O Suporte Básico de Vida (SBV) é considerado o primeiro atendimento em uma situação de emergência e visa a manutenção da vida e redução de sequelas até que a equipe mais capacitada tome a frente do atendimento.  A reanimação cardiopulmonar (RCP) se insere como uma das manobras do SBV. O conhecimento da população em geral e da população acadêmica sobre o SBV e consequentemente sobre a RCP é escasso ou insuficiente para que haja êxito em sua realização. Nesse contexto, o Núcleo de Reanimação Cardiopulmonar da Universidade de Uberaba (NRC) possui como principal tarefa promover capacitações e disseminar as informações corretas a respeito do tema RCP à população em geral. Ao realizar tais atividades, mais pessoas terão segurança para reconhecer e agir diante da situação de uma parada cardiorrespiratória (PCR). Os alunos do curso de Medicina da Universidade de Uberaba, selecionados para participar do projeto de extensão, são capacitados através de aulas teóricas e práticas, ministradas por diversos profissionais da área da saúde (médicos, enfermeiros e socorristas). Posteriormente, os alunos já preparados oferecem capacitação em RCP para a comunidade, abrangendo as mais diversas instituições, como escolas, bancos, shoppings e outros. Após o estudo do aporte teórico e a capacitação prática, os integrantes do Núcleo estão aptos a transmitir esse conhecimento para a comunidade. Sendo assim, foram capacitadas mais de 1000 pessoas em um período de 15 meses, que se tornaram ativas no reconhecimento da parada cardiorrespiratória (PCR) e na reanimação cardiopulmonar (RCP). As atividades realizadas pelo NCR culminaram na capacitação de diversos setores da sociedade, desde crianças até adultos e idosos, fazendo com que o elo entre a universidade e a comunidade seja efetivo para ambos, e ainda, contemplando um dos principais objetivos de um projeto de extensão. Desta feita, o projeto visa minimizar o quadro de sequelas e a quantidade de óbitos mediante a causa de PCR, visto que o atendimento efetivo e precoce, salva vidas.

O presente trabalho apresenta os resultados da aplicação dos materiais didáticos virtuais elaborados no âmbito do projeto “Pelas tramas da cidadania: os recursos hídricos em nossas mãos”, vinculado ao Programa de Apoio à Produção de Material Didático para a Educação Básica - Projeto Água que teve como objetivo a criação de materiais didáticos com o tema Água, para o processo de ensino-aprendizagem da educação ambiental nas séries finais do ensino fundamental e ensino médio. O projeto contou com uma fase inicial, executada por docentes da universidade de Uberaba (Uniube e colaboradores do Instituto Agronelli de Desenvolvimento Social (IADES) e concretizada no ano de 2016, na qual foram elaborados: uma cartilha didática, abordando o tema água sobre os seus diversos aspectos; três vídeos, que tiveram como tema: Água como fonte para a produção de alimentos, Água como fonte para a geração de energia elétrica e Tratamento de efluentes domésticos e reuso de água; três jogos virtuais intitulados Memoágua, Missão Planeta Água e Heróis dos mares e um aplicativo, o Cálculo de águas. O objetivo deste resumo é descrever as atividades desenvolvidas com os alunos do 6°ano do ensino fundamental da escola Municipal Dona Maria Sant'Ana localizada na zona rural do município de Sacramento - MG, utilizando como base a cartilha e as perguntas do jogo Missão Planeta Água. Para a aplicação dos materiais do projeto, inicialmente foram apresentados os planos de aula a professora regente de turma, em que foram propostas as seguintes atividades: coleta de lixo com os alunos na proximidade do córrego nos arredores da escola; realização do plantio de mudas nativas para o reflorestamento na proximidade do córrego; separação do lixo recolhido para o seu descarte correto; debate sobre a poluição dos rios, tema do capítulo 3 da cartilha; e resolução das questões presentes no jogo Missão Planeta Água para avaliar o desempenho do projeto. Ao longo da execução do projeto, houve a mediação buscando incentivar a interação do aluno com as atividades propostas e materiais utilizados, consequentemente estimulando-o a compartilhar experiências sobre os usos da água e favorecendo a construção de novos conhecimentos acerca da importância da preservação de sua qualidade. Portanto, o projeto contribuiu para a valorização da educação ambiental enquanto ferramenta para a preservação dos recursos hídricos, estimulando o uso de atividades extramuros na contextualização do tema com a realidade em que a escola está inserida. Além disso, teve papel importante na formação do licenciado, colocando-o em contato com a sua futura profissão.

APRESENTAÇÃO:
As inovações tecnológicas têm influenciado inúmeras transformações sociais em todo o mundo, favorecendo
as várias áreas de atividades humanas e contribuindo para o desenvolvimento da indústria e do comércio
global. As áreas de Tecnologia da Informação e de Jogos Digitais têm favorecido as empresas em muitos
aspectos, como o da competitividade e da inovação. Durante a Oficina de Computação e Jogos Digitais para o Ensino Médio da Uniube, os alunos participantes terão a oportunidade de experimentar inúmeras tecnologias de desenvolvimento de aplicativos e sistemas de informação e também de desenvolvimento de games, assim como terão a chance de participar de debates sobre tecnologias emergentes como a Internet das Coisas e a Computação em Nuvem, dentre outras.

OBJETIVO:
Promover a aprendizagem dos fundamentos da programação de computadores e do desenvolvimento de
jogos digitais pelos alunos do ensino médio, de escolas públicas e particulares de Uberaba. Estimular esses
alunos para as novas descobertas do universo das tecnologias e dos jogos digitais e do mundo das startups.
Apresentar, aos participantes, a oportunidade de se tornarem futuros bacharéis em Sistemas de Informação;
tecnólogos em Jogos Digitais ou tecnólogos em Análise e Desenvolvimento

Objetivo: interagir a comunidade em geral através de vivências de práticas corporais circenses.

Objetivo da Atividade: Escuta de histórias de vida em espaços comunitários diversos

OBJETIVO DA ATIVIDADE: Estimular a criação e adoção de ações humanizadas em ambiente
hospitalar tornando-o mais leve e menos desgastante para usuários, acompanhantes e
profissionais. Assim, o acadêmico da área da saúde em contrapartida recebe estímulos para
desempenhar sua função de maneira humanizada e empática.

Objetivo da atividade: Capacitar os alunos extensionistas para atuação no modelo de atenção biopsicossocial em saúde, no Centro de Atenção Psicossocial Dr. Inácio Ferreira (CAPs)

Objetivo da Atividade: Proporcionar promoção e prevenção na melhor idade

OBJETIVO DA ATIVIDADE: Estimular a criação e adoção de ações humanizadas em ambiente
hospitalar tornando-o mais leve e menos desgastante para usuários, acompanhantes e
profissionais. Assim, o acadêmico da área da saúde em contrapartida recebe estímulos para
desempenhar sua função de maneira humanizada e empática.

Objetivo da Atividade: Proporcionar promoção e prevenção na melhor idade

OBJETIVO DA ATIVIDADE: Estimular a criação e adoção de ações humanizadas em ambiente
hospitalar tornando-o mais leve e menos desgastante para usuários, acompanhantes e
profissionais. Assim, o acadêmico da área da saúde em contrapartida recebe estímulos para
desempenhar sua função de maneira humanizada e empática.

Objetivo: Realização de campanha de detecção de diabetes mellitus com realização de glicemia capilar, e orientação de sinais e sintomas da doença, nos pacientes em espera para atendimento nos ambulatórios do MPHU.

Objetivo da Atividade: Orientar os idosos institucionalizados do Lar de Acolhimento Lição de Vida sobre como realizar corretamente a higiene bucal

Objetivo da Atividade: Escuta de histórias de vida em espaços comunitários diversos

O programa de Extensão “Amizade Compatível – uma doação para a vida” da Universidade de Uberaba traz mais uma vez o tema importância da doação de sangue em doenças hematológicas para conscientizar a comunidade da importância desta doação. No início de outubro o Hemocentro Móvel estará na Uniube e esta palestra faz parte da sensibilização para este dia. A palestra irá abordar a leucemia em pacientes pediátricos, esta doença maligna tem com característica o acúmulo de glóbulos brancos doentes na medula óssea, que substituem as células sanguíneas normais. Segundo informações internacionais, a leucemia é o tipo mais comum de doença malignasentre crianças e adolescentes (de 0 a 19 anos) no mundo, representando cerca de 30% de todos os tumores que ocorrem abaixo dos 15 anos, e 20% dos que ocorrem abaixo dos 20 anos. 

Assuntos a serem discutidos no evento: O que é leucemia?; Leucemia em crianças; Necessidade de transfusão sanguínea em pacientes com leucemia e Incentivo à doação de sangue e medula óssea

OBJETIVO DA ATIVIDADE: Estimular a criação e adoção de ações humanizadas em ambiente
hospitalar tornando-o mais leve e menos desgastante para usuários, acompanhantes e
profissionais. Assim, o acadêmico da área da saúde em contrapartida recebe estímulos para
desempenhar sua função de maneira humanizada e empática.

Objetivo: permitir que os cegos e os indivíduos de baixa visão que frequentam o Instituto dos Cegos do Brasil Central (Uberaba) conheçam alguns dos sistemas do corpo humano.

Objetivo da Atividade: Orientar os idosos institucionalizados do Lar de Acolhimento Lição de Vida sobre como realizar corretamente a higiene bucal

Objetivo da Atividade: Proporcionar promoção e prevenção na melhor idade

Objetivo da Atividade: Realizar atividades de educação e saúde na qualidade de vida e funcionalidade em usuários com dor musculo esquelética crônica.

APRESENTAÇÃO: "Workshop Bem Me quer' - Setembro Amarelo abordou temas como relação com o próprio corpo, auto estima e amor próprio. Aline Reis - Nutricionista, Doutoranda em ciências da saúde. Vivian Varaldo - Psicóloga, Especialista em Gestão de Pessoas.  Karina maluf Wutke Psicóloga, falaram sobre o tema Depressão.

De acordo com os dados a OMS- Organização Mundial de Saúde, a quantidade de casos de depressão cresceu 18% em dez anos. Até 2020 será a doença mais incapacitante do Planeta. Cerca de 300 milhões de pessoas sofrem com o transtorno no planeta e no Brasil, que é campeão na américa latina, atingindo quase 6% da população, um total assustador de 11,5 milhões de pessoas. Entre os jovens de 10 à 19 anos a taxa subiu 24% de acordo com pesquisa da UNIFESP (Universidade Federal de São Paulo). Frente a revelação desses dados impactantes, é responsabilidade social junto a população e Universidades a conscientização do problema e o acolhimento e encaminhamento dessas pessoas para profissionais especializados, pois muitas pessoas não sabem que possuem o problema. PÚBLICO-ALVO: alunos da Universidade de Uberaba compus Uberlândiae comunidade em geral. 

         A clínica de Fisioterapia instalada no bloco A do Campus Centro da Uniube ocupa área de aproximadamente 500 metros quadrados e possui excelente infraestrutura para atendimento ao público, realizando os atendimentos totalmente gratuitos (100% SUS). As ações da Clínica de Fisioterapia, foram projetadas para atendimento à comunidade com baixo poder aquisitivo, sendo de grande importância social, em virtude da escassez desse serviço na área pública. Nessa modalidade de prestação de serviço, da área da saúde, o trabalho da equipe de professores, preceptores/técnicos e alunos, é realizado no período matutino, de 2ª-feira à sábado. Apesar de aparentemente simples na concepção, a realização dos procedimentos de fisioterapia, se revestem da mais alta complexidade, exigindo conhecimentos científico, prático e teórico, perfeitamente atendidos pelos acadêmicos no período de estágio, com fornecimento de todo o apoio logístico, pela Instituição. A clínica mantém estrutura totalmente adaptada com salas apropriadas, divisórias para consultas e sessões, salas de atendimento individual, recursos para especializados, sala de hidroterapia e todos os recursos e equipamentos necessários para execução e prática dos exercícios.

         A Clínica de Fonoaudiologia da Uniube, Localizada no Campus Centro da UNIUBE, oferece atendimentos na área de Audiologia. Por meio da PORTARIA Nº 1.462, DE 30 DE DEZEMBRO DE 2013, EM ANEXO a Clínica de Fonoaudiologia foi credenciada como Serviço de Atenção à Saúde Auditiva – SASA, em média complexidade. Dessa forma passou a atender os 27 municípios da Região Triângulo do Sul, oferecendo exames diagnósticos, adaptação de aparelho auditivo e acompanhamento pós adaptação. A equipe do SASA conta com 1 médico otorrinolaringologista, 6 fonoaudiólogos, 1 psicólogo, 1 assistente social e 2 auxiliares administrativos. Além de ser campo de prática para os residentes da Residência Multiprofissional em Saúde – Atenção à Saúde em Rede. O público atendido comporta desde recém-nascidos até idosos. O serviço possui infraestrutura adequada para realização dos exames, consultas e acompanhamentos, com equipamentos próprios e específicos. Todos os atendimentos são pactuados pelo SUS.

A Policlínica Odontológica Getúlio Vargas, faz parte das Clínicas Integradas e está localizada no Campus Centro da Universidade de Uberaba. Atende à comunidade carente desde atenção básica até especialidades odontológicas, através de programas de gratuidade, SUS, CEO e particular com valores mais acessíveis. Alunos de graduação e de pós-graduação em Ortodontia, Implantodontia, Cirurgia Oral Menor, Odontopediatria e Endodontia, e residentes multiprofissionais, atendem o diferente público que procura a clínica de odontologia.

Possui acessibilidade, salas de radiografias com aparelhos de raio-x, tomografia, clínica de semiologia, estomatologia e ortopedia, clínica CEO, 01 centro cirúrgico com 04 cadeiras odontológicas e 58 consultórios, além de 01 central de materiais e esterilização, 01 Comissão de Controle de Infecção Odontológica e 02 centros de distribuição de materiais. A Policlínica expandiu em 2018, com a construção de um novo espaço, para os atendimentos realizados pelos alunos de Pós-Graduação. O novo espaço conta com 12 consultórios e 02 raio-x de última geração, além de 01 posto para dispensação dos materiais para atendimento.

Em parceria com o Programa Brasil Sorridente, do Governo Federal, possui o Laboratório de Próteses como prestador de serviços. O Brasil Sorridente é o programa do governo federal que tem mudado a Atenção da Saúde Bucal no Brasil. De modo a garantir ações de promoção, prevenção e recuperação da saúde bucal da população brasileira, o Brasil Sorridente reúne uma série de ações para ampliação do acesso ao tratamento odontológico gratuito, por meio do Sistema Único de Saúde (SUS).

Através da implantação do CEO – Centro de Especialidades Odontológicas (Portaria nº 648, de 13 de julho de 2012, em anexo) e LRPD – Laboratório Regional de Próteses Dentárias, na Policlínica Getúlio Vargas, os alunos têm oportunidade de vivenciar tal realidade, a partir dos últimos períodos de graduação. O estágio é distribuído em 04 clínicas, I / II / III e IV, fazendo com que o aluno atue tanto na atenção primária como na secundária, em todas as disciplinas clínicas.

A Clínica de Psicologia integra as Clínicas Integradas localizado no Campus Centro da Universidade de Uberaba, caracterizando-se como Unidade de Saúde mista, com ações de promoção, prevenção e recuperação na assistência psicológica, de caráter regional, atendendo ao município de Uberaba e cidades da regional de saúde, sendo sua área de abrangência territorial o Distrito Sanitário II. 

Constitui de um total de 24 salas para atendimento em pleno estado de funcionamento, sendo duas destas para atendimentos em grupo comportando em torno de 15 usuários e 7 salas de supervisão de estágio (parte superior) comportando em média 12 alunos.          

A sala de recepção e espera torna-se um espaço para todas as faixas etárias com atividades educativas   

            A Clínica está provida de equipamentos e insumos básicos para o seu funcionamento como testes psicológicos, caixas lúdicas de madeira e brinquedos, bem como material escolar e lúdico em quantidades suficientes. Conta com quatro recepcionistas que atendem à demanda de funcionamento das 07h30min às 22h00min, de 2ª à 6ª – feira e, aos sábados, das 07h30 às 17h. O fluxo de atendimento é significativo nos turnos da manhã e noite.

Em ativa estão 11 professores/supervisores de estágio da área clínica, quatro técnicos contratados para atendimentos breves à comunidade, assistência a colaboradores mediado pelo Núcleo de Assistência Social - NAS e alunos da universidade, por meio do Plano de Atenção ao Estudante – PAE, ofertados pela Universidade de Uberaba.

A Clínica de Psicologia destina-se à prática de estágio aos acadêmicos do 7º, 8º 9º e 10º períodos realizando procedimentos de psicodiagnóstico, Saúde e Educação II e Saúde e Educação III, Saúde e Educação IV, respectivamente.

São realizadas primeiras consultas (triagens), à demanda espontânea semanalmente com um total de 20 usuários / mês e, primeiras consultas (triagens) realizadas por alunos do 7º, 8º e 9º períodos encaminhadas por Hospitais, Unidades de Saúde, Escolas, Creches e Educandários, Conselho Tutelar, Promotoria e Poder Judiciário, Clínicas Integradas e Serviços Particulares.

O evento aconteceu na Escola Estadual Minas Gerais. O objetivo do evento foi unir a comunidade jurídica e estudantes do ensino médio e EJA da rede pública para falar sobre a importância da aprendizagem do Direito no ensino médio. O evento contou com duas palestras e apresentação de banners pelos alunos para o público. Deste modo, falar-se-á também sobre a importância, neste contexto, de projetos de extensão como o "aprender direito no ensino médio (ADEM), da UNIUBE. Graduandos e profissionais do Direito e alunos do ensino médio e EJA da rede pública foram convidados, em especial da Escola Estadual Minas Gerais, locus do projeto de extensão. 

O Programa de Extensão Universidade Aberta à Terceira Idade (UATI), da Uniube, realizou a oficina de Sabores e Saberes, voltada para o ensino de receitas. Na ocasião, os alunos dos cursos de Medicina, Psicologia e Administração ensinaram aos idosos, participantes do programa, receitas de bolo de banana e chá de capim-cidreira.

Para Dona Thereza, uma das participantes da UATI, o programa é de grande importância. Ela compartilha que indica para todos os amigos as atividades que desenvolve na Universidade. “A interação é muito produtiva e eu recomendo a todos que puderem vir. Quando eu estou na ginástica eu chamo todo mundo. E que a torta que fizemos ficou uma delícia. Não fica cara, é fácil de fazer, e rápida, menos de meia hora você já faz ela”, conta.

A UATI é um programa de extensão na Universidade de Uberaba e, por isso, está subordinada a Pró-reitora de Pesquisa, Pós-Graduação e Extensão (Propepe). De acordo com a coordenadora do projeto, Rosana Castejon, geralmente são os professores que despertam nos alunos a vontade de se inserirem em projetos de extensão e, no caso da UATI, contribuírem de alguma forma com o público da terceira idade. Por isso, Rosana esclarece que não existe um processo seletivo ou critérios para ingressar no projeto. “Os alunos interessados devem procurar os professores sobre os projetos disponíveis na Universidade, ou podem até criar os seus próprios”, esclarece. 

O Momento Acadêmico da Engenharia Química (MAEQ) do Curso de Engenharia Química da Universidade de Uberaba, é um evento e um espaço que se destina à socialização de trabalhos, temas e assuntos voltados para o campo de atuação do Engenheiro Químico. O evento é realizado de maneira semestral . Nesse evento os profissionais, alunos e docentes da Engenharia Química, expõem os trabalhos experimentais que visam a aplicação de conhecimentos em melhorias em áreas sociais, tecnológicas e ambientais.  Ainda nesse evento foram oferecidas palestras com professores e profissionais na área, focando diversos assuntos de interesse profissional no campo da Engenharia Química e algumas áreas afins, buscando a aproximação dos alunos com as empresas e profissionais da área de atuação do Engenheiro Químico.

A Semana das Engenharias Elétrica, Computação e Controle e Automação (SEECCAU) é um espaço que promove a divulgação da produção técnico-científica da comunidade acadêmica, como resultado de aprofundamento de estudos e pesquisas, favorecendo a socialização do conhecimento e o incentivo à produção de novos saberes, respeitando-se os aspectos culturais e éticos. A primeira edição da SEECCAU Uniube foi uma oportunidade de aproximar ingressantes e veteranos do curso aos ambientes acadêmicos e de trabalho através de visitas técnicas, palestras e minicursos. Esse evento teve por objetivos oportunizar aos discentes, egressos, docentes de graduação e pós-graduação da Universidade de Uberaba participarem da produção e divulgação do conhecimento científico. Teve como público-alvo a comunidade acadêmica da universidade de Uberaba, alunos e professores de graduação e pós-graduação de outras universidades da região. 

A Educação a Distância é uma modalidade de ensino-aprendizagem prevista pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional 9.394/96. Distingue-se por utilizar meios de comunicação diversos, permitindo ao (à) aluno (a) estudar sem se deslocar diariamente de sua residência, considerando o seu ritmo e sua disponibilidade de tempo, sob a orientação de uma instituição de ensino credenciada. Com o trabalho de coordenadores pedagógicos, gestores, docentes e de outros Profissionais especializados, essa modalidade de ensinoaprendizagem promove maneiras diferentes de ensinar e de aprender e favorece o desenvolvimento da autonomia do aprendiz. A metodologia da EAD possibilita a concretização da concepção de educação como um processo sócio interativo que leva o aluno a alcançar a sua autonomia intelectual. Valoriza a pesquisa e a investigação e volta-se para a construção de competências e atitudes, respeitando-se o ritmo individual do aluno. Enfim, é uma forma democrática de difundir o saber, porque é uma modalidade de ensino que possibilita atender a perfis e necessidades diversas, por meio de diferentes estratégias de ensino aprendizagem. Nessa perspectiva, um debate multidisciplinar sobre desenvolvimento de e fortalecimento carreira, oportunizou aos estudantes das etapas iniciais, bem como pessoas insatisfeitas com suas carreiras atuais, refletirem sobre a trajetória de formação profissional até o momento, bem como sobre o caminho a percorrer rumo ao sucesso, considerando as novas competências e habilidades requeridas pelo mundo do trabalho. O objetivo deste evento foi partilhar e atualizar conhecimentos no âmbito do desenvolvimento e do fortalecimento de carreira, considerando, sobretudo, as novas competências e habilidades que o mercado profissional está exigindo. Analisar e refletir sobre as competências comuns que as mais diversas carreiras estão considerando, nos contextos educativos, de trabalho e de emprego. Alunos da primeira etapa de todos os cursos de graduação EAD e convidados dos alunos que tinham interesse em melhorar a carreira profissional estiveram presentes neste evento

A corrida é uma atividade física das mais populares do mundo, dentre as suas diversas manifestações, está no topo, como uma das modalidades mais praticadas, a corrida de rua PALUSKA (2005). No Brasil, estima-se que pelo menos 5% da população pratique essa modalidade de corrida ¿ cerca de 10 milhões de pessoas, fato que pode ser explicado por ser uma atividade de fácil prática e de baixo custo para seus adeptos. (HINO et.al., 2009). Nos últimos dez anos houve um aumento significativo, tanto no número de corridas de rua, o qual representou 218%, quanto no número de praticantes (275%). (ISHIDA et.al, 2013). Esse aumento é importante, pois dados epidemiológicos apontam que boa parte da população brasileira pode ser considerada insuficientemente ativa, (HALLAL et.al, 2014), fato que está atrelado a altos índices de obesidade e pode estar relacionado a 10% das mortes que ocorrem a cada ano. (LEE et.al., 2012). A corrida de rua é um exercício aeróbio praticado com grandes massas musculares por um tempo prolongado e de forma rítmica, cujo o metabolismo predominante utilizado para geração de energia é o aeróbio (presença de oxigênio). BRUM, P.C., 2002. O objetivo deste evento foi desenvolver o conhecimento específico sobre corrida de rua; foram abordado assuntos básicos e específicos para um entendimento de como é realizado o esporte e quais estrategias para a elaboração de treinamentos. - O público alvo foram alunos da área da saúde (Educação Física, fisioterapia, nutrição) e áreas a fins além de profissionais da área de saúde e áreas a fins. 

De acordo com o Ministério da Saúde (2018), o PET-Saúde trata-se de uma proposta governamental que visa desenvolver ações para o aperfeiçoamento da relação ensino-serviço-comunidade. Dentro desta proposta mais ampla, hoje conta-se com a Educação Interprofissional (EIP), uma tática educacional para melhoria da qualidade da atenção dispensada à saúde. Tendo em vista o alcance deste objetivo, a Equipe 2 do PET-Saúde/Interprofissionalidade da Universidade de Uberaba, realizou na USF Dr. Romes Cecílio uma visita técnica para diagnóstico da situação sobre a interprofissionalidade na realidade do trabalho em saúde. Este trabalho tem como objetivo relatar às experiências vivenciadas pelo grupo PET-Saúde/Interprofissionalidade junto aos profissionais que atuam na USF Dr. Romes Cecílio fundamentada na importância do trabalho interprofissional e nas atitudes relacionadas ao mesmo. Inicialmente foi realizada uma dinâmica de grupo, que é uma ferramenta interessante para se verificar a interação, influência mútua, colaboração, lideranças, entrosamentos, entre outras questões relacionadas a interprofissionalidade na equipe daquela unidade de saúde. Foram aplicadas duas questões abertas para verificar junto aos profissionais, a compressão de interprofissionalidade e suas aplicações, as quais foram analisadas a luz do Discurso do Sujeito Coletivo – DSC. Segundo os trabalhadores da USF, a interprofissionalidade é a união de várias profissões, para trabalhar em conjunto por intermédio da troca de informações, tendo um objetivo comum e coletivo. Além disso, consideram que é a capacidade de cooperar e ampliar o conhecimento e experiências, facilitando a compreensão do outro, de forma a impulsionar cada profissional a ir além das próprias incapacidades e limitações. Afinal, em equipe de saúde, todos os profissionais dependem uns dos outros, e juntos, podem aliar a resolutividade dos problemas dos usuários a potencialização de cada profissional na equipe, melhorando os resultados em saúde. Essas estratégias proporcionaram a “Equipe 2” do PET-Saúde/Interprofissionalidade uma visão ampla da situação interprofissional do grupo de trabalho, bem como, uma visão geral da Unidade de Saúde, contextualizando as ações a serem propostas para as próximas visitas. Ainda, ampliou-se a possibilidade de contato, estreitando-se os laços de relacionamento entre ambas equipes, o que favorece, consideravelmente, o cumprimento dos objetivos propostos. A partir desta experiência, tutores, alunos e preceptores aperfeiçoaram a visão das reais necessidades quanto a interprofissionalidade na USF Dr. Romes Cecílio.

A Universidade Aberta à Terceira Idade (UATI) consiste em um programa da Universidade de Uberaba que oferece atividades gratuitas a idosos da comunidade. O programa conta com o apoio dos cursos de Psicologia, Medicina, Farmácia, Enfermagem, Fisioterapia, Educação Física e Administração, incluindo alunos, professores e voluntários para o desenvolvimento de atividades que propiciem, aos idosos participantes, o acréscimo da qualidade de vida, momentos de lazer e, consequentemente, prevenção e promoção de saúde. Este trabalho tem como objetivo relatar a experiência de quatro alunas do curso de psicologia, durante a realização de oficinas com diferentes enfoques como: Saúde Mental na Terceira Idade; Arteterapia; Musicoterapia; Culinária Saudável; Convivência e Sessão Cinema, a fim de comunicar suas percepções acerca da importância dos profissionais de psicologia na promoção de saúde de idosos. Foram realizadas oficinas entre agosto de 2018 e julho de 2019, com duração de até duas horas cada, abordando diversos temas. Na categoria Saúde Mental foram realizadas discussões e reflexões, em rodas de conversa, quanto aos cuidados biopsicossocial, enfocando sono, alimentação e atividades físicas, bem como a psicoterapia. Na Arteterapia foram utilizados os recursos de criação de mandalas, álbuns de fotos e pinturas. Em Musicoterapia foram utilizadas a escuta e a reflexão quanto a influência da música, sons e instrumentos sonoros no emocional e na evocação de memórias. Na Culinária Saudável foram vivenciados experimentos de receitas nutritivas e discussões referentes a uma alimentação saudável e adequada. Na oficina de Convivência foram realizados explanações, grupos operativos e rodas de conversa, abordando as relações interpessoais, sexualidade e família. Na Sessão Cinema utilizou-se da exibição de curtas-metragens, vídeos, filmes e posteriores discussões das impressões que tiveram dos temas propostos. Percebeu-se como contribuições do campo da psicologia, em especial, a humanização dos processos, escutas e encontros. Neste contexto, ficou clara a ampliação dos espaços de convívio social, descoberta e elaboração de processos emocionais através do compartilhamento das experiências de vida, bem como, a ampliação da percepção e elaboração de dificuldades próprias dessa idade e suas implicações no cotidiano. Ainda, enquanto contribuições das ações realizadas, percebeu-se o acréscimo dos níveis de autonomia dos participantes durante as oficinas, de modo que esta fase passa a ser compreendida como período de continuidade do desenvolvimento humano e não como o fim da parábola infância-adultez-velhice, onde a terceira idade retornaria a pessoa ao estado de completa dependência de um outro. A partir desta experiência, o programa proporcionou um aperfeiçoamento da visão deste período do desenvolvimento humano, contribuindo, significativamente, para um olhar mais sensível e real desta fase da vida.

