis, exceto casos especiais a serem julgados pela coordenação do projeto. Ao final do projeto, os alunos deverão promover um Simpósio Regional para divulgação das atividades realizadas e para seleção dos alunos que participarão no próximo ano. Os alunos para o primeiro semestre do projeto serão selecionados a partir de uma prova teórica baseada no curso de Extensão Feridas e Curativos que será ofertado em março de 2017. Aqueles que obtiverem média superior a 60% passarão por entrevista e os 20 primeiros colocados participarão do projeto. BIBLIOGRAFIA AUN, R.B. Artigo: “O exame da pele: um passo importante para a prevenção e tratamento das lesões”. 28 de agosto. 2004. CANDIDO, L. C. Nova abordagem no tratamento de feridas. São Paulo: SENAC,2001, 282p. DANTAS, S.R.P.E. Abordagem multiprofissional do tratamento de feridas. São Paulo: Atheneu, 2003, cap 2. p. 7-10. SALGADO FILHO, N. Ligas Acadêmicas: veículo de interação com a comunidade.Universidade Federal do Maranhão (UFMA), 2007. SEIDI, EMF, ZANNON, CMLC. Qualidade de vida e saúde: aspectos conceituais e metodológicos. Caderno de Saúde Pública, Rio de Janeiro, 20(2):580-588, mar- abr, 2004. VIEIRA E.M, BARBIERI C.L.A, VILELA D.B, LANHEZ JÚNIOR E., TOMÉ F.S, WOIDA F.M et al. O que eles fazem depois da aula? as atividades extracurriculares dos alunos de ciências médicas da FMRP-USP. Medicina (Ribeirão Preto). 2004;37:84-90.
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Nome da Atividade: Desenvolvimento de um ambiente virtual para divulgação de dados anatomohistopatológicos
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Cursos Envolvidos: medicina
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Endereço: campus aeroporto
Cidade:Uberaba
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Bairro: Universitário
UF: MG
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Data: 20/02/2017
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Hora: 08:00:00
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Frequência de realização desta atividade pela instituição: Atividade realizada durante o ano
Descrição: INTRODUÇÃO A patologia consiste no estudo dos aspectos relacionados às doenças, como suas etiologias, patogenias, sedes e as alterações morfológicas e funcionais que apresentam (BOGLIOLO, 2006). A patologia envolve tanto a ciência básica, quanto as práticas clinicas, utilizando observações microscópicas e macroscópicas. Assim, é a partir desses conhecimentos que se estabelece o diagnóstico clínico, e, portanto, aplicam-se as formas de tratamento, controle e profilaxia adequadas para cada página 1 / 6 doença. A patologia humana como disciplina de base é imprescindível para os cursos de saúde, pois investiga e compreende inúmeros elementos que afetam o corpo humano. Ela traz consigo uma bagagem de conhecimento fundamental para compreensão de fatores que estarão presentes na futura vida profissional dos acadêmicos (ARAÚJO, 2014), visto que os sinais e sintomas estão intimamente relacionados ao desenvolvimento da manifestação patológica que se investiga. Segundo uma pesquisa divulgada em 2014 pelo Ministério da Saúde (ARAÚJO, CAVALCANTI, 2014), cerca de 40% dos brasileiros apresenta pelo menos uma doença crônica não transmissível. Como essas doenças são responsáveis por mais de 72% das causas de mortes no Brasil, albergar o máximo de conhecimento sobre elas é importante para orientar a investigação clínica-laboral e concluir com um diagnóstico correto no tempo devido. Para que esse saber seja bem fundamentado, é necessário um estudo constante, de preferência com materiais de qualidade e com acessibilidade. A progressiva diminuição de carga horária destinada às disciplinas baseadas em microscopia, os altos custos dos laboratórios e a necessidade de materiais multimídia que integrem a teoria com a prática e incentivem os alunos a estudar têm propiciado o desenvolvimento de atlas interativos e ambientes virtuais de aprendizagem (ROSA, 2010). E, na disciplina de patologia, a interação entre teoria e prática é de extrema importância. Na área da saúde, os profissionais utilizam-se da educação em saúde como um instrumento de trabalho na construção da relação com os usuários dos serviços de saúde, na medida em que a saúde perpassa todos os aspectos do viver humano e requer, para a transformação dos sujeitos, uma profunda interação entre o profissional de saúde e a população, com vistas a permear as condutas que gerem saberes (SANTOS et al, 2011). Deste modo, é consenso que as crianças e os adolescentes têm práticas de hábitos de vida cada vez mais errôneos, do ponto de vista da saúde, em decorrência das facilidades proporcionadas pelos avanços da tecnologia e do desenvolvimento industrial. Além disso, as crescentes modernização e urbanização das cidades, que têm reduzido os espaços públicos para o lazer e promovido o aumento da violência urbana, têm modificado o comportamento dos jovens, substituindo gradativamente a prática de um lazer ativo – brincar e jogar nas ruas e praças – pela de um lazer passivo – jogar no computador ou assistir à televisão –, está associada à ingestão de alimentos hipercalóricos. Tais mudanças são consideradas favorecedoras do desenvolvimento das doenças crônicas não transmissíveis (WORLD HEALTH ORGANIZATION, 2000). No Brasil, de acordo com o Censo Escolar 2000, existem 345.527 escolas no País, sendo 221.852 de ensino fundamental, ensino médio e de educação de jovens e adultos cujos estudantes encontram-se em idades privilegiadas para a formação de valores e hábitos favoráveis à saúde. Nessa rede de escolas, observa-se o predomínio de escolas públicas. Somente no ano de 2015, foram efetivadas 77.365.440 na rede pública do Brasil, sendo 13.740.492 referentes ao ensino médio. É um público que demanda ações educativas em saúde e merece o desenvolvimento de ações integradas e coesas para que se alcancem sucesso e impacto. (BRITO, 2012). O ambiente escolar é o contexto ideal para o desenvolvimento de práticas promotoras de saúde, já que exerce influência na aquisição de valores e estimula o exercício da cidadania. Com base no pressuposto – segundo o qual, por meio da educação em saúde, poder-se-ia estimular comportamentos, valores e atitudes entre os indivíduos –, é necessário que as estratégias com tal fim se façam de modo a contemplar a individualidade e o contexto social dos indivíduos, recorrendo a estratégias pedagógicas, sociais e psicológicas para aumentar suas chances de sucesso (GONÇALVES et al, 2008; PIRES; MUSSI, 2008; SANTOS; CAETANO; MOREIRA, 2011). OBJETIVO - Promover aulas complementares ao assunto de patologia, ampliando o conhecimento sobre os processos patológicos do organismo humano com o intuito de enriquecer a formação acadêmica; - Informar a sociedade, de maneira confiável e baseada em evidências, sobre muitas das condições médicas vivenciadas por esta; - Promover parceria com a Escola Estadual Professora Corina de Oliveira, parceira da Universidade de Uberaba em outros projetos, para propor aos alunos do ensino médio uma experiência de aulas totalmente diferenciadas do seu cotidiano que iniciem a integração no meio universitário e se conscientizem sobre os hábitos deletérios à saúde; - Promover a criação de uma plataforma digital, sob forma de um website, com acesso liberado à população e a comunidade acadêmica em geral, a fim de possibilitar uma fonte de estudo complementar à disciplina de Patologia, com disponibilização do material patológico do acervo próprio da Universidade de Uberaba, na forma de imagens de lâminas histológicas e peças macroscópicas; - Correlacionar a prática clínica médica vivenciada no ambiente hospitalar, no que tange o desenvolvimento de um processo patológico, com as diversas alterações morfofuncionais e celulares, vistas à microscopia e macroscopia, possibilitando uma melhor compreensão das doenças em todas as suas extensões; -Promover um evento científico na universidade, o qual atualizará a comunidade acadêmica sobre os diversos assuntos de patologia e propiciará a exposição dos resultados alcançados com o projeto. JUSTIFICATIVA página 2 / 6 Tendo em vista a importância da utilização de diversos recursos de aprendizagem, observou-se a necessidade da realização de um projeto de extensão com a finalidade de auxílio e expansão do estudo da disciplina de Patologia. Obteve-se como estratégia para os objetivos propostos, um projeto, no qual englobe 3 vertentes: meio comunitário, meio virtual e meio científico. Referente ao meio comunitário, serão elaboradas aulas educativas com temáticas de suma importância para a formação acadêmica. As aulas abordarão assuntos de interesse populacional vinculados ao estudo da patologia associando-os aos temas discorridos no ambiente virtual. Elas serão destinadas ao público acadêmico da Universidade de Uberaba e, parte delas, a alunos de ensino médio das escolas públicas e particulares de Uberaba. Desse modo, os alunos convidados poderão entrar em contato com uma matéria e uma aula totalmente diferente do seu cotidiano, que estimulará a ciência propriamente dita e poderá auxiliar na escolha de sua profissão, por meio de uma vivência e experiência prática de uma aula do curso de Medicina. Sobre a vertente virtual, com a ampliação do uso da Internet, sobretudo dos navegadores Web com suporte multimídia, diversas universidades, professores e até alunos, criaram seus próprios atlas para consulta e estudo na Internet (COTTER, 2001; HEIDGER et. al., 2002; ACKERMANN,2004). Sendo assim, esse projeto possui uma abordagem interdisciplinar, propiciando aos estudantes de diferentes cursos da área da saúde, e de diversas instituições, o acesso a um site que conterá fotos e descrições dos processos patológicos, abordados tanto na microscopia (em lâminas histológicas) quanto na macroscopia (peças que demonstram a ocorrência do processo abordado). A importância da criação de um ambiente virtual com lâminas e peças macroscópicas é: universalizar a informação para que a comunidade acadêmica possa buscar por esse tipo de conteúdo; contribuir com os estudos dos estudantes após terem as aulas dos temas referentes a cada processo patológico, além de permitir que estudantes da área da saúde que não possuem laboratórios práticos de patologia ou carga horária suficiente possam ter acesso a essas peças; criar