A Rede de pesquisa sobre professores no centro-Oeste - REDECENTRO realiza seu XXII Seminário da Pesquisa " a produção acadêmica sobre professores: Um estudo internstucional da Região Centro-Oeste", IV Encontro da Redecentro e XIV Encontro dos Estudantes de Inicação Científica (PIBIC) de 22 a 24 de abril de 2014 na Universidade de Uberaba-UNIUBE. Esses seminários acontecem semestralmente de modo alternado entre as sete cidades - sede do programas de pós-graduação parceiros nesses estudos.

Constituída em 2011, a rdecentro desenvolve  o projeto temático: "A produção acadêmica sobre o professor; estudo interisticional d Região Centro-Oeste¨" desde 2005, além dos subprojetos das universidades parceirs. As equipes que realizam esses estudos são constituídas de profeeores pesquisadores, alunos da pós-graduação, professores e alunos da graduação e da educação básica. Desse modod, os resultados desse trabalho coletivo tem repercussão em diferentes niveis de ensino e, sobretudo, na área da educação.

Na UNIUBE, o sub projeto que integra atualmente a Rede á "estudos acadêmicos sobre professores no centro-oeste " com apio da FAPEMIG. Participante do grupo desde 2006, o processo investigativo contribui na formação de pesquisadores , como atestam as dissertações construídas em seu curso de mestrado, os trabalhos de iniciação científica e as inumeras produções bibliográficas que incluem atigos, capítulos de livros e apresentação de trabalhos no Brasil e exterior.

O evento foi aberto a comunidade e aconteceu nos dias 22 a 24 de abril de 2014.

Parece-nos essencial apresentar aos alunos de cursos inerentes à saúde, recursos de promoção da saúde mental, uma vez que é crescente a demanda de portadores de transtornos mentais na sociedade contemporânea. Frente a essa realidade, nesse projeto são realizadas ações na comunidade (passeios, visitas aos amigos, compras e pagamento de contas dos próprios participantes) com vistas à inclusão social e à construção de uma rede social dos moradores dos serviços residenciais terapêuticos de Uberaba.

A Universidade de Uberaba - UNIUBE dedica grande parte de seus esforços ao incentivo da pesquisa, do desenvolvimento tecnológico e da inovação, sendo um desses esforços o Projeto Encontro de Tecnologia – ENTEC, que em 2014 chega à sua 8ª edição. O Encontro de Tecnologia – ENTEC, Empreendedorismo, Inovação e Sustentabilidade, abre as portas da Universidade de Uberaba para a realização de sua 8ª edição, com a temática “A Engenharia a Serviço da Cidade”. A temática para o ENTEC 2014 está em consonância com a Semana Nacional de Ciência e Tecnologia, que será realizada pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação(MCTI) e em 2014 abordará “Ciência, tecnologia e desenvolvimento social”. A Uniube e sua Incubadora de Tecnologia e Negócios - Unitecne, concentram esforços para que, durante uma semana, sejam conduzidas diversas ações para discussão, análise e apresentação de propostas de soluções inovadoras advindas do tripé da educação superior:  ensino, pesquisa e extensão, visando contribuir para o desenvolvimento local, regional e nacional. O Projeto Encontro de Tecnologia – ENTEC é voltado exclusivamente para alunos de graduação em Engenharia Ambiental, Civil, Elétrica, Química, de Computação, de Produção e Sistemas de Informação e objetiva estimular, identificar e reconhecer talentos, focando na aplicabilidade dos trabalhos, em sustentabilidade e no incentivo à criação voltada para a melhoria da qualidade de vida, bem-estar e inclusão social. A cidade de Uberaba nestes próximos anos passará por processo de expansão e desenvolvimento em função, especialmente, da construção da planta de amônia e ureia, do gasoduto, do centro de tecnologia de turbinas a gás e de novas empresas de serviços e produtos. Esse processo de crescimento precisa ser economicamente viável e ecologicamente correto para ser sustentável e duradouro. Assim, todas as ações propostas devem ser objeto de permanente reflexão. É necessário encontrar, em cada novo passo/projeto/momento, a oportunidade para que o conhecimento produzido no âmbito UNIUBE possa ser socializado para permitir e promover mudanças e adequações que gerem melhorias para a população e a cidade. Cidade sustentável é viável com ações coletivas e visão de futuro. O ENTEC se propõe a estabelecer uma profícua articulação da Universidade de Uberaba com a Prefeitura Municipal, Secretarias, Instituições de Ensino e de Pesquisa, Entidades de Classe e Empresas, na permanente busca de aproximação com a comunidade, diminuindo a distância social e simbólica que persiste entre a Universidade e a sociedade, a pesquisa e a pesquisa aplicada, a extensão e a aplicação da extensão. Ao longo de cada edição, o Projeto Encontro de Tecnologia – ENTEC recebeu mais de 3.000 inscrições e oportunizou aos melhores alunos estágios, colocação no mercado de trabalho, atividades de extensão e até mesmo a aplicação prática de suas pesquisas. A qualidade dos trabalhos e os parceiros envolvidos tornam o evento relevante para os formadores de opinião de Minas Gerais. O apoio empresarial a este Projeto da UNIUBE tem sido fundamental para o incentivo e o fortalecimento do processo de inovação em Minas Gerais.

O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) por meio da Recomendação 050/2014, orientou que os Tribunais dos Estados adotem Oficinas de Parentalidade como política pública na resolução de conflitos familiares, disponibilizando material pertinente no Portal da Conciliação daquele órgão. Como consta em uma das cartilhas fornecidas pelo CNJ, “a ruptura dos laços familiares oriunda do divórcio ou da dissolução da união estável é estressante e traumática para as crianças e adolescentes, porém são os conflitos de longa duração que agravam ainda mais a situação. A forma como os filhos vivenciam o período pós separação depende, em larga medida, da  maneira como seus pais negociam o término da vida conjugal e administram seus conflitos. A Oficina pretende ser um programa educacional interdisciplinar para casais em fase de ruptura do relacionamento e com filhos menores. O programa se apoia na literatura sobre os efeitos do divórcio e na importância de os pais e demais membros da família buscarem maneiras saudáveis de lidar com o término do casamento, bem como, na experiência de outros países, como Canadá, Estados Unidos, Nova Zelândia, Inglaterra e Portugal, na execução de programas educacionais voltados às pessoas em fase de reorganização familiar. Os casais que conseguem lidar de forma positiva com a separação garantem aos filhos um ambiente acolhedor e favorecem que eles não apenas sobrevivam, mas amadureçam positivamente após o divórcio”. Assim, a 8ª Promotoria de Justiça da Comarca de Uberaba desenvolveu um plano para implantar na Comarca as Oficinas de Parentalidade, através de parceria com instituições de ensino superior visando atender famílias em processo de divórcio/separação, com um viés pedagógico e não terapêutico. O material a ser trabalhado é cedido pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) em forma de oficinas (slides e vídeos), bem como, cartilhas em meio virtual. Os   instrutores serão formados por professores dos cursos de Direito e Psicologia e alunos dos dois cursos, com alguma formação e vivência para lidar com questões relacionadas aos temas propostos, com postura acolhedora, neutra e imparcial. 

A mineração de dados ou a prospecção de dados (inglês: data mining) é a metodologia de pesquisar grandes grupos de dados (bases de dados) à procura de padrões consistentes de termos científicos selecionados. Nesse contexto, o data mining é a detecção e o ranqueamento de dados, de forma dirigida, para atender às demandas da redação científica, na área das Ciências da Saúde. As atividades do data mining são realizadas em ambiente virtual, utilizando a rede mundial de computadores. Todas as ferramentas necessárias para a prospecção de dados estão acessíveis, na internet, para os usuários. 

Mário Palmério Hospital Universitário (MPHU) lançou campanha de doação de órgãos. Denominada Setembro Verde, a campanha tem o tema “Dê o melhor de si” e, além de sensibilizar as pessoas para doação, no intuito de estimular a comunicação à família sobre o interesse, também está sendo desenvolvida ação com os trabalhadores da área da saúde, repassando orientações, principalmente quanto à legislação no procedimento de doação.

Será todo o mês destinado a esta mobilização, que está sintonizada com a campanha nacional do Ministério da Saúde, que acontece todos os anos na última semana de setembro. “Vamos trabalhar na sensibilização da população e na capacitação de profissionais da saúde relacionados a esse processo de doação, que pode ser longo e complexo e depende destas pessoas. No país, a doação é segura, está pautada em lei, mas, por outro lado, existe deficiência de formação nesta área em função de as universidades não trabalharem o assunto, por isto muitos profissionais estão atuando sem ter noção pontual e fundamentada”, explica o médico responsável pela equipe que faz captação de órgãos no MPHU, Thomson Palma.