A era moderna em que vivemos, com inovações tecnológicas, acesso rápido à informação e principalmente, com a entrada da mulher no mercado de trabalho, trouxe consigo mudanças importantes para o indivíduo e a sociedade como um todo. É observada uma inversão no perfil demográfico brasileiro com redução na taxa de natalidade e mortalidade e aumento na expectativa de vida. Com isso, o Brasil vai configurando um novo perfil a partir do envelhecimento populacional. Uma maior atenção a este grupo deve se fazer presente, já que o déficit biopsicossocial se acentua, impossibilitando-os de uma vida digna com mínimo de bem-estar. As Instituições de Longa Permanência vêm se aperfeiçoando para auxiliar a família que muitas vezes não têm condições de cuidar dos idosos. Este estudo objetivou avaliar a condição da cavidade bucal, a autonomia para higienização e a necessidade da ação do cirurgião-dentista frente aos idosos residentes no Lar Lição de Vida do Município Uberaba, Minas Gerais.  Trata-se de uma pesquisa exploratório-descritiva vinculada às atividades do Programa de Extensão Velho Amigo da Universidade de Uberaba. Após aprovação pelo Comitê de Ética em Pesquisa (CAAE: 09885519.1.0000.5145), foi realizada a abordagem de 60 idosos, dos quais 11,66% não aceitaram participar do estudo, 8,33% estavam impossibilitados, totalizando 48 análises. Dos casos avaliados, 58,33% são edentados totais, enquanto que 41,67% ainda apresentam alguns dentes nas arcadas, com 16,67% de resultado positivo no quesito mobilidade dentária. Quanto à higienização da cavidade bucal em geral, 31,25% foram satisfatórios contrapondo-se com 68,75% de insatisfação. Presença de lesões também foram analisadas e compuseram o total de 31,25%. Idosos que fazem o uso de aparelhos protéticos totalizaram 41,67%, em face de 58,33% que não fazem qualquer utilização. Na avaliação da qualidade e higienização dos mesmos apenas 25% obtiveram resultado satisfatório, 70% de insatisfatório e 5% não permitiram avaliar. Foi avaliada também a capacidade motora dos idosos, questionando-os sobre a ação de higienização. 81,25% responderam realizar a escovação sozinhos, 14,58% necessitam de auxílio dos profissionais e 6,25% relataram não executar nenhum tipo de cuidado oral. Questionados sobre a dificuldade em conseguir fazer a limpeza adequada, 22,92% responderam positivamente à questão. Ao final da avaliação, a necessidade de ir ao dentista e o desejo de uma nova prótese foi levantada entre o grupo, que respondeu positivamente em 47,92% e 41,67% respectivamente. Conclui-se que a necessidade da ação do cirurgião-dentista na Instituição se faz necessária para orientar os idosos e cuidadores quanto à importância da higienização da cavidade bucal e dos aparelhos protéticos. A reabilitação oral também é proposta, visto que a grande maioria dos idosos são edentados ou apresentam próteses antigas que não realizam a devida função.

A exposição excessiva ao sol é o principal fator de risco do câncer de pele em países tropicais onde o índice de radiação UV é maior e a exposição solar é intensa. O Brasil, é um dos países que concentra o maior número de câncer de pele do mundo, além da alta incidência de fotoenvelhecimento precoce da pele. Até pouco tempo atrás a exposição solar era uma cultura comumente associada a hábitos saudáveis, porém, vale ressaltar que hoje há uma grande preocupação com o uso do protetor solar, buscando não somente a prevenção ao câncer de pele, mas também a prevenção ao fotoenvelhecimento. O presente trabalho teve como objetivo esclarecer e conscientizar a comunidade acadêmica sobre a importância do cuidado com a pele e o uso correto de protetores solares. Os alunos avaliaram o tipo de pele com o aparelho Skin analyzer, o qual avalia a oleosidade, umidade da pele e elasticidade da pele e então esclareceram os participantes sobre o fotoprotetor mais indicado para seu tipo de pele. Os alunos disponibilizaram um questionário on-line, de coleta de dados sobre os hábitos da população em relação a exposição solar e ao uso de fotoprotetores. Avaliou-se o tipo de pele de cada participante e observou que 72% dos participantes apresentaram pele do tipo normal, enquanto 20 % apresentaram pele mista, 3% pele seca e 5 % pele oleosa. Com base nessas informações, os alunos apresentaram aos participantes os tipos de formulações fotoprotetoras e os orientaram em relação as formulações mais adequadas a cada tipo de pele. A pesquisa de fotoproteção foi realizada durante o mês de fevereiro de 2019, e contou com a participação de 264 participantes, dos quais 71,2 % eram do sexo feminino, enquanto 28,8% eram do sexo masculino. 23,5% tinham entre 19 e 23 anos e 21,2% entre 32 e 40 anos. Um dado alarmante revelado pela pesquisa de fotoeducação é que mais da metade dos entrevistados (57,6 %) não aplica filtro solar diariamente. Quando questionados sobre a motivação do uso do fotoprotetor, 34,4% dos entrevistados que usam protetor solar relataram usar como prevenção ao câncer de pele e 23 % relataram como cuidados com a saúde de forma geral. Apenas 14,4 % relatarem a prevenção ao envelhecimento precoce como motivação do uso do fotoprotetor. Os participantes ainda foram orientados sobre o fator de proteção solar (FPS) de um protetor solar, sobre a diferença entre FPS e FPS UVA, a quantidade correta de protetor solar que deve ser aplicada para garantir a proteção, a necessidade de reaplicação do protetor solar e sobre a necessidade do uso do protetor mesmo em dias nublados. Conclui-se que a grande maioria da comunidade universitária e da população entrevistada, não adota o uso de fotoproteção, levando assim a um grande risco de desenvolver fotoenvelhecimento precoce e câncer de pele. Percebe-se a importância do farmacêutico em realização de campanhas fotoeducativas voltadas para a conscientização da população quanto ao cuidado da pele e o uso racional de fotoprotetores.

A gestação é o momento no qual a mulher se mostra receptiva às mudanças e ao processamento de informações que possam ser revertidas em benefício do bebê. O período da gravidez constitui um momento de transformações na vida da mulher, pois, além das alterações físicas e fisiológicas, são observadas também mudanças no estado emocional. Neste período, desenvolvem-se certas condições de saúde complexas que precisam ser conhecidas pelo cirurgião dentista, a fim de que, como membro de uma equipe-multidisciplinar, possa orientar corretamente a gestante em relação a seu estado de saúde geral. A gestante deve ser atendida sempre que, espontaneamente, procure assistência. Entretanto, torna-se necessário desenvolver atividades profissionais incentivando-as através de um esclarecimento mais amplo sobre a possibilidade de tratamento odontológico e o significado dos quadros crônicos enquanto fatores de agravos à saúde bucal durante a gestação e até mesmo ao aborto decorrente a complicações de origens infecciosas agudas orais. Através da parceria com os médicos responsáveis pelo atendimento do pré-natal, as gestantes foram orientadas em visitar individualmente, para que não haja possíveis constrangimentos, o consultório odontológico situado no próprio hospital. Foi realizada avaliações, traçado um plano de tratamento, que posteriormente seria executado. Além da intervenção, foi realizado orientações quanto a técnica correta e importância da higienização oral, avaliação de índices de saúde bucal e esclarecimento de possíveis dúvidas. Os materiais utilizados, serão painéis explicativos e material clínico. A partir das vivências e experiências adquiridas, este trabalho apresentará relatos das acadêmicas participantes do projeto intitulado de pré-natal odontológico, expondo os principais impactos observados com essa intervenção na saúde das gestantes e puérperas. Obteve-se como resultado a percepção que as acadêmicas do curso de odontologia adquiriram. A participação no projeto resultou o desenvolvimento dessas alunas, em relação as avaliações físicas, clinicas e intervencionais, como também da prevenção de possíveis complicações no período gestacional decorrentes ao não suporte odontológico quando este se faz necessário. Observou-se também a satisfação e reconhecimento da atuação das acadêmicas pelas mulheres participantes do projeto. Conclui-se que são as manifestações e alterações bucais que podem ocorrer na gestação, sendo as mais comuns a cárie dentária e a doença periodontal; porém, a gravidez não é determinante para o seu aparecimento; o que acontece é que processos bucais já iniciados tendem a se agravar. As Orientações de uma higienização adequada ajuda no controle das doenças gengivais e diminui o risco da cárie dentária e doença periodontal. Assim, a gestante quando bem informada acontece uma redução de complicações maiores durante o período gestacional provindos de fatores bucais, evitando até mesmo partos prematuros, e/ou bebês de baixo peso.

Atualmente, o perfil de faixa etária da população mundial tem mudado, onde a população idosa é crescente e a população economicamente ativa (PEA) tem decrescido. Isto se deve notoriamente a melhora da qualidade das condições de vida da população. Neste cenário emerge a necessidade dos familiares cuidarem dos idosos que muitas vezes possuem algum grau de dependência. Quando os familiares ou responsáveis não assumem este cuidado este papel é assumido pelas Instituições de Longa Permanência para Idosos (ILPIs) que devem contar com uma equipe multidisciplinar que preste cuidado de acordo com as diversas necessidades de saúde dos residentes. Nesse sentido, convém conhecer as características da população a qual se assiste; sendo esse conhecimento fundamental para o (re)direcionamento da atenção à medida que potencializa as ações da equipe multiprofissional, sobretudo as de promoção da saúde e prevenção de agravos. Foram feitos estudos que objetivaram avaliar o perfil e os principais problemas de saúde que acometem os idosos institucionalizados no Lar Lição de Vida do Município Uberaba, Minas Gerais. Tratou-se de uma pesquisa exploratório-descritiva vinculada às atividades do Programa de Extensão Velho Amigo da Universidade de Uberaba. Após aprovação pelo Comitê de Ética em Pesquisa (CAAE: 09885519.1.0000.5145), foram analisados os prontuários de 60 idosos quanto às variáveis: sexo, idade, etnia, escolaridade, tempo na instituição e a prevalência dos principais problemas de saúde. A maioria dos idosos são do sexo masculino (56%), brancos (64%), com idade entre 65 a 74 anos (54%) e com nível educacional baixo, (48%) ensino fundamental incompleto e (21%) analfabeto. Quanto ao tempo na instituição, a maioria dos idosos residem a mais de 1 ano (64%). As doenças mais comumente apresentadas pelos idosos são: Hipertensão (40%), Transtornos mentais (36%), AVC (20%), Alzheimer (20%), Diabetes (13%) e Depressão (10%). Ao final identifica-se uma população com vários problemas de saúde. Esses dados podem auxiliar no planejamento de ações voltadas à promoção de saúde, incluindo atenção interdisciplinar ao idoso institucionalizado. Diante isso, o Programa de Extensão Velho Amigo realizará o 1º Congresso Interdisciplinar em Saúde do Idoso do Triângulo Mineiro (CISITM) com o objetivo de reunir especialistas para discutir os cuidados com a saúde integral e a qualidade de vida dessa população, abordando temas como: emergências geriátricas, cuidados paliativos, transtornos mentais, atendimento odontológico, violência ao idoso, entre outros.

O acolhimento é um conceito frequentemente utilizado para expressar as relações que se estabelecem entre usuário e profissionais na atenção à saúde. Projetos de extensão universitária desvelam a importância na relação entre instituição e sociedade e assumem particular importância, na medida em que se integram à rede assistencial e podem servir de espaço diferenciado para novas experiências voltadas à humanização, ao cuidado e à qualificação da atenção à saúde. Assim, o trabalho tem como objetivo evidenciar os aprendizados adquiridos sobre o acolhimento na Atenção Primária à Saúde, durante a participação em um projeto de extensão. Durante os meses de março a julho de 2019, alunos extensionistas do projeto Posso Ajudar? - Relações de cuidado no acolhimento da Universidade de Uberaba, que acontece no Mário Palmério Hospital Universitário (MPHU), se dividiram em horários variados durante os dias da semana para realizar acolhimento humanizado. Os cursos de medicina, fisioterapia, psicologia e odontologia foram representados por um total de 15 alunos que estiveram presentes na portaria do bloco A (entrada do paciente do Sistema Único de Saúde- SUS) do MPHU. Neste período, permaneceram por um total de 371 horas e acolheram 949 pessoas. Durante suas atividades, os extensionistas interagem com pacientes, acompanhantes e visitantes ao longo do trajeto intra-hospitalar, fazendo com que fique menos longo e difícil. Essa atitude é muito valorizada pelos usuários além de trazer inúmeros ensinamentos para o aluno extensionista. Dentre eles destacamos: (1) melhora na sua capacidade de comunicação e de localização no hospital, (2) vivência prática da gestão do SUS em correlação com o aprendizado teórico, e (3) desenvolvimento de um olhar humanitário acerca do que o usuário do SUS vivência antes de realizar seu atendimento. Ao participar de um projeto de extensão, na perspectiva do acolhimento humanizado, é possível obter maior compreensão do funcionamento do SUS no âmbito da atenção hospitalar.

É durante o período da infância que a criança aprende a ter relações sociais estáveis, além de que é nesta fase que se formam conceitos a respeito de ética e caráter, assim como preconceitos e boas relações. Logo, é importante que desde pequenas as crianças aprendam sobre as diferenças entre as pessoas e a necessidade de que elas sejam respeitadas, de modo que elas não construam pré-conceitos, evitando discriminação e possibilitando o entendimento das necessidades de cada um, por meio da convivência entre elas. O trabalho tem por objetivo acompanhar a interação das crianças (com e sem necessidades especiais) que convivem diariamente, em uma escola municipal, e desta forma, identificar os resultados positivos e negativos, decorrentes da relação entre elas. O trabalho foi fundamentado nas atividades realizadas com 28 crianças, alunos da escola Professor José Geraldo Guimarães, durante o período de fevereiro a julho de 2019. As atividades foram feitas por meio de questionários semiestruturados pela professora da disciplina, que acompanhou todas as atividades ao longo de 12 semanas, uma vez na semana, durante 50 minutos. Foram percebidos alguns problemas com relação ao modo como as famílias e a escola lidam com alunos portadores de alguma deficiência. Isto porque apesar de já existir um novo conceito sobre a forma de educar crianças portadoras de necessidades especiais, ainda prevalece o modo antigo de ver o ‘deficiente’, isto é, a maneira integrativa. Uma das grandes alegrias presenciadas ao longo do trabalho foi a possibilidade de observar que as crianças sem deficiência não percebiam as deficientes com sensação de “medo” como autores do tema afirmam ser a sensação mais comum entre crianças. Além disso, é visível que os colegas sem deficiências tentam “preservar/cuidar” daqueles com “déficit”, desse modo, as crianças sem deficiências crescem entendendo que devem cuidar daqueles que tem algum tipo de deficiência psíquica ou física. Por meio do trabalho realizado, foi possível perceber o quanto as crianças portadoras de algum tipo de deficiência são tratadas de forma diferente, isto é, os professores e as famílias enxergam as deficientes com um olhar de “piedade”, fazendo com que as relações da turma sejam afetadas. Ademais é importante pontuar que a convivência em sala de aula minimiza o preconceito vivido pela sociedade, quando se diz respeito a portadores de necessidades especiais, visto que, por mais que sejam ensinadas a tratar os deficientes como “alguém inferiorizado”, as crianças sem deficiência enxergam as outras com um olhar mais natural. Vale ressaltar que o estudo contribuiu para a sociedade porque foi elaborado um relatório final com as constatações e apreciações que proporcionem uma convivência mais saudável entre as crianças.

Introdução: O Núcleo de Reanimação Cardiopulmonar da Universidade de Uberaba (NRC) é um projeto de extensão desenvolvido por alunos de Medicina e que tem por objetivo capacitar a sociedade frente a uma situação de parada cardiorrespiratória (PCR). A partir disso, para abranger por completo toda a população de Uberaba, desenvolvemos as atividades do NRC com crianças em uma instituição para-maçônica, as quais também estão sujeitas a enfrentar situações de PCR. Com isso, mesmo que não tenham a habilidade exata para realizar uma massagem cardíaca, elas possuem o conhecimento sobre quais medidas devem ser executadas perante uma PCR, além de poderem auxiliar àqueles adultos que estão aptos para realizar a reanimação cardiopulmonar (RCP). Objetivo: Instruir crianças de 6 a 12 anos sobre como agir em uma situação de PCR. Metodologia: Durante a capacitação, as 12 crianças aprenderam como proceder durante uma PCR e, como consequência, foram instruídas a seguir etapas sistemáticas. Elas tornaram-se capazes de verificar a consciência do indivíduo e, se necessário, de buscar ajuda através de ligações para números de emergência. Além disso, treinaram manobras que devem ser realizadas durante um momento de PCR Resultados: Após o treinamento, as crianças estavam aptas para propagar o conhecimento adquirido e, assim, desenvolver as atividades com demais pessoas, prezando pela vida. Conclusão: Foi possível, assim, frisar a conscientização acerca do valor de uma vida. Simultaneamente, demonstramos que absolutamente qualquer pessoa capacitada, independentemente da faixa etária, é capaz de atuar sobre um cenário de PCR, instruindo e/ou atuando sobre a situação. Nesse contexto, o NRC mostra-se pleno em todas as suas frentes de abordagem.

Neste trabalho desenvolvemos uma atividade lúdica com as adolescentes da Casa da Acolhida Isabel do Nascimento, uma casa de proteção, que abriga meninas dos 12 anos aos 18 anos de idade, pois seus pais foram destituídos do poder familiar por motivos de negligencia, violência física e/ou psicológica, contexto no qual ocorrem perdas importantes, como a quebra dos vínculos familiares e a carência de uma identificação em âmbito familiar e social. Entretanto, em meio a esse processo, o lúdico apresenta destaque como facilitador, como instrumento essencial de desenvolvimento do sujeito. O lúdico permite estabelecer meios para se chegar ao coletivo humano, descobrir modos de ser e estar no mundo, externar emoções, trabalhar questões afetivas e relações sociais - cooperação, protagonismo, comunicação provoca conflitos internos e instiga a busca por soluções, o que é extremamente importante para a flexibilidade do indivíduo em se adaptar e lidar com novas realidades e transformações. Logo, a atividade realizada foi a brincadeira: Quem sou eu? Para esse jogo são necessárias habilidades de detetive. Os materiais utilizados foram um papel em branco para cada uma das participantes (16 meninas no dia), caneta e fita adesiva. Os jogadores devem estar em roda, cada um escolhe o nome de um personagem de filme, desenho, artista, ou mesmo alguém do convívio delas, escreve num papel e gruda na testa do participante da direita, sem que ele veja o que está escrito. Cada adolescente faz perguntas para os outros jogadores sobre o que/quem ela é. Por exemplo: eu sou uma mulher? E os jogadores só podem responder sim ou não. Cada uma tem uma chance de tentar adivinhar. A partir da atividade realizada, as adolescentes demonstraram satisfação sobre a liberdade de agirem de acordo com a fase em que se encontram, se importaram com o bem-estar das colegas, exploraram seu repertório de comunicação e colaboraram entre si, além de respeitarem as regras do jogo. As mediações realizadas no contexto da institucionalização são aspectos significativos para a construção da vinculação afetiva. O lúdico demonstrou ser uma ferramenta de fundamental importância para a construção de vínculos entre os membros participantes, para a expressão dos significados e dos sentidos que atribuem a determinadas figuras construídas ao longo de suas vidas e de suas experiências, para o contato com diferentes visões e significados dos outros participantes, para reflexão e, consequentemente, o desenvolvimento de novas referências de pessoas, de figuras, e de mundo, constituindo, assim, mudanças internas.

A cavidade oral está em contato direto com microrganismos, injúrias internas e externas. Como também, pode ser sede primária de manifestação de uma doença de origem sistêmica. Assim, o aparecimento de lesões bucais é comum na clínica Odontológica. Essas lesões são caracterizadas por aspectos variados apresentando formas, tamanhos, colorações e sintomatologias distintas, fato que chama a atenção de pacientes e profissionais da área. Diante disso, surgiu a necessidade de se estudar de forma integral essas morbidades e de desenvolver um projeto com objetivo de prevenir, diagnosticar e tratar doenças e alterações bucais. Para a realização do projeto de extensão, foram selecionados 10 alunos da Universidade de Uberaba responsáveis pelos atendimentos clínicos na Policlínica Getúlio Vargas sob supervisão docente. Os atendimentos consistiram em anamnese, exame clínico extraoral e intraoral, prevenção e diagnóstico de alterações bucais, além de tratamento cirúrgico e não cirúrgico. O material obtido pelas biópsias, eventualmente realizadas, foi devidamente armazenado e encaminhado à docentes para análise diagnóstica. Como resultado das ações praticadas na Clínica de Estomatologia, desde o início da atividade, foram atendidos 352 pacientes, dos quais 192 foram submetidos à biópsia. O número de lesões benignas foi de 178, já as pré-malignas somaram 4 casos e foram diagnosticadas 10 de lesões malignas. Portanto, é possível perceber a importância desse trabalho através do número de pacientes atendidos e da complexidade dos casos, os quais em algumas vezes, estavam associados a doenças sistêmicas. Assim, o diagnóstico precoce é capaz de melhorar de forma significativa o prognóstico da doença e a qualidade de vida dos pacientes, especialmente quando se trata da prevenção e diagnóstico precoce do câncer bucal.

No curso de Medicina a introdução à prática de primeiros socorros não acontece no início da faculdade, pois nos primeiros anos de curso há, no geral, uma carga de matéria mais teórica e pouco prática. Dessa forma o objetivo do projeto de extensão Sobrevida é introduzir a prática dos primeiros socorros para o estudante nos primeiros anos de faculdade justamente visando corrigir esse distanciamento, tornado possível que os alunos saibam se portar em situações para a qual a faculdade só o tornam aptos no terço final do curso e além disso, esse conhecimento é sedimentado quando essas práticas são repassadas nas escolas para os adolescentes. Os acadêmicos de medicina da Universidade de Uberaba (Uniube), tiveram a oportunidade de ter aulas práticas com profissionais capacitados e depois realizar palestras a fim de propagar os conhecimentos obtidos. Assim os acadêmicos tornaram-se capacitados para realizar palestras sobre o SBV aos alunos dessas instituições de ensino. Diante disso, as atividades do projeto envolveram no total 67 alunos na escola estadual, durante 6 visitas e 22 alunos na escola particular em 4 visitas. Os alunos em estudo integram o Projeto de Extensão Sobre Vida desde 2018. Dessa forma, observou-se a diferença a partir desse período, no conhecimento sobre conceitos básicos de primeiros socorros que foram adquiridos a partir do mesmo ano através de palestras com profissionais da saúde em simpósios e aulas organizadas pelos próprios alunos do projeto. Dessa forma, o projeto começou a desenvolver atividades teórico-práticas para os acadêmicos do curso já entrarem em contato com essa experiência e evitarem de passar por situações nas quais não saberão dar nenhum suporte. Assim, o aluno é precocemente preparado para agir em situações que o agravamento poderia ser evitado com o emprego de técnicas de minimização de danos, o estudante também se encontra mais preparado para quando for ter o contato desse conteúdo na graduação. Além disso, o emprego das técnicas para adolescentes na escola tem um papel social somatório, fazendo com que os mesmos tenham consciência e ação em acidentes, por exemplo, e auxiliem o corpo médico na preservação de vidas.

Um dos problemas a ser considerado na saúde pública é o aumento descontrolado da população de cães e gatos, uma consequência da falta de conscientização e responsabilidade da população, que acaba gerando um grande número de animais abandonados ou semidomiciliados. Alguns estudos ainda apontam que crias indesejadas abandonadas são uma grande contribuição para o descontrole da população de animais. Considerando que estes animais estarão expostos a vários tipos de doenças, incluindo zoonoses, eles passam a constituir um sério problema de saúde pública. Além disso, a presença de animais nas ruas provoca acidentes como atropelamentos e ataques a seres humanos, principalmente às crianças. Frente ao exposto, o objetivo do presente projeto de extensão foi conscientizar a população sobre a importância e os benefícios da esterilização cirúrgica e da guarda responsável. Esse projeto foi realizado pelo curso de Medicina Veterinária, Programa de Pós-Graduação em Sanidade e Produção Animal nos Trópicos e Hospital Veterinário de Uberaba em parceria com o Departamento de Controle de Zoonoses e Endemias e Pró-Saúde. Para tanto, foram realizadas visitas a escolas municipais de ensino fundamental de Uberaba – MG. Essas visitas foram realizadas pelos alunos de graduação dos cursos de Saúde da Universidade de Uberaba que utilizaram uma cartilha para facilitar a transmissão do conteúdo. Até o presente momento o projeto visitou quatro escolas e conversou com aproximadamente 1552 crianças do 5^o ao 9^o ano do ensino fundamental das escolas municipais. Os graduandos da Uniube foram previamente treinados sobre a abordagem que deveriam ter nas escolas e sobre o conteúdo das cartilhas. Notou-se grande interesse dos graduandos em participar do projeto de extensão com um total de 48 alunos comparecendo as visitas. Esses alunos relataram: “Essa experiência é uma chance única, e a melhor parte de trabalhar com crianças é que a gente aprende tanto quanto ensina. Eles são muito inteligentes, têm dúvidas que a gente nem imagina que eles teriam. Trazer o nosso conhecimento para essas crianças, algo que é fora da realidade deles, é muito importante. Além disso, a criança passa informação para seus pais e familiares. Eles crescem e disseminam a informações”. Nas escolas pode-se notar o interesse dos professores e das crianças no tema, uma vez que houve um grande número de relatos, manifestações e perguntas sobre os assuntos abordados. Os relatos diziam respeito a animais da vizinhança que tinham acesso irrestrito a rua e a maus tratos aos animais. Foi possível observar que a maioria dessas crianças não tinham muitos conhecimentos sobre a importância dos cuidados que são necessários ter com seus animais, não sabiam como poderiam castrá-los e tinham ideias errôneas sobre a guarda responsável, pois muitos entendiam como correto o acesso à rua, não tinham conhecimento sobre a importância da vacinação e desverminação e das condições do ambiente que esses animais necessitam.

A odontologia é uma área da saúde que se volta ao diagnóstico e tratamento da dor orofacial. Portanto, os profissionais dessa área devem ficar atentos para identificar os meios que causam esse tipo de dor, como por exemplo a disfunção temporomandibular. Segundo a Academia Americana de Dor Orofacial, a DTM é definida como um conjunto de distúrbios que envolvem os músculos mastigatórios, a articulação temporomandibular (ATM) e estruturas associadas. O bruxismo, a ansiedade e outros componentes, são fatores que potencializam o desenvolvimento da DTM, sendo as mais prevalentes: dores nos músculos mastigatórios e região da ATM, dores na cabeça e manifestações otológicas, como zumbido. Ao exame clínico os sinais de maior frequência são: sensibilidade durante a palpação nos músculos mastigatórios, limitação dos movimentos mandibulares e ruídos articulares. A realização da anamnese e do exame clínico é necessário para formular o diagnóstico e traçar um plano de tratamento que tem finalidade, o controle da dor e recuperar as funções do aparelho mastigatório. As avaliações feitas orientam um plano de tratamento que posteriormente será realizado. Além das intervenções, é feito o acompanhamento com cada paciente para saber os resultados do tratamento proposto. Obteve-se como resultado, a experiência que os integrantes do projeto adquiriram. A participação nas aulas ministrada e a interação dos acadêmicos com cada paciente resultou em um maior desenvolvimento teórico e prático do assunto abordado. Além disso, ao longo do projeto obteve resultados positivos da parte dos pacientes através da confecção dos recursos terapêuticos como: Front-Plateau, placa miorrelaxante e laser. Pode-se concluir que o conhecimento sobre as disfunções temporomandibulares é indispensável, visto que é um problema que afeta uma boa parte da população. A etiologia da doença é multifatorial, por isso o profissional deve estar sempre atento a anamnese e ao exame clinico com o intuito de identificar os fatores causadores. O diagnóstico deve ser realizado sempre com clareza, afim de traçar um plano de tratamento correto, pois terapias impróprias podem gerar diversos problemas.