um acervo digitalizado de peças patológicas pertencentes, principalmente daquelas que requerem maior cuidado de manuseio pelos alunos e de difícil obtenção pela instituição. As imagens estarão acompanhadas de um texto didático que fornece informações sobre o que é aquela lâmina ou peça patológica, esclarecendo dúvidas referentes ao assunto. Ademais, constata-se que esse projeto terá resultados também a longo prazo, já que o acesso virtual ao conteúdo divulgado poder-se-á manter como uma ferramenta de estudo para os universitários, beneficiando a comunidade com os conhecimentos obtidos na universidade. Por fim, no âmbito científico, os alunos vinculados, juntamente com a Liga de Patologia, estarão dispostos a realizar uma Jornada Científica de Patologia, para a qual serão convidados profissionais especialistas e atualizados. Esse tópico atualizará os acadêmicos interessados aos mais diversos assuntos da Patologia, além de divulgar a plataforma virtual dentro do ambiente acadêmico. Assim, atingirá as 3 vertentes propostas pelo projeto que ampliará o estudo da Patologia. METODOLOGIA O projeto será desenvolvido no laboratório de patologia e TIC (Tecnologia da Informação e Comunicação) da Universidade de Uberaba, nas salas de aulas proporcionadas pela universidade e, por meio da divulgação, nas principais escolas públicas e particulares de Uberaba. Ocorrerá no decorrer de doze meses, com um total de 200 horas. O Ambiente Virtual utilizará as seguintes tecnologias: linguagem de programação PHP, banco de dados Oracle e Framework JQuery e as ferramentas NetBeans e Adobe. Todo o desenvolvimento será realizado respeitando a metodologia de programação orientada a objetos e utilizando padrões de projeto, no caso, o MVC, um padrão de arquitetura de software que separa a informação da interface com a qual o usuário interage. O Ambiente Virtual será totalmente integrado com o sistema acadêmico da Universidade de Uberaba, desta forma, todas as informações estarão interligadas com os dados do corpo docente e discente da Universidade. Por este motivo, a administração do ambiente será realizada por usuários devidamente vinculados à instituição. Na utilização do ambiente, o acesso de alunos e professores será integrado com os atuais sistemas acadêmicos. Já os visitantes, poderão se cadastrar e terão acesso à visualização de todo o material disponibilizado. No início do projeto serão realizados análise e levantamento de dados pelos participantes com o acompanhamento dos professores, a seleção do material a ser utilizado será realizada pelos participantes do projeto de extensão no laboratório de Patologia da Universidade de Uberaba, a partir da análise qualitativa anatomopatológica das peças macroscópicas e histopatológicas das lâminas; com base nas referências bibliográficas de patologia, será realizada a elaboração de roteiro teórico de acordo com a grade curricular dos alunos; Posteriormente, será feita a criação do Ambiente Virtual, quando os participantes do projeto ficam responsáveis pela programação de todo o sistema com a mediação dos professores. Em seguida, será realizada a validação de qualidade de software, oportunidade em que o sistema passará por vários testes, antes de sua homologação e liberação para a inserção do material. Posteriormente, os alunos auxiliarão na implantação, capacitação e acompanhamento da inserção do material. Nessa fase, será realizada uma interfase de usurário de fácil utilização pela comunidade acadêmica e pela sociedade. Com base na escolha dos conteúdos, será realizado uma seleção das lâminas histológicas do acervo do laboratório de patologia da Universidade de Uberaba. As imagens histológicas serão obtidas através do programa Axion Vision, com uma Câmera Axion CAM 1CC1 acoplada a um microscópio Axiostarplus Zeiss em vários aumentos (40x; 100x; 200x; 400x e 1000x). Já as peças macroscópicas serão fotografadas a partir da câmera digital profissional Nikon NKR-D90(B) com lentes AF-S DX Nikkor 18-105mm f/3.5-5.6G ED VR. As imagens obtidas com ambas as câmeras serão armazenadas em duas página 3 / 6 fontes (CPU e HD externo), processadas em programas editores de imagens, como o editor de fotos básico Microsoft Office Picture Manager e o editor de fotos profissionais do tipo raster Adobe Photoshop CS6, e, posteriormente, utilizadas para construção da página da internet. Por conseguinte, será elaborado um referencial teórico que servirá como base para o entendimento das imagens capturadas e que também será oferecido de forma digitalizada. Ademais, os resultados serão apresentados em congressos. O Roteiro Digital apresentará 8 tópicos que serão escritos por alunos inseridos no projeto. Será construído um banco de imagens (Adobe Fireworks) dos sistemas enfatizando a organização anatomohistopatológica. Os conteúdos abordados serão dispostos da seguinte forma: 1 – Patologia básica 1.1 - Degenerações 1.2 - Morte celular 1.3 - Hiperemia 1.4 - Hemorragia 1.5 - Trombose e embolia 1.6 - Infartos 1.7 - Inflamações aguda e crônica 1.8 - Neoplasia 2 – Patologia especial 2.1 - Patologias Cardiovasculares 2.1.1 - Patologias cardíacas 2.1.2 - Patologias vasculares 2.2 - Patologias Pulmonares 2.3 - Patologias do Sistema Digestório 2.3.1 - Patologias gástricas 2.3.2 - Patologias intestinais 2.3.3 - Patologias hepáticas 2.3.4 - Patologias pancreáticas 2.3.5 - Patologias de vesícula e vias biliares 2.4 - Patologias da Tireoide As aulas ocorrerão nas salas reservadas pelos alunos responsáveis pelo projeto. Elas serão ministradas pelos próprios acadêmicos, ou por professores convidados. As aulas se diferenciarão em 2 classificações: Aulas “acadêmicas” e “colegiais”. As aulas acadêmicas serão destinadas aos acadêmicos e terão frequência de 2 vezes por mês, com duração de até 2 horas. Já as aulas colegiais, serão destinadas aos estudantes convidados e serão realizadas a cada mês, com duração de 1 a 2 horas, sendo divulgadas desde o primeiro mês na escola alvo “Escola Estadual Professora Corina de Oliveira”, com a qual se promoveu uma parceria. Por fim, elas se diferenciarão quanto aos assuntos tratados: as acadêmicas, por terem como público alvo acadêmicos de Medicina, abordarão temas mais específicos e profundos da patologia. Por outro lado, as colegiais, tratarão de assuntos de maior compreensão para um estudante de colegial, como processos patológicos causados por tabagismo, alcoolismo, dislipidemia, diabetes, câncer, dentre outros. Nessas aulas, será apresentado de forma que os estudantes possam ter acesso a peças normais em contraste com as peças patológicas. Para isso serão utilizados recursos de imagem (projetor) e os materiais presentes no próprio laboratório de patologia da universidade. A jornada ocorrerá no final do projeto com o objetivo de divulgar a plataforma digital no meio acadêmico e comunitário. O tema do evento será decidido no decorrer da análise e descrição dos processos patológicos, considerando-se quais assuntos terão melhor repercussão e a especialidade dos palestrantes convidados. Os palestrantes serão convidados pessoalmente e através de plataforma digital (e-mail). Além disso, durante o evento, os inscritos poderão apresentar trabalhos de autoria própria. Tais trabalhos deverão ser enviados para o email lapatuniube@gmail.com com antecedência de, no mínimo, dois meses, para que sejam submetidos à análise e aprovação. Em relação ao cronograma do evento, a jornada será dividida em dois dias: no primeiro dia, terá início com a apresentação dos resultados do projeto, seguida da ministração das palestras. No segundo dia, o evento terá início com as palestras dos demais convidados e se encerrará com a apresentação dos trabalhos. O local para realização do evento será decidido no quarto mês do projeto, sendo que o número de inscrições será definido de acordo com a capacidade do local. O valor das inscrições será decidido de acordo com os custos para realização do evento. As inscrições se iniciarão a partir do momento em que esteja organizado: o valor e número das inscrições, os custos do evento e os palestrantes confirmados com seus respectivos temas. BIBLIOGRAFIA ARAÚJO, I. R.; CAVALCANTI, J. M. A importância da patologia humana para o futuro cirurgião dentista. Encontro de extensão, docência e iniciação científica. v. 1, n. 1, 2014. BOGLIOLO, L.; BRASILEIRO FILHO, G. Patologia. 7ªed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, p. 1, 2006. BRITO, Ahécio Kleber Araújo; SILVA, Francisca Islandia Cardoso da; FRANCA, Nanci Maria de. Programas de intervenção nas escolas brasileiras: uma contribuição da escola para a educação em saúde. Saúde debate, Rio de Janeiro , v. 36, n. 95, página 4 / 6 p. 624-632, Dez. 2012. Disponível em . Acesso em: 5 de dezembro de 2016. COTTER, Jr. Laboratory Instruction at the University at Buffalo: Recent Replacement of Microscope Exercises with Computer Applications. The Anatomical Record (Part B: New Anat.), v. 265, p. 212-221, 2001. DO CARMO, A. F. Ensino de Ciências: seus inimigos na escola e os inimigos da escola. Espaço Acadêmico, v. 5, n. 53, 2005. GONCALVES, Fernanda Denardin et al . A promoção da saúde na educação infantil. Interface (Botucatu), Botucatu , v. 12, n. 24, p. 181-192, Mar. 2008 . Disponível em: . Acesso em: 01 Dez. 2016. HEIDGER, P. M et. al. Integrated Approach to Teaching and Testing in Histology With Real And Virtual Imaging. The Anatomical Record, v. 269. p. 107-112, 2002. PIRES, C.G.S.; MUSSI, F. C. Crenças em saúde para o controle da hipertensão arterial. Ciência e Saúde Coletiva, Rio de Janeiro, v. 13, supl. 2, p. 2257-2267, 2008. ROSA, J. G. S. Design Participativo de um Ambiente Virtual de Aprendizagem em Histologia. Revista Brasileira de Pesquisa em Educação em Ciências. V. 10, n. 2, 2010. SANTOS, F. P. A. et al. Estratégias de enfrentamento dos dilemas bioéticos gerados pela violência na escola. Revista de Saúde Coletiva, Rio de Janeiro, v. 21, n.1, p. 267-281, 2011. SANTOS, Z. M. S. A.; CAETANO, J. A.; MOREIRA, F. G. A. Atuação dos pais na prevenção da hipertensão arterial: uma tecnologia educativa em saúde. Ciência e Saúde Coletiva, Rio de Janeiro, v. 16, n. 11, p. 4385-4394, 2011. WORLD HEALTH ORGANIZATION (WHO). Obesity: preventing and managing the global epidemic. Geneva: World Health Organization, 2000. p. i-xii, 1-253p. (WHO Technical Report Series, 894).