A campanha está sendo desenvolvida em parceria com a Secretaria Municipal de Saúde. A primeira capacitação já foi realizada com os profissionais das Unidades de Pronto-Atendimento e essa semana as atividades serão promovidas com 240 agentes comunitários. Começa também esta semana a divulgação na mídia e distribuição de banner. Para o fim do mês está programada grande mobilização, com blitz educativa e caminhada.

“Com uma tenda no calçadão da rua Artur Machado, vamos repassar orientações à população. Muitos querem doar, mas não sabem onde procurar, o que fazer. Neste mesmo local terá aferição de pressão e teste de glicemia. Será promovida também blitz educativa, com distribuição de panfletos e adesivos para carros. E no último domingo do mês acontece a Caminhada pela Vida, na avenida Nenê Sabino, no trecho entre a Uniube e o cemitério São João Batista”, explica Thomson.

O objetivo principal é melhorar a realidade quanto à doação de órgãos. Vencer as dificuldades, que, segundo o diretor técnico do hospital, Galvani Agreli, vão da conscientização da pessoa, que às vezes deseja doar mas não sabe como fazer, até a logística, como no transporte do órgão, e a formação de equipes para o recebimento ou encaminhamento do mesmo.

Uma avaliação sobre o grau de dificuldade de aprendizagem das línguas é um dos aspectos relevantes para ser considerado na estruturação do ensino de qualquer segunda língua. Leite 2002, ao detalhar a sua experiência no processo de aprendizagem da língua brasileira de sinais como segunda língua = L2,comparando os seus achados com o trabalho de Jacobs (1996), do qual observou alguns aspectos que devem ser levados em consideração em relação ao aprendizado de Libras como L2 por um adulto ouvinte, que são: I) linguísticos e sociolinguísticos, II) socioculturais III) aspectos pedagógicos, e IV) psicológicos. Leite traçou um percurso, que tem como objetivo apresentar o novo redirecionamento da surdez de uma perspectiva clínica para uma social. Em relação aos aspectos linguísticos sociolinguísticos, apontados por Jacobs (1996), estão à modalidade da língua, a datilologia ou soletração manual, os classificadores e os sinais não manuais. Além desses fatores, a diferença entre a língua de sinais e língua portuguesa, encontra-se a morfossintaxe, no uso gramatical do espaço e na semântica lexical.

Em relação aos aspectos socioculturais, o autor vê como vantagem a proximidade geográfica da comunidade alvo; a oportunidade de acesso diário a vários ambientes como associação de surdos e escolas de surdos e outros. Além de reafirmar os fatores de Jacobs (1996), o autor vai detalhando a sua experiência e observação e esclarece que problemática não é só a relação surdo-ouvinte, mas a de qualquer estudante de segunda língua que busca aproximar-se de uma comunidade alvo cujos conhecimentos, experiências, crenças e valores podem ser diferenciados e desconhecidos. Tem se ainda o último aspecto cultural, que é o esforço de superação das barreiras de comunicação que se observa, tanto da parte dos surdos quanto da parte dos ouvintes, quando se usa registros simplificados da   Libras na comunicação surdo e ouvintes, uma prática social extremamente comum e seu papel de rompimento das barreiras. Contudo, na visão do autor, quando transportada para a sala de aula parecia prejudicar significativamente o processo de aprendizagem dos alunos, em especial aqueles mais habituados a fazer o uso de sinais em concomitância com o português oral.

No que tange aos aspectos pedagógicos, ele vê como complicador a ausência de materiais didáticos de ensino, pouca diversificação e estruturação de exercício, embora veja como vantagem a ótima comunicabilidade dos professores, a agradável ambientação promovida por eles nas aulas, e os treinos particulares dos alunos com a  Libras. Argumenta que, devido à barreira linguística, o professor de Libras surdo tem permanecido alheio às discussões teórico-metodológicas no campo de ensino de segunda língua. Com a ausência de materiais didáticos específicos nos quais podem se apoiar, os professores de línguas de sinais se veem obrigados a recorrer a fontes alternativas de informação, presumivelmente às suas experiências oralistas, ao focalizar palavras fora de textos e contextos que ignoravam a interação com o meio natural. Dos aspectos psicológicos, o autor destaca que os breves esclarecimentos em português oferecidos aos alunos ouvintes servem para diminuir as dificuldades de entendimento e aprendizagem, bem como a ausência de feedback é vista como positiva, em virtude de o falante de libras não se ver sinalizando, o que permitia um maior desprendimento no uso da Libras frente aos colegas, além do auxilio para o aprimoramento da pronúncia da Libras e treinos particulares. Aponta como negativo a ausência de atividades filmadas, para evitar-se alguns vícios de linguagem na produção da Libras. Desta forma os resultados alcançados, apontam para várias dimensões do ensino/aprendizagem que se mostram úteis para uma reflexão. Talvez a estratégia mais interessante seja a de incluir, no programa do curso, atividades que exijam do aluno a atenção para o rosto/corpo tanto quanto para as mãos do sinalizador. Isso pode ser feito mantendo-se os sinais manuais relativamente constantes, ao mesmo tempo em que são incorporadas mudanças de diferentes tipos nas marcações não-manuais (expressões faciais e corporais). O fato da Língua de Sinais ser uma língua de modalidade estritamente gesto visual, uma forma de incentivar o aluno ouvinte aluno a pensar seria criando atividades que colocassem a exploração do espaço como elemento central da produção em libras dos alunos, focando o aprimoramento da forma dos enunciados na Libras, demonstrando aos alunos de que maneira uma mesma frase comunicativamente bem-sucedida poderia ser refraseada por meio da exploração do espaço(em Libras) a fim de se aproximar do registro de surdos altamente proficientes. No que se referem às visões que os alunos ouvintes trazem para o curso de libras, determinados mitos, preconceitos sobre as línguas de sinais parecem ser quase universais. Dificilmente um aluno ingressaria num curso de língua oral (inglês, árabe, chinês) acreditando que essa língua envolvesse algum tipo de representação do português, ou um jeito simplificado e transparente de produzir sentidos, ou um modo de comunicação universal, ou ainda acreditando que poderá se tornar proficiente nessa língua em 1 ou 2 semestres de curso. Curiosamente, tais visões são predominantes entre alunos ouvintes que ingressam nos cursos de Libras. Por esse motivo, entendemos que, no ensino de línguas de sinais como segunda língua, aulas sobre a Libras e não apenas da Libras sejam fundamentais para que os alunos possam refletir sobre essas ideias equivocadas e dimensionar adequadamente a complexidade da tarefa que se apresenta a eles, colocando-se de fato numa posição de estudantes de segunda língua. Caso o professor surdo não seja oralizado no português, uma opção para a inclusão de aulas sobre Libras nos períodos iniciais dos cursos seria o estabelecimento de parcerias com professores ouvintes ou mesmo a utilização de intérpretes. Ainda sobre as dimensões sociais da aprendizagem de Libras, é interessante notar como a comunidade surda pode estar ao mesmo tempo próxima geograficamente (em associações, escolas, pontos de encontro de surdos) é um grande privilégio, quando comparamos essa situação à dos estudantes de línguas estrangeiras. Além disso, considerando que o ensino formal de Libras ainda está dando os seus primeiros passos, essas situações de aprendizagem em contextos informais adquirem uma importância ainda maior.

A Universidade de Uberaba -UNIUBE enquanto ambiente educacional, tem recebido nos últimos anos um número expressivo de alunos surdos. Isto porque se observa que o escopo desta Universidade não tem sido apenas a inclusão física desses sujeitos no espaço acadêmico. Uma das ações primordiais da Universidade tem sido garantir ao aluno surdo o direito ao acesso aos conhecimentos compartilhados no ambiente educacional por meio da atuação de Tradutores/Intérpretes de Libras – Língua Brasileira de Sinais e Língua Portuguesa. Possibilitando assim o respeito à singularidade linguística desse aluno, uma vez que diferente de outras necessidades educacionais especiais, a surdez requer adaptações que vão muito além das adaptações de ordem espacial e matéria, por estar essencialmente relacionada a uma questão linguística. Neste processo de inclusão de alunos surdos a na Universidade, o intérprete de Libras passou a ser aliado para a efetivação desse ideal em relação aos alunos surdos, profissional que possui conhecimento específico da área que atua, além da competência para realizar a tradução interpretação das duas línguas em questão e sua atuação que deve seguir o rigor da ética profissional. Contudo, compreende que apenas a inserção do intérprete de Libras não garante a plena inclusão e desenvolvimento dos alunos surdos.

Desse modo entende a importância de proporcionar aos docentes e equipe administrativa um curso de extensão de Libras com a finalidade de promover o conhecimento a cerca dos sujeitos surdos e da língua brasileira de sinais, e permitir que o surdo desenvolva a sua identidade por completo e, garantindo ao aluno Surdo enquanto cidadão o acesso ao conhecimento por meio da língua brasileira de sinais, e assim atinja a real inclusão de que tanto falamos.