A infância é uma fase extremamente importante: nela se estabelecem os alicerces de todas as dimensões da vida humana (biológica, psíquica e social), sendo um processo delicado e influenciado por diversos fatores externos como alimentação, sono, relações sociais, ambiente de vivência. A forma como esses fatores irão estimular a criança e a exposição a todos eles tem relação intrínseca com os pais: a criação de uma criança vai desde um estado de dependência total para a sobrevivência até o lento estabelecimento da independência. Estudos demonstram que comportamentos inadequados como a ausência dos mesmos leva a consequências no desempenho escolar dos filhos e que o oferecimento frequente e de qualidade do suporte do paterno estaria relacionado a uma queda nos problemas comportamentais infantis. Portanto, é possível observar que uma criança que cresce em lar bem construído, que estimule o seu desenvolvimento e com pais acolhedores apresentar-se-á bem estabelecida socialmente; lembrando que o efeito contrário também pode ser observado. É importante ressaltar a perspectiva interacionista, uma corrente que associa os fatores orgânicos e ambientais no desenvolvimento do sujeito. O objetivo geral deste trabalho foi identificar e comprovar a relação entre uma boa atuação dos pais e o desenvolvimento psicossocial e escolar da criança, a fim de ressaltar essa importância frente aos responsáveis. Por meio da disciplina de Saúde e Sociedade III do curso de Medicina na Universidade de Uberaba, foi realizado trabalho em campo através da aplicação de questionários com tema psicossocial para quatro alunos do 4°ano da Escola José Geraldo Guimarães. O critério para escolha do tema do trabalho foi a análise dos questionários aplicados, notando baixo desempenho escolar e dificuldades sociais relacionada à ausência ou má relação com os pais. Frente a isso, foi realizada uma revisão literária acerca do tema a fim de comprovar a relação entre esses fatores. De acordo com o observado nas entrevistas, o evento mais comum foi a ausência parcial ou completa do pai biológico. Os aspectos observados na teoria se encaixaram de maneira muito semelhante à prática, o fator desencadeou danos psicológicos no desenvolvimento dos alunos entrevistados que foram manifestados nas formas de violência, timidez, ansiedade, retraimento a conduta antissocial. Conclui-se que uma má relação (que inclui negligência, violência, etc.) ou inexistência dessa é extremamente prejudicial ao desenvolvimento psicossocial e escolar da criança. Essa tese é ancorada em diversos estudos já realizados no meio acadêmico, que comprovam essa relação de causa e consequência, a fim de provar a importância de uma boa relação entre pais e filhos e sua influência sobre a vida dos mesmos, ainda que haja outros fatores também relacionados na determinação psicossociológica de um indivíduo.

A palavra ”Inter” em sua essência significa no interior/entre e profissional é próprio de uma profissão, ou seja, os deveres do oficio. Portanto, a Interprofissionalidade é a atuação de práticas colaborativas de forma integrada, que está relacionada à materialização do atendimento, compartilhando objetivos e saberes num olhar do indivíduo complexo. Nesse contexto, faz-se necessário uma atuação colaborativa, na qual os profissionais devem ter como foco a melhor oferta de atenção à saúde. A Universidade de Uberaba junto a Secretaria Municipal de Saúde, por meio do Edital nº 10 de 23 de julho 2018, submeteram um projeto para participar do processo de seleção para o Programa de Educação pelo Trabalho para a Saúde/Interprofissionalidade (PET-Saúde/Interprofissionalidade). O Ministério da Saúde estabeleceu que as ações estivessem focadas nas modificações curriculares e na habilitação dos processos de integração ensino-serviço-comunidade, vinculada ao SUS com foco na Educação Interprofissional (EIP) e nas Práticas Colaborativas em Saúde. A necessidade de se discutir as respectivas temáticas centrais, revela a importância de aprender esses conceitos e coloca-los em prática. Este trabalho teve por objetivo mensurar a percepção conceitual que os profissionais da USF Dr. Romes Cecílio têm sobre a temática interprofissionalidade e as atitudes relacionadas a mesma. O trabalho foi baseado nas atividades realizadas pelo Grupo 2 do PET-Saúde/Interprofissionalidade com os profissionais da USF Dr. Romes Cecílio, por meio de visitas técnicas, acontecidas no primeiro semestre de 2019. Foi aplicado um questionário semiestruturado e as respostas foram analisadas por meio de estatística descritiva no software Statistical Package for the Social Sciences© – SPSS, versão 16.0. Devido ao tempo limitado de reunião com os profissionais da referida USF, realizou-se uma adaptação da escala através da seleção de três itens que o grupo considerou mais relevante ao tema abordado. Em relação à importância de receber profissionais/alunos de meio externo 40,0% dos participantes concordaram plenamente e 33,3% concordaram parcialmente. Quanto à importância da experiência de trabalho em equipe durante a formação 73,3% concordaram totalmente e 13,3% concordaram parcialmente. No que concerne ao receber profissionais/alunos de meio externo para discussão de interprofissionalidade 53,3% concordaram totalmente e 25,7% concordaram parcialmente. Portanto, conclui-se que de modo geral os profissionais percebem a relevância do trabalho em equipe e interprofissional ponderando a importância da inserção do acadêmico para a construção da visão sobre o significado da inter-relação no processo de especificidade profissional atrelado as necessidades de trabalhar o processo ensino-serviço-comunidade, demonstrando que o PET-Saúde/Interprofissionalidade atendendo estes requisitos é uma experiência positiva tanto para profissionais como para discentes/docentes.

Abuso sexual é definido como qualquer interação onde há estímulo ou controle da sexualidade, tendo consequências psicossociais de enorme impacto. Existe um adulto em posição de autoridade e uma criança que, devido à fase de desenvolvimento atual, é incapaz de entender a natureza desse contato sexual. Há vários fatores que influenciam os possíveis impactos a curto e longo prazo nas vítimas: idade; duração; frequência; presença ou não de violência/ameaças; uso da força física; grau de relacionamento com o abusador e ausência de figuras parentais protetoras. O objetivo é evidenciar como o abuso sexual vivenciado pelas crianças institucionalizadas influenciam no comportamento com os integrantes, principalmente do gênero masculino, do projeto de extensão “Construindo Amigos”, e com isso explorar os estudos para as suas futuras relações socioculturais, demonstrando os pontos negativos. Foi realizado um trabalho descritivo, do tipo relato de experiência, com caráter observacional realizado após visitas de acadêmicos de medicina a uma casa de crianças institucionalizadas em Uberaba, Minas Gerais. A coleta de dados foi realizada por diálogo livre entre acadêmicos e 6 crianças institucionalizadas, de 6 a 11 anos de idade. Suas dificuldades giram nos âmbitos social, ressaltando suas convivências abusivas que as instruem a repetir padrões, e educativo, prioritariamente em ler, escrever, e matemática, onde houve negligência e falta de estímulo. Nesse viés, realiza-se atividades lúdicas e discussões pertinentes a realidade marginalizada delas ressaltando a saúde mental e física. Logo, é feito as observações referentes aos comportamentos. Foram realizadas: teatro para ilustrar relacionamentos abusivos; pinturas e roda de discussões; filmes e vídeos educativos. Frente às dinâmicas, observou-se comportamento implícito de sedução e vaidade, em atitudes como uso de maquiagens, acessórios; constante medo de abandono; afeto exagerado combinado com uma carência e amor platônico por meio de dedicatórias, e desenhos; agressividade; sexualidade aflorada, dificuldade de concentração e baixo rendimento escolar. Com a experiência do projeto e revisão de artigos, conseguiu-se salientar os sintomas, em consequência do abuso, mais prevalentes em pré-escolares e escolares: ansiedade, pesadelos, transtorno de stress pós-traumático, comportamento sexual inapropriado e hiperatividade. Visto isso, é perceptível tais comportamentos em simples atividades que desenvolvemos do dia-a-dia, principalmente com os homens. Esse padrão de comportamento a longo prazo pode acarretar em suas vidas adultas: depressão, comportamento autodestrutivo, sentimentos de isolamento e estigmatização, tendência à vitimização e abuso de substâncias. Portanto, os acadêmicos obtiveram uma melhor percepção com as vivências diárias sobre esse assunto ao trabalhar com crianças vítimas de violência sexual. Com isso, instruímos melhores condutas, ajudando a compreender e construir relações futuras mais saudáveis.

A Medicina de urgência e emergência, está entre uma das especialidades médicas, e tem como objetivo instruir o profissional da saúde sobre as condutas de extrema relevância para salvar a vida, ou tentar evitar sequelas graves no indivíduo. Durante a formação médica, passa-se por um curto período acompanhando, apenas, o serviço de emergência. Por isso, Projeto de extensão To Life surgiu para auxiliar os integrantes sobre a conduta ideal frente essas situações e demonstrar por meio dessa extensão que os alunos aumentam o conhecimento teórico e prático. Para se tornar membro do Projeto em questão foi necessário assistir um Simpósio de introdução, realizar uma prova escrita e por fim, uma entrevista, a fim de avaliar sobre os possíveis participantes aquele que possuiria as qualidades quistas no desenvolvimento do projeto. Após a seleção, foi proposto um aprofundamento em técnicas de urgência e emergência, para que assim os futuros profissionais da saúde se tornasse aptos a realizar a conscientização da população e orientar em casos de dúvidas. O projeto teve início em março/2018 e foi finalizado em Janeiro/2019. Consistiu em aulas ministradas pelos próprios alunos, profissionais da área, SAMU e corpo de bombeiros, discussões de artigos, além da sensibilização da população sobre a diferença entre SAMU e Bombeiros, por meio de panfletagem. Dentre as aulas já ministradas tiveram aulas sobre engasgo, afogamento e queimaduras, e de conhecimento específico sobre a abertura de vias aéreas, parada cardiorrespiratória, intoxicação exógena, cetoacidose diabética, discussão de artigos sobre trauma abdominal, aulas práticas com os profissionais do SAMU, palestras da equipe de bombeiros, entre outras. A participação da população foi por meio de panfletagens em pontos estratégicos da cidade com alcance ao maior número de pessoas. Do que foi exposto observou-se que há uma fragilidade de aprendizado nesse aspecto e o To Life contribui para a capacitação de um médico generalista preparado para situações de urgência e emergência seja em situações hospitalares ou pré-hospitalares, além de orientar a população sobre o que se deve fazer no momento da urgência. Tal projeto permitiu a conscientização dos cidadãos sobre quais são as tarefas principais do SAMU e dos bombeiros, por meio da panfletagem e de respostas aos questionamentos que surgiram durante a explicação do panfleto; além de possibilitar que o aluno agregue conhecimento nessa área em especial, melhorando sua capacidade teórica e prática, e incentivou que o acadêmico desenvolvesse técnicas para se tornar um bom orador e o colocou na posição de professor, permitindo a criação novas experiências a cada um dos participantes.

O Ministério da Saúde propôs a humanização como eixo norteador das práticas de atenção e gestão em todas as instâncias do Sistema Único de Saúde (SUS) através do programa Humaniza SUS. De acordo com tal programa, humanizar é: “ofertar atendimento de qualidade, articulando os avanços tecnológicos com acolhimento como melhoria nos ambientes de cuidado e das condições de trabalho dos profissionais. Nesta perspectiva, proporcionar um momento de distração frente à rotina extenuante do paciente com insuficiência renal crônica pode ser uma atividade extensionista, uma vez que a adesão ao tratamento de hemodiálise é considerada bastante desgastante. Assim, o objetivo almejado por alunos de extensão foi realizar uma campanha pró-hemodiálise, a partir das necessidades apresentadas neste setor de um hospital universitário. Alunos extensionistas do Projeto Posso ajudar?  Relações de cuidado no acolhimento realizaram uma pesquisa no setor de hemodiálise do Mário Palmério Hospital Universitário (MPHU) com 28 pacientes, questionando sobre as atividades lúdicas que eles gostariam de realizar nos períodos de hemodiálise e a partir daí, mobilizaram uma campanha de doação pró-hemodiálise, com o intuito de arrecadar materiais de entretenimento para fazer desse setor um lugar mais humanizado. Assim, nos meses de maio e junho, 8 alunos extensionistas divulgaram a campanha para as doações e realizaram a coleta a partir de dois pontos (dentro do campus e do hospital universitário). Dos 28 pacientes hemodialíticos, somente 18 relataram que gostariam de atividades sendo que poderiam escolher mais de uma atividade. Foi observado que 6 gostariam de ouvir música, 16 assistir teatro e filmes e 8 participar de oficinas de artes e de jogos. Foi ainda sugerida a leitura de livros. A campanha teve como resultado de arrecadação: 24 livros, 1 aparelho de DVD, 70 DVDs, 1 pacote de folhas sulfite e 1 caixa de lápis de cor. Portanto, arrecadaram-se no total 97 materiais para divertimento dos pacientes da hemodiálise. O objetivo da campanha foi atingido, uma vez que a maioria dos hemodialíticos solicitaram assistir vídeos e para essa atividade obteve-se a maior arrecadação de itens, além do aparelho de DVD viabilizando a realização desse fim.

Este trabalho busca salientar as ferramentas de enfretamento e resiliência presentes nas histórias da população uberabense por meio de análise de escutas realizadas em locais públicos pelo projeto de extensão Rede de Escuta Terapêutica na Comunidade. O projeto objetiva promoção de qualidade de vida através de espaços de escuta, acolhimento e orientação. Além disso, oferece também aos alunos do curso de psicologia a possibilidade de apropriação de tecnologias leves de cuidado em saúde mental e de metodologias de pesquisa qualitativa. O projeto é articulado a partir de reuniões semanais para treinamento dos participantes, discussão dos procedimentos e análise do material coletado durante as escutas. Para identificação das estações de escuta terapêutica foram confeccionados uniformes e banners. Cada estação possui de 2 a 3 alunos. As escutas se dão por demanda espontânea dos transeuntes e, mediante assinatura de um termo de consentimento, gravadas e transcritas a fim de proporcionar material fidedigno para as análises qualitativas, que permitam identificar os significados que permeiam as histórias de vida relatadas. A resiliência foi fator comum às histórias analisadas (n=8) para o processo de reintegração dos sujeitos, permitindo o estabelecimento de novas formas de vida. No relato da Contadora A, notamos que a religião foi determinante para superar as adversidades, constituindo assim sua rede de apoio a partir dos membros dessa comunidade específica. O Contador B encontrou superação no esforço individual em sua experiência de solidão ao se estabelecer em uma nova cidade após ter se mudado para estudar. Assim, pudemos observar que as escutas realizadas constituíram uma atividade de acolhimento e fortaleceram a rede de atenção psicossocial e, pela facilidade de acesso e multiplicidade do público atendido, a ressignificação e elaboração das histórias de vida da população Uberabense, em curso ou já consolidadas. Nas histórias, é evidente um desenvolvimento positivo frente às circunstâncias adversas relatadas. Observamos que indivíduos resilientes possuem maiores habilidade de superação e facilidade em encontrar caminhos alternativos aos seus problemas diários. A pessoa é capaz de se recuperar porque encontra o suporte que a ajuda a prosseguir e delinear uma trajetória de vida que pode ser considerada positiva. Dentro da proposta do projeto, é possível notar a possibilidade de auxiliar as pessoas para que, por si mesmas, elas reconheçam tal capacidade. É importante reconhecer a presença de fatores que podem proteger o ser humano, atenuando ou neutralizando os efeitos negativos dos riscos e viabilizam a resiliência. Enquanto relatam, os contadores reconhecem a necessidade de buscar uma rede de apoio ou identificam o apoio recebido. Assim, percebemos a necessidade de proporcionar oportunidade de reconhecimento e protagonismo às pessoas e suas histórias e à criação de múltiplos espaços para que as pessoas sejam de fato ouvidas.

Dos diversos processos anatômicos e fisiológicos que acompanham o processo do envelhecimento é importante enaltecer mudanças que ocorrem no aparelho geniturinário. Mesmo com diferenças anatômicas relevantes, homens e mulheres estão sujeitos às condições mórbidas que podem culminar na incontinência urinária. O tema é um tabu, porém precisa ser discutido, pois acomete parcela considerável da população e possui grande relevância na senilidade por poder influenciar alterações significativas no âmbito psíquico e social do cidadão. Dessa forma, faz-se necessária uma intervenção educacional a qual visa à promoção da saúde para um envelhecimento saudável. O objetivo desse trabalho é ressaltar a importância da interação entre acadêmicos de medicina e participantes do projeto de extensão Universidade Aberta à Terceira Idade (UATI) no que diz respeito à somatória de aprendizado. Em especial, observar a compreensão dos idosos sobre incontinência urinária, bem como orientá-los quanto às formas de prevenção para corroborar com a promoção da saúde na terceira idade, além de informar maneiras de tratamento. Foi ministrada uma aula sobre incontinência urinária pelos acadêmicos de medicina que contemplava slides com explicações e observações dos estudantes. Concomitante às explanações, os idosos do projeto exerceram participação ativa por meio de uma dinâmica sobre mitos e verdades. Os participantes foram orientados a levantar uma placa na qual a face verde indicava verdade e a face vermelha indicava mito de acordo com a percepção deles em relação à assertiva apresentada. Posteriormente, foi realizada uma roda de conversa, na qual os idosos expuseram suas indagações. Após um mês, a oficina foi realizada novamente com o intuito de deliberar a respeito das contribuições do aprendizado e ratificar as orientações. Evidenciou-se que na primeira oficina muitos participantes possuíam apenas o senso comum acerca do tema e mitos arraigados. Esse quadro foi revertido no segundo encontro, no qual os participantes demonstraram maior domínio sobre a incontinência urinária. Além disso, observou-se que o desconforto ao falar sobre o assunto, aspecto observado na primeira oficina, reduziu consideravelmente. Os participantes relataram que após adquirirem mais conhecimento, sentiram-se mais confortáveis e confiantes para conversar sobre o tema com outras pessoas. Finalizadas as oficinas sobre incontinência urinária, foi possível concluir a importância do processo de aprendizado ativo por meio da interação entre acadêmicos e idosos, uma vez que, com essa metodologia, os participantes puderam assimilar o conteúdo ministrado. Dessa forma, houve a desconstrução de mitos e tabus arraigados. Ademais, as oficinas contribuíram positivamente para a formação dos acadêmicos que puderam exercer o cuidado não só na atenção primária, a qual visa à promoção da saúde e prevenção de doenças, mas também compreender a necessidade da visão holística no exercício da medicina.

A violência doméstica constitui uma marcante mazela social que está intrinsecamente relacionada ao estado de adoecimento dos indivíduos, seja por consequências físicas ou psicológicas. Em pouco tempo tornou-se condição grave de problema para o setor público de saúde explicitando dados epidemiológicos de grande significância. As violências perpassam por vários tipos, como por exemplo: negligência, violência psicológica e violência física. Isto posto, neste trabalho busca-se compreender a repercussão da exposição à violência parental e dentro do núcleo familiar no desenvolvimento da criança, no processo ensino-aprendizagem, nas relações interpessoais e condições de saúde física e mental. A metodologia utilizada foi a observação, durante as práticas de ensino médico em uma instituição escolar, entrevistas com uso de roteiros semiestruturados com as crianças atendidas e revisão bibliográfica. A criança que passa por violência intrafamiliar em casa, seja física, sexual ou psicológica tem seu rendimento escolar-pedagógico comprometido, em relação a diversas dificuldades como expressão oral, raciocínio logico-matemático, interpretação de textos, emissão de opinião, falta de concentração e comprometimento intelectual. A violência infantil está, também, relacionada com expressivos indicadores de morbimortalidade. Crianças violentadas pelos pais apresentam as suas relações interpessoais prejudicadas. A conclusão chegada é que a violência configura um importante fator influenciador nos índices de morbimortalidade e que independentemente do tipo de violência e de seu grau, as sequelas existem e são expressivas e por isso nota-se a importância do conhecimento desse gravíssimo problema da contemporaneidade por profissionais da saúde.

O processo de envelhecimento em idosos residentes de instituições de longa permanência é, muitas vezes, acompanhado pela perda da individualidade, o que influencia na autoestima e no auto reconhecimento do idoso, levando à piora de comorbidades.  Este estudo objetiva descrever o uso de uma técnica de dinâmica grupal feita por acadêmicos do Programa de Extensão Velho Amigo com idosos de uma instituição de longa permanência a fim de promover um espaço de autocrítica e exposição de sentimentos por meio da simbologia atribuída às cores. Trata-se de um estudo transversal descritivo sobre uma atividade que é desenvolvida dentro do Programa de Extensão Velho Amigo da Universidade de Uberaba, o qual possui aprovação pelo Comitê de Ética em Pesquisa para tal fim. As atividades do programa são aos sábados e temáticas como: festa junina, conversas livres e natal solidário. Essa atividade em questão é intitulada Cores e Sentimentos e contou com a participação dos idosos institucionalizados e acadêmicos de medicina. A dinâmica se pautou em pedir aos idosos que escolhessem um balão da cor que eles mais sentissem afinidade e que os simbolizasse algo. Após a escolha dos balões, os acadêmicos questionaram a motivação da escolha da cor e as respostas foram anotadas em um diário de campo. Terminada a atividade, buscou-se, nos prontuários, as comorbidades desses institucionalizados e qual familiar os encaminhou à instituição. Com isso, correlacionou-se esses dados, com as cores escolhidas pelos idosos, com o motivo das escolhas e com a teoria da psicodinâmica das cores. Participaram do trabalho 11 idosos.  As cores escolhidas foram rosa (18%), azul (28%), branco (9%), verde (18%), vermelho (9%) e 9% não escolheram nenhuma. As comorbidades encontradas foram Hipertensão Arterial Sistêmica (54%), Depressão (36%), Diabetes Mellitus (27%), Demência (27%) e Esquizofrenia (18%). Sobre a forma de encaminhamento do idoso à instituição: 9% por filhos, 18% irmãos, 9% sobrinho e 46% sem especificação. Observamos que os pacientes que escolheram a cor azul estavam internados há anos na instituição e foram encaminhados à institucionalização por familiares. Os que escolheram a cor verde, possuem diagnóstico de depressão e demência e não possuem acolhimento familiar. O da cor vermelha está relacionada à ansiedade, sintoma de depressão, e referiu que esta cor o indica felicidade. A teoria de psicodinâmica das cores revela que a cor azul transmite afeto ou sofrimento profundo, a cor vermelha força ou agressividade, a cor verde esperança e a cor branca paz. Após a consolidação das correlações feitas, confirmou-se o preconizado na teoria, possibilitando o entendimento integral dos institucionalizados. Concluiu-se que há relação entre a simbologia das cores escolhidas, com os sentimentos que o idoso possui, seus antecedentes familiares e suas comorbidades. Esta evidência mostra a possibilidade da utilização dessa técnica para identificação de situações que devem ser investigadas.

A alimentação é um fator determinante da saúde na terceira idade, devido às inúmeras mudanças fisiológicas, ao risco desenvolvimento de doenças crônicas como as cardiovasculares, diabetes, alguns tipos de câncer, entre outros fatores. Dessa forma, a prática de uma alimentação adequada nessa fase é essencial para envelhecer com saúde. Diante desse cenário, criou-se a Oficina Troca de Saberes e Sabores dentro do Programa Universidade Aberta à Terceira Idade (UATI) da Universidade de Uberaba. O objetivo da Oficina é expandir conhecimentos nutricionais e enfatizar a importância de uma alimentação saudável, sem deixar de valorizar as experiências acumuladas ao longo da vida pelos participantes, bem como promover a troca de experiência entre eles e os estudantes do projeto. Buscando incentivar a interação dos idosos por meio da preparação de alimentos, tornando-os sujeitos ativos no processo, buscou-se o compartilhamento de antigas e o aprendizado de novas formas e técnicas de preparo de alimentos. As oficinas foram planejadas com a preparação de receitas indicadas pela Sociedade Brasileira de Diabetes e aconteceram no Laboratório de Técnica Dietética da Universidade de Uberaba. Foram realizados 5 encontros durante o primeiro semestre de 2019, divididos em 5 momentos: (a) apresentação do tema e receita, (b) mesa redonda para troca de conhecimentos, (c) preparo, (d) degustação e (e) pesquisa de satisfação, com os seguintes temas e receitas: (i) consumo de vegetais, (torta folhada de legumes e refresco de melancia), (ii) fibras e redução do colesterol, (bolo de banana com aveia e chá de capim cidreira), (iii) sal e hipertensão, (legumes assados com tempero de ervas e suco de abacaxi com hortelã) e (iv e v)diabetes (brigadeiro de leite condensado fake e chá mate). A média de participantes/oficina foi de 8, sendo todas mulheres, com assiduidade de alguns participantes e um grande envolvimento nas atividades como a preparação das receitas e também nas rodas de conversa, promovendo a troca de conhecimentos e experiências entre os participantes e os alunos. Pelo método analítico descritivo, as oficinas no geral foram avaliadas como ótimas. Através das discussões, foi percebido que as oficinas foram relevantes por compartilhar informações nutricionais de interesse dos participantes, para poderem enfrentar os desafios da alimentação e envelhecimento dentro das suas peculiaridades. Assim sendo, é possível concluir que a oficina atingiu o objetivo de expandir conhecimentos, destacando a importância de uma alimentação adequada, não desprezando as experiências de vida dos participantes.

O presente projeto aborda a atuação do atendimento fisioterapêutico na fase inicial do processo de reabilitação funcional de indivíduos submetidos à cirurgia do manguito rotador, abordagem principalmente no controle do processo inflamatório pós-cirúrgico e, consequentemente, na diminuição de perda funcional nesta fase, além de propiciar um estímulo neuromuscular através da cinesioterapia que favorece o retorno do movimento articular do ombro com características biomecânicas favoráveis ao desenvolvimento da função. O Objetivo do estudo é analisar os resultados pós-operatórios das cirurgias reparadoras artroscópicas de lesões de manguito rotador, associadas à reabilitação fisioterapêutica no pós-operatório, realizadas pelo departamento de cirurgia de ombro do Mário Palmério Hospital Universitário (MPHU), verificando os efeitos do protocolo de atendimento fisioterapêuticos em pacientes submetidos à cirurgia de reparo do manquito rotador atendidos na clínica de fisioterapia da Universidade de Uberaba. A amostra foi constituída por 7 pacientes com lesão do manguito rotador com indicação cirúrgica, com idade acima de 18 anos, de ambos os sexos com diagnóstico clínico e ultrassonografia compatível com lesão média dos tendões do manguito rotador que tiverem a indicação cirúrgica de reparo tendíneo.  Após leitura do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido e decisão voluntária favorável a participação no estudo, foi realizada a avaliação fisioterapêutica funcional. Os atendimentos foram realizados na Clínica de Fisioterapia da Universidade de Uberaba - Uniube. Os pacientes foram encaminhados para avaliação pré-operatória no MPHU no mesmo dia que realizaram a intervenção cirúrgica. Então foram colhidos itens como Amplitude de Movimento (ADM) ativa e passiva, Força Muscular (FM), mensuração da dor com a Escala Visual Analógica além da aplicação dos questionários DASH (Disabilities of The Arm, Shoulder and Hand) e UCLA (UniversityofCalifornia at Los Angeles - Shoulder Rating Scale), amplamente utilizados na prática clínica. Os procedimentos cirúrgicos foram realizados pelo departamento de cirurgia de Ombro do MPHU, e os dados quantitativos foram tabulados e submetidos a uma análise estatística para comparação dos resultados de antes e depois do tratamento utilizando o teste t-Student, com um nível de significância menor de 0,05. Até a presente data apenas três pacientes finalizaram o protocolo proposto. Assim, embasados em seus dados clínicos e demais dados apresentados nas avaliações, aponta-se melhora no quadro álgico, ganho de amplitude de movimento, melhora na força muscular, ganho de capacidade funcional e melhora nos aspectos psicossociais e de atividades de vida diária. Pode-se concluir que a intervenção fisioterapêutica precocemente associada ao um protocolo eficiente de reabilitação mostram-se ferramentas fundamentais para a melhora efetiva de pacientes submetidos a cirurgias do manguito rotador.  

A doação de sangue representa o suporte à vida em muitas doenças pois ainda não é possível produzir sangue artificialmente. A falta de conscientização sobre este tema faz com que várias pessoas não realizem a doação. Diante disso, caracterizar o perfil do doador de sangue apto em campanha realizada em ambiente universitário é essencial. Uma das ações do programa de extensão “Amizade compatível - conscientização universitária para cadastro/doação de medula óssea e de sangue” (edital 02/2015/ Uniube) é promover a vinda do Hemocentro Móvel à Universidade de Uberaba (Uniube) semestralmente para que a comunidade universitária, conscientizada pelos extensionistas durante o ano, possa realizar a doação. Neste ano, após realização da doação, alunos extensionistas convidaram os doadores para participarem de um cadastro no “banco de doadores de sangue amizade compatível” a partir do preenchimento de uma ficha com os seguintes questionamentos: nome; sexo; se é doador de sangue ou não; qual a frequência das doações e tipo sanguíneo. Após o final da coleta, a Fundação Hemominas envia a coordenadora do programa uma carta de agradecimento constando o número de candidatos e de doadores de sangue. Dos 58 candidatos presentes, foram considerados aptos 41 (70,7%). Foi observado que, dos aptos, 31 (75,6%) são do sexo feminino e 10 (24,4%) do sexo masculino. Vinte e quatro (58,5%) já eram doadores de sangue e realizavam essa ação duas a três vezes ao ano. Dezessete (41,5%) nunca haviam doado. Os tipos sanguíneos identi?cados foram: A+ em 9 (21,95%), A- em 2 (4,87%), B+ em 4 (9,75%), O+ em 10 (24,39%) e O- em 5 (12,19%), 11 (26,82%) doadores não sabiam responder o seu tipo sanguíneo. Campanhas direcionadas a comunidade universitária podem esclarecer e motivar a doação de sangue. Na Universidade de Uberaba há muitos doadores fidelizados uma vez que realizam doações duas a três vezes ao ano e, houve a promoção para a realização da primeira doação de sangue entre universitários. Tais resultados ampliam conhecimentos sobre características do doador de sangue  universitário e o perfil das pessoas que doam é: 70,7% das pessoas que tem intenção de doar, conseguem efetivar a doação, dos aptos 75,6% são mulheres, que já eram doadoras e realizavam a ação cerca de 3 vezes ao ano, os tipos sanguíneos  mais frequente foram os de fator Rh positivo e o mais comum é o tipo O. Estes dados mostram a consolidação das ações extensionistas do programa Amizade Compatível e a baixa do estoque do banco de sangue do Hemocentro de Uberaba apresenta a necessidade de novas campanhas como a doação de sangue direcionadas para universitários, e diante disso a relevância do perfil de doadores, para posteriores ações educativas sobre doação de sangue.