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Nome da Atividade: VIDA QUE CONTINUA - DOAÇÃO DE ORGÃOS
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Cursos Envolvidos: medicina
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Endereço: Campus Aeroporto
Cidade:Uberaba
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Bairro: Universitário
UF: MG
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Data: 20/02/2017
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Hora: 08:00:00
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Frequência de realização desta atividade pela instituição: Atividade realizada durante o ano
Descrição: INTRODUÇÃO página 1 / 6 A doação de órgãos é, ainda, um processo bastante desconhecido pela maioria da população, de modo que a falta de esclarecimento torna-se um empecilho para a realização deste processo cujos benefícios são incalculáveis. Apesar das diversas campanhas de incentivo, a maior dificuldade em doá-los envolve o desconhecimento do processo da doação de órgãos seguido do pensamento equivocado acerca da existência de muita burocracia, de modo que os familiares ficam apreensivos e indecisos em como prosseguir. Muitos acreditam que seja necessário a realização de diversos exames, além de muitos documentos para serem acordados no ato da doação. No entanto, para que a doação ocorra, o único gesto realmente necessário é dizer, em vida, aos familiares a existência da intenção em ser doador de órgãos. Segundo Dr. Ilídio Antunes de Oliveira, professor convidado que participará do projeto, 100% dos casos em que o doador manifestou sua preferência em doar, tiveram seus pedidos atendidos pela família. Comprovando essa afirmativa, um estudo realizado em Pelotas (RS), que avaliou uma amostra de 3.159 adultos, demonstrou que 80,1% dos participantes seriam favoráveis à doação de órgãos de um familiar, caso este houvesse se manifestado em vida esse desejo de ser um doador (T. R. MORAIS, 2012; M. R. MORAIS, 2012). Assim, é de extrema importância a realização de campanhas que incentivem as pessoas a discutir sobre a doação de órgãos entre seus familiares. Esse projeto tem como objetivo mostrar à população alvo que a burocracia não é um empecilho para a doação de órgãos, além de ressaltar os inúmeros benefícios gerados à sociedade através deste gesto, de modo que aumente o número de doadores de órgãos em nosso país. Para tanto, é fundamental conscientizar os profissionais da saúde como médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem e demais profissionais, além dos estudantes de medicina, uma vez que, todos esses têm acesso à maioria da população alvo e causam impacto maior sobre os pacientes e seus familiares por serem formadores de opinião. Além disso, esses profissionais assistem ao dilema das famílias que estão envolvidas no processo de doação e, por mais esse motivo, devem ser conscientizados. O papel desses profissionais no incentivo à doação tem um caráter bastante expressivo, já que eles estabelecem um elo entre doadores e receptores para a realização do transplante. A viabilidade de ocupar tal posição permite que sejam os principais incentivadores de uma doação de órgãos, extrapolando até mesmo o âmbito de atuação profissional, de modo que exerçam tal conscientização em diferentes esferas sociais. Logo, tais profissionais devem saber lidar com essa situação bastante delicada, de dor e angústia, motivada pelo impacto da notícia da morte e pelo sentimento de perda (T. R. MORAIS, 2012; M. R. MORAIS, 2012). Tais profissionais são fundamentais para aumentar a adesão ao processo de doação desde que estejam preparados para classificar os órgãos e tecidos para que seja possível o transplante e também, saber todo o procedimento para que possam esclarecer quaisquer dúvidas. Portanto, a execução deste projeto é uma forma de dar continuidade a diversas vidas em potencial e de aliviar a dor de diversas famílias. Desse modo, nota-se a nobreza deste gesto ao analisar os benefícios gerados a todos, já que a necessidade de um órgão transplantado é, na maioria das vezes, imprevisível. OBJETIVO OBJETIVOS GERAIS • Preparar os integrantes do grupo a respeito dos conceitos legais, científicos, morais e humanitários relacionados ao tema, com o intuito de complementar a formação médica. • Conscientizar acadêmicos e profissionais da área de saúde, e a população em geral a respeito da importância da doação de órgãos, além de incentivar tal atitude. • Pesquisar e conhecer o funcionamento do transplante de órgãos na cidade de Uberaba, Minas Gerais, bem como a aderência da população à causa. • Investigar os motivos de recusa à doação de órgãos e tecidos para o transplante. OBJETIVOS ESPECÍFICOS • Preparar os integrantes do grupo por meio de discussões após leituras de artigos científicos, palestras, auxílio e opinião de profissionais atuantes na área, vivências, capacitações, congressos e simpósios a fim de compreender a captação, alocação, doação e transplantes de órgãos. • Difundir/Propagar o conhecimento a respeito do tema para a população geral (acadêmicos, profissionais e leigos) por meio de palestras, relatos de caso e outros a fim de despertar o seu interesse, objetivando o aumento do número de doadores. Além disso, incentivar a discussão do tema dentro das famílias. • Realizar visitas técnicas nos locais que realizam o transplante de órgãos, públicos e particulares, com o intuito de levantar dados epidemiológicos da região, conhecendo assim suas deficiências e qualidades. • Aplicar questionários para entender e analisar o conhecimento e opinião da população geral sobre doação e transplante de órgãos. JUSTIFICATIVA O projeto em questão vem como uma alternativa para conscientizar médicos, outros profissionais da área da saúde vinculados à Universidade de Uberaba (UNIUBE), estudantes de medicina e a população que frequenta o Hospital página 2 / 6 Universitário Mário Palmério, para que possam conhecer mais em relação ao processo de doação de órgãos. O desconhecimento do conceito de morte encefálica e a existência de crenças associadas à doação de órgãos evidenciam para a necessidade de desenvolvimento de estudos e programas educativos, que façam esclarecimento sobre os temas. A conscientização deficiente, associada ao sensacionalismo da mídia sobre a doação de órgãos, colabora para o surgimento de dúvidas e preconceitos em relação ao processo (MORAES; GALLANI; MENEGHIN, 2006, p. 485). A proposta, portanto, é uma forma de conscientizar os futuros envolvidos no processo (doadores), de modo a proporcionar-lhes informações para que possam se posicionar positivamente frente à doação de órgãos e, caso demonstrem interesse em serem doadores, tenham consciência da necessidade de informar os familiares. METODOLOGIA O projeto será realizado na Universidade de Uberaba com extensão ao hospital universitário Mario Palmério (MPHU), em que foi selecionado como público-alvo médicos, funcionários, pacientes e acompanhantes do hospital, e acadêmicos de Medicina da universidade. Esse será desenvolvido embasado na realização de capacitação online realizada semanalmente pelos alunos envolvidos, encontros semanais entre alunos e professor responsável, realização de palestras, mensalmente, expondo temas relevantes e indispensáveis para o desempenho do projeto e ações visando mobilização populacional. CAPACITAÇÃO: O grupo conta com auxílio do professor convidado Dr. Elídio para realização de aulas presenciais acerca do referido tema. Além disso, serão disponibilizadas pelo mesmo, aulas online para maior conhecimento e aprofundamento sobre o assunto por parte dos integrantes do projeto. Vale ressaltar que tal profissional encontra-se cotidianamente inserido na realidade de doação de órgãos ao lidar com possíveis pacientes doadores e receptores. ENCONTROS SEMANAIS: Ao longo do projeto, os participantes irão promover encontros semanais a fim de discutirem sobre o tema e sobre as ações que estão sendo realizadas. Nesses encontros, também serão realizadas pesquisas que visem maior embasamento teórico com base em produção científica já realizada acerca do tema, para que os participantes tenham maior conhecimento e consigam atingir adequadamente o público-alvo. PALESTRAS: Ao longo do projeto, serão realizadas palestras expositivas mensais, sendo selecionados temas distintos para a promoção de informações coerentes para estudantes e profissionais da saúde, promovendo o debate e, ainda, renovando o conhecimento adquirido. Essas palestras são desempenhadas por professores convidados, especialistas e eventualmente, pelos próprios alunos que compõem esse projeto. Antecederão a essas palestras momentos que visem a programação e a preparação das mesmas, e outros que acontecerão após tais eventos, a fim de discutir sobre o que foi absorvido pelo grupo através das palestras ministradas. Teremos como opções de temas para tais palestras: • Situação atual e perspectiva dos transplantes • A realidade do receptor, doador e familiar de doador. • O processo doação-transplante. • O diagnóstico de morte encefálica • Indicações de transplante • Alocação de órgãos e tecidos – doador vivo e falecido • O transplante e a sociedade • Ética e transplante • Religião e doação MOBILIZAÇÃO: Durante o desenvolvimento do projeto, os alunos serão voluntários em campanhas em prol da doação de órgãos, visando o esclarecimento à população, conscientizando-a acerca da importância da sua participação e contribuição no processo que possibilitaria salvar vidas – a doação de órgãos. Ao atingir os profissionais de saúde, busca-se compreensão acerca dos empecilhos por eles estabelecidos, quando transmitem informação negativa colaborando com a escassez de doadores. Tais tarefas serão desempenhadas com auxílio de materiais informativos, como panfletos e banners. Essas ações serão realizadas no núcleo universitário e hospitalar, as quais serão inseridas em eventos, os quais abrangem o público-alvo desse projeto, como UNIUBE Aberta, Corrida da Saúde, entre outros. Além disso, será disponibilizado questionário único (FLAVIO H.F. GALVAO, 2007) ao público durante essas atividades, visando conhecimento das principais barreiras