Dentre as competências gerenciais do enfermeiro, insere-se a de garantir que os membros da equipe de enfermagem executem as tarefas que lhes são destinadas. Assim, atribui-se ao enfermeiro o papel de gestor de pessoas, demandando que esse profissional disponha da capacidade de integrar, capacitar e articular a equipe sob o eixo de melhoria crescente das relações e da assistência (SPAGNOL; SOARES; SILVEIRA, 2012).

A enfermagem como disciplina profissional visa à construção do conhecimento entendido como gestão em enfermagem, que pode ser expresso pelo processo de trabalho, ou seja, um conjunto de atitudes do enfermeiro para manter a coerência entre o discurso e ação. A atuação do enfermeiro como gestor depende, primeiramente, do conhecimento que este tem do processo de gestão em saúde (TAVARES, 2008).

Observa-se na literatura na formação do enfermeiro, dificuldades como: descontextualização em relação às realidades regionais e às práticas que realiza, desconsideração do trabalho como princípio pedagógico, contato tardio do aluno com a futura prática profissional, valorização do domínio de habilidades técnicas voltadas para um sistema de alta complexidade, reduzida ênfase no trabalho multiprofissional, currículos pouco flexíveis, dicotomia entre teoria/prática, pensar/fazer, cuidar/administrar; sendo necessário uma lapidação no sentido do gerenciamento, pois os órgãos formadores ainda não proporcionam capacitação aos enfermeiros para torná-los aptos para desempenharem a função de gestores de saúde (TAVARES, 2008).

Corroboramos com os autores citados na perspectiva de que há necessidade de aprimorarmos a formação de discentes e enfermeiros para desenvolverem a competência gerencial. Frisamos que em nosso curriculum institucional, apesar de atendermos as Diretrizes Curriculares Nacionais inserindo a disciplina de Gestão para os acadêmicos, não há tempo curricular suficiente para o aprimoramento teórico-prático das questões gerencias e temáticas de qualidade exigidas hoje pelo mercado de trabalho. Portanto, ao oferecermos um curso de extensão que aborde este contexto, estaremos capacitando profissionais para os serviços de saúde do município, inclusive para atender a demanda do MPHU.

Seminário de  Segurança no Trabalho em Máquinas e Equipamentos em que especialistas compartilharão suas experiências sobre as melhores práticas e adequação da sua empresa às Normas da NR12.

A Feira de Talentos é um evento de “recrutamento” da Universidade de Uberaba (Uniube), voltado para seus alunos e ex-alunos, trainees e profissionais do mercado. O objetivo é promover a integração entre as empresas e os alunos e ex-alunos da Universidade de Uberaba – UNIUBE mostrando as tendências do mercado de trabalho. Haverá palestras de orientação aos alunos e ex-alunos, em que as empresas poderão expor o perfil do profissional desejado, e os planos de carreira oferecidos. A Feira de Talentos possibilita o contato direto entre alunos, ex-alunos, por meio de cadastro de currículos, inscrições em programas de estágio, vagas ofertadas.

A Feira de Talentos e de Produtos & Serviços da Uniube, repete o sucesso das edições anteriores movimentando com grande público a universidade, em especial as quadras do campus Aeroporto no dia 24 de agosto das 9h às 22h. Foram promovidas palestras proferidas por representantes de empresas expositoras no anfiteatro da Biblioteca e a Oficina de Elaboração de Currículos ministrada pela supervisora de RH da Uniube, Rose Zaparoli.Ganharam os dois tablets oferecidos pela PraValer Crédito Universitário, sorteados entre os participantes que cadastraram seus currículos na Feira, Natália Dias Neves e Thais Fuzinaga do Carmo.

O medicamento é um bem essencial à saúde e uma importante ferramenta terapêutica, sendo responsável por parte significativa da melhoria da qualidade e expectativa de vida da população. Entretanto, seu uso inadequado pode colocar em risco a saúde de quem o utiliza. (ARRAES; BRITO; COELHO, 2005). Os medicamentos foram responsáveis por 30,7% das intoxicações registradas pelo sistema nacional de informações toxicológicas do Brasil. (SINITOX, 2008).  Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), existe o uso racional de medicamentos (URM) quando “os pacientes recebem medicamentos apropriados às suas necessidades clínicas, em doses e períodos adequados às particularidades individuais, com baixo custo para eles e sua comunidade”. (WHO, 1985). "Mundialmente mais de 50% dos medicamentos são prescritos, dispensados, ou vendidos inadequadamente. Enquanto 50% dos pacientes não tomam seus medicamentos corretamente”. (CEBRIM, 2002, p. 38). Ainda, de acordo com centro brasileiro de informações de medicamentos (2002), entre as causas do uso irracional de medicamentos pode-se citar a falta de conhecimento, experiência e informação independente, disponibilidade de medicamentos, sobrecarga de trabalho do pessoal de saúde, promoção inadequada de medicamentos (propagandas) e vendas nas farmácias motivadas pelo lucro. Neste contexto, identifica-se a importância de ações de informação e orientações sobre o uso correto de medicamentos.O curso de Farmácia da Universidade de Uberaba tem como proposta formar um profissional de saúde capaz de exercer sua profissão percebendo-a como uma forma de participação e contribuição cidadã por meio de ações de prevenção de doenças, promoção e reabilitação da saúde de forma integrada e humanizada, e   portanto realizar ações de promoção de uso racional de medicações fazem parte desta formação profissional. Este projeto de extensão visa atuar com alunos e colaboradores da UNIUBE realizando ações de divulgação de informações que venham contribuir para o uso racional de medicamentos.

Com amplo portfólio em soluções para infraestrutura, a Siemens leva suas principais tecnologias e serviços orientados à distribuição de energia, sistemas prediais, redes inteligentes de energia e mobilidade para mais de 40 cidades do País. O Roadshow Infraestrutura e Cidades, que inicia em São Paulo, em 20 de maio, irá percorrer cerca de 20.000 km durante quatro meses. Além de apresentar seus equipamentos em uma unidade móvel, a Siemens oferecerá um dia completo de treinamentos e debates técnicos aos clientes e estudantes de cada região visitada. Como parte do programa, especialistas da Siemens farão palestras para apresentar as principais inovações no setor. A companhia apresentará o software de suporte SIMARIS, que auxilia projetistas, empresas de engenharia e consultores técnicos na elaboração de projetos e layouts de painéis e transformadores.  A partir desta base é possível simular quais equipamentos serão necessários para a criação de um projeto.

Já para o setor de energia, a Siemens destacará duas tecnologias, como o novo painel SIVACON S8 - uma solução global para distribuição de energia e centros de controle de motores em baixa tensão, até 1000 Vca. Este lançamento vai ao encontro dos mais exigentes requisitos elétricos e mecânicos do mercado. Outro destaque no setor são as soluções desenvolvidas para atender aplicações de distribuição de energia em média tensão, desde industriais mais severas até a distribuição em prédios comerciais. Os sistemas da Siemens para distribuição em média tensão fornecem uma solução confiável e de ótima relação custo-benefício para o fornecimento de energia hoje e para os desafios do futuro. Para otimizar a detecção com resposta rápida e minimizar impactos, a linha de proteção contra incêndio Cerberus PRO é uma solução que combina altos padrões de segurança e tecnologia de ponta garantindo versatilidade, economia em infraestrutura e equipamentos e confiabilidade aos sistemas. Ainda para atender projetos de edificações, a Siemens apresentará uma nova plataforma de automação Desigo CC que integrará a já reconhecida linha APOGEE focada em gestão dos edifícios. A plataforma permite controlar e otimizar todas as disciplinas no prédio como aquecimento, ventilação, ar condicionado, segurança contra incêndio, energia, iluminação e sombreamento.

Este projeto tem como objetivo divulgar informações sobre diversas profissões à população, através do rádio, integrando alunos dos cursos de Comunicação Social (projeto WebCom) e demais cursos da UNIUBE. Os alunos, sob orientação de docentes, desenvolvem material educativo sobre os temas inerentes à sua competência. O material é gravado por eles próprios e divulgado através de um programa de rádio (tanto na rádio da UNIUBE quanto na Rádio Metropolitana), indo ao ar na forma de “programetes” de curta duração, com periodicidade de 15 a 30 minutos entre um e outro.

O ensino de Língua Portuguesa nas séries iniciais de Ensino Fundamental é de grande importância na relação do aluno com o estudo de sua língua materna em todo o seu período escolar, tanto no Ensino. Fundamental quanto no Ensino Médio, pois a qualidade de sua alfabetização o acompanhará sempre. Nessa perspectiva, este minicurso pretende discutir conceitos de alfabetização e letramento e sua interrelação com o conhecimento linguístico. 

Taxidermia de animais silvestres. Este projeto visa ensinar as técnicas e os procedimentos necessários para realizar o embalsamamento de animais silvestres. Tais procedimentos são utilizados para preservar os animais mortos encontrados pela Polícia Ambiental de Uberaba a fim de levá-los para escolas, exposições e palestras, com o objetivo de explanar sobre a família do animal, classificação, hábitos alimentares, comportamento, reprodução, dentre outros pontos a serem considerados para o aprendizado dos alunos e visitantes das feiras.