As terapias complementares são adequadas para funções específicas na fisioterapia e podem ser divididas em: trabalho corporal, como as massagens terapêuticas, a liberação miofascial e a drenagem linfática manual, o tratamento englobam o trabalho mente e corpo, como Tai Chi Chuan, Yoga e Pilates e por fim, trabalhos de energia, como Reiki, acupuntura, toque terapêutico, entre outros. O objetivo deste trabalho é apresentar um relato de experiência da acadêmica de Fisioterapia da Uniube, inserida no projeto de extensão: Fisioterapia nas Práticas Integrativas e Complementares em Saúde para a comunidade. E verificar a eficácia do grupo da coluna na melhora da qualidade de vida e diminuição da intensidade da dor em usuários do SUS. As atividades foram executadas no “Grupo de Coluna” que é formado por oito usuárias, com diagnóstico de lombalgia, os encontros acontecem duas vezes na semana, com uma hora de duração, coordenado pela nutricionista da Unidade Matricial de Saúde (George Chirré Jardim). O “Grupo de Coluna” existe como objetivo de promover atividades físicas e socialização, evitando assim o sedentarismo, a obesidade e a depressão, assim como o manejo da dor crônica. No grupo foi proposto para as usuárias, ações fisioterapêuticas como: alongamentos globais baseados nos métodos como Pilates em solo, Isostretching, massagens, exercícios aeróbicos de baixa intensidade e curtos circuitos; técnicas de relaxamento de Jacobson; atividades recreativas e dinâmicas, com temas escolhidos pelo grupo, e também sobre a orientação da dor crônica. As usuárias consideraram a intervenção em grupo como benéfica para o enfrentamento da dor crônica na coluna. As atividades foram realizadas e reavaliadas, e todos os resultados apontaram satisfação no alívio de dor lombar e melhoras no desempenho das atividades diárias. Todas relataram que houve diminuição de ansiedade e do cansaço físico após atividades cotidianas. Uma delas destacou que houve alívio de dor nas articulações dos membros inferiores e outra relatou melhoras respiratórias e diminuição de episódios de insônia. Conclusão: Dessa forma, buscou-se conectar a acadêmica de Fisioterapia, com a comunidade, na perspectiva de proporcionar o seu desenvolvimento e principalmente beneficiar os participantes do “Grupo de Coluna” nos cuidados com sua saúde.

A Organização Mundial de Saúde define que as diferentes profissões da área da saúde devem trabalhar de forma colaborativa para melhorar os serviços. Alguns estereótipos, entretanto, dificultam a realização do trabalho e nesse contexto destaca-se o do Profissional de Educação Física que, embora seja descrito como agente promotor à saúde desde a Portaria nº 154/2008 do Ministério da Saúde, não é tido como tal. O PET-Saúde/Interprofissionalidade, em vigor desde abril/2019, provocou discussões sobre diferentes profissões da área, dentre elas a Educação Física, com objetivo de integrar experiências dos envolvidos, visando à desconstrução de preconceitos para um futuro trabalho colaborativo. Foram realizadas dinâmicas em quatro encontros com a duração de 1 hora e 30 minutos cada, como parte do planejamento do primeiro trimestre do projeto, que tem previsão de 2 anos de duração. Os membros do grupo relataram sua visão sobre cada profissão, tendo a oportunidade de obter esclarecimentos de cada profissional da área analisada no fechamento. As profissões/cursos participantes foram Medicina, Educação Física, Fisioterapia, Odontologia, Enfermagem, Psicologia e Farmácia. No caso específico do profissional e estudante de Educação Física, os estereótipos negativos foram: facilidade da graduação; ausência de aulas teóricas; aversão dos estudantes pelo hábito de estudar; padrão corporal imposto ao aluno e ao profissional da área; finalidade unicamente estética da profissão; não enquadramento da profissão na área da saúde. Dentre os estereótipos positivos: relevância na conscientização da prática de atividades físicas; atendimento a todas as faixas etárias e a diversas áreas da rede de atenção à saúde; promoção do bem-estar físico, mental e social resultando na promoção à saúde; uso saudável do tempo de lazer; possibilidade de trabalho multidisciplinar e interprofissional. Assim, ficou claro que o pouco conhecimento da sociedade em relação às práticas da Educação Física embasa os diversos estereótipos negativos associados que resultam em baixa valorização profissional. Em contrapartida, foi esclarecido que o Profissional de Educação Física tem o papel de promover a saúde através do acompanhamento/orientação à prática de atividade física com públicos variados em um amplo leque de atuação, desde recreação até recuperação. No que tange à saúde pública, a prática de atividade física está associada a menores riscos de morte por todas as causas e por doenças crônicas não transmissíveis e à melhoria na expectativa e qualidade de vida, além de reduzir o estresse, ansiedade e liberar hormônios responsáveis pela sensação de bem-estar. Dessa forma, as atividades do PET representaram uma forma efetiva de se esclarecer as atribuições do profissional de Educação Física na atenção à saúde, bem como das demais profissões, a fim de valorizar as profissões em suas diversidades e promover a formação e ação interprofissional.

O PET-Saúde/Interprofissionalidade é um programa do Ministério da Saúde que visa programar ações que promovem uma integração entre discentes dos cursos da área da saúde, professores, profissionais da Saúde, gestores e os usuários do serviço, promovendo a melhoria do Sistema Único de Saúde (SUS). O programa permite aos discentes uma oportunidade de compor uma equipe colaborativa, com uma grande imersão no SUS, conhecendo com amplitude seu funcionamento, e principalmente permite um reconhecimento do papel de cada profissional e do usuário na promoção das ações colaborativas da equipe interprofissional. Portanto, o conhecimento da rede de saúde do município é fundamental para a elaboração de estratégias eficientes. Foram subdivididos três subgrupos, constituídos por preceptoras profissionais da saúde e discentes, do Grupo 03 do PET-Interprofissionalidade SMS Uberaba/Uniube, nos quais cada um elaborou estudos através de apresentações e rodas de conversa envolvendo todo o grupo. Em um primeiro momento foi abordado sobre a Rede de Saúde de forma ampliada, e posteriormente sobre a ESF (Estratégia de Saúde da Família), e CAPS (Centros de atenção psicossocial). Com esse estudo cada profissional e discente pôde relatar suas experiências e visões no serviço de saúde e compreender as dinâmicas da Rede. Esse conhecimento permite que o grupo interprofissional saiba onde atuar, e conheça os níveis de atenção que podem auxiliar na atenção aos usuários. O diálogo proporciona ao discente uma visão já de início interprofissional, que percebe a atuação e a importância de cada profissão no contexto de equipe interdisciplinar e como estão correlacionadas dentro da rede, para que possa futuramente planejar as ações colaborativas durante sua imersão no SUSO estudo sobre o serviço de saúde é um preparo essencial para que a equipe possa planejar as ações colaborativas e as atividades da equipe interprofissional. Com isso, os discentes se sentem mais confiantes em saber como atuar e promover a saúde ao indivíduo/comunidade e conhecer como o outro profissional pode complementar sua atuação, e já de início aprendem a lidar com um trabalho de equipe, que é um dos objetivos do PET-Interprofissionalidade. Sendo assim, após reconhecer os princípios básicos da atuação da equipe interprofissional e da rede onde vai atuar, o discente consegue entender a finalidade de promoção da saúde e planejar seus trabalhos junto a equipe no nível de atenção em saúde escolhido.

O PET-Saúde/Interprofissionalidade é uma estratégia do Ministério da Saúde que promove a integração ensino-serviço-comunidade para o desenvolvimento do SUS. Se utiliza a Educação Interprofissional para implementar os projetos político-pedagógicos dos cursos de graduação da saúde com ações que envolvam os professores, estudantes, profissionais de saúde, gestores e usuários, com foco na interprofissionalidade e na aprendizagem mútua com melhoria das práticas colaborativas em saúde. O trabalho colaborativo parte da análise das necessidades da população para se traçar metas a serem atingidas em um nível de atenção em saúde. As práticas no nível primário de atenção partem do conhecimento que se tem sobre o problema/necessidade, e da informação coletada pelos Agentes Comunitários de Saúde (ACS), no Programa Saúde da Família (PSF) que é fundamental para se determinar um diagnóstico situacional. Foram realizadas duas rodas de conversa entre as professoras tutoras, preceptoras, alunos PETianos do grupo 3 do projeto PET-INTERPROFISSIONALIDADE SMS Uberaba/Uniube com a equipe do PSF (médica, enfermeira e ACSs) da UBS Leucir Nunes Ramos incluindo, na qual foram discutidas ações que reduzissem a obesidade infantil na comunidade. Tal ação foi pensada pelos profissionais envolvidos no grupo PET-Interprofissionalidade antes de ouvir as ACSs. Ao ouvir as ACSs, percebeu-se que as necessidades apontadas pelos acadêmicos e profissionais para a comunidade se contrapunham às reais necessidades que elas observavam. Isso mostrou uma premissa comum de que os profissionais de saúde, pelo conhecimento acadêmico determinam as ações com base em necessidades teóricas, porém, sabe-se que o vínculo criado pelos ACSs e os usuários do serviço apontam a identidade da população e a necessidade real da mesma, nem sempre coincidindo com as pensadas academicamente. As rodas de conversa com as ACS foram fundamentais para a adequação das ações de saúde às necessidades da população. O diálogo proporciona ao grupo interprofissional a compreensão de que há visões diferentes que se complementam, fazendo com que os profissionais e discentes aprendam sobre a importância de cada profissional na melhoria da saúde do indivíduo/população, sendo os ACSs, pela sua experiência e contato com a população, atores fundamentais para fomentar com dados reais, os fatores que determinam o processo saúde-doença. Portanto, as rodas de conversa na prática colaborativa devem ser contínuas para se encontrar as reais demandas da comunidade. É fundamental oportunizar o diálogo entre os profissionais da porta de entrada do serviço e a participação da comunidade nas propostas de intervenção, pensando no compromisso com a saúde e não apenas nas expectativas da equipe. A prática colaborativa é estimulada para que todos compreendam sua contribuição na saúde da comunidade e percebam que os ACSs são peças-chaves na ligação entre a população e o serviço.

O intuito da sala de espera é possibilitar que os usuários aguardem atendimento. É um local em que os profissionais da saúde têm a chance de desenvolver projetos educativos, auxiliar na promoção de saúde e prevenção de doenças, com consequente melhoria no atendimento e qualidade de vida dos pacientes. O período de aguardo deve ser transformado em um momento de troca de conhecimentos. Processos educativos, palestras, dinâmicas e panfletos servem para amenizar a espera, em momentos em que os pacientes se encontram ansiosos à espera do atendimento.  Minimiza a ansiedade dos pacientes, sejam crianças ou gestantes, e é uma excelente oportunidade de informar os pacientes sobre promoção de saúde, importância da vacinação e prevenção de saúde geral e bucal. O objetivo do projeto foi propiciar a melhoria da qualidade de vida da gestante, do bebê e da criança, motivando-as a adquirir hábitos saudáveis de alimentação e higiene. O projeto contemplou a orientação e um diálogo esclarecedor, instruindo a gestante em relação à dieta, higienização, esclarecendo sobre a importância da vacinação, amamentação e à importância de cultivar hábitos saudáveis para transmiti-los ao bebê. O aproveitamento do tempo livre na sala de espera foi utilizado, também, para motivação em relação à saúde bucal, esclarecimento quanto a predisposição a patologias bucais no período gestacional, doença cárie e o impacto da doença periodontal como indutor do parto prematuro e bebês de baixo peso. Foi abordado o preparo do seio para a amamentação, como deve ser feita a amamentação e sua importância para o desenvolvimento saudável do bebê, além de mitos no tratamento odontológico em gestantes e sobre a importância do pré-natal com o obstetra e também o pré-natal odontológico. As gestantes receberam um kit de higiene bucal e orientação e treinamento de higienização correta. Em relação às crianças, foram confeccionados folhetos ilustrativos abordando temas relacionados a hábitos alimentares e a forma correta de escovação. Foi desenvolvido um teatro de fantoches, abordando assuntos relacionados a hábitos alimentares, sua relação com a cárie dentária, e a importância da escovação. Para a correta escovação, foram utilizados macro modelos para estimular as crianças. Os alunos dos cursos de medicina e odontologia elaboraram material para motivar e ensinar a técnica correta de escovação e alimentação saudável, bem como a conscientização das crianças e responsáveis sobre a importância de se manter em dia o cartão de vacina. Percebeu-se que as gestantes, crianças e pais que foram motivados na sala de espera hospitalar tendem a desenvolver hábitos saudáveis de higienização e dieta, e, segundo médicos e dentistas, o projeto é um grande aliado contra doenças sistêmicas e doença cárie. Conclui-se que os pacientes se tornam menos ansiosos e adquirem hábitos saudáveis, quando motivados. O período de aguardo na sala de espera ficou menos cansativo, transformando-se em um local de aprendizado e descontração.

A polifarmácia é caracterizada como o uso concomitante de múltiplos medicamentos, dividida em polifarmácia menor (2 a 4 medicamentos) e polifarmácia maior (5 ou mais medicamentos) e é considerada um problema importante no atendimento ao idoso. Os idosos que residem em Instituições de Longa Permanência (ILPs) possuem os riscos aumentados por apresentarem muitas doenças limitantes, maior fragilidade e são atendidos por diferentes profissionais. O objetivo do presente estudo foi avaliar a quantidade de idosos que se enquadravam no perfil de polifarmácia, bem como os fármacos mais utilizados no Lar Lição de Vida do Município de Uberaba, Minas Gerais, por meio da análise dos prontuários. Trata-se de uma pesquisa descritiva vinculada às atividades do Programa Velho Amigo da Universidade de Uberaba. Após a aprovação pelo Comitê de Ética em Pesquisa (CAAE: 089885519.1.0000.5145), foram avaliados 60 prontuários da ILP, com o auxílio de um questionário. De acordo com os prontuários, a grande maioria dos gerontas fazem uso de pelo menos 1 medicamento, sendo 34 (56,66%) do sexo masculino, dos quais 16 (47,05%) se encaixam no perfil de polifarmácia maior e 17 (50%) em polifarmácia menor, e 25 (41,66%) do sexo feminino, dos quais 10 (40%) se enquadram no perfil de polifarmácia maior e 15 (60%) em polifarmácia menor. Apenas 1 idoso (3,84 %) não se enquadra no perfil de polifarmácia.  Os fármacos mais utilizados na instituição foram: os antipsicóticos/ neurolépticos (53,33%), seguido dos anti-hipertensivos (41,66%), anti-agregante plaquetário (26,66 %), antiulceroso (26,66%), antidepressivos (25,0%), anticonvulsivantes (21,66%), diuréticos (21,66%) ansiolíticos (20,0%), antilipêmico (20,0 %), analgésicos (16,66%) e por último, vitaminas e suplementos minerais (16,66%).Com os resultados obtidos, conclui-se que a polifarmácia seja ela maior ou menor ocorre em grande parte dos gerontas institucionalizados no Lar Lição de Vida. Diante disso, evitar reações adversas, interações medicamentosas e até mesmo o uso indevido ou desnecessário de um fármaco é importante assim, o Programa de Extensão Velho Amigo planeja realizar ações para monitorar, alertar e orientar os idosos e os cuidadores a cerca desse assunto.

Hiperglicemia é o fator em importância, da causa de mortalidade prematura, superada apenas por pressão arterial aumentada e uso de tabaco. O Brasil é o 4° país com maior número de pessoas com Diabetes Mellitus (DM) entre 20 a 79 anos. Em 2015 estimava-se um total de 14,5 milhões e com uma projeção de crescimento para 23,3 milhões para 2040. Esses números estão ligados aos maus hábitos e a qualidade de vida da população. Para os diabéticos, a adesão ao tratamento no DM é um fator primordial para controlar a glicemia e reduzir a incidência das complicações severas do diabetes sendo ainda necessárias diversas atividades de autocuidado como o seguimento de um plano alimentar, o monitoramento contínuo da glicemia e a realização de atividades físicas, são vistas como o ponto central do tratamento dos diabéticos. O trabalho teve como objetivo esclarecer a comunidade acadêmica sobre a importância da prevenção do Diabetes Mellitus através da adoção de hábitos de vida saudáveis além de realizar um rastreamento de novos casos de diabetes tipo 2. Estande se localizou em um local de considerável movimento de pessoas de diversas faixas etárias no campus. Alunos portavam banners, panfletos educativos e amostras da quantidade de açúcar em vários alimentos. Para o rastreamento, foi utilizado um questionário validado que avalia a estimativa de desenvolver diabetes tipo 2, o Finnish Diabetes Risk Score.321 participantes; 72 % apresentaram idade menor que 35 anos enquanto 13% tinham entre 35 e 44 anos. Adoção de hábitos saudáveis, 55% dos participantes relataram não praticas atividade física e 46 % não comem frutas e verduras todos os dias. O rastreamento indicou que 39% dos participantes apresentaram risco baixo, 32 % apresentam risco ligeiro e 18% apresentam risco alto em desenvolver DM. As dúvidas dos participantes eram em relação a alimentação, pois a maior parte não conhecia a quantidade de açúcar presente em alguns alimentos e relataram fazer uso de grandes porções. Muitos também relataram que não praticavam exercícios físicos. Apenas 8 participantes eram portadores da doença e neste grupo verificamos grande adesão ao tratamento farmacológico, porém o mesmo não ocorreu em relação a alimentação e prática de atividades físicas. Conclui-se que a grande maioria da comunidade universitária, de todas as faixas etárias, não adota hábitos saudáveis de vida, levando assim a um grande risco de desenvolver o DM tipo 2, evidenciado pela alta porcentagem de participantes que apresentaram risco médio e elevado. Os portadores da doença, as atividades de autocuidado, como a prática de exercícios físicos e uma alimentação saudável também não são adotadas. Percebe-se a importância do farmacêutico tanto no acompanhamento do diabético para aumentar a adesão ao tratamento e reduzir as complicações e possíveis descompensações glicêmicas quanto na realização de campanhas de conscientização, para prevenção de doenças, o que reduziria os novos casos de DM tipo 2.

musculares e melhora da postura e que deve ser realizado continuamente para a obtenção de benefícios consistentes. Tal atividade aborda métodos que visam o aumento da amplitude de movimento (ADM), o relaxamento muscular, que praticadas em grupo, proporciona bem-estar geral, socialização e percepção da melhora da qualidade de vida. OBJETIVOS: Apresentar a percepção dos alunos quanto à adesão dos participantes ao projeto de alongamento para a melhoria da ADM com base em uma atividade holística, humanizada e participativa. As atividades ocorreram entre abril e julho de 2019, sendo realizadas rodas de conversas e discussões de artigos entre os alunos extensionista, a coordenadora e a colaboradora do projeto sobre a importância do conhecimento de vários métodos de alongamento visando a melhoria da flexibilidade. Foi solicitada a montagem de planos de aulas de alongamento utilizando métodos de treinamento adaptados às características do grupo. Foi discutida a necessidade de iniciar as aulas com uma recepção pensada na humanização do cuidado, na comunicação verbal afável e cortês, no ambiente acolhedor, visando a adesão ao projeto com o intuito maior de que a prática do alongamento fosse incorporada à rotina dos participantes. As aulas de alongamento ocorreram duas vezes na semana, com duração de 30 minutos, ministradas por seis alunos extensionistas, onde todos são responsáveis pelo acolhimento. Dois alunos conduzem as atividades e os demais ficam responsáveis pelas correções das posturas e auxiliam àqueles que necessitam de atenção individualizada. Observou-se a partir desta rotina a comunicação e divulgação por parte dos mesmos aumentando a demanda nas aulas de alongamento. Começamos o projeto com 2 alunos e atualmente contamos com aproximadamente 25 praticantes, dentre o período de três meses. Obtivemos bons resultados físicos, observados por movimentos com ADM maiores, diminuição de encurtamentos musculares, melhora na postura e diminuição da tensão muscular. O projeto proporcionou aos discentes a análise crítica de que a formação técnica é fundamental e que toda proposta de exercício físico deve ter um objetivo tangível, entretanto, a adesão da prática de exercícios quase sempre esbarra na motivação que leva os indivíduos a fazê-la. Tornar o ambiente agradável é fundamental para se criar vínculo, e a partir deste, o alongamento se integrou à vida do participante de forma extremamente relevante.  Deste modo, iniciamos um projeto que visa oferecer para a comunidade interna e externa, o alongamento, na expectativa de expandir ainda mais esta prática a novos alunos sempre pautados no conhecimento teórico e conduzido com afetividade, cordialidade onde cria-se vínculos para a aderência do alongamento no cotidiano da população.

O medicamento é um bem essencial à saúde e uma importante ferramenta terapêutica, sendo responsável por parte significativa da melhoria da qualidade e expectativa de vida da população. O uso inadequado pode colocar em risco a saúde de quem o utiliza. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), existe o uso racional de medicamentos (URM) quando os pacientes recebem medicamentos apropriados às suas necessidades clínicas, em doses e períodos adequados às particularidades individuais, com baixo custo para eles e sua comunidade. Para que haja o uso racional de medicamentos é necessário que após a prescrição por profissional habilitado o paciente faça o tratamento de forma correta. Sabe-se da dificuldade que a população encontra em obter informações fidedignas e sem interesses comerciais sobre medicamentos. Esclarecer dúvidas sobre medicamentos para a comunidade acadêmica composta por discentes, docentes e colaboradores da Uniube, com pesquisas realizadas em material técnico científico contribui para promoção do uso racional de medicamento. O objetivo do projeto de extensão serviço de informações sobre medicamentos (SIMPAE) é esclarecer dúvidas quanto ao uso de medicamentos para a comunidade acadêmica da Uniube Campus Aeroporto. A comunidade acadêmica acessa o programa SIMPAE desenvolvido pelo TIC-EAD na página da Uniube no ambiente AVA no ícone interatividade. Ao abrir o espaço para redação de suas dúvidas sobre medicamento, surgirá um esclarecimento sobre as atividades desenvolvidas pelo projeto com as perguntas recebidas, informações sobre a garantia do sigilo e um termo de consentimento esclarecido. Somente após o aceite do termo, a pergunta redigida sobre medicamentos será enviada. Por intermédio do programa as dúvidas enviadas serão recebidas pelo SGA atendimento da Uniube, com acesso do professor coordenador, que encaminha a pergunta ao aluno do projeto. Após correção da reposta elaborada pelo aluno, o professor coordenador enviará a reposta pelo programa. De fevereiro de 2019 a agosto de 2019 foram recebidas e respondidas 27 perguntas pelo SIMPAE. 09 perguntas sobre efeitos adversos de medicamentos, 13 perguntas relacionadas a indicação terapêutica, 02 sobre o descarte correto de medicamentos, 01 sobre interação medicamentos, 01 comparação entre medicamentos e 01 fora do tema. As perguntas recebidas demonstram que existem dúvidas sobre medicamentos e que necessitam ser esclarecidas. Em relação as dúvidas sobre medicamentos recebidas pelo SIMPAE, 48,14% das perguntas foram relacionadas a indicação terapêutica de medicamento. Fato preocupante, pois ao perguntar sobre indicações, há riscos da prática de automedicação e/ou falta de entendimento sobre o tratamento medicamentoso prescrito, que podem gerar riscos e agravos à saúde com o uso inadequado do medicamento.

É comprovado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) que a hipertensão arterial atinge 1 a cada 4 adultos brasileiros, 1,13 bilhões de pessoas no mundo, e o mais alarmante é que de acordo com o Ministério da Saúde, 34 pessoas no Brasil vão à óbito por hora devido a essa doença. A hipertensão é uma doença crônica, caracterizada pelos elevados níveis da pressão sanguínea nas artérias. Sua origem pode ser tanto genética como influenciada pelos maus hábitos. Assim, o presente trabalho tem como objetivo orientar a comunidade acadêmica em relação a adoção de hábitos saudáveis, para prevenção da doença e promoção da saúde, bem como avaliar a incidência de novos casos de hipertensão arterial. Espera-se ainda que os participantes atuem como multiplicadores das informações recebidas formando assim um combate à hipertensão. Para isso os acadêmicos voluntários se localizaram em um local de bom movimento de pessoas de diversas faixas etárias no campus, em um bloco onde não há fluxo de alunos ligados aos cursos da área da saúde, disseminando a informação a quem não tem contato com o assunto, através de banners, panfletos educativos e amostras da quantidade de sal em vários alimentos, principalmente industrializados. Os alunos eram responsáveis por esclarecer as dúvidas e conscientizar os participantes sobre os riscos da doença e da importância da prevenção. Para o rastreamento de novos casos de hipertensão arterial, foi aferida a pressão dos participantes, segundo metodologia preconizada. Participaram da ação 234 pessoas, 70% dos participantes eram do sexo feminino enquanto 30 % do sexo masculino. A faixa etária predominante foi de 20 a 40 anos (55,0 %), seguida por menores de 20 anos (28,0%), 80% dos participantes foram aos alunos da instituição. 54 % dos participantes relataram ser sedentários enquanto apenas 10 % relataram ser ativos. 8% relataram já serem diagnosticados como hipertensos e fazem uso de medicamento para a hipertensão. A pressão arterial mais frequente foi de 110/70 (16 %).  De acordo com as diretrizes da Sociedade Brasileira de Hipertensão Arterial, valores de pressão arterial maiores ou igual a 140/90 são caracterizados como hipertensão arterial. No entanto, 20 % dos participantes são pré-hipertensos (pressão arterial entre 121/81 e 139/89), ou seja, 49 participantes. De acordo com o rastreamento realizado, apenas 3,4 % dos participantes apresentam hipertensão estágio 1. Diante do exposto, mesmo com um alto índice de participantes sedentários, encontramos um baixo índice de hipertensão arterial quando comparado com dados já publicados. No entanto, a pré-hipertensão rastreada em 20% dos participantes é um dado alarmante que sugere uma mudança nos hábitos de vida da população. Conclui-se com esse trabalho a população, de modo geral, necessita de uma orientação maior e constante de profissionais da área da saúde, entre eles do Farmacêutico para prevenção de doenças e promoção da saúde.

promoção da qualidade de vida, no qual são realizadas escutas terapêuticas em locais públicos de Uberaba tendo como objetivos: fornecer aos estudantes a apropriação de técnicas leves de cuidado em saúde mental, criar espaços de acolhimento para a comunidade e orientar sobre os serviços psicológicos oferecidos à população, contribuindo para a melhoria da qualidade de vida. Neste trabalho serão apresentadas as dimensões do viver retratadas como fonte de sofrimento psicológico obtidas através das escutas. As escutas terapêuticas foram implementadas em espaços públicos com grande fluxo de pessoas como praças, unidades de saúde e terminais de ônibus. Os relatos foram gravados e transcritos mediante a autorização do interlocutor através da assinatura do termo de consentimento baseado nas diretrizes contidas na resolução CNS Nº 466/2012, MS. Foram utilizadas técnicas e habilidades de comunicação verbal e não verbal, tais como: utilização do olhar para estabelecer vinculo; empatia; parafraseamento e acentuação; questionamento/reflexão; explicitação/clarificação; assertividade; humor e validação. As análises foram realizadas seguindo três etapas: pré-análise; a exploração do material; e por fim o tratamento dos resultados, na qual consiste em inferência e interpretação. A análise qualitativa permitiu a identificação de alguns gatilhos provocadores de sofrimento e adoecimento psicológico como: alcoolismo, doenças crônicas (diabetes, hipertensão), abuso sexual e a solidão (proveniente do viver longe dos familiares). A prevalência de transtornos mentais na população adulta Brasileira, variam entre 20 a 56%, com prevalência de ansiedade e abuso de álcool. Podendo a solidão e o alcoolismo acarretarem a evolução do quadro, levando a transtornos mais severos. As doenças crônicas vêm como gatilho para o surgimento da depressão e ansiedade, decorrentes das mudanças de vida necessárias ao enfrentamento do adoecimento. O abuso sexual é apontado como questão de saúde pública provocando efeitos patológicos duradouros na organização psíquica do indivíduo. A produção de doenças mentais ocorre no plano coletivo, sendo assim, é importante estar atento às estruturas sociais, podendo sua organização privilegiar a produção de determinados perfis epidemiológicos. Constatamos que o projeto cumpre com seus objetivos, especialmente no que se refere à apropriação de técnicas e habilidades pelos alunos participantes e à funcionalidade no exercício de acolhimento e informação da população quanto às questões de atenção psicossocial. Apontamos, também, que os dados obtidos pelo projeto podem auxiliar na elaboração e desenvolvimento de políticas públicas e outras ações para incremento da qualidade de vida da população.