que influenciam na recusa da doação para que posteriormente seja realizada intervenção para elucidação das principais crenças e mitos. Tal questionário (Apêndice 1) foi material que embasou pesquisa publicada pela Revista da Associação Médica Brasileira, em 2007, para elencar o conhecimento e opinião de estudantes de medicina sobre doação e transplante de órgãos. SETEMBRO VERDE: Esse mês, no Brasil, é dedicado à conscientização da população sobre doação de órgãos. Nesse contexto, será realizada a Semana da Doação de Órgãos, na qual será promovido um simpósio, em que ocorrerão palestras ministradas por profissionais capacitados, e depoimentos de doadores e receptores, sobre o processo de doação de órgãos e a importância da participação da sociedade. Ao fim das palestras expositivas, será promovido Workshop para capacitação do público acerca dos temas desenvolvidos. Ademais, será realizada Caminhada pela Vida buscando mobilização da população. VISITAS TÉCNICAS: Os participantes do projeto, também com auxílio do professor convidado, irão realizar visitas técnicas no página 3 / 6 Hospital de Clínicas- Universidade Federal do Triângulo Mineiro, onde há realização de transplantes com grande frequência. Ademais, serão realizados encontros com profissionais do Hospital Universitário Mário Palmério, lugar em que é realizado transplante renal. Essas ações visam levantamento de dados epidemiológicos acerca da realização de transplantes no setor público e privado, para verificação de principais falhas e benefícios. BIBLIOGRAFIA ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE TRANSPLANTE DE ÓRGÃOS (Brasil). Transplante de Órgãos.2016. Disponível em: . Acesso em: 22 nov. 2016. GALVAO, Flavio H.; CAIRES, Renato A.; AZEVEDO-NETO, Raimundo S.; MORY, Eduardo K.; FIGUEIRA, Estela R. R.; OTSUZI, Thiago S.; BACCHELLA, Telesforo; MACHADO, Marcel C.C. CONHECIMENTO CONHECIMENTO E OPINIÃO OPINIÃO DE ESTUDANTES ESTUDANTES DE MEDICINA MEDICINA SOBRE DOAÇÃO E TRANSPLANTE TRANSPLANTE DE ÓRGÃOS. 2007. Disponível em: . Acesso em: 03 dez. 2016. GARCIA, Clotilde Druck; PEREIRA, Japão Dröse; GARCIA, Valter Duro. Educação em doação e transplante. In: GARCIA, Clotilde Druck; PEREIRA, Japão Dröse; GARCIA, Valter Duro. Doação e transplante de órgãos e tecidos. São Paulo: Segmento Farma, 2015. Cap. 3. p. 31-36. GARCIA, Clotilde Druck; PEREIRA, Japão Dröse; GARCIA, Valter Duro. Liga de transplantes HDVS. In: GARCIA, Clotilde Druck; PEREIRA, Japão Dröse; GARCIA, Valter Duro. Doação e transplante de órgãos e tecidos. São Paulo: Segmento Farma, 2015. Cap. 3. p. 37-42. MORAIS, Taise Ribeiro; MORAIS, Maricelma Ribeiro. Doação de órgãos: é preciso educar para avançar. Saúde em Debate, Rio de Janeiro, V. 36, n. 95, p. 633-639, out./dez. 2012. MORAES, Márcia Wanderley de; GALLANI, Maria Cecília Bueno Jayme; MENEGHIN, Paolo. Crenças que influenciam adolescentes na doação de órgãos. Revista da Escola de Enfermagem da USP, São Paulo, v. 40, n. 4, p. 484-492, 2006. Disponível em: . Acesso em: nov. 2016.
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Nome da Atividade: \"Do Lixo à Mesa\": uma proposta de tratamento e reuso de resíduos orgânicos domésticos
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Cursos Envolvidos: engenharia ambiental e outros
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Endereço: Campus Rondon
Cidade:Uberlândia
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Bairro: Lidice
UF: MG
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Data: 20/02/2017
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Hora: 14:00:00
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Frequência de realização desta atividade pela instituição: Atividade realizada durante o ano
Descrição: INTRODUÇÃO O desenvolvimento econômico, o processo de urbanização acelerado e o aumento dos padrões de consumo apontam para crescimento na quantidade e complexidade dos Resíduos Sólidos Urbanos (RSU) como subprodutos diretos da atividade humana, favorecendo graves problemas sanitários, principalmente nos países em desenvolvimento. Neste contexto, constata-se que os avanços do consumo e da industrialização, adicionados à integração de pequenas comunidades aos mercados, indicam aumento na geração de RSU em todo o mundo (DIAS et al., 2012). página 1 / 4 É o que se percebe com os resíduos orgânicos domiciliares (ROD) que representam uma parcela superior à metade de uma lixeira doméstica. Sem o devido tratamento e manejo podem poluir o solo, o ar e a água, além de contribuir com as emissões atmosféricas de metano e o lançamento de chorume, que é um líquido contaminante do lençol freático. Quando bem acondicionados e destinados corretamente, são transformados em fertilizantes orgânicos e condicionadores de solo, com grande capacidade de melhorias das condições físicas, químicas e biológicas do solo. Todo esse processo de adequação e manejo dos resíduos orgânicos domiciliares, passa pela triagem, seleção e compostagem dos materiais. Trata-se de uma alternativa bastante viável compreendida como um conjunto de técnicas aplicadas para controlar a decomposição de materiais orgânicos por meio da ação de microrganismos. Esse processo modifica a estrutura física e bioquímica do resíduo orgânico, transformando-o em um composto estabilizado e mineralizado, rico em húmus e nutrientes minerais, e principalmente, com atributos físicos, químicos e biológicos superiores àqueles encontrados nas matérias primas, permitindo que seja utilizado como adubo (KIEHL, 1985). O composto produzido a partir dos resíduos orgânicos não representa necessariamente uma solução final para os problemas da escassez de alimentos ou do saneamento ambiental, mas pode contribuir significativamente como forma de redução de danos ambientais causados pela disposição desordenada do lixo urbano, além de recuperar os solos quimicamente empobrecidos (LIMA, 2005). A realidade brasileira é bem propícia para o fortalecimento dessas práticas nas cidades. Em 2005, o Brasil produzia 241.614 toneladas de lixo por dia, sendo que 76% eram depositados a céu aberto, em lixões, 13% são depositados em aterros controlados, 10% em usinas de reciclagem e 0,1% incinerados. Do total do lixo urbano, 60% tinham origem nos resíduos orgânicos que poderiam se transformar em excelentes fontes de nutrientes para as plantas (OLIVEIRA, et al., 2005). Portanto, entende-se como pertinente a proposta de implantação de composteiras domésticas para tratamento do resíduo orgânico doméstico e reutilização em hortas e vasos na própria residência. OBJETIVO O Objetivo Geral do projeto é o de desenvolver composteiras para o tratamento de resíduos domésticos e a prática de uso do composto orgânico em vasos e hortas para a produção de alimentos na própria residência. Objetivos Específicos – 1º ano: - Projetar um modelo estrutural, prático e usual para acondicionamento dos resíduos de alimentos; - Desenvolver um sistema de compostagem dos resíduos orgânicos e as etapas de cada processo até estabilização do material; - Realizar testes técnicos e operacionais da composteira, e quanto à obtenção do composto orgânico; - Replicar o protótipo da composteira, utilizando materiais recicláveis e de fácil construção. Objetivos Específicos – 2º ano: - Implantar o modelo de compostagem e composteira em residências de baixa renda no município de Uberlândia (MG); - Propor práticas de separação, destinação e compostagem dos materiais, à partir da educação ambiental com as famílias-alvo; - Avaliar os resultados obtidos com o uso do composto em hortaliças, plantas condimentares e ornamentais nas residências-alvo. JUSTIFICATIVA A iniciativa de desenvolver um projeto de compostagem e uso do resíduo no solo para a produção de alimentos junto às famílias de baixa renda do município, representa uma grande oportunidade de vivenciar a técnica de mineralização de resíduos orgânicos pelos alunos, prover uma tecnologia simples e relevante para as famílias que necessitam de incremento na alimentação e avaliar o impacto na disposição desses rejeitos nos aterros sanitários. A educação ambiental quando aplicada, tem o potencial de trazer aos envolvidos uma mudança de comportamento e cultura. Junto às famílias de baixa renda esse potencial é maximizado devido a disseminação do conhecimento que transcende a relação pesquisa e ensino tornando-se uma ação de impacto social. METODOLOGIA O projeto será conduzido nas dependências da Universidade de Uberaba, no Campus Rondon, especialmente dos Laboratórios de Química, Materiais e Microbiologia. Inicialmente serão testados materiais recicláveis, estruturas e modelos de composteiras que se adequam ao processo de fermentação, que suportem a demanda de uma família-base (5 pessoas), que seja de fácil manejo e por fim, que atenda os aspectos de biossegurança, não sendo porta-de-entrada de vetores e doenças. Aqui valoriza-se a capacidade de projetar equipamentos, avaliando materiais, estruturas, medidas e capacidade de suporte para o projeto. Após os testes com materiais e estruturas de melhor desempenho, deve-se simular processos de compostagem de resíduos orgânicos domésticos, avaliando-se o tempo decorrido, as especificações dos materiais orgânicos abastecidos, formas de operação do equipamento e resultados obtidos com o composto orgânico. Nessa fase deve-se destacar o conhecimento página 2 / 4 acerca da melhoria do produto final, percebido à partir das características físicas, químicas e biológicas. Em seguida serão realizados testes de efetividade desse composto orgânicos na melhoria dos atributos do solo, produtividade e crescimento vegetal. Os testes poderão ser conduzidos em vasos dispostos nas estufas do Campus Rondon, ou ainda já nos canteiros e vasos das famílias que receberão os equipamentos de compostagem. Junto às famílias, os alunos farão uma abordagem de conscientização e educação ambiental, podendo ser uma a uma, ou com a associação de moradores, caso seja possível o engajamento de mais famílias e a construção de várias composteiras. A implantação deve ser realizada quase imediatamente, com a adoção gratuita do equipamento pela(s) família(s) e o acompanhamento técnico durante aproximadamente 30 dias pelos alunos. Em seguida, com o composto pronto, pretende-se fazer uma prática de extensão com a implantação de horta(s) ou uso nos vasos de plantas, de acordo com o apontado pela família. Os resultados obtidos de interesse referem-se à efetividade do uso da composteira, a quantidade de resíduo orgânico captado e a mensuração do impacto econômico-ambiental se adotado por várias famílias, e o incremento na qualidade do solo, plantas ornamentais e alimentação da família, se adotado o sistema de hortas. BIBLIOGRAFIA DIAS, D. M. et al . Modelo para estimativa da geração de resíduos sólidos domiciliares em centros urbanos a partir de variáveis socioeconômicas conjunturais. Eng. Sanit. Ambient., Rio de Janeiro, v. 17, n. 3, p. 325-332, set. 2012. KIEHL, E.J. Fertilizantes orgânicos. São Paulo: Editora Agronômica Ceres, 1985. 492p. LIMA, L. M. Q. Tratamento de lixo. São Paulo: Ed. Helmus, 2005. OLIVEIRA, A.M.G.; AQUINO, A.M.; CASTRO NETO, M.T. Compostagem Caseira de Lixo Orgânico Doméstico. Cruz das Almas: Embrapa Mandioca e Fruticultura, 2005. 6p. (Embrapa Mandioca e Fruticultura. Circular Técnica, 76). RIBEIRO, R. Guia de Compostagem Caseira. 2ª Ed. revisada. Ed. Juizforana. 2011.