Os alunos promovem momentos de diversão, lazer e entretenimento para os idosos abrigados em Comendador Takayuki Maeda na cidade de Ituverava.

A proposta da palestra está voltada as discussões da teoria histórico-cultural e suas relações com a prática docente. Esses aspectos vão de encontro as expectativas discentes e docentes, e dão enfase às pesquisas relativas à educação e a prática docente. A palestra será ministrada pela professora Suely Mello graduada em Letras Modernas pela UNESP, Mestre e Doutora em educação pela Universidade Federal de São Carlos (UFScar) com participação dos Alunos e professores da UNIUBE.

Atividade Assistida por Animais na APAE Uberaba.

Os alunos trabalharam nas três casas que abrigam o público feminino que necessita de atendimento. Assim, um grupo ficou responsável por trabalhar com as adolescentes até 18 anos, da Casa Santa Geana Beoretta; outro grupo atendeu as internas de 18 até 60 anos, da Casa Madre Teresa de Calcutá, com atividades lúdicas, teatros, música etc; e o terceiro grupo ficou com a Casa Isabel do Nascimento, cujo público são adolescentes vítima de violência familiar e violência sexual. Todos os acadêmicos foram compromissados e abraçaram este projeto como um momento de aprendizagem e crescimento pessoal, pois aprenderam várias lições de realidade para a própria vida.

 Os alunos inscritos no projeto formaram grupos fechados para desenvolver brincadeiras e jogos com grupos de crianças (3 a 11 anos). Inicialmente, foi realizada a capacitação do grupo pelo PIAC, composto por três palestras sobre os seguintes temas: Voluntariado e Responsabilidade Social; Educação em Saúde e Cidadania; Criança e Adolescente; Idoso e Demandas Especiais (o aluno participou da palestra que correspondeu a demanda do projeto). Os acadêmicos também foram orientados a elaborar atividades e brincadeiras de acordo com a idade da demanda, e foi realizada também uma capacitação específica para os inscritos no projeto, ministrado pela professora coordenadora do projeto.

Identificar demandas de populações; fortalecer atitudes positivas para o enfrentamento dos agravos à saúde; esclarecer sobre os cuidados com o corpo: alimentação, higiene, exercícios físicos, hábitos saudáveis; favorecer ações de fortalecimento emocional e social; socializar as experiências das famílias e espaços sociais envolvidos; e elaborar e executar oficinas de atividades físicas, recreação, contos de histórias infantis, desenhos entre outras.

A Liga de Diabetes da Universidade de Uberaba é um órgão pertencente ao Diretório Acadêmico Edison Reis Lopes−DAERLO, situada a Av. Nenê Sabino 1801, Bairro Universitário, Uberaba − MG. Caracteriza-se por ser uma sociedade civil, não religiosa, sem fins políticos ou intuitos lucrativos, com sede e fórum na cidade de Uberaba, MG. Tem atuação em todo o território nacional, com a finalidade de mobilizar e orientar alunos de medicina e de outros cursos desta universidade, tendo como pilar, os seguintes objetivos:

• Colocar o estudante de medicina em contato mais direto com a doença, afim de se entender as proporções que esta alcança;
• Acompanhamento dos pacientes diabéticos para prevenir e diagnosticar as complicações crônicas;
• Educação da população diabética quanto aos aspectos da doença, sua evolução e tratamento correto;
• Atendimento clínico com orientação diagnóstica e terapêutica, sendo os integrantes da Liga orientados por docentes e ou residentes, podendo contar com a colaboração de outros profissionais da área da saúde;
• Esclarecer a população em geral quanto aos outros aspectos da doença, sua evolução e tratamento correto, através de palestras e atividades de campo;
• Atividades Científicas: fica reservado aos integrantes da Liga de Diabetes o direito de participar ou não da promoção de cursos sobre a ampla temática que envolve a doença. (Produção científica de projetos relacionados à Liga de Diabetes).

Na medida de suas limitações como entidade universitária e, segundo análise de seus membros, prestando e aceitando para tanto a colaboração de entidades afins.

A Liga de Diabetes da Universidade de Uberaba teve início de suas atividades com a realização do I Curso Introdutório à Liga de Diabetes do Curso de medicina da Universidade de Uberaba, nos dias 28 e 29 de maio de 2004, no anfiteatro Cecília Palmério. Após prova de seleção as atividades da Liga se iniciaram em agosto de 2004. Em novembro de 2004 o Estatuto da Liga foi registrado em Cartório. Cada ciclo é iniciado após curso introdutório, e prova de seleção, e tem a duração de 1,5 anos. Em fevereiro de 2013, foi iniciado o sétimo ciclo da Liga de Diabetes, com 15 alunos ingressantes e 10 alunos na diretoria. A coordenadora da Liga é a profa. Dra. Fernanda Oliveira Magalhães, endocrinologista pela UFTM, doutora em clínica médica pela USP-Ribeirão Preto, e membro da Sociedade Brasileira de Diabetes, assim como Sociedade Brasileira de Endocrinologia.

O mini-curso focaliza a periodização das idades psicológicas desenvolvidas por autores da psicologia histórico-cultural, notadamente L. Vigtoski, D. Elkonin dentre outros, destacando o valor pedagógico dessa periodização para a educão e o ensino, nos diferentes níveis da educação. Destaca-se o tratamento da categoria ‘situação social de desenvolvimento, criada pela professora que ministra o mini-curso

O Projeto Ação para o Bem aconteceu dia 26 de abril de 2014, das 08h às13h, na Praça Dr. Augusto Barreto em Ponte Alta (zona rural).

Nesta atividade, 10 alunos do curso de graduação em enfermagem participaram e desenvolveram as seguintes atividades: aferição de pressão arterial e orientações gerais para a prevenção da hipertensão e para as estratégias não medicamentosas de tratamento da hipertensão; medidas antropométricas e orientações gerais acerca da prevenção de doenças cardiovasculares, a partir dos valores individuais. Também foram oferecidas orientações gerais sobre a prevenção das doenças sexualmente transmissíveis e entrega de preservativos masculinos.

Número total de atendimentos: 147 pessoas receberam orientações sobre a prevenção de doenças cardiovasculares e nelas foram aferidas a pressão arterial e as medidas antropométricas; 95 pessoas receberam orientações sobre a sintomatologia, os sinais e as estratégias de prevenção das doenças sexualmente transmissíveis (após estas orientações, foram distribuídos, também, preservativos masculinos).

A instituição atendida, que se mantém através de doções de particulares, de empresas e de convênio com a Prefeitura Municipal de Sacramento, oferece a seus alunos reforço das atividades escolares todos os dias. Aos domingos, a instituição que tem caráter confessional espírita, oferece atendimento fraterno e almoço à comunidade carente. Durante o período do atendimento fraterno, as crianças que frequentam o espaço ficavam sem atividades. Para atender às necessidades dos pequenos, as duas alunas do curso de Pedagogia planejaram e realizaram nove atividades lúdicas que favoreciam o desenvolvimento cognitivo e dos valores morais e éticos.

O projeto aqui apresentado tem como objetivo possibilitar uma ação que possa aproximar a teoria da prática, ao mesmo tempo, que possibilita estimular os idosos institucionalizados ou não, a resgatar a alegria de exercitar, pensar e sentir, proporcionando-lhes, a aproximação de jovens universitários, que por sua vez, necessitam em sua formação profissional, de experiências na situações diversas, nas quais possam colocar em prática os seus conhecimentos científicos adquiridos. Após os primeiros contatos com a instituição e a assinatura dos termos de ACEITE pelo responsável da instituição, os alunos elaborarão um cronograma, no qual apresentarão os dias e as atividades que desenvolverão junto aos idosos, utilizando para tal, jogos, dança, teatro, música, escuta e acolhimento dos idosos, entre outros.

Distribuição de ovos de páscoa e atividade assistida de animais no Lar Espírita “Pedro e Paulo”

O projeto teve como principal finalidade articular ações nos campos do ensino, assistência e pesquisa. O projeto teve o intuito de proporcionar à comunidade uberabense o conhecimento sobre a saúde e segurança no trabalho. O conjunto de ações foi direcionado no atendimento à comunidade em parceria com a Prefeitura Municipal de Uberaba no Projeto "Ação para o Bem", cujo objetivo é atender aos cidadãos uberabenses nos bairros. Os discentes realizaram palestras aos veteranos do curso de direito e entregaram cartilhas.

O projeto foi organizado e coordenado pela professora Jussara Melo Pedrosa tendo como colaboradora a professora Mara Cristina Piolla Hillesheim, na revisão textual da Cartilha "A saúde e segurança no trabalho", e na participação dos atendimentos à comunidade.