A capacitação e as informações adequadas ao leigo para o atendimento precoce em situações de emergências e fora do ambiente hospitalar é fundamental para salvar vidas e prevenir sequelas. Dessa forma, o Projeto Sobre Vida atua visando passar o conhecimento de assuntos mais recorrentes nas emergências a pessoas leigas até que um socorro mais especializado chegue ao local. Assim, temos uma relação direta entre o tempo e a manutenção e preservação da vida. O projeto tem como objetivo discutir a importância da capacitação do leigo diante de situações emergenciais, e a prevenção de sequelas. Os alunos participantes do projeto foram capacitados através de palestras e aulas práticas ofertadas por especialistas na área e posteriormente, os mesmos alunos, transmitiram tais técnicas recém aprendidas, aos estudantes do segundo ano do ensino médio da Escola Estadual Professora Corina de Oliveira, através de metodologias ativas, a fim de propagar o acesso à informação sobre suporte básico de vida. Evidenciou-se uma alta taxa de adesão dos alunos da escola, durante as aulas teóricas e atividades práticas, com desempenho acima do esperado. Entretanto foi inconclusiva a taxa de progresso adquirida pelos alunos, referente à fixação dos conteúdos abordados. A maioria dos integrantes do projeto indicou que o ato de ministrar aulas e ensinar outros estudantes foi uma ótima ferramenta para ratificação do conteúdo aprendido durante as capacitações prévias. Apesar da taxa de progresso dos alunos do Corina ter sido inconclusiva, vale ressaltar que a taxa de adesão foi muito alta, o que é um forte indicador de que as metodologias ativas utilizadas pelos acadêmicos de medicina do Projeto Sobre Vida captam de maneira eficiente a atenção da população leiga a respeito da importância do Suporte Básico de Vida e de como exercer o suporte primário.

Ações preventivas, e diagnósticos de lesões orais que possam comprometer ou agravar a saúde local ou sistêmica, estão sendo realizadas. Nesse contexto, vale destacar que a cavidade oral também é um ambiente propício para proliferação microbiana, inclusive de microrganismos patogênicos. Essa proliferação e transformação da microbiota oral acontece principalmente nos pacientes internados em Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e que usualmente necessitam de ventilação mecânica (VM). A pneumonia nosocomial está diretamente associada com agentes biológicos patogênicos presentes na placa bacteriana e colonizações da orofaringe, este último quando o paciente está recebendo VM. A pneumonia associada à ventilação mecânica (PAVM) é definida como a pneumonia que se desenvolve 48 horas após a intubação endotraqueal e início de ventilação mecânica. A PAVM é a segunda infecção nosocomial mais comum nas UTIs e o primeiro mais comum em pacientes recebendo ventilação. A taxa de mortalidade associada à PAVM varia de 20 a 70%. Estudos tem demonstrado redução da colonização microbiana oral e pneumonias nosocomiais, principalmente a associada à VM, após a implementação da higiene bucal de forma regular. Através dos extratores, casos de pneumonias e número de pacientes internados na clínica médica SUS e UTI adulto, do sistema SoulMV do Mário Palmério Hospital Universitário, objetivamos avaliarmos quantitativamente se houveram redução de novos casos da doença no período de setembro do ano de 2017 à janeiro de 2018, intervalo que não tínhamos a implantação do projeto de extensão que está vigente “Ações preventivas, diagnósticas e terapêuticas em saúde bucal realizadas em ambiente hospitalar”, comparado com o período de fevereiro de 2018 a junho de 2019, o qual já estava em prática. Após a análise estatística, observou-se uma redução de pneumonias associadas à ventilação mecânica na UTI adulto para ZERO, sendo o projeto de extensão responsável por ter realizado durante esse período 1307 atendimentos. A partir dos resultados encontrados nesse estudo, concluímos que há redução de casos de pneumonias nosocomiais quando realizamos a higienização oral dos pacientes hospitalizados, e que essa poderá ser mais efetiva se for realizada 4 vezes ao dia.

No Brasil, 13% das mortes são decorrentes de acidentes, o que evidencia a importância da educação para suporte rápido emergencial. Por isso, o Suporte Básico de Vida (SBV) define-se como o reconhecimento de sinais e sintomas, o acionamento da equipe de emergência e a realização de manobras que visem a manutenção da vida e melhora do prognóstico do paciente. Então, é importante adquirir habilidades que possibilitem executar este atendimento, sendo a propagação do conhecimento para o público leigo, acadêmicos e profissionais da área da saúde o objetivo primordial do Projeto de Extensão Sobre Vida. A fim de ensinar SBV, o Projeto Sobre Vida atua difundindo informações, principalmente entre acadêmicos da Universidade de Uberaba e alunos do segundo colegial da Escola Estadual Professora Corina de Oliveira. Entre maio de 2018 e junho de 2019, foram organizados 4 eventos de capacitação para acadêmicos, totalizando 20 horas de aulas, ministradas por profissionais da área da saúde, que abordaram temas como avaliação primária e secundária ao trauma, parada cardiorrespiratória (PCR), obstrução de vias aéreas por corpo estranho (OVACE), entre outros. A partir disso, foram organizadas aulas e materiais didáticos para capacitar os alunos da escola. Ademais, foi realizada a conscientização a respeito dos serviços de urgência e emergência, elucidando a diferença de atuação entre SAMU e Resgate do Corpo de Bombeiros, bem como seus respectivos telefones e as consequências dos trotes para a sociedade. A abordagem nas escolas sobre o SBV difundiu o conhecimento para a população. Assim, esse treinamento sobre princípios básicos de primeiros socorros foi uma ferramenta válida para minimizar danos potenciais advindos da incorreta manipulação da vítima e da falta de socorro imediato.  Destaca-se também o impacto da aprendizagem para o estudante de medicina, que se torna um educador em potencial ao mostrar suas atividades de ensino, além de colaborar para que se tornem profissionais mais completos e capazes de lidar com situações que acontecem em suas rotinas acadêmicas. Não menos importante, ressalta-se a satisfação pessoal em poder socorrer e contribuir com a saúde de uma vítima. Assim, surge a necessidade de capacitação da população. As escolas possuem o papel de instrução, o Sobre Vida assumiu o propósito de realizar orientações educacionais, visando capacitar indivíduos em noções básicas de primeiros socorros, que possam contribuir para prevenção de acidentes, para atuarem como agentes minimizadores do agravo à saúde. Portanto, para os membros do projeto, a experiência de transmitir as técnicas ao público ajudou a consolidar o conhecimento adquirido nas capacitações. Para os estudantes da escola, possibilitou-se aprender e vivenciar tais técnicas. Assim, todos os envolvidos no projeto tornaram-se aptos a agir como multiplicadores de conhecimento para a sociedade, ampliando o número de pessoas capazes de exercer esse suporte primário corretamente.

Crianças institucionalizadas vivem uma história pautada em angústia e medo do presente e do futuro. Muitas dessas crianças que foram vítimas de maus tratos, manifestam quadros de baixa autoestima, comportamentos agressivos, dificuldades no estabelecimento de vínculos afetivos, isolamentos. Tais fatos interferem diretamente no autocuidado, prevenção e promoção de saúde dessas crianças. No momento do brincar a criança pode também adquirir conhecimento, sendo possível a compreensão do mundo e de si mesma. As atividades lúdicas são importantes não apenas nas construções da criança como ser social, mas também na questão do entendimento sobre saúde. Desse modo é pertinente o desenvolvimento de projetos de extensão que almejem transmitir conhecimento. O objetivo deste trabalho foi enfatizar a importância do projeto de Extensão Construindo amigos na construção de vínculos e Educação em Saúde por meio de atividades lúdicas como teatro com tema afeto, roda de conversa sobre vínculos e separações, confecção de cartazes educativos, pintura com tinta guache, dentre outras medidas de intervenção. Foi realizado um trabalho descritivo, do tipo relato de experiência, de aspecto observacional realizado após a visitas quinzenais no primeiro semestre de 2019, dos acadêmicos de medicina em uma casa de crianças institucionalizadas em Uberaba, Minas Gerais. A coleta de dados foi realizada por meio de diálogo livre, entre os participantes do projeto construindo amigos e crianças de 6 a 12 anos que moram na casa. Após, os acadêmicos se reúnem para fazer discussões e reflexões críticas sob as atividades realizadas na casa. Observou-se que crianças acompanhadas no projeto de extensão são afetadas no que cabe ao autocuidado e educação em saúde, devido à falta de auxílio parental enquanto estão sob a guarda de suas famílias e muitas vezes isso se perpetua na institucionalização. Para tanto, enfatiza-se a importância do projeto, que visa amenizar tais danos. A presença de um projeto de extensão focado nesses quesitos consegue preencher tal lacuna, transmitindo aprendizados necessários de forma lúdica.  Ademais, independentemente do tempo de institucionalização, existem danos físicos e emocionais a esses menores, e isso foi bastante percebido. Além dos danos psíquicos que a criança carrega com si, há danos que a institucionalização pode acarretar, como por exemplo a variação do número de crianças na casa lar. Dito isso, o variável número de crianças quebra relações de vínculos criado entre essas crianças. Portanto, a presença de projetos de extensão em casas lares ameniza e facilita a educação em saúde, tanto pelos vínculos adquiridos com os acadêmicos de medicina quanto o fortalecimento entre as crianças. Além disso, como proposta de intervenção futura juntamente com o GRAAU, planeja-se reunir quinzenalmente para exercer atividades em conjunto com outras casas lares para que as crianças que já estiveram juntas voltem a se encontrar.

Com o surgimento do ECA, crianças e adolescentes brasileiros tiveram seus direitos consolidados e, em caso de identificação de violência contra eles, compete aos identificadores acionar órgãos públicos, tais como o Conselho Tutelar. É obrigatória a notificação e constitui justa causa para o rompimento do sigilo profissional dos profissionais de saúde. Nesse trabalho foram analisados 4 escolares e destes, 50% apresentaram comportamentos extremos relacionados à indícios de violência. Os métodos utilizados durante o acompanhamento prático vivenciado em uma escola municipal, localizada em Uberaba/MG, em 2019 por alunos da Universidade de Uberaba, foram a aplicação de roteiros semiestruturados de identificação pessoal e de aspectos biopsicossociais (correlacionado com o complexo saúde-doença), executados em entrevistas semanais. E, assim, conseguir perceber comportamento diferenciado de algumas crianças e indícios corporais, a fim de identificar se elas foram vítimas de algum episódio de violência doméstica. Observou-se uma semelhança de comportamento entre as crianças agredidas. Essas apresentavam comportamentos exagerados, como repulsão ao sexo masculino, atitudes violentas em ambiente escolar e a introversão. As crianças vítimas de violência doméstica apontaram com maior frequência as agressões verbais contra colegas e professores e utilizam agressões físicas como estratégia. Os menores analisados haviam sofrido violência psicológica, física e sexual, todas por parte do genitor, e quanto à afetividade das crianças para com eles, evidencia-se mínima. E, os episódios de agressividade no meio social da criança que sofre algum tipo de violência doméstica se repetem, pois ela não enxerga alternativa senão a de resolver sozinha, reproduzindo nos amigos as agressões físicas e psicológicas que sofre em casa. Assim, foi observado que pode haver uma relação entre comportamentos extremos e casos de violência doméstica em crianças. Tais menores possuem modelos agressivos em casa que falham na supervisão parental e adotam práticas educativas impróprias. As crianças, assim, podem apresentar atitudes agressivas na escola que se repetem com frequência, sendo que a agressão pode ser tanto uma representação do que foi vivenciado em casa, quanto um pedido de socorro, pois é sua maneira de extravasar o sofrimento de um ou mais episódios de violência. A introversão, por outro lado, pode ser devido à supressão dos sentimentos da criança, que por medo de se impor e se expor, acaba por reprimir a dor para si e se isola, o que a traz cada vez mais sofrimento. Esse trabalho teve como finalidade identificar alterações significativas no convívio social e escolar que possam caracterizar possíveis casos de violência doméstica (física, psicológica, sexual) em crianças comportamento rebelde a fim de possibilitar uma melhor identificação dessas situações, para que haja uma ajuda mais rápida, buscando notificar o Conselho Tutelar, evitando o prolongamento do sofrimento dos menores.

O pré-natal é capaz de prevenir, diagnosticar e tratar uma série de patologias que poderiam culminar em abortos, malformações e óbito fetal. Para facilitar a identificação dessas patologias e propor um plano terapêutico adequado, é importante traçar um perfil epidemiológico das gestantes que são atendidas em determinado período e local. Sabendo a média de idade das gestantes, as doenças mais prevalentes e paridade, podemos agir com mais antecedência ao dar enfoque nas medidas preventivas e métodos diagnósticos. Por meio do Projeto Gestar, vinculado ao curso de Medicina da Uniube, 24 acadêmicos realizaram visitas à maternidade do MPHU durante 3 meses. Os acadêmicos colheram informações de 140 puérperas através de questionários (idade das puérperas, intercorrências, quantidade de consultas no pré-natal e o tipo de parto realizado). Além disso, também esclarecemos dúvidas sobre a amamentação, anticoncepcionais permitidos durante a amamentação, sangramento pós-parto e relação sexual após o parto. Orientamos as puérperas em relação às gestações não programadas, relações sexuais sem preservativos e também sobre a importância da amamentação. O questionário foi aplicado a 140 puérperas, cujas idades variaram entre 15 e 42 anos. Dentre elas, 94 (67,1%) evoluíram para o parto normal e 46 (32,9%) para cesariana. Além disso, 23 entrevistadas (16,4%) tiveram alguma intercorrência durante a gestação, dentre as quais se destacam: depressão, pré-eclâmpsia, hipotireoidismo gestacional, diabetes gestacional, hemorragia e laceração do canal de parto. Apenas 3 puérperas (2,1%) não realizaram nenhuma consulta de pré-natal, enquanto 137 puérperas (97,9%) frequentaram as consultas do pré-natal, sendo que, dessas, 107 (78,1%) compareceram a 6 consultas ou mais e 30 (21,9%) compareceram a menos de 6. No Brasil, segundo a Organização Mundial da Saúde, existe uma taxa de pré-natal nas pacientes atendidas pelo SUS de 75% e o índice de internação por complicações obstétricas em torno de 5%, segundo MOURA et al em 2018. De acordo com o Ministério da Saúde (MS), o percentual de cesáreas é de 40% na rede pública e 84% na saúde suplementar. Este estudo, por outro lado, demonstrou que 78,1% das pacientes fizeram pré-natal e a taxa de intercorrência foi 16,4%. Pode-se concluir que 67,1% das pacientes realizaram parto normal, enquanto 32,9% delas fizeram cesariana, correspondendo aos dados do MS em relação à rede pública. Sobre a variação de idade, a maioria apresentou idade inferior aos 35 anos, o que representa menor risco de mortalidade materna segundo Pinto e Silva et al em 2009. Diante da análise dos resultados observou-se que houve uma discordância da literatura. Apesar de um N significativo de gestantes que realizaram o pré-natal nesse estudo, houve um elevado número de intercorrências. Isso mostra o quanto o acompanhamento pré-natal é importante, visto que além de englobar a saúde do binômio materno-fetal, também possibilita a compreensão da gestação como um todo.

Falar de Educação é falar de infância, de criança, de formação humana. É falar do exercício da cidadania promulgada na Constituição Federal expressa nos direitos e deveres de cada cidadão. Pensando nisso, é importante refletir sobre a criança do século XXI e analisar as suas competências cognitivas e socioemocionais, bem como o contexto escolar e familiar, com o propósito de entender o modo pelo qual as crianças organizam seus pensamentos em diferentes situações. Nessa perspectiva, o estudo fundamentou-se nas concepções de estudiosos que visam aspectos importantes a respeito da influência da família e suas implicações no processo de ensino e aprendizagem. Portanto, o presente trabalho objetiva-se em apresentar um relato de experiência de dois alunos do terceiro período do curso de Medicina acerca da realidade de uma criança de dez anos do terceiro ano do Ensino Fundamental I e intervir junto à família sobre a importância de participar das atividades escolares da educanda. Soma-se a isso, analisar, segundo fatores biopsicossociais, a relação das atividades da criança na escola com o vínculo familiar, visto que a sua mãe é portadora de epilepsia e apresenta crises frequentes. Foi realizado um relato de experiência de cunho descritivo após observar e analisar o caso de uma menina que apresenta dificuldades de aprendizagem. Por meio de roteiros sugeridos pela disciplina de Saúde e Sociedade III, semanalmente, às segundas-feiras, entre os meses de fevereiro e junho de 2019, em uma escola municipal da cidade de Uberaba, executou-se uma avaliação psicossocial da aluna no meio social e familiar a partir de questionários e entrevistas, testes de visão para avaliar a acuidade visual, testes de medidas antropométricas e, por último, uma visita domiciliar para conhecer os pais e a rotina da criança. Notou-se que a menina apresenta baixo rendimento escolar e demonstra dificuldades para ler e escrever, o que compromete a sua autoestima. Além disso, em uma das conversas dialógicas, T.L.S.S. mencionou alguns detalhes de seu contexto familiar, destacou a epilepsia da mãe como uma grande preocupação pessoal e demonstrou, em vários momentos, angústia, medo e temor, visto que não se sentia preparada para auxiliar a progenitora nessas situações. Ademais, com o propósito de auxiliar a criança, orientou-se os pais sobre a importância de frequentar as reuniões escolares e acompanhar a rotina de estudos da educanda de maneira mais eficiente. Após a visita domiciliar e o acompanhamento da criança, verificou-se que a família é pouco consciente do seu papel, não estimula a criança, tampouco acompanha a rotina escolar da filha. Outrossim, a mãe da aluna não trabalha e o pai está desempregado, o que propicia um ambiente familiar mais conturbado. Frente a esse quadro, evidenciou-se que o baixo rendimento escolar somado aos grupos de convivência de T.L.S.S. são aspectos que influenciam o seu aprendizado. Nesse sentido, fica claro que o núcleo familiar é de grande influência na conduta da criança. A família é a base para a formação da identidade do indivíduo; é o suporte para construir as primeiras experiências. Nessa perspectiva, como proposta de intervenção, sugere-se acompanhar a infante e a família mensalmente, organizar roteiros de estudo em parceria com a escola e fornecer apoio emocional à aluna. Dessa forma, conclui-se que o ambiente familiar e escolar e a saúde mental são fatores que interferem de maneira significativa na construção da identidade e no comportamento do educando.

O perfil do idoso modificou-se com o passar dos anos, e cada vez mais, tem-se buscado melhorar as condições de vida desse público. A qualidade de vida da população idosa está ligada a elementos que envolvem não apenas aspectos físicos, mas psicológicos e sociais. Com a intenção de ampliar as perspectivas em relação ao futuro dos idosos, e proporcioná-los momentos de bem-estar, como protagonistas de suas próprias vidas, alunos de medicina da Universidade de Uberaba desenvolveram o projeto MED UATI, que faz parte do programa Universidade Aberta à Terceira Idade. O projeto incluiu oficinas de culinária, dança e teatro, cujo objetivo foi orientar sobre nutrição, trabalhar as funções motoras e melhorar a saúde mental do idoso, bem como incluí-lo ativamente na comunidade. Cada oficina contou com uma metodologia própria. A oficina de culinária intitulada “Saberes e Sabores” foi ministrada no laboratório de nutrição da Universidade e contou com um nutricionista, que conjuntamente aos idosos e extensionistas propôs receitas simples e saudáveis para serem executadas; aos alunos coube ainda testar essas receitas com antecedência e adquirir os ingredientes necessários. A oficina Terceira Arte foi realizada na sala de dança do curso de educação física da Universidade, onde foram ministrados os ritmos forró, samba e bolero, todos ensinados por um professor de dança voluntário. Os alunos foram previamente treinados antes de cada oficina para que auxiliassem os idosos. Na oficina de Iniciação ao Teatro também esteve presente um professor e o método utilizado foi a improvisação. Concomitantemente, trabalhou-se a expressão corporal e a vocalização, habilidades por vezes reduzidas com o passar dos anos. A partir dos relatos dos idosos evidenciou-se os bons resultados obtidos com o projeto. O conhecimento a respeito de uma alimentação saudável e a necessidade desta para manutenção da saúde e prevenção de doenças durante o envelhecimento. A prática de exercícios físicos por meio da dança como fator de bem-estar, melhora da coordenação motora e do equilíbrio corporal. O improviso como desencadeador da autoconfiança e da criatividade e os demais exercícios teatrais como fatores de melhora da memória. Além do contato entre jovens e idosos, que reduziu a sensação de solidão e tristeza por vezes relatados, e ampliou o entusiasmo e o vigor durante a prática das atividades. Os diferentes segmentos adotados nesse projeto visaram aprimorar a saúde dos participantes e possibilitar-lhes o envelhecer saudável. Por intermédio das oficinas, foi possível desenvolver uma relação sadia e divertida entre universitários e participantes, suavizando os problemas cotidianos e criando momentos de descontração e lazer para os envolvidos. Ações como essa aprimoraram o olhar para o bem-estar físico, mental e social durante o processo de envelhecimento e corroboraram para a formação do perfil médico dos extensionistas.

O aumento no número de idosos no Brasil faz com que muitos vivam em Instituições de Longa Permanência para Idosos (ILPI), sendo assistidos por um cuidador. Este estudo objetivou avaliar o perfil e o conhecimento sobre saúde bucal de profissionais cuidadores de idosos que atuam no Lar Lição de Vida do Município Uberaba, Minas Gerais. Trata-se de uma pesquisa exploratório-descritiva vinculada às atividades do Programa de Extensão Velho Amigo da Universidade de Uberaba. Após aprovação pelo Comitê de Ética em Pesquisa (CAAE: 09885519.1.0000.5145), foram entrevistados 18 cuidadores da ILPI, com o auxílio de um questionário semiestruturado. A maioria dos cuidadores são do sexo feminino (88,88%), solteiros (50%), com idade entre 20 a 40 anos (77,77%). Em relação à formação escolar, 44,44% destes profissionais possuem o ensino médio completo, 38,88% o ensino fundamental completo, tendo a minoria cursado o ensino superior e, 38,89% possuem curso técnico. 55,55% dos cuidadores relatam ter participado de algum tipo de treinamento para cuidar dos idosos. Mais da metade dos entrevistados (61,11%) relata possuir múltiplas atividades dentro da instituição, além daquela destinada, com jornada diária de trabalho de 12x36 horas (83,33%). Quanto a saúde bucal, 66,66% dos entrevistados consideram a sua saúde bucal boa, 22,22% regular e o restante ruim. A maioria (88,88%) relata ter conhecimento de como se deve realizar uma higienização bucal adequada e ter o hábito de examinar a boca dos institucionalizados. Ao serem questionados sobre a saúde bucal do idoso, 94,44% dos cuidadores consideram-se responsáveis pela higiene bucal dos idosos, sendo esta realizada pela maioria deles apenas 1 vez por dia (77,77%). Todos os cuidadores higienizam as próteses dos idosos, quando estes possuem. Foi relatado pela maioria dos entrevistados (88,88%) que as escovas dentais dos idosos são trocadas de 6 em 6 meses e que há visitas regulares de um cirurgião-dentista na ILPI (83,33%). A maior dificuldade encontrada para realizar a higiene bucal dos idosos é a falta de conhecimento destes sobre os benefícios deste ato (55,55%), seguida da falta de cooperação e tempo (22,23%). Por fim, 94,44% dos entrevistados perceberam a necessidade de um curso preparatório para lidarem melhor com a saúde bucal dos idosos. Constatou-se que, embora a maioria dos cuidadores informa ter conhecimento de como realizar uma higiene bucal adequada, estes precisam ser informados sobre aspectos de saúde bucal voltados para idosos. Diante do que foi observado, o Programa de Extensão Velho Amigo planeja a execução de ações para a orientação adequada dos cuidadores por intermédio de palestras educativas.

O novo cenário mundial é caracterizado pelo aumento da expectativa de vida das pessoas na sociedade, representando novos desafios no que diz respeito aos cuidados em saúde. Para muitos idosos que estão só ou que necessitam de um local para morar, as Instituições de Longa Permanência para Idosos (ILPI) apresentam-se como os locais mais apropriados para o acolhimento e proteção desta forma, o cuidado com os idosos tem deixado de ser domínio exclusivo da esfera familiar e tem sido transferido para as organizações alheias a ela, como é o caso destas instituições.  No processo de envelhecimento é normal o surgimento de um déficit físico, social e mental, resultando em uma dificuldade na autonomia e independência do idoso. Este estudo objetivou avaliar a convivência familiar, a autonomia e a funcionalidade de idosos residentes no Lar Lição de Vida do Município Uberaba, Minas Gerais, na realização de Atividades Básicas da Vida Diária (ABVD). Trata-se de uma pesquisa exploratório-descritiva vinculada às atividades do Programa de Extensão Velho Amigo da Universidade de Uberaba. Após aprovação pelo Comitê de Ética em Pesquisa (CAAE: 09885519.1.0000.5145), foi realizada a abordagem de 60 idosos, dos quais 9 não aceitaram participar do estudo. Foi realizada a análise da convivência familiar e a capacidade de locomoção. Para avaliação da autonomia e funcionalidade na realização de ABVD foi utilizado o índice de Katz modificado. O teste era composto por 6 questões referentes ao Banho, Vestir, Utilização do sanitário, transferência, continência e alimentação. No somatório desta avaliação, o idoso foi classificado como: Dependente (0 a 2 pontos), Semi Dependente (3 e 4 pontos) e Independente (5 e 6 pontos). A maioria dos idosos (71,5%) relata que manteve qualquer contato com alguém da família nos últimos 3 meses. Quanto a locomoção, 62,5% apresentam marcha livre, não necessitando de nenhum auxílio, 33,92% marcham com auxílio de terceiros, de órteses ou cadeiras de roda, sendo apenas 3,58% acamados. Quanto à capacidade em realizar as atividades diárias, 67,3% dos idosos foram classificados como independentes, 11,5% como semi dependentes e 21,2% como dependentes. Conclui-se que os dados obtidos podem ser fundamentais no apoio as equipes no sentido de aumentar a precisão do diagnóstico, prognóstico correto, facilitação de condutas preventivas e intervenções e nas medidas assistenciais, proporcionando ao indivíduo idoso uma melhor qualidade de vida. Diante do que foi observado, o Programa de Extensão Velho Amigo planeja a execução de ações interdisciplinares na instituição para estimular a autonomia e a funcionalidade dos idosos, interferindo de forma positiva na saúde física, mental e espiritual, uma vez que esses fatores estão correlacionados com o envelhecimento saudável.

A implantação do Programa Nacional de Humanização da Assistência Hospitalar trouxe à tona a necessidade de melhoria da qualidade e da eficácia da atenção hospitalar pública brasileira, através da implementação de práticas de humanização que possam favorecer os usuários, bem como os profissionais da área da saúde. É inerente ao processo de internação hospitalar, a geração de sentimentos de estresse, trauma, medo e insegurança, principalmente entre as crianças e seus acompanhantes. Desse modo, a música surge como uma proposta de iniciativa de humanização, visando abranger as necessidades psicológicas, fisiológicas e espirituais desse público. Sendo assim, a música é aplicada de maneira a reduzir o estresse, o trauma, depressão, insônia e o medo causado pelas doenças e lesões, tanto nos pacientes, como em seus familiares, além de favorecer a expressão de sentimentos, oferecer acolhimento e presença, colaborar com a recuperação física.  Nesse âmbito, o Projeto de Humanização Circo da Saúde, oferece semanalmente no Hospital da Criança de Uberaba, os benefícios da música para melhor recuperação dos pacientes. Estudo descritivo, com caráter observacional, realizado por meio de visitas semanais, 4 dias na semana, com duração de 2 horas e 30 minutos em cada dia, abrangendo cerca de 110 crianças semanalmente em sala de espera e enfermaria no Hospital da Criança localizado em Uberaba - Minas Gerais, por meio do Projeto de Humanização Circo da Saúde. O estudo foi baseado nas práticas realizadas por acadêmicos da área da saúde utilizando a figura do “clown” para interagir ludicamente com as crianças internadas (0 a 13 anos) e seus acompanhantes, e na percepção da música como facilitadora da criação desse vínculo.  A música muitas vezes é a forma em que iniciamos o nosso primeiro contato, causando um grande impacto logo de início. É nítido no semblante dos pais e de seus filhos o quanto algumas canções remetem as suas recordações, principalmente quando cantamos aquelas que foram pedidas por eles. Nota-se também crianças que estavam chorosas ou desconfiadas com a nossa presença, se tornando mais receptiva após iniciarmos alguma canção, sendo perceptível o quanto ela é facilitadora na formação de vínculos. Outra observação é a forma em que ela consegue unir pessoas, pois ao tocarmos na sala de espera, logo temos crianças se achegando e interagindo conosco. Nas práticas foi possível observar o quanto a interação é mais efetiva quando se faz uso de música, tanto para os pacientes quanto para os acompanhantes, assim como a transformação do ambiente hospitalar em um local menos nocivo e amedrontador.