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Nome da Atividade: COACHING PARA ACOMPANHAMENTO DISCENTE
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Cursos Envolvidos: engenharia de computação
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Endereço: Campus Rondon
Cidade:Uberlândia
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Bairro: Lidice
UF: MG
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Data: 20/02/2017
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Hora: 18:00:00
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Frequência de realização desta atividade pela instituição: Atividade realizada durante o ano
Descrição: INTRODUÇÃO Atualmente, no Brasil, a evasão escolar, causa prejuízos significativos sob o aspecto econômico, social e humano em qualquer que seja o nível de educação. O ambiente entre as instituições de educação superior é competitivo e a viabilidade econômica tem forte ligação com os programas de permanência do aluno. Há evidências que após a reprovação em uma ou mais disciplinas os alunos são mais propensos a desistirem de seus cursos. Nesse contexto, faz-se necessário a utilização de alguma metodologia para auxiliar esses alunos a continuarem no curso superior. Assim, esse projeto tem como objetivo desenvolver o Coaching de Vida como ferramenta auxiliar aos alunos universitários para que estes não desistam do curso, gerando um fator motivacional para os mesmos. página 1 / 3 OBJETIVO O Atendimento em Coaching de Vida tem como objetivo geral encorajar o coachee a ir além dos limites que ele mesmo se impôs, para realizar o seu potencial total na vida. Sendo assim, não aceita nada menos que o melhor do coachee, motivando-o a ser o melhor que pode como ser humano, usando a grandeza interna que ele já possui. Os objetivos específicos são, desenvolver o fator motivacional em cada coachee, encontrar a meta e missão para cada trabalho, desenvolver um plano de execução, limitando os obstáculos encontrados. JUSTIFICATIVA Estudos recentes mostram evidências da eficácia do Coaching de Vida. Estes estudos indicam que uma intervenção de Coaching de Vida pode alcançar altos níveis de satisfação, bem estar e esperança. (Green, Oades & Grant, 2006). O Coaching de Vida também pode aumentar a qualidade de vida, reduzir depressão, ansiedade, e stress (Grant 2003). Ao ingressar na educação superior, o aluno é motivado, dentre outras razões, pela expectativa de melhores condições de vida e de realização profissional. Porém, a aprovação e a matricula em uma IES (Instituição de Ensino Superior) não garantem que a motivação permaneça e que o aluno continue no curso. Maia (1984), realizou uma pesquisa buscando encontrar alguma relação entre os alunos desistentes de diferentes cursos superiores. Ele considerou como evadido o aluno que não efetivou matrícula em dois semestres consecutivos e verificou que as principais justificativas encontradas para a desistência foram a falta de motivação, problemas pessoais e casamento. Constatou, ainda, que a evasão ocorre ao longo do curso, mas que é mais acentuada no primeiro ano. Neste contexto, um acompanhamento de Coaching de Vida é proposto para guiar o estudante universitário a se tornar a melhor pessoa que ele pode ser hoje, incentivando-o a ir atrás do que ele quer, pois muitas pessoas não conseguem manter-se em estado de sucesso devido a um alicerce frágil na sua vida pessoal.
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Nome da Atividade: Projeto de Extensão MARATONA DE PROGRAMAÇÃO UNIUBE
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Cursos Envolvidos: engenharia de computação
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Endereço: Campus Rondon
Cidade:Uberlândia
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Bairro: Lidice
UF: MG
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Data: 20/02/2017
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Hora: 14:00:00
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Frequência de realização desta atividade pela instituição: Atividade realizada durante o ano
Descrição: INTRODUÇÃO O projeto Maratona de Programação é uma estrutura disponibilizada pela Uniube para que os alunos possam ser treinados no mesmo ambiente utilizado nas maratonas regionais e nacionais. A Maratona nasceu das competições regionais classificatórias para as finais mundiais do concurso de programação da ACM, o ACM International Collegiate Programming Contest, e é parte da regional sulamericana do concurso. Ela se destina a alunos de cursos de graduação e início de pós-graduação na área de Computação e áreas afins (Ciência da Computação, Engenharia de Computação, Sistemas de Informação, Matemática, Engenharias, etc). A competição promove nos alunos a criatividade, a capacidade de trabalho em equipe, a busca de novas soluções de software e a habilidade de página 1 / 3 resolver problemas sob pressão. De ano para ano temos observado que as instituições e principalmente as grandes empresas da área têm valorizado os alunos que participam da Maratona de programação. Várias universidades do Brasil desenvolvem concursos locais para escolher os melhores times para participar da Maratona de Programação. Estes times competem na Maratona (e portanto na regional sulamericana) de onde os melhores serão selecionados para participar das Finais Mundiais do evento. No ano de 2014, quase 40 mil estudantes de cerca de 2530 escolas de mais de 100 países competiram em regionais em todo o planeta, e apenas pouco mais de 120 (cerca de 1%) participam das Finais Mundiais do evento, em Marrakech, Marrocos. Cinco times brasileiros estarão presentes nas finais mundiais. Em geral, os times são compostos por três alunos, que tentarão resolver durante 5 horas o maior número possível dos 8 ou mais problemas que são entregues no início da competição. Estes alunos têm à sua disposição apenas um computador e material impresso (livros, listagens, manuais) para vencer a batalha contra o relógio e os problemas propostos. Os competidores do time devem colaborar para descobrir os problemas mais fáceis, projetar os testes, e construir as soluções que sejam aprovadas pelos juízes da competição. Alguns problemas requerem apenas compreensão, outros conhecimento de técnicas mais sofisticadas, e alguns podem ser realmente muito difíceis de serem resolvidos. O julgamento é estrito. No início da competição os competidores recebem os problemas que devem ser resolvidos. Nos enunciados dos problemas constam exemplos dos dados dos problemas, mas eles não têm acesso às instâncias testadas pelos juízes. A cada submissão incorreta de um problema (ou seja, que deu resposta incorreta a uma das instâncias dos juízes) é atribuída uma penalidade de tempo. O time que conseguir resolver o maior número de problemas (no menor tempo acumulado com as penalidades, caso haja empate) é declarado o vencedor. OBJETIVO O objetivo de projeto Maratona de Programação é treinar e realizar competições de programação para que os alunos possam solucionar problemas através da programação, permitindo a preparação do aluno para maratonas de programação regionais, tais como a da Algar Telecom, bem como, maratonas nacionais patrocinada pela IBM e maratona internacional. JUSTIFICATIVA O projeto possui as seguintes vantagens: promove o desenvolvimento pessoal através da solução de novos problemas, desenvolve o raciocínio lógico, desperta o sentimento de orgulho e superação ao vencer desafios e diferenciação no mercado de trabalho e currículo. Além disso, as maratonas oferecem premiação, por exemplo, de notebooks, hds, ipads, tablets, camisetas, celulares, etc. Outro ponto importante é que as empresas utilizam a maratona para contratação de colaboradores, tais como: Algar Telecom, Petrobrás, Facebook, Embraer, Itaú, Google, Vale, entre outras. METODOLOGIA O treinamento será realizado através de encontros, e também realizar uma competição por semestre de maratona de programação regional na Uniube, campus Rondon, em parceria com a plataforma da Algar Telecom. Para os encontros de treinamento, serão utilizadas as plataformas URI, SPOJ e plataforma da Algar. As linguagens de programação trabalhadas serão C, C++ e Java. Para a maratona regional na Uniube, com uma simples solicitação do professor coordenador, este ganha um acesso na plataforma da Algar para que possa inserir competidores, questões e horários da prova. A partir daí, a competição poderá ser simulada no laboratório de informática da Universidade. Depois da maratona realizada pelo professor, os scores, estatísticas, provas e fotos poderão ser atualizados no site. BIBLIOGRAFIA CORMEN, T. H.; LEISERSON, C. E.; RIVEST, R. L. Introduction to algorithms. 2. ed. Cambridge: MIT Press and New York: McGraw-Hill, 2009. DEITEL, Paul. DEITEL, Harvey. C: Como Programar. Editora Makron Books, 6ª edição, 2011. DEITEL, H. M.; DEITEL, P. J. Java: como programar. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2011.