A atenção primária em saúde vem ocupando um importante espaço na organização dos serviços de saúde no Brasil. Nesse sentido, é essencial que o enfermeiro tenha subsídios teórico-práticos para a atuação neste nível de atenção à saúde, no qual são traçadas as metas para a efetivação das práticas de imunização. A partir dessa realidade, torna-se desafiador e estimulante preparar profissionais com competências e habilidades necessárias para a atuação em campanhas de vacinação em ambientes onde predomina um público de adultos, uma vez que, nessa faixa etária, o acesso aos serviços de saúde para vacinação é restrito, em virtude do horário de atendimento das Unidades de Saúde coincidir com o horário do expediente de trabalho. Portanto, esse projeto visa desenvolver habilidades e competências em imunização nos graduandos em enfermagem. Em razão disso, buscamos proporcionar conhecimentos fundamentais acerca das doenças imunopreveníveis; apresentar os aspectos técnicos e administrativos para o bom desempenho em campanhas de vacinação destinada a adultos; e aprimorar as habilidades do profissional para o monitoramento e a administração de vacinas destinadas aos adultos. 

O Centro de Orientação e Pesquisa em Educação Especial (CEOPEE) foi criado em 1978 pela que é hoje a 29a Superintendência Regional de Ensino, em conjunto com o médico neurologista Dr. Francisco Mauro Guerra Terra e com o Centro Regional de Saúde. A instituição foi planejada com o objetivo de atender crianças do município de Uberaba e região, portadoras de deficiências mental e intelectual como Transtornos Globais de Desenvolvimento (Autismo, Síndrome de Rett e Asperger), Superdotação e altas habilidades, com dificuldades para a inserção no ensino regular. O centro conta com uma página 1 / 7equipe multidisciplinar (terapeuta ocupacional, supervisora, fisioterapeuta, psicóloga, assistente social) especializada que atua através de Oficinas Pedagógicas. Essa equipe busca analisar a realidade específica de cada aluno, direcionando-o ao tratamento mais apropriado, e mantendo avaliações contínuas a respeito de seu desenvolvimento. Atualmente (agosto/2014), o CEOPEE atende por volta de cinquenta crianças e adolescentes, sendo que o tempo diário de permanência desses na instituição é de quatro horas e quinze minutos. Devido a isso, eles recebem alimentação, a qual é preparada em cozinha própria, da seguinte forma: pela manhã, a instituição oferece café da manhã e lanche e a tarde apenas lanche. O preparo de refeições para coletividades é um processo complexo e que envolve muitas etapas e cuidados, sem os quais os riscos de toxinfecções, por exemplo, ficam muito elevados, podendo comprometer a saúde do público que se utiliza daquele serviço. Entre os cuidados com o preparo de alimentos par a coletividade, podemos destacar a higienização dos gêneros alimentícios e também a higiene do preparador. O conjunto de normas envolvidas no preparo de refeições para coletividade denomina-se “Boas Práticas”. As Boas Práticas para serviços de alimentação preveem ainda a manutenção e higienização das instalações, dos equipamentos e dos utensílios; o controle da água de abastecimento e de vetores transmissíveis de doenças e pragas urbanas; a capacitação profissional e a supervisão da higiene e da saúde dos manipuladores; o manejo correto de resíduos (lixo); e o controle e a garantia de qualidade do alimento preparado. Os serviços de alimentação devem dispor de Manual de Boas Práticas e de Procedimentos Operacionais Padronizados e esses documentos devem estar acessíveis aos funcionários envolvidos (Resolução - RDC n° 216, de 15 de setembro de 2004). Em visitas de observação realizadas nos meses de abril e maio de 2014, foi possível observar que não há um controle nutricional adequado, visto que eles ingerem refeições com quantidades excessivas de carboidratos e precárias em outros nutrientes, como proteínas. Segundo a American Dietetic Association (ADA), o ambiente escolar é importante para desenvolver uma formação de hábitos de vida saudáveis como a alimentação e práticas de exercícios físicos regulares. Portanto deve ser feita uma seleção de alimentos e ações educativas, que será determinada na criança, inicialmente pelos pais e também por práticas culturais de seu grupo nas escolas, para que eles possam aprender o que é necessário para um cuidado apropriado com a saúde longo em longo prazo, pois estudos mostram uma maior redução da gravidade da obesidade em crianças a partir de 10 anos quando comparadas a pessoas na idade adulta (Leão et al., 2003). Segundo Fernandes et. al (2009), a prevalência da obesidade em crianças e adolescentes tem aumentado em diversos países do mundo, inclusive no Brasil, o que está fortemente relacionado a mudanças no estilo de vida e nos hábitos alimentares, como o fácil acesso e o baixo custo de alimentos ricos em gorduras e açúcares. Com isso, constatou-se que seria necessário averiguar se esses alunos estão realmente fora dos padrões nutricionais adequados à suas idades e alturas, utilizando o IMC e %IMC por se tratarem de métodos de avaliação de simples execução e serem reconhecidos pela OMS. Ainda de acordo com a Resolução – RDC n° 216, em relação aos manipuladores dos alimentos, responsáveis pelo preparo destes, existem regras para que tenha qualidade sanitária nos alimentos como: esses funcionários não podem apresentar lesões ou sintomas de enfermidades que venham a comprometer a qualidade dos alimentos, devendo, quando nessas condições, serem afastados das atividades, asseio pessoal, uniformes compatíveis e anti-sepsia periódica das mãos. Devem apresentar os cabelos presos e protegidos por redes, toucas, não sendo permitido ainda o uso de barba e objetos de adorno pessoal. Todos esses funcionários têm que estar submetidos à supervisão e capacitação periódica em higiene pessoal, manipulação higiênica dos alimentos e doenças transmitidas por alimentos. Além de regras para execução do preparo dos alimentos de forma coerente e saudável, desde sua obtenção, acondicionamento e manipulação até chegar ao prato da criança. Nas visitas, a equipe proponente do presente projeto observou a atuação de uma cozinheira e uma auxiliar de cozinha. No café da manhã foi servido chá de erva-cidreira (às vezes é servido chá de erva mate) e pão com manteiga. No lanche, às 09:00 horas, foi servido arroz, feijão, carne moída com quiabo e salada de batata com cenoura (os alunos que ficam durante o período da tarde para as oficinas comem a mesma comida às 11:15). Durante a preparação, as cozinheiras utilizaram toucas e realizaram a higiene das mãos. Foi possível perceber que não há nenhum planejamento no que tange ao preparo das refeições, além disso, não são utilizados instrumentos para a medida de quantidade de óleo, açúcar, sal e outros condimentos. Segundo a cozinheira da instituição, a carne possui muita gordura, e apesar dos esforços para retira-la, quantidades consideráveis ainda permanecem. O armazenamento da carne é feito em um freezer que se localiza fora da cozinha e, muitas vezes o preparo da mesma é feito antes que ocorra seu completo descongelamento. Segundo informações, durante certo tempo, foi realizado o cardápio enviado pelo Estado (Cartilha de Cardápios da Alimentação Escolar), entretanto encontraram dificuldades no cumprimento do mesmo com relação à diversidade de legumes e verduras presentes disponíveis e doados na instituição. Dessa forma, era feito adaptações diárias nas refeições preparadas. Ainda com respeito à origem dos gêneros alimentícios utilizados, a Instituição conta com um projeto para desenvolver uma horta, buscando assim oferecer maior variedade na alimentação, bem como alimentos mais saudáveis. 

Além disso, a Instituição conta com doações do Banco de Alimentos, as quais não possuem periodicidade. Após a chegada dos alimentos é realizada uma seleção para separar aqueles que ainda estão adequados para o consumo. Estes são lavados com água e sabão e, depois armazenados em sacos no freezer da cozinha. Em uma das visitas foi observado que no estoque da instituição havia grande quantidade de chuchu, abobrinha, jiló, cenoura e batata. Ademais, foi relatado que a instituição recebe pão francês diariamente. No dia em questão, não houve desperdício. Em outra visita realizada, a coordenadora relatou que a verba recebida é anual e para a refeição elas separam o dinheiro por mês. É estabelecido para as cozinheiras fazerem a lista de alimentos que faltam para que seja feita a compra mensal. Caso elas não avisem ou desperdicem, o alimento poderá faltar ou terão que repor por elas mesmas. Normalmente, existem desperdícios de alimentos nos pratos dos alunos, pois as funcionárias da cozinha procuram colocar muita comida para não precisarem repetir. Outro relato foi que o Estado exige que se tenha pelo menos uma refeição principal no dia, mas elas pedem às cozinheiras para fazerem lanches leves durante a tarde e isso também não é aceito. Neste dia, faltou carne para a refeição porque acabou antes e a  página 2 / 7coordenação não foi avisada com antecedência.