A extensão universitária tem como objetivo estabelecer uma comunicação entre universidade e sociedade visando à produção de conhecimentos e à interlocução das atividades acadêmicas de ensino e de pesquisa, através de processos ativos de formação e de educação continuada. No contexto atual, as universidades fazem o uso desta ferramenta com o intuito de garantir o cumprimento de seu compromisso social na construção de caminhos que possam contribuir no enfrentamento de problemas e questões sociais, transportando o conteúdo teórico da sala de aula para um campo prático, permitindo ao aluno ser um agente social da mudança. Nesse contexto, o projeto de extensão em questão visa abordar as vivências dentro da Liga Acadêmica de Oncologia, com a intenção de promover a conscientização sobre medidas de prevenção e diagnóstico precoce dos diversos tipos de câncer mais frequentes na sociedade, bem como incluir estatísticas de artigos avaliados sobre estas medidas. O projeto foi desenvolvido com a participação de 15 acadêmicos de Medicina, distribuídos em 5 grupos de 3 alunos cada, para a execução da atividade na sala de espera MPHU e Unidades Básicas de Saúde (UBS) da cidade de Uberaba.  O projeto utiliza o calendário anual promovido pela Choose Hope que a cada mês representa um tipo neoplásico por uma cor, tendo como objetivo lembrar sobre a importância da luta contra a patologia e suas diversas formas de prevenção. A divisão foi semanal, abordando o câncer específico do mês, durante todo ano. Os alunos participantes contaram com atividades teóricas sobre as neoplasias a serem abordadas, a fim de subsidiar a confecção do conteúdo a ser exposto para a população, garantindo assim a segurança e atualização das informações. Durante a realização da atividade prática de abordagem a pacientes da sala de espera do MPHU e UBS utilizou-se perguntas sobre a neoplasia do mês, para avaliar o conhecimento prévio dos pacientes e esclarecer as dúvidas conforme as respostas. Foram ainda fornecidas explicações breves sobre sintomas e sinais precoces de cada neoplasia e como realizar a prevenção e promoção através de orientações gerais. O projeto permitiu orientar os pacientes presentes na sala de espera do MPHU, UBS e também os acadêmicos de Medicina sobre a importância da prevenção e diagnóstico precoce de diversos tipos de câncer, conforme sua incidência populacional. Estimulou o envolvimento da população em promover a saúde e desenvolver o autocuidado no que se diz respeito sobretudo a busca de medidas de prevenção e mudança do estilo de vida relacionado a maior predisposição ao desenvolvimento de alguns cânceres Dessa forma, o projeto, além de alertar sobre os fatores de risco, os sinais e sintomas precoces das neoplasias mais prevalentes, promoveu orientações gerais aos indivíduos, referente a promoção de saúde e prevenção da doença, oferecendo informações atualizadas e ressaltando a importância de realizar acompanhamento médico periodicamente.

Este trabalho tem por finalidade a apresentação das fontes de autorrealização e satisfação identificadas nas falas do público atendido pelo projeto de extensão do curso de Psicologia da Uniube, Rede de Escuta Terapêutica na Comunidade, por meio da realização de escuta terapêutica em espaços públicos, por alunos de graduação do curso de Psicologia entre o 5º e o 10º períodos. São objetivos do projeto: contribuir para a melhoria da qualidade de vida da população; criar espaços de escuta, acolhimento e orientação que contribuam para diminuir a invisibilidade das dores cotidianas; construir redes de solidariedade visando minimizar os efeitos da dificuldade de acesso aos serviços psicológicos pela população e; oferecer aos alunos do curso de psicologia a possibilidade apropriação de tecnologias leves de cuidado em saúde mental e de metodologias de pesquisa qualitativa. As escutas se deram em diferentes localidades e bairros da cidade, privilegiando espaços públicos onde a concentração e trânsito de pessoas fosse maior. As escutas foram realizadas respeitando o princípio de livre demanda e manifestação espontânea. Os relatos foram gravados e transcritos mediante assinatura de termo de ciência e consentimento, sendo preservado o anonimato. As análises foram realizadas por meio do método de análise de conteúdo na proposta de Bardin (2011) composta de três etapas: 1) pré-análise; 2) exploração do material e por fim o 3) tratamento dos resultados, na qual consiste em inferência e interpretação. Por meio das análises realizadas foi possível observar alguns aspectos transversais apresentados como impulsionadores das sensações de autorrealização e satisfação, estando na maior parte das vezes ligados a amizades, trabalho, cuidado com o outro, vida amorosa e força dos laços familiares. Partindo do indivíduo kierkegaardiano, que se constitui a partir do processo de individuação e que torna-se o que é no transcorrer de sua existência, sendo protagonista de suas decisões e escolhas, sendo assim, a autorrealização é uma necessidade existencial do homem, e, que este só pode existir como pessoa atualizando suas necessidades. Este objeto se concretiza em um estilo de vida consciente e livre, dentro de um quadro de possibilidades interna e externa de cada um e todo esse processo, por incluir escolhas livres, efetua-se com tensões, conflitos, renuncias e sofrimento. A partir dos expostos, foi possível apreender o caráter exitoso das atividades realizadas, uma vez que, referências explícitas às experiências de autorrealização e satisfação foram obtidas por meio da contação das histórias de vida. Pudemos constatar a potência da Escuta Terapêutica enquanto ferramenta que permite a atenção saudável e humanizada das práticas populares da comunidade Uberabense que, ao serem levantadas, podem nortear ações assertivas de atenção à saúde mental diante da riqueza do material obtido em campo.

A educação em saúde é um conjunto de práticas e saberes que favorecem a manutenção e promoção da saúde, sendo um dos recursos essenciais no âmbito da Atenção Psicossocial. São práticas educativas buscam a autonomia dos sujeitos, potencializando o protagonismo dos usuários e seus familiares. Sendo assim, este trabalho tem como objetivo relatar as experiências de atividades de Educação em Saúde desenvolvidas por acadêmicos da Universidade de Uberaba em um Centro de Atenção Psicosocial Infantil (CAPSi) na cidade de Uberba-MG. Durante os meses de outubro de 2018 a maio de 2019, participaram deste projeto 14 alunos dos cursos de enfermagem, psicologia e medicina da Universidade de Uberaba. Os acadêmicos desenvolviam suas atividades de Educação em saúde na sala de espera do CAPSi, enquanto os familiares de crianças acometidas por transtornos mentais aguardavam o término de atendimento médico e multiprofissional de seus entes queridos. Foram um total de 32 atividades de educação em saúde com uma média de 90 minutos cada encontro. Semanalmente desenvolveu-se diversas temáticas em saúde mental (esquizofrenia; autismo; TDAH, antidepressivos e antipsicóticos, sobrecarga familiar, suporte familiar no tratamento e etc), oferecendo como metodologia uma pedagogia de problematização, na qual através de dinâmicas grupais e grupos de discussão, familiares foram convidados a reconheceram e valorizaram seu próprio saber, construindo um espaço de troca de informações. A prática de educação em saúde e o uso de metodologias ativas mostrou-se como uma forma eficaz de construção do conhecimento, permitindo reflexão, debate crítico, construção de um novo saber, relação transversal entre usuário/acadêmico. O público alvo do projeto passou a apresentar um raciocínio critico reflexivo com aporte teórico, além dos alunos desenvolverem senso pleno de cidadania. A sala de espera é um espaço de promoção e educação em saúde onde os educadores/acadêmicos têm o papel de facilitadores das descobertas e reflexões dos sujeitos sobre suas realidades. A educação em saúde se faz um recurso muito importante tanto nas intervenções de saúde em seus diferentes contextos, como na formação dos futuros profissionais de saúde.

O projeto “Atenção Integral ao Diabético”, foi criado em 2004 e, desde então, os acadêmicos de medicina como também dos outros cursos na área da saúde buscam realizar o acompanhamento dos pacientes para auxiliar no tratamento da doença, como também prevenir e diagnosticar complicações por meio de um atendimento mais humanizado e especializado. O contato com o paciente diabético engloba propor o tratamento medicamentoso, dieta e prática de exercício físico visando um bom controle da doença. Porém, somente essas medidas não bastam, é necessário a educação voltada para a autogestão do diabetes mellitus o qual é um processo de facilitação de conhecimentos, habilidades e capacidades necessárias para o autocuidado. Esse resumo objetiva descrever as atividades da extensão durante o período de 2018-2019. O último ciclo contou com a participação de 19 alunos, os quais primeiramente prepararam e apresentaram aulas sobre várias temáticas abrangendo o diabetes, como também assistiram a palestras de especialistas para melhor prepará-los para a prática. Como principal atividade, foram realizados atendimentos ambulatoriais semanais no Mario Palmério Hospital Universitário (MPHU).  Além disso, os integrantes participaram de eventos de promoção e educação em saúde como: Dia Mundial do Diabetes, Amigos do Igor, Janeiro Dourado, Jornada de Atualização em Diabetes Mellitus do Triângulo Mineiro e Curso Introdutória da Liga de Diabetes, meia maratona de Uberaba. Nos ambulatórios foram atendidos 228 pacientes durante 133 horas. No Dia mundial do Diabetes o projeto contou com 35 participantes (tanto pacientes do próprio ambulatório como indivíduos que descobriram o evento pela mídia). Durante o Street Store foi aferido a glicemia de 50 morados de rua. No evento do janeiro Dourado e na Meia maratona foi aferido a glicemia e explicado sobre a doença para 40 e 25 pessoas respectivamente. Essa maior aproximação com os pacientes proporciona um aumento na confiança e estabelece uma boa relação medico paciente, pois eles sabem que receberão um atendimento diferenciado por estarem consultando com acadêmicos integrantes do projeto. Por ser algo focado nos pacientes diabéticos, a cada consulta é amplamente conversado sobre a forma de condução do caso, sanado duvidas e explicando conceitos, para assim conseguir a melhor adesão ao tratamento possível. Quanto mais detalhadamente explicado a condição mais conhecimento o indivíduo vai adquirindo e assim consegue-se conciliar o trabalho do profissional da saúde com o autocuidado do paciente para maximizar o resultado. Portanto, conclui-se que a extensão é fundamental para melhorar a relação entre acadêmicos e comunidade, oferecendo uma oportunidade única para ambas as partes envolvidas. É importante para a formação do estudante uma vez que ele tem mais contato com a doença e compreende suas proporções, e o paciente tem a oportunidade de ser melhor orientado sobre sua condição e dessa forma aderir de maneira adequada ao seu tratamento.

A população de cães e gatos vem aumentando descontroladamente, o que passou a ser um problema de saúde pública. Essa superpopulação de animais e a falta de responsabilidade da população geraram um grande número de animais maltratados e abandonados. As cadelas e gatas são animais pluríparos de gestação curta, com grande potencial de produção de proles numerosas. Esses fatores associados à falta de responsabilidade dos proprietários de animais contribuem para o crescimento populacional descontrolado de cães e gatos. Em situações de desequilíbrio, a intervenção para o controle da reprodução dos cães e gatos, a conscientização para a posse, propriedade ou guarda responsável e o controle ambiental quanto às fontes de alimento e abrigo são de fundamental importância e de competência do poder público, juntamente com a participação ativa da comunidade, para a promoção da saúde. Frente ao exposto, o presente projeto de extensão objetivou a elaboração de uma cartilha para a promoção da saúde da população por meio da conscientização da sociedade sobre a importância e os benefícios da esterilização cirúrgica e guarda responsável de animais de companhia. A elaboração da cartilha foi realizada por alunos e professores do curso de Medicina Veterinária, do Programa de Pós-Graduação em Sanidade e Produção Animal nos Trópicos e do Hospital Veterinário de Uberaba em parceria com o Departamento de Controle de Zoonoses e Endemias e Pró-Saúde. Para elaboração da cartilha os alunos procuraram entender quais eram as maiores dúvidas da população a respeito da castração de cães e também quais poderiam ser as dúvidas sobre Guarda Responsável na comunidade. Os temas foram discutidos pelos alunos e revisados em publicações relevantes na área, tanto livros como artigos publicados em periódicos indexados. Por fim foram abordados os tópicos: Por que castrar o meu animal?; O que é castrar? Como é realizada a castração nas fêmeas? Como é realizada a castração nos machos; Quando eu devo castrar a minha cadela/gata?; Vantagens da castração; Desvantagens da castração; Consequências do uso de anticoncepcional; Guarda Responsável. Todos os tópicos são seguidos de subtópicos apontando de forma objetiva e clara as respostas para essas perguntas que são usuais entre os proprietários de cães e gatos. Em conjunto à Agência Portfólio foi elaborado um logo para o projeto, que passou a se chamar Fiel Camarada; e em conjunto à Assessoria de Comunicação foi elaborada a arte da cartilha. Certamente, projetos de extensão firmam um dos papeis da universidade, que é o de servir, divulgar e expandir o conhecimento gerado na universidade para a sociedade em geral. Os alunos demonstraram grande interesse em estudar os tópicos e em participar de um projeto de extensão e conclui-se que a elaboração da cartilha permitiu grande aprendizado aos alunos. A elaboração de uma cartilha de conscientização sobre o controle populacional é de grande importância para a comunidade.

Atualmente, a Incontinência Urinária e a urgência miccional atingem cerca de 60% das mulheres idosas institucionalizadas, afetando-as negativamente tanto físico quanto psíquico. Diante disso, este trabalho objetiva evidenciar o quanto o problema afeta a autonomia e a autoestima delas. Estudo descritivo transversal, realizado por acadêmicos do Programa de Extensão Velho Amigo, o qual produz ações como Festa Junina, Conversas livres e Natal Solidário. Foram feitas 12 visitas à instituição, aos sábados, com duração de três horas cada, na temática ”urina no dia a dia”. Em cada visita, selecionava-se aleatoriamente de uma a duas idosas e seguia-se o seguinte protocolo: criação de vínculo, questionamento sobre aspecto urinário, explicação sobre a temática abordada. A construção do trabalho foi feita a partir de diálogo livre com os seguintes tópicos norteadores: incontinência urinária, urgência miccional e autonomia. A abordagem às idosas era realizada em seus quartos e respeitando os limites impostos pelas internas. Todas as atividades eram registradas em relatórios semanais. Foram avaliadas 10 idosas: 80% delas possuíam a queixa de urgência miccional, 10% de incontinência urinária e 10% não foi possível diferenciar; 40% delas usavam fraldas geriátricas. Dentro dessa população, 100% relataram que possuíam incômodo ao não poderem tomar banho sozinhas e referiram não sentirem mais donas de si. Além disso, relataram sentir vergonha em serem dependentes para o asseio genital. Naturalmente, idosas institucionalizadas já perdem autonomia. Quando essas possuem uma comorbidade geniturinária, essa perda se torna ainda maior, pois o que é mais íntimo delas, causa vergonha e mais dependência. O que prejudica a autoestima e a autoconfiança dessas pacientes. Sendo isso, percebido no trabalho feito pelo Programa Velho Amigo. Com essa percepção, está programado intervenções a nível de cuidadores e, caso necessário, intervenções médicas. Conclui-se que a Incontinência Urinária e a Urgência Miccional são circunstâncias que afetam tanto física quanto psicologicamente as idosas. O que comprova a necessidade do acompanhamento uroginecológico geriátrico em instituições de longa permanência a fim de melhorar a qualidade de vida das pacientes.

A Síndrome de Down (SD) é uma condição genética causada por um cromossomo adicional ao par 21 no DNA das células. Em geral, os pacientes apresentam diferenças físicas e cognitivas (apresentam QI menor e dificuldades no processo de aprendizado), mas o desenvolvimento de crianças com esse tipo de deficiência tem também relação com o contexto sociocultural e influência da família. Do mesmo modo, atividades físicas também estão relacionadas com a aprendizagem e desenvolvimento psicomotor de crianças com SD. Portanto, esse relato de experiência tem por objetivo se o desenvolvimento físico, psíquico, cognitivo e o autocuidado em crianças com Síndrome de Down (SD) está relacionado a estímulos externos, tais como familiares, escolares e exercícios físicos. Trata-se de um relato de experiência de atividades e observações feitas com uma criança portadora de SD em uma escola municipal da cidade de Uberaba (MG). O trabalho foi elaborado por acadêmicos do terceiro período do curso de Medicina da Universidade de Uberaba, no decorrer do componente curricular Saúde e Sociedade III. O trabalho foi realizado durante o primeiro semestre de 2019 por meio de roteiros semiestruturados mensais, perguntas à família da criança e revisão de literatura. Foram analisados aspectos da vida pessoal da criança, seu meio social, familiar e a influência e consequências destes em sua vida e desenvolvimento físico, mental e intelectual. Foi constatado pelos acadêmicos que é imprescindível que o indivíduo com SD esteja recebendo estímulos multifatoriais. Porém, somente sua existência não configura em uma certeza de melhora da qualidade de vida, cada indivíduo reage de uma maneira particular ao que foi exposto. Foi observado pelos acadêmicos que a criança era pouco responsiva e não interagia com os roteiros, fato que os levou a entrar em contato com o responsável. Assistida por vários profissionais da saúde desde o nascimento, a criança frequenta a Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE), onde realiza atividades físicas e cognitivas variadas. Tal prática se mostra importante no processo de aprendizagem de habilidades corporais de portadores da SD, a partir das emoções despertadas pelos movimentos. Na questão familiar, a mãe e a irmã foram essenciais em seu crescimento, ensino e independência em atividades pessoais. Sobre vida social, essa se dá principalmente na escola e APAE, ambas tendo papel importante na socialização e adaptação dessa criança. O estímulo para a criança com SD é essencial para seu desenvolvimento. Pode-se utilizar também de atividades físicas, desenvolvendo nessa criança maior coordenação motora, fortalecimento, socialização, lazer e diversão. Contudo, mesmo tendo acesso a inúmeros estímulos, a criança acompanhada não se desenvolveu proporcionalmente ao esperado. Dessa forma, pode-se deduzir que cada portador de SD se desenvolve frente ao estímulo de maneira única, mas tê-lo é essencial.

O processo de envelhecimento é a perda gradual das capacidades funcionais que comprometem a autonomia do indivíduo na realização de tarefas diárias. Alunos do curso de medicina desenvolveram um projeto de extensão com oficinas de Iniciação ao Teatro inseridas no programa Universidade Aberta à Terceira Idade como tentativa ao resgate de funções perdidas e a melhoria do bem-estar do idoso. Quando adequado às especificidades do idoso, o teatro estimula convivência, socialização e protagonismo, agentes fundamentais na preservação da identidade individual. O objetivo foi promover a melhora da autoestima, do autoconhecimento e da autopercepção corporal, a fim de melhorar as percepções do idoso para com ele próprio e o mundo ao redor. As oficinas de Iniciação ao Teatro ocorreram na própria Universidade, contavam com a participação de alunos monitores e foram ministradas por um professor voluntário, aluno do curso de Medicina. Inicialmente ocorria o acolhimento dos idosos, quando eram realizados exercícios de alongamento, vocalização, respiração diafragmática, atividades como memorização de nomes, frutas e restauração do equilíbrio. Em seguida, juntos, idosos e extensionistas executaram apresentações teatrais a partir da vertente do improviso e da expressividade e o corpo foi a única ferramenta utilizada. Ao final das oficinas, realizava-se um momento de relaxamento e reflexão, em que os idosos faziam desabafos em relação a família, amigos e sobre as suas perspectivas de vida, nesse momento, eles falavam também sobre as expectativas em relação as oficinas. No final, foram aplicados questionários de satisfação aos participantes, como guia para intervenções futuras. As oficinas propiciaram como resultados aos idosos, uma melhora nas funções cognitivas, resultando em maior qualidade de vida e bem-estar psicológico com base no autoconhecimento, autoestima e nas interrelações pessoais. Obteve-se com isso idosos mais satisfeitos, criativos, menos relapsos e mais conscientes física e emocionalmente, o que aponta para a eficácia de técnicas alternativas como ferramentas para o envelhecimento saudável. O projeto foi de grande valia para os idosos que exteriorizaram sentimento de tristeza e angústia ao executar as atividades propostas e ao trocar experiências com os monitores, que tinham a preocupação de manter o ambiente sempre agradável para acolhê-los. Ao final das oficinas os idosos se mostraram mais felizes e bem-dispostos. Com o decorrer do projeto esses participantes passaram a se expressar melhor e demonstraram-se mais atentos. Possibilitou-se ainda resgatar a capacidade de definir e demonstrar emoções através da expressão artística, bem como extravasar na forma de arte sentimentos positivos e negativos antes reprimidos.

O Projeto Ponto de Ideias (Agência Experimental de Propaganda) desenvolve campanhas publicitárias e ou peças publicitárias para projetos, ações e eventos da própria Uniube, bem como da comunidade. O objetivo do projeto é oferecer ao aluno a oportunidade de desenvolver diversas atividades inerentes ao exercício da publicidade com um cliente real. Também é objetivo do Ponto de Ideias atender à Projetos e Instituições, da comunidade que precisem de ações publicitárias para melhorar seu atendimento, aumentar visibilidade ou mesmo otimizar a eficiência da proposta. O Projeto recebe alunos do 1º ao 8º períodos. Os participantes podem desenvolver habilidades necessárias a atendimento, planejamento, produção gráfica. Para equilíbrio técnico da equipe, é oferecido aos alunos dos períodos iniciais oficinas com conteúdos necessários. Posteriormente é feita a reunião de briefing com os clientes. A partir daí são desenvolvidas atividades, como pesquisa, planejamento e produção gráfica, em grupos, previamente organizados. Projeto I: Flores Falciforme 2018/2. Solicitação: Criação de logotipo do projeto, cartão de visitas e banner para divulgação da Exposição para sensibilizar sobre a doença anemia falciforme, Projeto II: Gincana Verde (Instituto Agronelli de Responsabilidade Social). Solicitação: Layout para folder e uma cartilha que trazem produções de alunos que participaram da Gincana Ambiental Projeto III: Campanha Novembro Azul Solicitação: Produção de peças para campanha de conscientização para a prevenção do câncer de próstata para a Liga Acad. de Nefrologia, Urologia e Transplantes Projeto IV:  On-Life Solicitação: Criação de nome e marca, considerando objetivos e público-alvo do projeto dos alunos do Curso de Enfermagem. Projeto V: Projeto de Extensão Fórmula de Cuidado Solicitação: Criação de nome e marca que facilitassem o contato com o público para projeto de extensão do Curso de Farmácia. Projeto VI: Associação Mineira de Equoterapia (AME) Entidade filantrópica de Uberaba que oferece a prática da Equoterapia à crianças e adultos com lesões físicas e neurológicas. O público atendido é composto de pessoas carentes que não têm como arcar com o custo do tratamento. Solicitação: Revitalização da marca para confecção de materiais promocionais e camisetas. Conclui-se que além de trazer experiências aos alunos dos processos de atendimento à clientes reais, o Ponto de Ideias torna-os mais aptos a participarem de processos seletivos de estágios e possibilita que comprovem, por meio de vivências, como a comunicação pode auxiliar o desenvolvimento de vários projetos.  Já os clientes que procuram o Ponto de Ideias são beneficiados com trabalhos de comunicação que auxiliam no desempenho do próprio projeto sensibilizando a comunidade para importantes causas sociais, mudança de atitude com relação à vários temas e ainda conhecimento de pesquisas e atitudes que geram importantes transformações sociais.

O projeto “Um novo Caminhar” foi desenvolvido na casa de acolhimento Madre Teresa de Calcutá (IMAD), a casa de acolhimento foi fundada na cidade de Uberaba para atender as necessidades de mulheres que sofrem com a dependência. Atualmente constituído aproximadamente por aproximadamente 25 mulheres. Fomos sempre bem recebidas pela responsável da Instituição Marta Oliveira, por sua vez muito atenciosa e receptiva. Deixando esclarecidas suas satisfações e importância da nossa presença na Instituição. A instituição possui colaboradores que desenvolvem suas atividades em escalas de horários diferentes, em períodos diurnos e noturnos, contando com uma equipe de profissionais. A casa de acolhimento possui vários quartos, banheiros, cozinha, sala e uma área grande com espaço para desenvolver atividades. Este projeto trata-se da participação das mulheres dependentes, desenvolvendo atividades culturais e recreativas que proporcionem sua valorização pessoal, motivação, interação, autoconhecimento e autoestima. Estimulando ações que reforça a visão de mulheres enquanto cidadãs. Valorizar as mulheres mostrando sua importância, resgatando o seu papel social, seus conhecimentos, experiências através de ações que inclui dinâmica de grupo e atividades. No período do desenvolvimento do projeto “Um novo Caminhar”, houve palestras para os integrantes desse projeto, relacionadas à Violência Contra Mulheres; Lei Maria da Penha; Desenvolvimento Psicológico da Mulher; Dependência Química; Crianças, Adolescentes e Adultos em Situação de Vulnerabilidade; Adoção; Institucionalização e Tratamento; Órgãos Públicos que Acolhem as Demandas dessas Pessoas em Situação de Vulnerabilidade Social, dentre outros temas, os quais foram ministrados por profissionais das áreas específicas. Devido ao fato de uma crescente demanda em relação a dependentes químicos, há necessidade de se promover um trabalho em parceria com a instituição, no sentido de concretizar metas e objetivos de benefícios direto ao público alvo. Dentro da perspectiva de acesso as atividades desenvolvidas que proporcionaram em momentos privilegiados para a melhoria de uma qualidade de vida, informações e bem-estar, fortalecer a autoestima dessas mulheres, ao lhe proporcionar um dia específico como “o dia da beleza”.  Foram realizadas rodas de conversas, dinâmicas, arte terapia (mandalas), desenho livre, pinturas, filmes dentre outras. Foram utilizados: caixas de som, CDs, material para confecção de mandalas, artesanato, tintas, e quites de beleza. Além de encontros com a mentora do projeto realizando palestras e elaboração de eventos para arrecadar fundos para a instituição. Foi elaborado também um relatório do projeto descrevendo todas as atividades realizadas. Quanto às adolescentes que moram na Casa Isabel do Nascimento, a qual faz parte do mesmo projeto, porém separada da casa das adultas (Casa Madre Teresa), tivemos também a oportunidade de conhecer e desenvolver um trabalho que nos proporcionou novos conhecimentos e grandes experiências. São adolescentes muito carinhosas, afetuosas, receptivas e que nos mostraram que tem grandes sonhos. A cada visita realizada os participantes desse projeto traziam consigo a motivação e o interesse em tentar proporcionar-lhes uma vida diferente. No entanto a proposta de realização desse projeto vem de encontro a necessidade desta demanda, como também as expectativas abordadas da realidade de um cotidiano. Para a melhoria de seus dias e consequentemente uma qualidade de vida para as mulheres. Tendo como importância a contribuição de suas experiências e força de vontade.  Em contrapartida, o projeto possibilitou ao nosso grupo a oportunidade de conhecer na prática, a realidade da fragilidade feminina, presente naquele local. Ao término desse projeto conseguimos alcançar com êxito a realização das atividades que foram inicialmente proposta, houve algumas alterações de calendário devido mudança de clima ou disponibilidade. Contudo adquirimos novos conhecimentos, trocas de experiências e um aprendizado que contribuirá para nossas experiências e uma grande realização pessoal.

O Núcleo de Prática de Engenharia, Informática e Arquitetura (NUPEIA) tem como objetivo proporcionar aos alunos diferentes oportunidades de prática profissional, aproximando a teoria acadêmica da realidade do mundo do trabalho e integrando o ensino e a pesquisa às demandas da sociedade. O projeto Arquitetura e Comunidade é um projeto de extensão que faz parte das atividades fornecidas pelo Núcleo. Tem como objetivos gerais proporcionar à comunidade local serviços técnicos de qualidade, ofertados de forma gratuita; intensificar o relacionamento entre a Universidade de Uberaba e a comunidade; melhorar as condições de aprendizado em nível superior, mediante a aplicação prática dos conhecimentos teóricos adquiridos em sala de aula; entre outros. O projeto atua na execução de serviços especializados na área da Arquitetura, prestadas a pessoas físicas e jurídica, aqui chamados de projetos sociais. As demandas desses serviços são levadas, pela comunidade externa, ao gestor do NUPEIA, que, juntamente com o professor-orientador, faz a seleção dos mesmos. A escolha dos projetos acontece da seguinte forma: o gestor do NUPEIA analisa se a demanda é compatível com o serviço oferecido pelas equipes; analisa a situação socioeconômica do cliente; se o cliente é uma pessoa jurídica, é analisado também se a instituição possui fins lucrativos; por fim, o projeto fica na lista de espera, que é criada de acordo com a ordem de chegada.  Em seguida, são organizadas as equipes de trabalho que participarão dos trabalhos, sempre sob a supervisão do professor-orientador. Parte dos trabalhos são executados na sala 2Z106 (NUPEIA); parte nas empresas / entidades / pessoas físicas assistidas; e parte em locais que melhor convierem aos alunos participantes (no caso de tarefas que possam ser realizadas em casa). O projeto Arquitetura e Comunidade, desde o seu início, em 2018, já captou seis projetos sociais, sendo que alguns já foram finalizados e outros ainda estão em andamento. Os projetos foram: 1) Projeto de reforma / ampliação / revitalização do Palácio São Luiz; 2) Projeto de adequação das instalações físicas do Lar de Acolhimento ao Idoso Lição de Vida; 3) Projeto de ampliação do complexo de construções da Igreja de São João Batista; 4) Projeto paisagístico das áreas verdes e parque situados junto ao loteamento Jardim Bothanico, Igarapava-SP; 5) Projeto de revitalização e reforma do Colégio Estadual Marechal Humberto de Alencar Castelo Branco; 6) Projeto de Construção Familiar do Sr. Lázaro Pedro Lima. As atividades realizadas no projeto agem de forma beneficente para ambos agentes envolvidos. A importância do projeto para os alunos se dá de modo que estes podem aprimorar e colocar em prática os estudos e aprendizados do curso, compreendendo e vivenciando as práticas profissionais da Arquitetura. Por outro lado, a comunidade se beneficia do serviço oferecido de forma gratuita, obtendo produtos de alta qualidade que, se não fosse a instituição, talvez nunca conseguiriam.