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Nome da Atividade: ATLAS DIGITAL DE HISTOLOGIA BÁSICA I - Material Didático Institucional em Histologia como ferramenta extensionista
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Cursos Envolvidos: medicina e odontologia
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Endereço: campus aeroporto
Cidade:Uberaba
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Bairro: Universitário
UF: MG
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Data: 20/02/2017
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Hora: 18:00:00
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Frequência de realização desta atividade pela instituição: Atividade realizada durante o ano
Descrição: INTRODUÇÃO A histologia é a ciência que estuda os tecidos biológicos, contemplando sua origem, estrutura e funcionamento. Tal componente visa reconhecer os diversos tecidos que constituem os diferentes órgãos do corpo, bem como suas funções específicas, possibilitando a identificação, na prática, de constituintes histológicos e citológicos de órgãos e sistemas, com o auxílio da microscopia. Com as novas exigências curriculares nos diferentes cursos das áreas de Ciências da Saúde e Biológicas e que, são consideradas por muitos alunos com de “difícil entendimento”, foi planejado elaborar um atlas fotográfico digital de Histologia. O atlas servirá de apoio tanto para docentes quanto para discentes nas práticas pedagógicas página 1 / 4 de apoio à construção do conhecimento em Histologia. Além disso, a ideia central é de que o material permaneça disponível, e de forma gratuita, para toda a comunidade através da página da UNIUBE. O atlas consistirá de imagens capturadas com auxílio de uma câmera digital acoplada a um microscópio de campo claro. Para isso, serão preparadas lâminas histológicas contendo vários tipos de tecidos. As amostras (tecidos) utilizadas serão provenientes de materiais biológicos que seriam descartados no âmbito do projeto de pesquisa “Análises Bioquímicas e Histológicas de ratos Wistar jovens submetidos a uma dieta hiperlipídico-proteica”. O referido projeto está em andamento, e vinculado ao programa de mestrado em odontologia da UNIUBE. Além disso, o mesmo foi certificado pelo Comitê de Ética em Experimentação Animal da UNIUBE (n° 036/20140). Dessa forma, a atividade proposta contribuirá para dinamizar o estudo de Histologia, além de oportunizar o encontro entre Universidade e comunidade. OBJETIVO Geral Elaborar um atlas digital de Histologia, contendo imagens adquiridas a partir das lâminas confeccionadas pelos alunos de graduação e técnicos envolvidos, facilitando o acesso do material didático ao aluno de graduação, e viabilizando a apropriação do conhecimento na área de Ciências Biológicas e da Saúde. Específicos - Retirar os tecidos dos ratos; - Fixar os tecidos; - Emblocar os tecidos; - Confeccionar as lâminas histológicas; - Adquirir as imagens por microscopia; - Identificar as células/tecidos; - Editar o atlas. JUSTIFICATIVA Os cursos de Ciências Biológicas e da Saúde possuem disciplinas em sua matriz curricular que fazem parte da grande área da Morfologia. Dentro desta, a Histologia propõe o estudo da formação e organização dos vários conjuntos de células que apresentam interdependência estrutural e funcional e, portanto, desempenham funções. Durante as aulas práticas de Histologia faz-se necessário o uso de atlas como um guia para identificação das estruturas. A construção do conhecimento em histologia só é possível com análise, identificação e estudo das estruturas observadas em microscópio. O ensino com base apenas na parte teórica é ineficaz e dificilmente alcança o objetivo desejado. Sendo assim, um atlas digital contendo as imagens obtidas a partir das lâminas a serem observadas durante as aulas práticas facilitaria o acesso dos alunos de graduação ao conteúdo abordado em sala de aula. Além disso, é de extrema importância que os alunos tenham meios de observar o material quantas vezes forem necessárias, a fim de fixar o conteúdo, estudar para as avaliações e/ou até utilizá-lo como base para o desenvolvimento de outros trabalhos. Dessa forma, o atlas pretende ser uma ferramenta concisa das informações histológicas básicas das diferentes células e tecidos. A disponibilidade de materiais didáticos específicos no ambiente virtual da Universidade de Uberaba e a característica “digital” do atlas contribuirão para uma aprendizagem mais sólida dos alunos de graduação dos cursos das áreas de Ciências da Saúde e Biológicas, sendo acessível a todas as Instituições de Ensino Superior do país. Adicionado a isto, a proposta visa contribuir com o material didático da Universidade através da confecção de mais lâminas histológicas. Estas novas lâminas contribuirão para que alunos e docentes tenham mais material em suas mãos, além de entrarem na composição do atlas. Um ponto interessante da proposta é que além do docente responsável, os próprios alunos opinam em relação às quais tipos de tecidos deveriam ser comtemplados nas novas lâminas. Essa impressão dos alunos é importante para que o material desenvolvido atinja seu objetivo. Além disso, o livre acesso ao material proporcionará a alunos, professores e interessados, o contato com um material didático elaborado por alunos da própria Universidade, sendo esta uma maneira de apresentar uma parte da UNIUBE à comunidade externa. Para isso, solicitamos que o projeto seja prorrogado para que o atlas seja concluído e as novas lâminas histológicas sejam confeccionadas. METODOLOGIA O atlas consistirá de fotomicrografias obtidas a partir do laminário utilizado nas aulas práticas da disciplina e Unidade da Vida e o Desenvolvimento Biológico ofertada aos cursos de Ciências Biológicas e da Saúde da Universidade de Uberaba (UNIUBE). Além disso, dentro da proposta do “Atlas Digital de Histologia Básica I”, está proposto a confecção de novas lâminas histológicas. Estas lâminas histológicas serão provenientes de materiais biológicos que seriam descartados no âmbito do projeto de pesquisa “Análises Bioquímicas e Histológicas de ratos Wistar jovens submetidos a uma dieta página 2 / 4 hiperlipídica”, projeto este vinculado ao Programa de Mestrado Acadêmico em Odontologia da UNIUBE. O referido projeto foi certificado pelo Comitê de Ética em Experimentação Animal da UNIUBE (n° 036/20140). Para a confecção do novo laminário e aquisição de imagens oriundas deste, os materiais biológicos serão processados (fixação, desidratação, diafanização, emblocamento, corte, preparo da lâmina e coloração por HE) com auxílio técnico e então levado ao microscópio para aquisição das imagens. Os alunos acompanharão todo o procedimento, contudo, já participaram efetivamente da eutanásia dos animais, retirada dos órgãos e fixação dos mesmos. Após coloração, as novas lâminas serão analisadas e, posteriormente, fotografadas para compor o atlas. As estruturas presentes nas novas lâminas serão avaliadas e identificadas com a supervisão do coordenador do projeto. As imagens obtidas receberão uma marca d'água contendo menção à Universidade de Uberaba para que os créditos sejam garantidos. Em anexo encontra-se o termo de concessão de direitos autorais devidamente redigido e assinado. BIBLIOGRAFIA Cormack, D. Fundamentos de Histologia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2003. Gartner, L. P. & Hiatt, J. L. Tratado de Histologia em Cores. 2 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2003. Junqueira, L.C. & Carneiro, J. Histologia Básica. 12 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2013. Kessel, R.G. Histologia Médica Básica: A Biologia das Células, Tecidos e Órgãos. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2001. Stevens, A. & Lowe, J.S. Histologia Humana. 2 ed. São Paulo: Manole, 2001. Young, B; Lowe, J. S.; Stevens, A. Heath, J. W. Wheater - Histologia Funcional - Texto e Atlas em Cores. 1 ed. (Tradução da 5 ed.). Rio de Janeiro: Elsevier, 2007.