Devido ao déficit cognitivo das crianças com necessidades especiais, pode ser difícil contar com a colaboração dos mesmos durante processos de higienização, como a lavagem das mãos e a escovação dentária. Muitas vezes, no entanto, as famílias, os cuidadores e até mesmo os profissionais de saúde têm dificuldade em adotar práticas mais lúdicas para que a crianças e o adolescente sejam conscientizados da importância desses processos. Freud descreveu o mecanismo psicológico do brincar, sendo a brincadeira uma ação que permite ao indivíduo descarregar suas fantasias, investigar e lidar com situações difíceis em uma posição de controle. Dessa forma, prova-se a importância da busca por técnicas alternativas que visem motivar as crianças a compreender e praticar atos de higienização pessoal. Assim, propõe-se a realização de oficinas instrutivas, relacionadas a lavagem de mãos e à escovação dentária.

Entre as muitas demandas levantadas nas conversas com a equipe da administração da Instituição, e observando as atividades diárias dos alunos, também foi proposto um trabalho com os professores, pais e com os próprios alunos. Observou-se a necessidade de ampliar os recursos psicopedagógicos, atualizar o banco de dados das crianças, conversar com as famílias, propor um treinamento específico para os professores e motivar atividades corporais com os alunos, pois nas visitas, deparou-se com uma diversidade de faixa etária entre as crianças e algumas delas demonstraram curiosidades quanto ao corpo, a sexualidade e a vida diárias. A sexualidade acompanha o ser humano por toda a vida. Porém, cabe estabelecer uma distinção entre sexualidade e genitalidade. Segundo Freud sexualidade não é sinônimo de genitalidade, ela se refere à presença da libido que significa uma "energia vital". A curiosidade sexual é a principal responsável pelo despertar da aprendizagem, e o desejo de saber se manifesta logo no início da nossa vida. Quando a curiosidade sexual não é atendida adequadamente pode desencadear dificuldades no processo escolar e no desenvolvimento afetivo e emocional. É por meio da curiosidade sexual que compreendemos de onde e como viemos ao mundo e isso nos leva a querermos entender como é que funciona e o que é o resto das "coisas" do mundo. Assim começamos a conhecer e a pensar. Quando podemos levantar hipóteses, unir as idéias, construir teorias podemos pensar e, logo, podemos conhecer e estabelecer relações afetivas que também são ligações que resultam do desejo de saber. As manifestações da sexualidade da criança e do adolescente estão presentes nas conversas, brincadeiras, jogos, relacionamentos, dramatizações em grupo ou individuais. Por isso, diante da curiosidade da criança é muito importante primeiro entender a pergunta e verificar o que ela quer saber. Ao compreendermos o tamanho e o conteúdo da pergunta devemos dar uma resposta cientificamente correta e objetiva e corrigir informações errôneas. Para isso é necessário que a instituição formadora ofereça um ambiente acolhedor e estimulante para as ideias ainda incipientes de seus alunos, auxiliando o desabrochar do potencial de cada um. Esse é o desafio para aquele que tem a paixão de formar: criar uma situação lúdica na sala de aula, como jogo ou brincadeira, em que vai se dando a aprendizagem e o conhecimento se faz. Compreendendo o contexto dos portadores de quaisquer tipos de deficiência, bem como a incapacidade do ensino regular de suprir certas demandas, a educação especial oferecida pelo CEOPE entra no tão almejado objetivo de “Educação para Todos”. Cientes dessa mesma realidade, a Universidade de Uberaba (UNIUBE) preza “Educação e Responsabilidade Social”, promovendo ações em diversas esferas da sociedade para contribuir com o desenvolvimento individual e coletivo de todos os beneficiados. Diante desse contexto, alunos UNIUBE detectaram a oportunidade de desenvolver junto à Instituição um projeto que visa melhorar o aproveitamento dos alimentos oferecidos, evitando desperdício, bem como auxiliar os trabalhadores e alunos do CEOPEE com medidas higiênicas na preparação de alimento e também no âmbito pessoal. Nesse sentido, os acadêmicos da UNIUBE atuarão junto ao centro para uma melhoria geral dos serviços oferecidos pelo segundo, bem como darão início à um processo de aprendizado intelectual e de crescimento pessoal.

4 METODOLOGIA  

4.1 Antropometria

Esse estudo será realizado com todos os estudantes, familiares e equipe do CEOPEE, no local, nos períodos matutino e vespertino, com a primeira avaliação antropométrica nos meses novembro e dezembro, uma avaliação intermediária nos meses abril e maio e uma avaliação final nos meses setembro e outubro.

A metodologia será realizada por um grupo de alunos, em que cada um desempenhará uma função específica, determinadas a seguir:

•Separação dos estudantes do CEOPEE em grupos por faixa etária e gênero;

•Pesagem dos estudantes do CEOPEE por uma balança portátil, fornecida pela UNIUBE;

•Medição da altura dos estudantes do CEOPEE por um estadiômetro portátil fornecido pela UNIUBE;

•Medição da cintura abdominal dos estudantes do CEOPEE utilizando fita métrica inextensível;

•Registros de todos os dados obtidos.

A massa corporal (kg) será mensurada em balança portátil, com o avaliado na posição ortostática, descalço e com um mínimo de roupas possíveis. A medição da altura será feita com o indivíduo em posição ortostática, com os pés unidos, descalços, utilizando o mínimo possível de roupas. Além disso, deverá permanecer em apneia respiratória e com a cabeça no plano horizontal de Frankfort, tendo as superfícies posteriores do calcanhar, cintura pélvica, cintura escapular e região occipital em contato com o instrumento de medida. 

Em seguida, será calculado o índice de massa corporal (IMC) mediante a utilização do índice de Quetelet, em kg/cm2: IMC=massa corporal/estatura2. Para determinação da circunferência abdominal (CA), será utilizada uma fita antropométrica aplicada no ponto médio entre a crista ilíaca e a face externa da última costela, paralela ao solo, com o sujeito em pé, com o abdômen relaxado, os braços ao longo do corpo e os pés unidos. A CA será baseada nos critérios propostos por Fernandez, que considera os valores acima ou iguais ao 75º percentil como limítrofes ou aumentados, conforme idade, sexo e etnia. 

Serão ministradas palestras para os alunos, pais e funcionários do CEOPEE, nas quais serão distribuídos os panfletos com orientações de hábitos saudáveis, tais como alimentação saudável, aproveitamento integral de gêneros alimentícios e higienização de alimentos. 

4.2 Capacitação das Cantineiras e Higienização dos alimentos

Serão desenvolvidas oficinas de capacitação com as cozinheiras, nos meses novembro, dezembro e fevereiro, a fim de conscientizá-las a respeito da importância da higienização pessoal e dos alimentos, já que as mesmas entram em contato direto com eles. Desse modo, elas precisam ser instruídas de que as mãos devem ser frequentemente higienizadas, visto que essas constituem as maiores transmissoras de microrganismos ao alimento. Além disso, é necessário um cuidado especial com os cabelos, mantendo-os presos; também com as orelhas; nariz e boca, a qual é hospedeira das bactérias estafilococos. Em virtude disso, os manipuladores não devem comer, mascar gomas, nem utilizar os dedos para provar alimentos durante o trabalho.

Também é imprescindível a utilização de equipamentos de proteção individual (EPI’s) como: botas, sapatos, luvas descartáveis, aventais, máscaras, propés, toucas, dentre outros. Nesse sentido, será abordado nas oficinas como e quando estes EPI’s devem ser utilizados. 

As cozinheiras devem, ainda, seguir as regras da Organização Mundial de Saúde (OMS) sobre a preparação higiênica dos alimentos: escolher alimentos higienizados; cozinhá-los bem; consumir o mais próximo possível da preparação; armazená-los cuidadosamente acima de 60°C ou abaixo de 10°C; evitar o contato entre alimentos crus e cozidos; lavar as mãos constantemente; manter limpas todas as superfícies da cozinha; manter os alimentos fora do alcance de insetos, roedores e outros animais e utilizar água potável.

As cozinheiras devem ser orientadas também da necessidade de higiene dos equipamentos, utensílios e bancadas, o que constitui uma medida essencial de segurança sanitária.

Tais medidas devem ser aplicadas com rigor, pois um único erro cometido por um manipulador pode resultar em uma epidemia de intoxicação alimentar.

Ao longo das oficinas, e nos meses fevereiro e março, será confeccionado um cardápio alimentar saudável, bem como uma ficha técnica para a preparação de refeições individuais. Para isso será discutido com as cozinheiras os gêneros disponíveis mais frequentemente, e a disponibilidade de equipamentos necessários para viabilizar a refeições do cardápio planejado.

Ao término de cada dia das oficinas será feita uma avaliação sobre o conteúdo discutido e a didática aplicada.

4.2.1 Lavagem das Mãos

Nesta oficina, as cozinheiras serão instruídas sobre o modo correto de lavagem das mãos, a fim de, eliminar sujidades e microrganismos das mesmas. Os materiais que serão utilizados são: água, sabão, papel toalha e cartazes com a descrição da técnica. Estes serão colados em um mural na cozinha.