A população em situação de rua compreende um grupo que forma uma zona de instabilidade entre a integração e exclusão, o que resulta em dificuldades de acesso às oportunidades sociais, econômicas e culturais levando à problemas de exclusão e marginalidade. The Street Store é uma loja de rua sem fins lucrativos, que surgiu através de uma Organização Não Governamental em janeiro de 2014 na África do Sul. A iniciativa se espalhou por vários países, sendo Uberaba a 1ª cidade do interior a aderir ao projeto, possibilitando um resgate da dignidade da população alvo. Diante do aumento da População em Situação de Rua (PSR) no Brasil, o Street Store, aplicado na Universidade de Uberaba, em formato de projeto de extensão intitulado “Amigos do Igor Lombardi Penhalver”, objetiva melhorar as condições de vida e sobrevivência da PSR de Uberaba, estabelecendo em cada edição a promoção de saúde, pautada na humanização e no cuidado ao próximo. O objetivo do presente trabalho foi apresentar uma análise dos resultados das 4 edições do Street Store e as ações realizadas pelo Projeto de extensão Amigos do Igor Lombardi Penhalver. Foram realizados 4 eventos do Street Store, sendo os 3 últimos como Projeto de Extensão. Durante a organização, os discentes e voluntários foram divididos em Praças de Atividades com o intuito de planejar o evento, que acontece anualmente. Além disso, a fim de preparar o grupo para a realização das atividades subsequentes, foi realizado um estudo da Política Nacional para a população em situação de rua e outras bibliografias, para que os membros pudessem compreender a realidade e as necessidades dessa população. Como campo de prática para as atividades, realizamos rodas de conversa na Comunidade Terapêutica Fruto de Rua, executadas com autorização prévia do diretor da instituição. No período de 2015 a 2019 realizamos 4 edições do Street Store em Uberaba. No total, 1312 pessoas foram atendidas, dentre elas populares e pessoas em situação de vulnerabilidade, envolvendo mais de 318 voluntários, sendo arrecadadas e distribuídas cerca de 40 mil peças de roupas e afins. As últimas edições também envolveram a promoção da saúde da população atendida conveniadas a ligas acadêmicas especializadas e ao Centro de Testagem e Aconselhamento (CTA). Em 2019, num segundo momento de atividades do projeto, foram realizadas ações na comunidade terapêutica Fruto de Rua, que possibilitaram um contato mais estreito e uma percepção da realidade vivenciada por esse público. O projeto de extensão permitiu o desenvolvimento das habilidades humanísticas frente à realidade da PSR. Além disso, por meio dos dados quantitativos obtidos, em cada edição houve aumento gradativo e considerável de doações, ampliando as ações e as pessoas contempladas. Grande parte de nossa sociedade está acostumada a uma cegueira social, dessa forma, o projeto Amigos do Igor possibilita um olhar para além do estereótipo, atingindo o verdadeiro valor humano e prezando pelo respeito enquanto indivíduos da mesma sociedade.

O Direito é uma ciência abrangente, intrínseca da vida em sociedade. Porém, para os próprios discentes, a ciência jurídica intimida, e para grande parte da sociedade, tratar dessa área é enfrentar entraves e corrupção. Com essa visão deturpada, resta nublada a percepção social a respeito da matéria. A ignorância em relação à sua real natureza é causa de desprezo que certas temáticas nutrem, trazendo à tona a perpetuação de um cenário que demonstra o solapamento de algumas garantias e, consequentemente, do Estado Democrático de Direito. Assim, é com a intenção de desmistificar o Direito, de promover o acesso ao conhecimento e transparecer os direitos e obrigações sociais de cada um, que surge o projeto DireitoAção. O intento visa desenvolver comunicação dos alunos com a comunidade, para que aqueles adquiram capacidade de orientação técnica e humanizada, faculdade esta essencial para a atividade da advocacia. Dessa forma, entende-se como objetivo geral, a busca pela convivência entre leigos do conhecimento jurídico e futuros aplicadores do Direito, visando-se trocas de experiências. Ao longo dos semestres, os alunos, sob instrução da docente Jussara Pedrosa, propõem-se a desenvolver uma temática que aborde direitos sociais e trabalhistas, buscando abraçar propostas que se apresentem mediante debate social, entremeando discussão e pesquisa. Ao final, há a confecção de cartilhas que contemplam os pontos destrinchados pelos discentes, sem se olvidar das fontes do Direito, garantindo o viés científico que permeia a matéria. Longe de esgotar o tema, a análise que transcorre ao longo do semestre nutre a pretensão de introduzi-lo, não somente aos alunos, mas também à comunidade que estará presente no conhecido Workshop para Empreendedores, no qual o projeto DireitoAção, marca presença palestrando e interagindo com os visitantes, no intuito de transmitir o conhecimento adquirido nos encontros. No decorrer dos anos de projeto, crescente número de discentes mostram-se interessados em conhecê-lo e participar efetivamente, agregando ao grupo conhecimentos diversos, considerando-se a variação de períodos do curso, gerando segurança e base aos que estão no início da trajetória acadêmica e revigorando o entusiasmo, que carrega o iniciante, dos quase egressos. Outrossim, os estudos convertidos em elaboração de cartilhas e apresentações ao público demonstram-se positivos, tendo em vista a quantidade expressiva de visitantes nos stands montados em ocasião dos Workshops semestrais da Universidade de Uberaba, além do interesse manifestado por aqueles que são orientados pelos alunos. A partir do que foi explanado, é possível perceber a relevância contida no projeto DireitoAção, que traz benefícios, não somente aos discentes, que poderão agregar qualificação aos seus currículos, mas também à comunidade, que terá a oportunidade de entrar em contato com uma das facetas do Direito, podendo, assim, minimizar a figura estigmatizada da matéria.

O Núcleo de Apoio Contábil e Fiscal (NAF) é um projeto da Receita Federal do Brasil (RFB) em parceria com algumas instituições de ensino da América Latina. Utilizando-se de tal parceria, o curso de Ciências Contábeis da Universidade de Uberaba (Uniube) tem posto em prática o referido projeto, visando instruir os discentes sobre a função social dos tributos, direitos e deveres associados a tributação e qualificar o futuro profissional através da vivência prática ao mesmo tempo em que disponibiliza orientação contábil e fiscal a pessoas físicas de baixa renda, microempresas, microempreendedores individuais e entidades sem fins lucrativos. Para tal, os alunos baseiam-se em materiais fornecidos pela RFB através da plataforma Cuboz, cujos cursos são ministrados por colaboradores da RFB, e recebem orientação e acompanhamento de um professor qualificado e de membros da Receita Federal atuantes no município de Uberaba. Utilizando o atendimento presencial, que é feito no campus aeroporto da Uniube aos sábados das 9:00 às 12:00, palestras, grupos de estudos e treinamentos, os discentes auxiliam e conscientizam o público-alvo acerca da importância do conhecimento fiscal. O NAF-Uniube iniciou seus atendimentos no segundo semestre do ano de 2018 e desde então percebe que a comunidade carece de informações básicas sobre a função da RFB e seus serviços, da mesma forma que se observa que os acadêmicos participantes assimilaram as funções do cientista contábil com mais afinco. Assim, observa-se a profunda necessidade de prosseguir com este projeto, bem como incentivar a comunidade a buscá-lo, corroborando com o desenvolvimento dos discente ao mesmo tempo que se beneficia com o serviço prestado.

número de pequenos produtores no seu processo produtivo. No Brasil, o leite está entre os seis produtos agropecuários, de maior relevância. Portanto, a bovinocultura leiteira é fundamental na manutenção da renda dos pequenos produtores. A população mundial deve crescer em 2 bilhões de pessoas nos próximos 30 anos, passando dos atuais 7,7 bilhões de indivíduos para 9,7 bilhões em 2050, de acordo com um novo relatório das Nações Unidas. Com isso, atender a demanda de produzir alimentos de forma sustentável é essencial. A definição de sustentabilidade, segundo a comissão de Brundtland, é aquela que deve satisfazer às necessidades da geração presente, sem afetar as necessidades das gerações futuras, isso vem sendo o foco de vários fóruns mundiais, com o objetivo de aumento da produção animal sustentável. Desta forma, o objetivo do presente estudo foi avaliar as características de sustentabilidade, englobando a esfera ambiental, em sistemas de produção de leite familiar no estado de Minas Gerais (MG), Brasil. O estudo foi realizado em 35 propriedades leiteiras familiares em MG. As informações referentes às unidades produtoras de leite (UPL) foram obtidas a partir da aplicação de um questionário estruturado, com 53 questões de múltipla escolha, relacionadas aos aspectos econômicos, sociais e ambientais. A aplicação dos questionários foi realizada pelo próprio pesquisador e um colaborador. Os dados foram organizados e tabulados por meio de planilhas de dados eletrônicas (Excel), sendo realizado a análise estatística descritiva dos dados por meio da frequência absoluta e relativa. Foi observado que 7,1% das propriedades utilizam água proveniente de poços artesianos e 57,1% advinda de rios e córregos, 80% das propriedades não realizam tratamento da água utilizada nos processos produtivos. Todas as propriedades avaliadas no estudo possuem reserva legal e área de reflorestamento preservadas. Nenhuma fazia controle de erosão e apresentava pastagens degradadas. 42,9% consideram sua produção não sustentável. Verificou-se que 52,9% dos produtores utilizam o efluente na agricultura com o uso de chorumeiras, 20,6% utilizam sem tratamento prévio, 26,5% descartam o efluente sem tratamento ou aproveitamento.  Em 53,6% das propriedades faziam o uso de fogo e o descarte incorreto de defensivos agrícolas. Portanto, observa-se uma deficiência de informação e compressão por parte dos produtores sobre uma produção sustentável. Com isso, destaca-se a importância de investimentos na conscientização da população que vive no meio rural, através de minicursos, dias de campo, explicando a importância sobre meio ambiente, gestão de fazendas, lhes disponibilizando a possibilidade de melhoria.

A pecuária de leite, é uma atividade essencial para o desenvolvimento econômico da agropecuária no Brasil. Caracterizar o sistema de produção de leite, é essencial para avaliar a sustentabilidade da atividade, além de auxiliar a implementação de técnicas eficientes, gestão e instrumentos sociais. O objetivo deste estudo foi investigar as características sociais de pequenos produtores de leite, localizados na Zona da Mata no estado de Minas Gerais, Brasil. Para isso, um questionário foi aplicado para 27 Unidades Produtoras de Leite (UPLs). Verificou-se que 96% desses produtores eram do sexo masculino e apresentavam idade média de 49 anos, variando de 31 a 79 anos (desvio padrão 11,49 anos). Os níveis de escolaridade revelam que 41% dos produtores completaram ensino fundamental, 29% ensino médio, e 30% possuíam ensino superior. 81,5% dos entrevistados tiveram apenas conhecimento prático, isto é, não possuem graduação em zootecnia, agronomia ou medicina veterinária. Todas as UPLs são equipadas com eletricidade, mas apenas 52% dos produtores têm acesso à internet. A maioria dos participantes do estudo (66,6%) vivem na propriedade. O número médio de membros da família que trabalham efetivamente na produção de leite da UPL foi 2,26 pessoas (desvio padrão 1,32 pessoas). A maioria das fazendas são gerenciadas pela família, o que destaca a força de associação da produção de leite e a estrutura familiar, evidenciando a relevância social da atividade. Também foi observado que 41% dos fazendeiros, possuem outra fonte de renda que não a produção de leite, mostrando que deve haver uma melhoria no desempenho econômico da indústria de laticínios. Produtores relataram expectativas positivas de médio prazo (5 anos), visto que nenhum deles planeja deixar o negócio de produção de leite, 70% esperam crescer no negócio, e 30% visam manter o mesmo nível de produção. Portanto, produtores de leite se mostraram impulsionados pela atividade, mas a falta de conhecimento e acesso a informação (internet) restringe o desenvolvimento da atividade leiteira. Em conclusão, há necessidade de implementar ferramentas, que promovam o desenvolvimento educacional e técnico para os produtores leiteiros, com intuito de promover uma melhor qualidade de vida no campo e aperfeiçoar a sustentabilidade da produção familiar de leite.

A geração de empregos, trabalhos e renda na atividade leiteira é expressiva, desde atividades produtivas no campo até a industrialização dos produtos, o que define a pecuária leiteira como fundamental na manutenção da estrutura produtiva familiar, principalmente pela questão da renda constante. O objetivo do presente estudo foi avaliar as características sociais dos produtores de leite familiar, no estado de Minas Gerais, Brasil.  O estudo foi realizado, em uma amostra composta de 35 propriedades leiteiras familiares, no estado de Minas Gerais. As informações referentes às unidades produtoras de leite (UPLs) foram obtidas a partir da aplicação de um questionário estruturado, com 53 questões de múltipla escolha, relacionadas aos aspectos econômicos, sociais e ambientais.  Os dados foram organizados e tabulados por meio de planilhas de dados eletrônicas (Excel), sendo realizado a análise estatística descritiva dos dados por meio da frequência absoluta e relativa. A escolaridade dos produtores leiteiros é de 37,1% para ensino fundamental e 31,4% para ensino médio e 2,9% para pós-graduação. Em relação a escolaridade dos sucessores 51,4% possuem ensino superior, enquanto os produtores possuíam apenas 28,6% ensino superior. Os proprietários possuem idade entre 30 e 50 anos, sendo que 42,9% possuem mais de 50 anos. Isso mostra uma atenção especial para a sucessão familiar, pois há o cenário sucessório, contudo, ocorre um êxodo rural, visto que 62,9% dos trabalhadores não moram na propriedade. Entre gerações sucessórias, verificou-se que 48,3% não apresentava vínculo trabalhista, 34,3% relação de sociedade e 14,3% relação patrão e empregado. A mão-de-obra familiar mostra-se restritiva, pelo fato de 62,9% das propriedades entrevistadas possuem até 2 membros exercendo mão-de-obra na propriedade, e apenas 2,9% apresentam mais de 5 membros da família a atividade. Em 97,1% das propriedades leiteiras estavam comandadas pelo sexo masculino e apenas 2,9% feminino. Outro fator observado foi a prestação de serviços e o apoio dado por sindicatos e pela prefeitura que se mostrou razoável, sendo que 42,9% e 71,4% consideravam respectivamente boa essa relação. A produção de leite familiar em Minas Gerais, tem um peso importante na estrutura agropecuária do estado, além de ser responsável pela geração de empregos, ocupações, renda e produção de alimentos destinados ao mercado doméstico. Reconhecer a importância da produção de leite familiar, identificar as necessidades desta classe é fundamental para estabelecer planos de trabalho governamentais, implementando melhorias, afim de uma melhor qualidade de vida no campo.

A pecuária leiteira é fundamental na manutenção da estrutura produtiva familiar no Brasil, pois a geração de empregos, trabalho e renda na atividade leiteira é expressiva. Desenvolver sistemas de produção de leite sustentável é de extrema importância para todos os setores envolvidos no processo. A avaliação da sustentabilidade nas fazendas é prejudicada pela falta de dados, por isso a coleta de informações de forma criteriosa é fundamental para analisarmos, sendo assim, é fundamental a coleta de dados de forma criteriosa, fornecendo informações fidedignas das unidades produtoras de leite. Desta forma, o objetivo do presente estudo, foi avaliar as características econômicas da sustentabilidade, em sistemas de produção de leite familiar no estado de Minas Gerais (MG), Brasil. O estudo foi realizado utilizando uma amostra composta de 35 propriedades leiteiras familiares, do estado de Minas Gerais. As informações foram obtidas, por meio da aplicação de um questionário estruturado, com 53 questões de múltipla escolha, que estavam relacionadas aos aspectos econômicos, ambientais e sociais. Os dados foram organizados e tabulados por meio de planilhas de dados eletrônicos (Excel), sendo realizado a análise estatística descritiva dos dados por meio da frequência absoluta e relativa. Em relação a origem dessas propriedades, declararam que 62,9% foram herdadas, 22,9% compradas, 11,4% arrendadas e 2,9% posse, a localização e a logística das propriedades não foi fator limitante, visto que, 68,8% das propriedades possuíam fácil acesso, 28,6% acesso intermediário e 2,9% foram considerados de difícil acesso. As propriedades foram classificadas como pequenas, sendo que 41,7% possuíam entre 1 a 40 hectares de área. Em relação a fonte de renda, 54,3% dos produtores declararam não ter outra atividade como renda, 37,1% declaram que possuem outra atividade como renda e 8,6% são aposentados. Na comercialização, 82,9% dos produtores entregam toda sua produção aos laticínios ou cooperativas locais, sendo que 17,1% realizam vendas informais de leite e queijo. A mão de obra tem uma representatividade significativa no custo de produção dos empreendimentos pecuários do país, 51,4% da mão de obra nas unidades produtoras de leite é familiar e 48,6% contratada. Em relação a captação de recursos, 60,0% responderam que possuem participação em financiamentos bancários. O controle econômico é realizado por 62,9%, com utilização de fluxo de caixa. O planejamento anual é realizado por 74,3% das propriedades. Após os fatos mencionado podemos concluir que o desenvolvimento das práticas de sustentabilidade dessas propriedades para a produção de leite, trouxe benefícios no desenvolvimento da pecuária leiteira dessa região.

A pecuária leiteira, ocupa um importante papel no setor agropecuário brasileiro, por envolver um grande número de pequenos produtores na cadeia do processo produtivo e econômico. Desta forma, o objetivo do presente estudo, foi avaliar a produção de leite, em sistemas de produção de leite familiar no estado de Minas Gerais (MG), Brasil. O estudo foi realizado a partir de 35 propriedades leiteiras familiares no estado de Minas Gerais. As informações obtidas, foram coletas a partir de um questionário estruturado, contendo 53 questões de múltipla escolha, relacionadas a aspectos econômicos, sociais e ambientais. A aplicação do questionário foi realizada pelo próprio pesquisador e um colaborador. Depois de coletado os dados, tabularam-se os mesmos em uma planilha de dados eletrônicos (Excel), sendo realizado então a análise estatística descritiva dos dados por meio de frequência absoluta e relativa. Nos dados obtidos pela pesquisa, 74,3% das propriedades eram especializadas em produção de leite. A média de produção de leite/vaca/dia foi entre 11 e 15 litros em 42,9% das vacas, 34,3% entre 16 e 25 litros e 22,9% dos animais que produziam menos de 10 litros de leite por dia. Em 56,3% das propriedades houve a produção diária de leite de até 300 litros, em 18,8% produziram entre 301-600 litros, 25,0% produziram entre 601-1000 litros e somente 6,3% tiveram a produção de leite diária maior que 1000 litros. Verificou-se o uso de biotecnologias da reprodução, sendo a inseminação artificial a principal, notou-se que 88,6% das propriedades utilizavam este tipo de tecnologia. Outra particularidade observada é o uso de vacinas reprodutivas, está medida profilática é empregada em 82,9% das unidades produtoras de leite, visando o aumento de produção. Foi observada em 62,9% das propriedades a presença de linha de ordenha e apenas 60,1% das (UPLs) unidades produtoras faziam manejo de higienização de ordenha. A assistência técnica ou consultoria é essencial para um desenvolvimento rural sustentável, entretanto 54,3% dos produtores de leite, declararam não ter nenhum tipo de assistência técnica ou consultoria especializada, portanto tem-se a necessidade de um acompanhamento técnico de qualidade e de perto para aumentar-se os níveis de produção da propriedade visando a sustentabilidade. Sendo que o conhecimento dos sistemas de produção agropecuários e sua correta tipificação, é fundamental e possibilita desenvolver programas de desenvolvimento rural sustentável para visar o bem da sociedade e da família produtora.

O Programa de Educação pelo Trabalho (PET-Saúde/Interprofissionalidade) objetiva melhorar a integração ensino-serviço-comunidade envolvendo docentes, estudantes e profissionais da área de saúde para o desenvolvimento de atividades na Atenção Básica, com vistas à integralidade do cuidado, por meio de práticas interprofissionais conforme preconizado pelo Sistema Único de Saúde (SUS). O trabalho objetiva relatar a vivência de acadêmicos do PET- Interprofissionalidade ao realizar educação permanente em uma Unidade Matricial de Saúde (UMS). Tratou-se de um relato de experiência de caráter descritivo a partir das vivências de discentes durante a educação permanente em uma Unidade Matricial de Saúde (UMS). Participaram seis discentes dos cursos de enfermagem, farmácia, fisioterapia, medicina, odontologia e psicologia, os quais são acompanhados por uma tutora enfermeira e por preceptores médico, fisioterapeuta e psicóloga, sendo que a coordenação é de uma docente (cirurgiã dentista). As vivências resultaram de três encontros mensais na UMS com duração de 2 horas e encontros semanais na Universidade para discussão e planejamento. Para as ações de educação permanente utilizou-se a metodologia ativa de ensino aprendizagem e rodas de conversas. No primeiro encontro na UMS entre discentes; tutores e profissionais da unidade identificou-se os conhecimentos prévios e dúvidas sobre conceitos que envolvem a interprofissionalidade e sua aplicabilidade. Assim, tutores, preceptores e discentes realizaram busca qualificada dos temas em questão, individualmente, caracterizando o processo de autoaprendizagem. Nos encontros semanais realizou-se a socialização do tema e planejamento dos próximos encontros na UMS. No segundo encontro na UMS, realizou-se uma roda de conversa composta por exemplos fictícios construídos pelos membros do PET e situações reais vivenciadas pelos profissionais da unidade de trabalho interprofissional e multiprofissional. Os discentes demonstraram domínio do tema, conduzindo a roda de conversa com segurança e objetividade. Ao término do segundo encontro o grupo PET reuniu-se e realizou avaliação do encontro, dos pares e auto avaliação para ajustes de conduta e melhoria do processo de ensino e aprendizagem. O último encontro foi um momento de consolidação dos temas trabalhados e confraternização entre o grupo PET e os profissionais da unidade. Para os discentes do PET, as ações realizadas na unidade propiciaram a integração com os profissionais da unidade e um maior entendimento sobre o trabalho interprofissional de acordo com a perspectiva do SUS. Acrescenta-se ainda, o desenvolvimento de habilidades de comunicação; condução de grupo; exercício da autoaprendizagem e sensibilização da importância do trabalho interprofissional no cuidado integral ao usuário.

A Histologia Humana é um componente curricular presente nos cursos das áreas da Saúde e de Ciências Biológicas, no qual se estuda os tecidos que compõem o corpo através do uso de lâminas histológicas. O presente trabalho teve por objetivo elaborar um atlas digital de histologia e apresentá-lo para professores da disciplina de Ciências em escolas da rede pública e privada da cidade de Uberaba. A exposição do material aos professores teve a finalidade de colher informações a respeito da utilidade do material para outros períodos escolares e, dessa forma, direcionar ações para que as informações contidas no atlas sejam úteis para um maior número de pessoas da comunidade. Para isso, uma amostra do futuro atlas foi apresentada aos professores que aceitaram participar da pesquisa. Além disso, a estes foram feitas perguntas norteadas por um questionário, esse composto por 4 questões: 1. Qual sua opinião em relação ao nosso material? 2. Esse material seria útil para seus alunos? 3. Como utilizaria este material durante as aulas?  4. Alguma sugestão de melhora para o nosso material? Das sete escolas que visitamos uma única não se dispôs a nos receber. Nossos dados mostraram que em relação às outras 6 escolas visitadas, 100% alegaram que o conteúdo exposto é muito importante para associação teórico-prático, uma vez que possibilita uma visualização realística. Além disso, afirmaram que o atlas será de grande valia para instituições de ensino que não possuem um laboratório de Ciências. Numa das escolas o responsável pela disciplina de Ciências, relatou que ‘’o manejo do material seria voltado para a pesquisa com a utilização, pelos alunos, de óculos de realidade virtual’’. Por parte dos entrevistados, foram relatadas sugestões de aperfeiçoamento do material como a inserção de células animais e vegetais, outros tipos de tecidos, órgãos e sistemas, além de atividades interativas em consonância as imagens. De fato, estas observações mostraram que o material tem potencial de aplicabilidade em diferentes níveis escolares e que contribui para o processo de educação e aprendizado dos alunos de maneira didática e lúdica. Além disso, as sugestões levantadas através do questionário darão o norte para a continuação e progresso do projeto.

No Brasil existem mais de 6,5 milhões de pessoas com deficiência visual, sendo que 506 mil são cegas totais e seis milhões com baixa visão. No ensino superior, nos últimos dez anos as matrículas de pessoas com deficiência aumentaram significativamente. Relacionado a esse dado e ao pouco preparo das instituições para dar condições de estudo a esses alunos, existe a necessidade do maior desenvolvimento de materiais adequados a indivíduos com deficiência visual. Nesse contexto, existem cursos de graduação que demandam a utilização de materiais específicos devido à exigência da visão para aprendizagem, por exemplo, na área da saúde, em disciplinas como a Histologia. Dessa forma, este projeto teve como objetivo a elaboração de materiais didáticos de Histologia para estudantes com deficiência visual, tendo em vista a carência de recursos metodológicos nas universidades. Foram definidos os tipos de tecido que seriam representados e a escolha dos materiais adequados para a representação dos mesmos. Houve a montagem de pranchas com base em imagens de cortes histológicos sendo considerados aspectos como textura, cores em contraste, tamanho e alto relevo, para assistir tanto alunos com baixa visão ou perda total da mesma. Entre os materiais utilizados destaca-se: EVA, papelão, barbante. Foram confeccionadas legendas explicativas referentes a cada prancha em letras de tamanho e fonte adequados à baixa visão e também em Braille. Os trabalhos foram realizados em encontros semanais com os integrantes do projeto e a professora responsável, com a participação efetiva de todos os alunos em todas as etapas da confecção dos materiais. As pranchas dos tecidos confeccionados foram apresentadas às professoras do Núcleo de Atendimento ao Estudante (NAE) da Uniube especialistas em materiais adaptados a esse tipo de deficiência, para avaliação do material didático elaborado até o presente momento. Foram sugeridas alterações em relação aos seguintes aspectos: aumento de contraste de cor e textura, proximidade entre as estruturas e quantidade de informações presentes em cada prancha e necessidade de remoção do excesso de cola. Além disso, algumas pranchas foram apresentadas a um estudante com baixa visão durante as aulas desse assunto, sendo relatada significativa facilidade tanto na explicação do assunto quanto no aprendizado do mesmo. Dessa forma, conclui-se que é fundamental a revisão dos materiais para que haja efetividade no aprendizado, visando a inclusão desses estudantes na vida acadêmica.

Os direitos das crianças e adolescentes estão previstos pelo ordenamento jurídico pátrio, nos artigos 6º e 205 da Constituição Federal, e no §5º da LDBEN nº 9.394/96 (Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional). Todavia, tais direitos ainda não estão sendo plenamente efetivados, em decorrência da realidade estrutural. Nesse diapasão, foram criados projetos extensionistas com o escopo de incentivar a participação da sociedade na promoção dos direitos fundamentais e ser forma de afirmação da cidadania, estreitando relações entre jovens estudantes do ensino médio e o ordenamento jurídico pátrio, por meio do ensino do direito. Um destes projetos é o Aprender Direito no Ensino Médio (ADEM), utilizado como estudo de caso no presente trabalho. Discentes do curso de Direito, sob instrução e acompanhamento de docentes do curso, definiram eixos principais a serem expostos e discutidos, tais sejam: noções gerais de Direito Constitucional; Estado Democrático de Direito, Cidadania; Direitos e Garantias Fundamentais; princípio da dignidade da pessoa humana; eficácia e aplicabilidade das normas constitucionais; funções essenciais à Justiça e formas de participação popular. A metodologia deu-se por meio da organização dos mencionados temas na denominada “Linha do Tempo da Pessoa Humana”, estudando, desde a concepção até após a morte do cidadão, como o Direito exerce papel fundamental em sua vida. Os discentes dividiram-se em subgrupos, responsáveis por aplicar, quinzenalmente, aulas em seis turmas de ensino médio na EE. Minas Gerais, que funcionou como locus deste projeto pioneiro na cidade de Uberaba/MG e região. As aulas foram ministradas de forma participativa, com discussões e debates constantes, teatros e júris simulados. O projeto foi aprovado como extensionista no início do segundo semestre de 2019. A partir da metodologia aplicada, criou-se, desde o início do projeto, um espaço seguro e confortável para que os alunos expusessem suas opiniões, fizessem questionamentos e até mesmo compartilhassem situações vivenciadas, relacionadas diretamente à violação de direitos e garantias fundamentais, culminando no fomento de pensamento crítico, capacidade de formular e expor linhas de raciocínio e habilidades de escrita e oratória. Por conseguinte, é notável um grande engajamento tanto dos alunos da EE. Minas Gerais, quanto dos graduandos, que aderiram fielmente ao projeto e tiveram relevante crescimento pessoal e acadêmico. Ao longo do semestre, foi possível observar que a vivência dos participantes do projeto na experiência de docência contribuiu para a relação interpessoal de partilha de conhecimentos entre docentes e discentes.  A experiência é valiosa, considerando que estar em contato direto com alunos, na condição também de acadêmicos, propicia situações únicas de interlocução, que o discente, apenas no papel de aluno, não vivenciaria.