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Nome da Atividade: AMIZADE COMPATÍVEL - CONSCIENTIZAÇÃO DA COMUNIDADE UNIVERSITÁRIA PARA CADASTRO E DOAÇÃO DE SANGUE E MEDULA ÓSSEA
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Cursos Envolvidos: Medicina e saúde
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Endereço: Campus Aeroporto
Cidade:Uberaba
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Bairro: Universitário
UF: MG
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Data: 02/02/2017
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Hora: 14:00:00
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Frequência de realização desta atividade pela instituição: Atividade realizada durante o ano
Descrição: INTRODUÇÃO A solidariedade pode surgir tanto das semelhanças de sentimentos e ideias como da diferenciação das funções em que cada indivíduo mantém em sua esfera de ação (SILVA; MARTINS; MELO, 2003). Nos últimos anos, o apelo da mídia em relação à da Doação de Medula Óssea (DMO) vem despertando a atenção da sociedade brasileira para algumas doenças. No entanto, ainda é grande o nível de desinformação e criação de mitos em torno deste tipo de doação (CAMARGO, et al, 2010). Existem algumas fantasias relativas às implicações decorrentes do processo de doação de medula óssea, como transmissão de características de personalidade ao receptor e ficar paralítico ou impotente após o ato da doação. Essa é uma confusão muito comum que podem estabelecer uma equivalência entre a medula óssea e a medula espinhal (OLIVEIRA, et al, 2007). página 1 / 5 A medula óssea contém as células hematopoiéticas, que formam todos os tipos de células sanguíneas, e as células do estroma, uma população mista que pode gerar osso, cartilagem, gordura e tecido fibroso e conjuntivo. (ARAÚJO, et al, 2009). Dentro do microambiente onde a medula óssea é desenvolvida, há células progenitoras dos glóbulos vermelhos, as de glóbulos brancos e as de plaquetas, estas últimas sendo consideradas fragmentos de citoplasma de megacariócito (LORENZI, 2006) Com o conhecimento adquirido sobre a produção medular das células hematopoéticas, pesquisadores começaram a considerar a possibilidade do transplante para recompor tecidos destruídos por doenças, por traumas ou por terapias agressivas. O transplante de células de medula óssea tem sido feito para recompor medulas destruídas por quimioterapia ou radiação e, dessa forma, repor as células sanguíneas, por exemplo, nas leucemias e linfomas (ARAÚJO, et al, 2009). O Transplante de Medula Óssea (TMO) é uma modalidade terapêutica cada vez mais usada no tratamento de doenças hematológicas malignas e não-malignas, tumores sólidos e doenças genéticas e metabólicas. (NAOUM, et al 2002). Existem diferentes tipos de transplante de medula óssea: o primeiro o transplante alogênico, onde o paciente recebe a medula de outra pessoa, que pode ser algum membro da família, sendo de um doador aparentado ou doador não aparentado. O segundo é o transplante singênico, em que o doador é um irmão gêmeo idêntico, um dos transplantes mais raros devido à pouca frequência de gêmeos idênticos na população e por último o transplante autogênico, que utiliza as células do próprio paciente coletadas previamente (CASTRO; GRENIANIN; BRUNETTO, 2001). As células progenitoras hematopoéticas podem ser coletadas diretamente na crista ilíaca, por meio de várias punções e aspirações da medula óssea, do sangue periférico ou de máquinas de aférese e ainda mais recentemente, do sangue de cordão umbilical. A aspiração de medula óssea não é mais a única maneira de se obter células progenitoras hematopoiéticas, mas este modelo ainda continua a ser o jeito mais comum de doação. No procedimento é realizada a aspiração de medula óssea após o doador ser hospitalizado devido ser necessária a anestesia geral ou pele-dural. O procedimento é realizado em decúbito ventral, onde são feitas diversas punções nas cristas ilíacas posteriores que são aspiradas, com agulhas apropriadas, a quantidade de medula óssea necessária para o transplante, a maioria dos doadores recebem alta 24 horas após a coleta (CASTRO; GUIRDELLO; BRUNETTO, 2001). Para realizar o cadastro de doadores de medula óssea, foi criado pelo instituto Nacional de Câncer o REDOME – Registro Brasileiro de Doadores de Medula Óssea. O REDOME reúne informações básicas de identificação e características genéticas de doadores de medula óssea. Quando surge a necessidade de encontrar doadores de medula óssea é realizada uma busca específica neste sistema. Informações do diretor do Centro de Transplante de Medula Óssea do INCA e coordenador do REDOME indicam que o REDOME é o terceiro maior do mundo e vem crescendo, com aumento de 30 mil para 3,2 milhões de doadores em 10 anos (2003 a 2013). Como reflexo disso, o número de transplantes com doadores não aparentados vem crescendo entre 20% e 25% anualmente de forma constante na última década. Além de encontrar doadores, esse aumento resulta em maior número de leitos financiados pelo Sistema Único de Saúde (SUS) disponíveis para realização dos transplantes. A partir da PORTARIA Nº 844, DE 2 DE MAIO DE 2012 que estabelece a manutenção regulada do número de doadores no REDOME os cadastros passaram a ser organizados para evitar dados sem qualidade. O crescimento inicial do REDOME foi importante, mas agora é necessário atuar no crescimento qualitativo – doadores fidelizados com todos seus contatos informados e atualizados, que realmente tenham vontade de fazer a doação, e não estejam apenas motivados momentaneamente – e participação de voluntários para atender à diversidade genética. Diferentemente dos demais registros do mundo, o REDOME é totalmente financiado pelo dinheiro público e os gastos com os exames de cada possível doador é em torno de R$ 375,00 (BOUZAS, 2013). Esta portaria ainda estabelece que o número máximo de cadastro de doadores voluntários de medula óssea/ano no estado de Minas Gerais, é de 30.800. Esses dados fazem aumentar ainda mais a importância da adequada informação, do envolvimento e da qualidade da amostra deste possível doador. No que diz respeito à doação de sangue, o número de transplantes e outras cirurgias no país tem aumento, elevando a demanda por doação de sangue. Dados do Ministério da Saúde indicam que cerca de 1,6% da população brasileira doa sangue. A Organização Mundial de Saúde (OMS) recomenda que esse percentual fique entre 1% e 3%. (Agencia Brasil). Essa realidade levou o Ministério da Saúde a adotar medidas para elevar a captação de doadores, como reduzir a idade mínima para doação de 18 para 16 anos e elevar a idade máxima de 67 para 69 anos. Também se concentraram esforços na implementação de campanhas, incluindo a partir de então, escolares do ensino médio. No entanto, segundo Alves (2005), há evidências de que a mudança de comportamento gerado pelas campanhas não é permanente e tende a se extinguir com a suspensão destas. OBJETIVO OBJETIVOS Promover a conscientização da comunidade universitária para cadastro/doação de medula óssea e de sangue nas diferentes modalidades de ensino e nos campus de Uberaba e Uberlândia OBJETIVOS ESPECÍFICOS - Consolidar e manter a participação de alunos atuando ativamente nas atividades do programa. - Realizar o II Simpósio AMIZADE COMPATÍVEL (programado para os dias 29 e 30/08/2017. - Captar novos membros para o programa (estimular a participação de alunos de diferentes cursos) - Manter a vinda do hemocentro móvel ao Campus Aeroporto - Estabelecimento de meta de encaminhamento de doadores (15 doadores mês) no sentido de incentivar ainda mais a página 2 / 5 divulgação/doação. - Manter a página do Facebook e atender as solicitações da mesma - Manter a divulgação interna do programa e realizar parceria com diretórios acadêmicos para realização do acolhimento solidário. - Aumentar e atualizar o Banco de alunos/docentes doadores de sangue para quando necessário solicitar a sua participação individualmente. - Redigir e promover pesquisa (será encaminhada ao programa de iniciação científica) com o objetivo de investigar a adesão a doação de sangue e ao cadastro de medula óssea em uma comunidade universitária que é público de um programa de conscientização. - Consolidar ações com a ARFA e iniciar ações com a OASIS - Criar metodologia para divulgação do proejto a partir de questões da CPA - Realizar mais atividades em conjunto com o parceiro “Salve mais 1” - Criar inovação - Estabelecer metodologias para atender a conscientização em EAD e no Campus Uberlândia JUSTIFICATIVA Em 2007 e 2008 o curso de biomedicina da UNIUBE, na coordenação da profa Maria Theresa Cerávolo Laguna Abreu, realizou momentos de cadastramento para doação de medula óssea em parceria com o Hemocentro de Uberaba na Semana Acadêmica Institucional deste Curso, com intuito de divulgação deste tema dentro da Universidade. Na época houve grande adesão dos alunos no momento do cadastramento pela facilidade do cadastro acontecer dentro da Universidade, no horário noturno, pela parceria entre UNIUBE/Hemominas. Observamos que a conscientização prévia, por meio de palestras ministradas por professores da instituição e pela médica