4.2.2 Higiene dos alimentos

Nesta oficina, as merendeiras serão instruídas quanto a maneira de realizar a higiene dos alimentos.

4.3 Higiene das mãos e Higiene Bucal

4.3.1 Higiene bucal

São propostas três atividades com o intuito de reforçar a importância da higienização da boca. No entanto, devido às diferenças de idade e de desenvolvimento cognitivo, haverá três encontros com crianças abaixo de 13 anos, e três encontros com as crianças acima dessa faixa etária.

4.3.1.1Oficinas Infantis e do Adolescente

4.3.1.1.1Oficina 1 

Diálogo com as crianças através de uma dinâmica em grupo, enfatizando a importância da escovação e os momentos em que é importante fazê-la. Além disso, será cantada uma paródia da música “Ai se eu te pego” do cantor Michel Teló.

“Tchau Bactérias”

Bora, bora, escovar os dentes

Tchau bactérias

Tchau, tchau bactérias

Capricha, capricha, na escovação 

Passa o fio dental

Passa, passa o fio dental

Eu fui ao dentista

E ele começou a me explicar 

Que pra ficar bem limpinho

A escova tem que rodar

Roda, roda, roda a escovinha

Em cima, em baixo, na boca todinha

E a língua, e a língua?

Tem que escovar

Não pode esquecer

Não, não pode esquecer!

Depois, tem o fio dental

Que tem que passar em todos os dentes

Pra chegar lá na bactéria

Que fica bem escondidinha

Bora, bora, escovar os dentes

Tchau bactérias

Tchau, tchau bactérias

Capricha, capricha, na escovação 

Passa o fio dental

Passa, passa o fio dental

4.3.1.1.2Oficina 2

Oficina que visa ensinar a técnica da escovação e de como utilizar o fio dental, além de praticá-la. Serão distribuídos kits com uma escova de dente, um creme dental e um fio dental.

4.3.1.1.3Oficina 3

Dinâmica de pintura e organização de imagens. Serão impressas fotos em cartolinas, estas montarão uma sequencia desde o momento que comemos, até o final da escovação. Será solicitado a sequencia em que os eventos ocorrem, e depois será feita a pintura das figuras.

4.3.2Higienização das mãos

Da mesma forma que as oficinas de saúde bucal, serão propostas três atividades, divididas em três encontros com cada grupo.

4.3.2.1Oficinas Infantis e do Adolescente

4.3.2.1.1Oficina 1

Oficina de teatro e música, com o intuito de ensinar a importância da lavagem correta das mãos e quando se deve fazê-la.

4.3.2.1.2Oficina 2

Dinâmica de lavagem de mãos. Será proposto que um dos alunos do CEOPEE se junte aos acadêmicos de medicina para uma atividade com tinta na qual esse será vendado e será pedido para que ele lave as mãos após tê-la sujado com a tinta. No momento posterior todos os alunos serão convidados a aprender a técnica correta da lavagem de mãos.

4.3.2.1.3Oficina 3

Dinâmica de pintura com imagens relacionadas à lavagem de mãos. Será proposto que os cartazes produzidos pelas crianças permaneçam nas paredes do colégio, procurando assim sempre relembrá-los do que foi aprendido.

As dinâmicas acima serão aplicadas para ambas as turmas, no entanto em datas diferentes. A atividade de Higiene das mãos será realizada nos meses de novembro até abril e a atividade Higiene bucal será realizada nos meses de maio até outubro visando extrair de cada grupo uma participação mais ativa e uma maior compreensão.

4.4Elaboração de materiais pedagógicos para diferentes níveis de idade

Os alunos do curso de medicina farão a confecção de jogos e atividades que serão entregues aos professores do CEOPEE. Os brinquedos lúdicos serão criados com o intuito de aproveitar a brincadeira e a atenção que elas despertam nas crianças para ensinar. A criação e confecção desses materiais serão feitas previamente em reuniões na própria faculdade. Para a produção será usados materiais recicláveis e de fácil acesso, evidenciando que para ensinar brincando não precisa de muito investimento. Será realizada nos meses de novembro, março e abril.

4.5Treinamento dos professores.

•Realização de um minicurso no sábado com apresentação de vídeos. 

•Atividades manuais com massa de modelar para iniciar o tema sexualidade.

•Esclarecimentos sobre as atividades que serão desenvolvidas com os alunos da instituição.

•Entrega dos Kits de jogos pedagógicos elaborados pelos alunos da UNIUBE.

•Reflexão sobre o valor do brincar.

Essas atividades serão realizadas nos meses novembro, dezembro e março.

4.6Oficina sobre corpo e sexualidade

•Apresentação de teatro e música.

•Salão de beleza para os alunos.

•Esclarecimento das duvidas sobre sexualidade.

•Tirar fotos antes e depois das atividades do salão de beleza.

A oficina será realizada nos meses novembro, dezembro, março e abril.

Professores especialistas de outras áreas vinculados a Universidade de Uberaba (UNIUBE) poderão ser convidados a colaborar em algumas oficinas e práticas deste projeto.

O ingresso no curso universitário é o início de uma nova etapa da vida. O calouro passa a vivenciar uma cultura escolar diferente da vivenciada durante a Educação Básica. Essa é uma mudança cercada de simbolismos, tanto que está associada a um rito de passage: o trote. A partir desta nova realidade, consideramos que acolher e apoiar o aluno ingressante favorece a sua socialização no ambiente acadêmico, estimula-o em seus estudos e leva-o a “aprender a aprender” e “aprender a conviver” nesse novo cenário do ensino superior. É sob essa ótica que este projeto acontece.

Dia da Saúde da Uniube será realizado no dia 6 de abril (domingo), em uma realização da Diretoria de Comunicação e Marketing, aberto à comunidade, com o apoio de todos os cursos da área da saúde da instituição. A Corrida, supervisionada pelo professor Silas Queiroz, coordenador do curso de Educação Física,  terá largada às 9h, no Campus Aeroporto com a corrida de 6 KM. A inscrição é gratuita e deverá ser realizada via internet pelo sitewww.uniube.com.br . Paralelamente, os demais cursos desenvolverão diversas atividades: o curso de Biomedicina fará glicemia capilar e aferição de pressão arterial, além de esclarecimentos sobre doenças metabólicas como Diabetes Mellitus e Hipertensão Arterial Sistêmica. Além da corrida, o curso de Educação Física ficará responsável por promover caminhada e alongamento. O curso de Enfermagem fará aferição de pressão arterial e dará orientação sobre doação de sangue e medula óssea. A importância do uso do protetor solar é um dos temas que serão defendidos pelo curso de Farmácia. Atividade recuperativa, massagem e alongamento muscular estão sob a responsabilidade do curso de Fisioterapia. Cuidados com a voz estão entre as dicas do curso de Fonoaudiologia. O curso de Medicina fará aferição da pressão arterial, cálculo do IMC e dosagem da glicemia capilar, orientações alimentares e orientações sobre a prevenção do câncer de mama e do colo uterino. O de Medicina Veterinária discorrerá sobre adoção e posse responsável de cães e gatos. O curso de Nutrição fará avaliação nutricional /antropométrica: altura e peso e IMC, além de apresentação e degustação de bebida energética. Prevenção de cárie e outras doenças da boca serão abordadas pelo curso de Odontologia e o de Psicologia responsável por Jogos da Saúde.

Diretamente, cerca de 200 alunos durante todo o semestre, indiretamente, incalculável, por envolver multiplicadores do conhecimento jurídico.

VÍDEO 1 - Do caixa da loja à bolsa de valores - Luiza Helena Trajano, do Magazine Luiza 

Do caixa da loja à bolsa de valores - Luiza Helena Trajano, do Magazine Luiza, nasceu e foi criada no interior de São Paulo, em Franca. Filha e sobrinha única, aprendeu a inteligência emocional com a mãe, e o empreendedorismo e o espírito de vendedora com a tia, também Luiza. Somando valores como honestidade, sonho grande, generosidade e aprendizado constante, transformou a loja fundada pelos tios em um dos maiores varejistas do país: o Magazine Luiza.

VÍDEO 2 - Porta dos fundos: a genialidade das marcas que sabem rir de si mesmas

Eduardo Ourivio, sócio da rede Spoleto levou na esportiva a sátira criada pelo Portados Fundos criticando o atendimento dos restaurantes e contratou a mesma produtora para criar uma réplica genial. Assim nasceu uma nova forma de fazer marketing na Internet: a das marcas que sabem rir de si mesmas. Entrevista com os fundadores do Porta dos Fundos, Ian SBF e Antonio Tabet (O "Kibe").  Saiba como eles transformaram um canal do Youtube em uma empresa de marketing admirada e assistida por milhões de pessoas.

VÍDEO 3 - A história de Paulo Borges e a criação da SPFW

Paulo Borges entrou no universo da moda sem nenhuma relação anterior com isso. Começou ajudando um amigo a produzir desfiles e assim, descobriu o que realmente gostava de fazer.  Hoje, ele é um dos maiores nomes da moda no Brasil e fez da SPFW uma referência para as semanas de moda que existem no mundo todo.

VÍDEO 4 -  Bel Pesce - A menina do vale

Ela estudou no Massachusetts Institute of Technology (MIT), onde concluiu os cursos de engenharia elétrica, ciências da computação, administração, economia e matemática, além de programas em liderança e inovação. Durante a faculdade, trabalhou na Microsoft, Google e Deutsche Bank, recebendo prêmios por seu desempenho. Após a formatura, decidiu viver no Vale do Silício, centro de inovação tecnológica e empreendedorismo mundial. Gerenciou três times de engenheiros na Ooyala e participou da criação da Lemon, que alcançou a marca de um milhão de usuários em apenas três meses. Foi finalista de diversas competições de planos de negócios. É Ted Fellow e representante da Sandbox Network.

VÍDEO 5 - Clovis de Barros Filho - Do balanço da Empresa ao Balanço da Vida

Bacharel em Direito pela Universidade de São Paulo (1986), Bacharel em Jornalismo pela Faculdade de Comunicação Social Casper Líbero (1985), Mestre em Science Politique - Universite de Paris III (Sorbonne-Nouvelle) (1990) e Doutor em Ciências da Comunicação pela Universidade de São Paulo (2002). Livre-Docência pela Escola de Comunicações e Artes da USP (2007). Professor de Ética na Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo, Professor de Filosofia Corporativa da HSM Educação (2013), Pesquisador e Consultor em Ética da UNESCO, Pesquisador e Conferencista pelo Espaço Ética. É colunista de Ética da Revista Filosofia Ciência & Vida.

VÍDEO 6 - Professor Gretz

Trabalhou na Volkswagen do Brasil, exercendo cargos de liderança e assessorando a Diretoria em Programas Motivacionais para a Qualidade. Foi também professor em cursos de pós-graduação e diretor de Recursos Humanos da Universidade Federal de Santa Catarina. É autor de 14 livros publicados. Mesmo não estando à venda em livrarias do Brasil, já foram reeditados inúmeras vezes.

A VAMHUS “Voluntários e amigos do Hospital Universitário” tem como proposta desenvolver um trabalho voluntário no Hospital Universitário de Uberaba. Para concretização desta ideia serão incluídos como voluntários, acadêmicos das séries iniciais desta Instituição, juntamente com os colaboradores, ex-alunos e a comunidade em geral.

A proposta tem por objetivo sistematizar ações humanizadas no ambiente hospitalar, desenvolvendo ações que visam um acolhimento diferenciado nas salas de espera dos ambulatórios, envolvendo várias áreas de formação, como Nutrição, Psicologia, Serviço Social, Farmácia, Terapia Ocupacional, Enfermagem, Medicina, entre outros. A ideia de organizar um trabalho voluntário, incluindo e aproveitando alunos em formação profissional de todos os cursos da área da saúde, tem por objetivo garantir que ações humanizadas, realizadas por acadêmicos, estejam presentes no cotidiano do hospital, pois acreditamos que as tarefas acadêmicas, que visam desenvolver habilidades técnicas imprescindíveis à sua formação, ocupam a maior parte dos horários dos alunos restando pouco tempo para as atividades que levam em conta o indivíduo como um todo.

O trabalho voluntário da VAMHUS tem a premissa de humanizar o hospital como um todo, lembrando que a humanização não beneficia apenas o paciente, mas todo o ambiente hospitalar e que um ambiente acolhedor representa um diferencial significativo tanto para o público externo (usuários), como para o público interno (colaboradores). A proposta não apenas foi vista com bons olhos pela reitoria, como foi incentivada pelo reitor, Dr. Marcelo Palmério, que afirmou ter expectativa de ver o HU humanizado à imagem de outros hospitais que conhece. A Sociedade Educacional Uberabense disponibiliza para o corpo de voluntários:

• espaço físico da UNIUBE para realização de eventos e campanhas pela VAMHUS;
• participação da VAMHUS em eventos realizados pela Sociedade Educacional Uberabense, como: Uniube Aberta, Corrida da Saúde, Domingo no Campus, entre outros;
• cessão de espaço físico na área do HU para a Sede da Instituição, incluindo mobiliário;
• sistema de telefonia;
• contratação de secretária para assumir o expediente interno do grupo, como forma de estimular e fortalecer esta iniciativa.

Além disso, estamos recebendo doação mensal das cantinas instaladas nos espaços físicos da instituição. As ações já iniciadas são: o projeto “Café com afeto” (café, leite, chá e bolachas), realizado nos espaços de acolhimento do HU disponível para toda comunidade hospitalar; projeto “Embeleze” (limpeza e corte das unhas, corte de cabelo, barba, etc.); grupos interdisciplinares com alunos dos períodos iniciais das diversas áreas de ensino, a UNIUBE com o objetivo de realizar acolhimento com “classificação de riscos e agravos”, ou seja, acolhimento visando a integralidade da assistência, princípio preconizado pelo SUS como direito do cidadão; projeto Cheirosinho – Kits de higiene que serão distribuídos aos pacientes no ato da internação contendo: xampu, sabonete, creme e escova dental, pente e barbeador; “Grupo Encantar” (coral itinerante) e “Trupe da Alegria” grupo de palhacinhos que percorre todas as enfermarias do HU, incluindo os leitos de UTI cantando e fazendo travessu as, com o objetivo de levar alegria e entretenimento ao ambiente hospitalar. Estas ações aliviam a dor e o sofrimento de pacientes, familiares e colaboradores.

A ideia é inovar, oferecendo um tipo de “voluntário profissional”, visando a preparação do aluno para disponibilizar cuidado de forma humanizada antes que tenha a responsabilidade de desenvolver técnicas especializadas e, também, o compromisso de tratar ou curar doentes, por meio da vivência como voluntário. Esta ação sensibiliza o aluno para olhar o usuário em sua totalidade.

Pretendemos também implantar a Coleta Seletiva do Lixo, inicialmente no HU, posteriormente na UNIUBE como um todo. Esta ideia tem por objetivo trabalhar com alunos e colaboradores o exercício da cidadania e o desenvolvimento da responsabilidade social como diferencial para a mudança de nossa cultura, pois acreditamos que a educação tem como meta final promover mudanças significativas em nosso modo de vida e em nosso cuidado com o meio ambiente.

PROJETOS

Entendemos que a dignidade e o bem-estar da pessoa como um todo é uma condição essencial para a Humanização. Ações que procuram valorizá-la e incentivá-la a cuidar da saúde se apresentam como um recurso terapêutico e preventivo que devem ser fomentadas.

Café com afeto - Acolhimento humanizado com distribuição de café, leite, chá e bolachas a todo público, interno e externo, do Hospital Universitário, além da atenção, carinho, afeto e disponibilidade para auxiliar nas dificuldades que por ventura se façam presentes.

Grupo Encantar: Coral itinerante que percorre as dependências do hospital semanalmente levando a música como elemento de minimização das angústias, aflições e sofrimento que envolvem o cotidiano hospitalar.

Trupe da Alegria: Grupo de voluntários que percorrem o hospital levando humor e entretenimento também de forma terapêutica,

uma vez que a alegria tem impacto positivo no restabelecimento da saúde integral dos indivíduos.

Banho de Saúde - Embelezamento: visita semanal de voluntários, alunos e professores do "Instituto Embeleze" que percorrem as enfermarias do hospital realizando cortes de cabelos, escova nos cabelos, limpeza e corte das unhas (pé e mão), fazendo sobrancelhas e barba dos pacientes que os solicitam.

Este projeto foi desenvolvido com os alunos do período matutino (multiperiódico) e do noturno. Foram desenvolvidas aulas de como estudar; resumir o conteúdo desenvolvido durante as aulas; planejar os horários para a dedicação à leitura e à preparação para as provas; criar os hábitos para ser um verdadeiro estudante universitário com objetivos determinados para o final do curso: OAB, concursos públicos, magistério superior etc. Além disso, as aulas também trataram de temas polêmicos para instigar a elaboração de textos escritos, com a finalidade de melhorar a escrita; de conteúdo de Língua Portuguesa, como uma breve e necessária revisão gramatical; e de assuntos jurídicos cujas dúvidas os alunos iniciantes sempre apresentam e é imprescindível esclarecê-los neste curso. 

Para auxiliar os alunos calouros da primeira etapa, foram escolhidos alguns alunos da segunda etapa que se encarregaram de verificar a presença dos colegas iniciantes durante as aulas do curso; orientar na feitura dos trabalhos que contém a pasta a ser avaliada no final do semestre; esclarecer dúvidas acerca dos componentes curriculares da primeira etapa, no que tange às avaliações.