hematologista do hemocentro, foi muito importante para assegurar ao possível doador, informações corretas do procedimento para cadastro/doação de medula óssea. Após este período, dentro das novas estratégias adotadas pela rede de hemocentros para a captação de doadores de sangue e/ou medula óssea, foi firmado pelos professores do Programa Institucional de Atividades Complementares (PIAC), uma parceria para que fossem realizados dentro da Universidade, duas vezes ao ano, com parceria do Hemocentro, momentos de cadastro para registro no REDOME e doação de sangue periférico, e, até hoje, isso acontece pelo PIAC sob a coordenação dos professores Isabel Cristina Rezende Lopes e Aldo Matos. Um Trabalho de Conclusão de Curso realizado de junho de 2011 a julho de 2012 por alunos do Curso de Biomedicina da Universidade de Uberaba sob a orientação da profa. Maria Theresa apontou que, pelo menos, 80% da população de alunos e docentes desta Universidade desconhecem o procedimento para cadastro no REDOME. A amostra populacional foi delimitada por meio de análise estatística onde se abordou mais de 400 pessoas da comunidade universitária entre docentes e alunos. Foi realizada uma entrevista, após aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade de Uberaba sob o parecer número nº 0121/2011 (CAAE 0061.0.227.000-11), por meio de questionário de 12 perguntas sobre o assunto “Informação e Orientação sobre a Doação de Medula Óssea”. Este trabalho foi publicado com o título “Importância da Comunicação e do Conhecimento sobre a Doação de Medula Óssea em Universidade”. Este trabalho foi publicado em 2014 na revista LAES & HAES (FREITAS, 2014). A desinformação destas duas comunidades que se correlacionam, constantemente, durantes vários momentos dentro da Instituição de Ensino, objetivou este Projeto de Extensão a fim de que a Comunidade Acadêmica (docentes, alunos e funcionários) da Universidade de Uberaba tenham informações corretas sobre o tema “Cadastro e Doação de Medula Óssea” e que possam, ainda, ser multiplicadores do assunto Nos dois primeiros anos tivemos muito sucesso com o programa com as doações realizadas dentro da Uniube e no Hemocentro diretamente METODOLOGIA A captação dos alunos acontecerá no momento do Simpósio AMIZADE COMPATÍVEL que tem a previsão de acontecer anualmente. A partir daí os mesmos serão formados (em conjunto aos alunos que já estão participando do programa). Serão realizadas palestras de formação a cada dois meses e visitas a comunidade a cada dois meses. O contato com o hemocentro continua a ser semanal para o direcionamento do tipo sanguineo que está em falta e para as doações e visitas. O banco de doadores será atualizado a partir destes momentos. Os alunos EAD serão convidados para participar a partir da demonstração de interesse e os alunos do Campus Rondon (Uberlândia) serão vinculados ao programa a partir das participações em momentos de campanha de doação de sangue que já acontecem entretanto de maneira pontual, por isso, será importante o vinculo deste aluno ao programa direcionando atividades contínuas BIBLIOGRAFIA ALVES, Vânia Sampaio. Um modelo de educação em saúde para o Programa Saúde da Família: pela integralidade da página 3 / 5 atenção e reorientação do modelo assistencial.Interface (Botucatu), Botucatu , v. 9, n. 16, p. 39-52, fev. 2005 . Disponível em . acessos em 13 ago. 2015. http://dx.doi.org/10.1590/S1414-32832005000100004. AQUINO, Y. Ministro incentiva brasileiros a transformar doação de sangue em rotina. Agência Brasil. Disponível em http://agenciabrasil.ebc.com.br/geral/noticia/2014-11/ministro-incentiva-brasileiros-a-transformar-doacao-de-sangue-em-rotina. Acesso em 13 de agosto de 2015. ARAÚJO. J D; ARAÚJO FILHO. J D; CIORLIN, E; et al. Células-tronco de medula óssea em isquemia crítica de membros. Ver. Bras. Hematol. Hemoter, V.31, n.1, p. 128-139, OUT.2009. Disponível em http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-84842009000700020 Acesso em 06 de Outubro de 2011. BOUZAS, LUIS FERNANDO. Quando menos é mais. Rede Câncer. Páginas 40-41. Disponível em http://www2.inca.gov.br/wps/wcm/connect/98b5de0043ea3e828c0ffcddf65915ec/12_RC25_artigo.pdf?MOD=AJPERES. CAMARGO. A; FERNANDES. F; SILVA. P L; et al. Estudo sobre Doação Voluntária de Medula Óssea. Intercom – Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares da Comunicação XVII Prêmio Expocom 2010 – Exposição da Pesquisa Experimental em Comunicação. Disponível em http://www.intercom.org.br/papers/regionais/sul2010/expocom/EX20-1185-1.pdf Acesso em 06 de Outubro de 2011. CASTRO JUNIOR. C G; GREGIANIN. L J; BRUNETTO. A L. Transplante de medula óssea e transplante de sangue de cordão umbilical em pediatria. Jorn. Pediatr.V.77 n.5 p. 345-360. 2001. Disponível em http://www.scielo.br/pdf/%0D/jped/v77n5/v77n5a04.pdf Acesso em 06 de Outubro de 2011. FREITAS, K.C.R.F.; CRISTINO, M.A.; MAGALHÃES, F.O.; LAGUNA-ABREU, M.T.C. Importância da Comunicação e do Conhecimento sobre a Doação de Medula Óssea em Universidade. LAES& HAES, Ed. 212, 2014. Disponível em http://www.l aes-haes.com.br/index.php?edicao-212-importancia-da-comunicacao-e-do-conhecimento-sobre-a-doacao-de-medula-ossea-e m-universidade. LORENZI, T.F. Manual de Hematologia - Propedêutica e Clínica. 4a edição.Editora MEDSI, 2006. MINISTÉRIO DA SAÚDE. PORTARIA Nº 844, DE 2 DE MAIO DE 2012. 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Disponível em http://www.aps.pt/cms/docs_prv/docs/DPR4628f9591389f_1.pdf Acesso em 11 de Outubro de 2006. Sites Consultados http://www.abrasta.org.br/ https://bethematch.org/support-the-cause/donate-bone-marrow/donation-process/donating-bone-marrow/ https://www.facebook.com/sangueemedulaossea/?fref=ts http://www.hemominas.mg.gov.br/ https://bethematch.org/support-the-cause/donate-bone-marrow/donation-process/donating-bone-marrow/
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Nome da Atividade: OFICINAS DE PARENTALIDADE - anual
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Cursos Envolvidos: direito, psicologia, medicina
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Endereço: campus aeroporto
Cidade:Uberaba
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Bairro: Universitário
UF: MG
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Data: 10/08/2016
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Hora: 14:00:00
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Frequência de realização desta atividade pela instituição: Atividade realizada durante o ano
Descrição: INTRODUÇÃO O projeto busca a interação das áreas de Direito e Psicologia no sentido de conscientizar as famílias envolvidas em divórcio, separação, guarda de menores, que, apesar de não haver a união dos pais, a paternidade está acima dos interesses do ex-casal, diminuindo litígios judiciais pela solução do conflito familiar, não somente do processo judicial. OBJETIVO Atender ex-casais com filhos menores envolvidos em processos judiciais envolvendo questões de Direito de Família, na página 1 / 3 tentativa de se conseguir a pacificação do conflito, não obstante não se busque a reconciliação do casal, pois os filhos são página 1 / 3 gravemente afetados com esse tipo de problema, que pode desaguar em uso de psicotrópicos, criminalidade, problemas emocionais e psíquicos, influenciando em sua conduta escolar e social. Com os atendimentos, espera-se minimizar os conflitos nas áreas de família e afins. JUSTIFICATIVA Evitar que os filhos sejam objeto de disputas e vaidades dos pais em processo de separação, divórcio ou guarda e que isso venha a afear o futuro desses seres humanos como cidadãos, já que conflitos familiares se desdobram para além da casa, gerando potenciais problemas sociais. A experiência mostra bons frutos onde já vem sendo desenvolvida há algum tempo, como em São Vicente, SP, tanto o é que o órgão máximo do Judiciário do acolheu, qual seja o Conselho Nacional de justiça (CNJ), na UFTM, onde as oficinas se realizam com os cursos de Serviço Social e Psicologia, os resultados têm se mostrado satisfatórios e, na UNIUBE, já possuímos relatos de pais e mães que modificaram sua forma de tratar o ex e os filhos de maneira distinta após as oficinas, o que tem melhorado sua relação com os filhos e vem refletindo no desenvolvimento deles. METODOLOGIA As oficinas são realizadas em 4 salas: 2 para adultos (jamais mantendo o ex-casal na mesma sala ou separando homens de mulheres, para evitar constrangimentos, brigas desnecessárias ou mesmo insinuações sobre problemas com o sexo oposto). Aqui, costuma ficar, pelo menos, um representante do Direito e um da Psicologia. 1 sala destinada a crianças até 11 anos, com participação mais intensiva da psicologia, a fim de capturar sentimentos por meio de desenhos, filmes, brincadeiras, atividades lúdicas. 1 para adolescentes até 17 anos, geralmente com representantes da Psicologia e do Direito, tratando de ansiedades, ouvindo sobre dificuldades, entendendo a própria realidade por meio dos pequenos trechos de filmes que são disponibilizados e das cartilhas ofertadas a todos. BIBLIOGRAFIA Cartilhas das Oficinas de Parentalidade - CNJ /MP-MG
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