O movimento social surdo brasileiro é um movimento histórico, antigo e marcado, entre outras instâncias, pela luta da comunidade surda para o reconhecimento de seus direitos linguísticos e culturais, dentre os quais, destaca-se a demanda pela oficialização da LIBRAS, entendendo-a enquanto um elemento constitutivo e produtor de uma cultura e de uma identidade surda (Brito, 2016, p. 766). A partir das pressões realizadas pelo movimento, promulga-se a lei nº 10.436/02 e, com isso, a LIBRAS ganha espaço no cenário brasileiro de maneira legítima e passa, mesmo que de forma lenta, a ocupar as universidades por meio das pesquisas, eventos e produções científicas. Além disso, mais tarde, a partir da lei de cotas (nº 12.711/12), a comunidade surda passa a se apropriar desses espaços de forma mais abrangente, revelando a necessidade de se refletir sobre a importância do conhecimento da LIBRAS. Objetivamos, portanto, por meio desse trabalho, expor a experiência vivenciada por uma estudante ouvinte durante um evento acadêmico, realizado em Uberaba-MG e destacar a importância de eventos como esse para a visibilidade do protagonismo surdo na legitimação de seus direitos. O mês de setembro representa um momento de reflexão e celebração das lutas e conquistas da comunidade surda. A cor azul empregada ao movimento representa dois momentos distintos: o primeiro corresponde à opressão vivenciada nos campos de concentração nazistas. Já o atual, representa a riqueza linguística e cultural de uma comunidade que tem alcançado seu espaço social na equalização de direitos e no fortalecimento de uma sociedade mais justa e democrática. Nesse sentido, o II Encontro Setembro Azul, tratou do tema: LIBRAS - Fator Identitário das Comunidades Surdas Brasileiras. Para isso, discutiu a educação de surdos na contemporaneidade, apresentou as percepções do universo surdo e ouvinte por um tradutor/intérprete de LIBRAS CODA e abordou toda a singularidade da surdocegueira. O evento, contou com um total de 605 participantes: 220 presencialmente e 385 online (EaD Uniube). Além disso, o encontro foi realizado em LIBRAS com tradução simultânea para Língua Portuguesa, evidenciando a força e o poder das línguas de sinais. Segundo a OMS, 466 milhões de pessoas sofrem com problemas auditivos, sendo que, como aponta o último Censo (2010), 9,7 milhões concentram-se só no Brasil. Sob esse cenário, faz-se necessário destacar que o país carece de profissionais preparados para que a inclusão social dos surdos se dê de forma digna. Dessa maneira, considera-se que esse é um evento de extrema relevância na sensibilização dos estudantes universitários para a importância de se conhecer e se preparar para o atendimento à comunidade surda, tendo em vista que eles serão os futuros profissionais. Além disso, o evento apresenta-se como uma relevante estratégia para a compreensão da pessoa surda para além das barreiras do preconceito, conferindo-as visibilidade e protagonismo.

O projeto “Pelas tramas da cidadania: os recursos hídricos em nossas mãos”, vinculado ao Programa de Apoio à Produção de Material Didático para a Educação Básica - Projeto Água teve início no ano de 2016 com o objetivo de criar materiais didáticos com o tema Água, que contribuam para o processo de ensino-aprendizagem da educação ambiental nas séries finais do ensino fundamental e ensino médio. Nesta fase inicial, executada por docentes da universidade de Uberaba (UNUBE) e colaboradores do Instituto Agronelli de Desenvolvimento Social (IADES) foram elaborados: uma cartilha didática, abordando o tema água sobre os seus diversos aspectos; três vídeos, cujos temas são Água como fonte para a produção de alimentos, Água como fonte para a geração de energia elétrica e Tratamento de efluentes domésticos e reuso de água; três jogos virtuais intitulados Memoágua, Missão Planeta Água e Heróis dos mares e um aplicativo, o Cálculo de águas. O intuito do presente trabalho é destacar as atividades desenvolvidas na segunda fase do projeto, atualmente executado como extensão na educação a distância da Universidade de Uberaba, com o objetivo de aplicar os materiais produzidos, nas escolas de educação básica. Ao longo do ano de 2019, foram atendidas pelo projeto escolas situadas nas cidades de Ibiá - MG, Itanhém - BA, Grão Mogol - MG, Sacramento - MG, São José do Goiabal - MG, São Roque de Minas - MG e São Tiago - MG. A execução do projeto envolveu a participação de alunos do curso de Licenciatura em Ciências Biológicas que, sob orientação dos docentes da Uniube vinculados ao projeto, escolheram e contataram as escolas participantes e elaboraram planos de aulas utilizando os materiais do projeto. Tais planos, após passar pelo crivo dos docentes do projeto, foram apresentados ao professor regente de turma e sob sua supervisão, aplicados aos alunos da escola. Durante todo o processo de interação entre os educandos e professores das escolas com os materiais didáticos e atividades produzidas a partir deles, houve a mediação dos licenciandos em Ciências Biológicas, buscando levantar o conhecimento prévio dos alunos a respeito dos usos da água e sensibilizando-os para a importância da conservação dos recursos hídricos.  Neste contexto, a contribuição do projeto vai além da construção de novos conhecimentos acerca da educação ambiental, proporcionando também ao discente universitário, uma aproximação com a sua futura profissão e ao professor regente, novas possibilidades para o uso das tecnologias e atividades lúdicas em sala de aula.   

O Programa de extensão “Amizade compatível - uma doação para a vida” iniciou suas atividades em outubro de 2015. Desde então, alunos extensionistas, realizam e promovem atividades de conscientização universitária para cadastro e doação de sangue (DS) e medula óssea (MO) durante todo ano como palestras, eventos, visitas à instituições, momentos de doação no campus universitário e fora dele, sempre buscando difundir informação e responder eventuais dúvidas sobre os referidos assuntos na universidade. Essas ações promovem o contato dos extensionisas com a comunidade e podem possibilitar a evolução das relações e consolidar conhecimentos adquiridos em sala de aula. O objetivo deste trabalho foi avaliar a percepção dos alunos extensionistas do programa Amizade Compatível sobre o conhecimento adquirido nos momentos de formação, no contato com a comunidade e na apresentação de resultados obtidos em eventos científicos. Um formulário do google docs foi veiculado entre os participantes (antigos e atuais) questionando sobre seus conhecimentos prévios e posteriores à participação do programa, e abordaram temas como DS, MO, anemia falciforme, contato com a comunidade/instituições parceiras (Hemocentro, Associação Regional dos Falcêmicos (ARFA) e Organização dos Amigos solidários a Infância e a juventude (OASIS).Um terço dos alunos (24) que já participaram do Programa responderam ao questionário, destes 79,2% fazem parte do programa atualmente e 20,8% encerraram sua participação. Quando foi avaliado o conhecimento sobre DS, 95,8% consideravam seu conhecimento fraco ou regular antes de participar das atividades extensionistas, e, após a sua participação, 87,5% considera bom ou muito bom. Quanto ao cadastro de MO, 41,7% consideravam seu conhecimento nulo e 33,3% muito fraco, e atualmente 87,5% consideram bom ou muito bom. Sobre anemia falciforme, 66,7% acreditavam ter muito pouco ou nenhum conhecimento, enquanto atualmente 91,7% julgam possuir conhecimentos bons ou muito bons. Em geral, 83,3% acreditam que sua participação nas atividades de extensão rendeu abundantes novos conhecimentos. 41,7% dos alunos se tornaram doadores após a sua participação nas atividades do programa. 83,3% considera que melhora muito a relação aluno (cidadão) /comunidade e 75% considera que houve muita correlação da teoria anteriormente abordada em sala de aula com o que vivenciou durante os momentos extensionistas. 66,7% apresentaram resultados referentes as suas atividades extensionistas como autores e/ou coautores em eventos acadêmicos. A maioria dos alunos acredita que as atividades de extensão proporcionaram: novos conhecimentos sobre os temas DS e MO, correlação teoria/prática, maior contato com a comunidade além de promover momentos de apresentação acadêmica como devolutiva dos resultados para a sociedade. Tudo isso, somado ao número de novos doadores de sangue mostra que a extensão proporciona, além da aprendizagem, a formação social do aluno.

A política de Extensão da Uniube está alicerçada nos princípios de cidadania, autonomia universitária, ética na atividade humana, responsabilidade institucional e social. Nesse sentido, os cursos de graduação EAD Uniube implementaram o projeto de extensão “Rede de Leituras” a fim de estreitar os laços entre a universidade e a comunidade, visando fortalecer a institucionalização da extensão universitária, promovendo a integração e articulação entre a academia e a comunidade em geral. Essa ação é materializada, pois o graduando consegue aplicar os conhecimentos adquiridos ao longo da formação profissional à comunidade onde vai atuar. Como uma ação do projeto "Rede de Leituras", o curso de Letras desenvolve a "Oficina de poesia e arte", onde os alunos promovem práticas de leituras de poesias, desenvolvendo a sensibilidade para o texto poético e criando um espaço de prazer, de alegria e de amorosidade. Os alunos extensionistas contam com um professor tutor on-line, responsável pela mediação e desenvolvimento do processo de ensino-aprendizagem previstos no projeto, mediando as atividades desenvolvidas na comunidade. Dessa forma, professor-tutor on-line interage ativamente com os seus alunos, estimulando-os para a realização das atividades propostas. Para que essa interação aconteça, a sala de aula no AVA conta com ferramentas para que os alunos se informem e entrem em contato com outros estudantes dos diferentes dos cursos de graduação e polos EAD. Como um dos objetivos do projeto é a integração da Uniube e a comunidade, por meio da poesia e da arte, com regularidade, são apresentadas poesias musicadas, que oportunizam aos pacientes cantarem, dançarem, trocarem de ideias, interagirem. Após esse primeiro momento, desenvolve-se uma oficina de arte com desenhos, pinturas, colagens e produção de pequenos textos. Ao final, há uma socialização do que foi produzido pelos pacientes da Fundação. Os resultados têm sido surpreendes, pois, os pacientes revelam-se criativos, comportam-se com interesse e mostram-se muito felizes em participarem dessa ação. Na avaliação da equipe da Fundação Gregório Baremblitt, esse projeto tem sido promotor de mudanças importantes nas inter-relações dos pacientes. Ainda, como resultados parciais, é possível evidenciar que os graduandos e os professores envolvidos passam a ter uma visão de totalidade, consolidando a extensão como uma ruptura da individualidade e fortificando o trabalho solidário aliado aos saberes instituídos nas estruturas curriculares dos cursos. Reconhecendo que projetos de extensão devem ser valorizados pela importância da ampliação, discussão e criação de saberes que eles promovem nas instituições de ensino superior, e como parte integrante do fazer acadêmico, os cursos de graduação EAD, da universidade, ao abrirem as portas para a comunidade, se firmam em uma instituição que valoriza ações integradoras à extensão, pesquisa e ensino, por meio de tecnologias.

Em nossa sociedade, precisa-se ter o discernimento necessário que proporciona uma compreensão lógica das diversas situações em que se é submetido. O despertar para parte dessas compreensões pode ser adquirido por meio da educação financeira, pois trata-se de um processo de aprendizagem através de conhecimentos específicos que permitem o desenvolvimento de habilidades, capacita para as tomadas de decisões mais assertivas com embasamento em fundamentações teóricas, melhorando assim a gestão das finanças pessoais. Ao dominar tais conhecimentos, os indivíduos ficam mais inseridos na sociedade e mais participativos no cenário financeiro, proporcionando um maior bem-estar aos mesmos. Este estudo tem como objetivo contribuir para o fortalecimento da cidadania ao fornecer e apoiar ações que ajudem a população a tomar decisões financeiras mais autônomas e conscientes. Trata-se de um estudo de natureza descritiva sobre uma das atividades desenvolvidas dentro do Projeto de Extensão, Educação Financeira nas Escolas, da Universidade de Uberaba. Cujo o desenvolvimento das atividades, são baseadas em metodologias ativas de ensino com explicações práticas e análises da causa raiz e de suas consequências apuradas no processo de orientação dos alunos do ensino médio da Escola Estadual Minas Gerais que é desenvolvido por quatro alunos do curso de pós-graduação MBA em Gestão Empresarial da Uniube. Os alunos foram certificados pela Associação de Educação Financeira do Brasil e orientados pelo professor orientador. A estrutura do projeto consiste em encontros presenciais, os quais seguirão as seguintes etapas: a apresentação, aplicação de questionário para avaliação inicial, treinamentos sobre três temas e questionário final. Para a realização do projeto foram escolhidas duas turmas, sendo uma do terceiro colegial (3ºE) e outra do segundo (2ºD). No Terceiro e são um total de 37 alunos, sendo 13 homens e 24 mulheres com idade média de 17 anos. Já no Segundo D, são 27 alunos com idade média de 16 anos, dos quais 60% são homens e 40% mulheres. Avaliando inicialmente os alunos do terceiro colegial, pode-se perceber, que ao perguntar se a família poupa dinheiro, 59% afirmam que sim, 35% não poupam. Por outro lado, ao questionar se utilizam uma planilha para controle financeiro, 76% disseram que não. Há outros fatores a serem analisados e comparados entre as salas do ensino médio que tiveram as aulas do projeto e as que não tiveram, além disso uma comparação entre a turma do terceiro colegial com o segundo. Como o projeto está em andamento, não há discussão e conclusão do trabalho, pois será realizada a última aula que está prevista para o início de setembro, onde abordaremos o tema 3 e nova pesquisa, assim como um último encontro para apresentação dos dados. Apesar do projeto não estar concluído, com as aulas ministradas, pode se perceber a sensibilização dos alunos do ensino médio em relação ao tema abordado.

Observando a carência de conhecimento dos alunos em relação às espécies vegetais para emprego em disciplinas como Planejamento da Paisagem e considerando a diversidade de elementos existentes no campus, foi colocado em pauta a necessidade identificar essas espécies e tornar público essa informação com intuito de facilitar o processo de aprendizagem dos alunos e instigar a preservação dos espaços coletivos pela comunidade local. Para isso utilizou-se de tecnologias digitais de leitura de QR CODE associada às placas de identificação locais, assim redirecionando o usuário pelo celular pessoal a uma plataforma virtual com informações adicionais. No primeiro semestre de 2019 o projeto foi realizado a partir de 2 frentes: a primeira linha de ação, desenvolveu o método de identificação, criou-se um perfil na plataforma Instagram®, a identidade visual e iconográfica do projeto contendo as informações necessárias referentes ao cultivo, características morfológicas e registros fotográficos dos elementos botânicos aonde confirmou a veracidade destas informações de acordo com a bibliografia de referência específica, e a própria especialidade dos professores orientadores. As reuniões foram semanais e incluíram visitas ao local onde estão as referidas espécies. A segunda linha de ação desenvolveu a comunicação visual das placas, tamanho, estrutura de suporte, orçamento de material e quantitativo. Foram executados 4 protótipos distribuídos pelos Blocos X, V e U, verificando a resistência do material e a antropometria ideal para atender as pessoas com cadeira de rodas ou mobilidade reduzida. Foram publicadas 8 espécies no perfil do trabalho, e já se percebe o interesse dos alunos e comunidade através da interação e engajamento criado por meio das publicações já validando a sua continuidade. Após um tempo da colocação dos protótipos podemos constatar que o material e designer escolhido atendeu o objetivo de manter uma boa altura em relação aos passantes, além de possuir uma boa legibilidade, sendo assim continuaremos com essa escolha para a produção das outras placas. O Instagram® recebe novas atualizações na medida em que as próximas plantas a serem apresentadas vão sendo escolhidas pelo grupo. Concluímos que a identificação das espécies do campus faz com que alunos da universidade tenham contato na prática com o que é aprendido em sala de aula, além de promover conhecimento também para os visitantes e/ou alunos de outros cursos.

Atualmente, observa-se que a participação de alunos das áreas de Tecnologia em competições de Maratonas de Programação é muito importante. A Maratona de Programação é um evento tradicional da Sociedade Brasileira de Computação (SBC). Este evento é uma das mais importantes competições científicas do país e a mais antiga, respeitada e conhecida competição científica na área de Tecnologia de Informação. Com foco em alunos do ensino superior e alunos de escolas de Ensino Médio, visa a formação de talentos na área. Os participantes são potenciais líderes e formadores de opinião no âmbito acadêmico e, posteriormente, no profissional. Primeiramente, a competição de Maratona de Programação estimula a capacidade do aluno de resolver problemas computacionais rápida e eficientemente, que é uma das habilidades principais exigidas de um profissional de Computação. Além disso, a maratona também estimula seu raciocínio lógico, o que deve lhe ajudar nas disciplinas do seu curso. O objetivo de projeto Maratona de Programação Uniube é treinar e realizar competições de programação para que alunos de Escolas de Ensino Médio e alunos da Uniube possam solucionar problemas através da programação, permitindo a preparação do aluno para maratonas de programação regionais, tais como a da Algar Telecom, bem como, maratonas nacionais patrocinadas pela IBM e maratona internacional. As maratonas são competições destinadas a times compostos por três estudantes e um técnico (coach) que representam sua instituição. Durante a competição, tarefas de computação são passadas aos times que desenvolve programas que solucionem os problemas propostos corrigidos em tempo real através de um software chamado BOCA. Os treinamentos dos alunos são realizados através de um site chamado URI que contém problemas, no qual permite que você resolva o problema criando um programa e o envie no site para correção automática, sem a necessidade de um professor para corrigir os programas solucionados pelos alunos. No projeto de extensão Maratona de Programação Uniube foram realizadas as seguintes atividades: treinamento para preparação e diversos eventos de Maratonas de Programação, bem como cursos de lógica de programação e maratona de programação com alunos de Escolas de Ensino Médio. Foram realizados treinamentos com um encontro por semana e 15 eventos de maratonas de programação. Além disso, foram realizados eventos com duas escolas de ensino médio com 40 alunos. O projeto de Maratona de Programação Uniube obteve sucesso através da motivação dos alunos em participar de maratonas de programação promovendo o sentimento de orgulho, a superação ao vencer desafios e melhorando o desenvolvimento pessoal através da solução de novos problemas, transformando o aluno em um profissional com diferenciação no mercado de trabalho e excelentes currículos através de conhecimentos adquiridos e também novos contatos com as empresas.

O Subprojeto interdisciplinar Aedes aegypti: mosquito transmissor dos vírus da dengue, zika e chikungunya apresenta como tema no cenário de batalhas contra o Aedes aegypti, você é nosso coadjuvante. As atividades foram desenvolvidas no colégio Marista Diocesano de Uberaba, a partir de um Projeto de extensão da Universidade de Uberaba - Rede de Leituras. O objetivo principal desse Subprojeto foi a criação de ações educativas no ensino de Ciências voltadas para o combate do mosquito Aedes aegypti, contribuindo dessa forma, para a reconstrução de conhecimentos sobre essa temática e propiciando uma análise crítico-reflexiva dos estudantes no Ensino Fundamental II. Entre os aportes teóricos-metodológicos propostos no Subprojeto, destacam-se: (i) técnicas experimentais; (ii) estudos e análise de tabelas/gráficos; (iii) documentos que apresentavam o número de casos dessas doenças viróticas nos anos de 2018 e 2019 (até Fevereiro); (iv) palestra; (v) atividades lúdicas; (vi) outros recursos didáticos. Ressaltamos que cada um dos momentos de socialização e estudos foram realizados em diferentes espaços físicos do colégio, entre eles: sala de aula, laboratório de Biologia, pátios, salas de multimeios e informática, e também ocorreu uma visita a um dos espaços não-formais da cidade - Praça Dom Eduardo. Como integrante do Subprojeto interdisciplinar Aedes aegypti: mosquito transmissor dos vírus da dengue, zika e chikungunya, realçamos os valores agregados nessa formação e os conhecimentos que foram potencializados na área das Ciências Biológicas. Com a utilização de uma metodologia de ensino diversificada e práticas pedagógicas diferenciadas superamos nossas expectativas iniciais e finais. As atividades despertaram nos estudantes o raciocínio lógico-crítico-reflexivo e a formação de princípios ancorados a valores de cidadania. Diante de tais concepções, cabe ressaltar que o ensino de Ciências propicia a formação da consciência crítica dos sujeitos, resultando em ações voltadas à melhoria da vida de uma comunidade. Nesse contexto, entende-se que a prevenção e o combate ao mosquito Aedes aegypti, transmissor das viroses dengue, zika e chikungunya devem ser permanentes em nosso município. O ensino de Ciências nas escolas contribui tanto para o enriquecimento científico do aluno quanto para a construção de seus princípios e valores. O professor como mediador/facilitador desse processo deve saber aproveitar os espaços escolares para a realização de práticas e pesquisas que estimulem a realização de atividades em grupos, a troca de experiências e a ajuda mútua. Na educação, é primordial que os professores ressaltem aos estudantes a importância de realizarem investigações no mundo moderno, já que as abordagens de assuntos ecológicos estão presentes todos os dias em manchetes de jornais, artigos de revistas, programas de televisão, em palestras, congressos, campanhas populares, movimentos internacionais de proteção à natureza e em programas do governo.

A terminologia tecnologias assistivas é utilizada para identificar os recursos e serviços que contribuem para proporcionar ou ampliar habilidades funcionais de pessoas com deficiência, e consequentemente, promover independência e inclusão social. O estudo das tecnologias assistivas é de caráter interdisciplinar. O objetivo deste trabalho é realizar um levantamento, por meio de um questionário binário, com questões de sim ou não, sobre o uso de equipamentos como órteses, próteses e mecanismos de adaptação nas atividades de vida diária e atividades instrumentais de vida diária de 30 usuários (atendidos pelo curso de Fisioterapia da Uniube).                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                      Os resultados apontaram que o uso de tecnologias mais frequentes foram: cadeiras para banho (40%), tênis ou roupas com velcro (33,3%), pratos com bordas elevadas (30%), barras de segurança e apoio (30%), óculos (46,7%), próteses dentárias (30%).Para locomoção foram identificadas o uso de bengalas (30%), andadores (20%), muletas (16,7%) e cadeira de rodas (36,7%). As acadêmicas de Fisioterapia fizeram orientações quanto aos padrões de marcha corretos e altura dos dispositivos de locomoção. Os usuários buscavam, com a utilização das tecnologias assistivas, principalmente melhora nos padrões de marcha, aprimorar o equilíbrio, o ganho de função, a redução da dor, o aumento de força muscular e a satisfação com o maior grau de independência. Percebeu-se a existência de diferentes tipos de tecnologias assistivas que se demonstraram efetivas na melhora da capacidade funcional, relacionados com as diferentes condições de saúde, o que as tornam alternativas reais e viáveis para complementar o atendimento fisioterapêutico. Dessa forma, as tecnologias assistivas utilizadas pelos usuários, da UMS George Chirré Jardim-Alfredo Freire, cumprem seu papel de promover a funcionalidade, relacionada à atividade e participação de pessoas com deficiência, incapacidades ou mobilidade reduzida, visando sua autonomia, independência, qualidade de vida e inclusão social.

Os desenvolvimentos físico, psíquico e cognitivo de um indivíduo dependem de uma base que os estimule. É sabido que a família tem um papel essencial nesse âmbito quando se diz respeito à uma criança, já que ela é dependente, precisa de ajuda para formar sua moral e ser inserida na sociedade. Infelizmente, a ausência dessa base acontece com crianças institucionalizadas, uma vez que os anos mais importantes de seu desenvolvimento acontece em Instituições que, mesmo de qualidade, são incapazes de proporcionar o que uma família bem estruturada faria. Sendo assim, o objetivo do abrigo passa a ter consequências distintas no desenvolvimento dessas crianças, dificultando a inserção social dessas crianças, pois seu desenvolvimento psíquico, intelectual, físico e social fica comprometido. O objetivo desse trabalho é relatar, a partir da visão do acadêmico de Medicina, o desenvolvimento biopsicossocial comprometido de crianças institucionalizadas e seu impacto no futuro delas. A partir disso, é possível enriquecer a construção humanística da formação médica por meio do projeto de extensão Construindo Amigos / Uniube. Foi realizado um trabalho descritivo de caráter observacional do tipo relato de experiência concluído após visitas semanais de acadêmicos de Medicina à uma Instituição de Acolhimento para crianças de 6 a 12 anos em Uberaba- MG. O estímulo ao desenvolvimento dessas crianças foi feito por meio de atividades de aspecto educacional que unem ludicidade ao conteúdo necessário para aprimorar variados aspectos do desenvolvimento infantil. Posteriormente, é realizada uma discussão acerca de como está o andamento de cada criança e é feito um estudo buscando uma forma de auxílio. Foi observado que as crianças que ingressaram na instituição com idades a partir de 10 anos têm maior facilidade com a aprendizagem escolar quando comparado com crianças que foram institucionalizadas com idades menores de 6 anos. Isso foi constatado devido a aplicação de atividades de cunho educacional pelos acadêmicos de medicina em que se verificou o grau de facilidade de cada menina institucionalizada na realização dessas tarefas. Ademais, os acadêmicos tiveram a oportunidade de ampliar sua visão holística com a participação no projeto de extensão Construindo Amigos/Uniube expandindo seus princípios de respeito, dignidade e alteridade em relação as crianças enriquecendo suas habilidades médicas. Após observação das crianças institucionalizadas concluiu-se a importância de uma base familiar na fase pré-escolar a respeito de seu desenvolvimento cognitivo, intelectual e social. Portanto, ao participarem do projeto, os acadêmicos obtiveram uma visão mais humanizada desses impasses e buscaram alcançar uma melhora no desenvolvimento educacional dessas crianças, contribuindo para a formação biopsicossocial infantil.

Com o grande avanço tecnológico das últimas décadas, principalmente no que tange à eletrônica e à informática, a internet tornou-se cada vez mais popular, ganhando um papel peculiar na vida das crianças. Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em seu último censo realizado em 2010, e do Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.Br), de 2014, notou-se que, em um conjunto de 34,1 milhões de pessoas, entre 10 e 19 anos de idade, existentes no país, cerca de 81% acessam a internet todos os dias. Isso evidencia, portanto, o quanto a internet está inserida nos lares brasileiros, fazendo parte do dia-a-dia dos indivíduos que podem não ter critérios para a quantidade e qualidade do uso adequado, o que, também, poderá acarretar consequências físico-biológicas e sociais. Este trabalho teve por objetivo descrever como o uso excessivo da internet por crianças impacta os aspectos físicos e psicossociais, correlacionando a utilização exacerbada das mídias eletrônicas com a qualidade de vida e o possível desenvolvimento de alterações futuras. Foi baseado nas atividades realizadas com crianças da Escola Municipal Professor José Geraldo Guimarães, durante cinco meses no ano de 2019, nas aulas práticas de Saúde e Sociedade III do curso de Medicina da Universidade de Uberaba. Considerando o uso excessivo da Internet por um dos alunos da escola (G.J.A.S.V.), observaram-se possíveis problemas físicos e psicológicos que ele possa apresentar futuramente, tendo em vista que a utilização abusiva das mídias virtuais interfere na qualidade de vida da criança e, consequentemente, no seu estado de saúde. Dessa maneira, levando em consideração seu quadro pressão elevada e sedentarismo, é possível inferir que esses problemas ocorram em função do seu mau uso do tempo que, por sua vez, é utilizado para os jogos, enquanto poderia estar se alimentando melhor e até praticando esportes. Os outros demais riscos estão associados à exposição excessiva à luz do visor, ao uso de fones de ouvido com um nível sonoro acima do correto, ao posicionamento inadequado em sofás e ao uso do momento de sua refeição para navegar na Internet. Há implicações, também, no universo psicológico da criança, que pode desenvolver crises de ansiedade, agressividade e depressão, também identificados no caso da criança acima. É evidente, portanto, que a maioria das crianças faz o uso exagerado das tecnologias virtuais, o que as predispõe a futuros consequências físicas, biológicas e sociais negativas. Assim, é necessário que os profissionais da saúde alertem os pais sobre tais riscos futuros que o uso desmoderado da internet pode causar a seus filhos, sendo que isso pode ser feito durante as próprias consultas médicas ou por meio de palestras e divulgação de panfletos, incentivando um estilo de vida que equilibre a tecnologia com as atividades ao ar livre.

No Brasil, ocorre por ano cerca de 200 mil paradas cardiorrespiratórias (PCR), sendo metade em ambientes não hospitalares. O Suporte Básico de Vida (SBV) é considerado o protocolo base para o atendimento de PCR e nele é definida a sequência primária de reanimação. Em 2018, foi sancionada no país a Lei Lucas, em que professores e funcionários de escolas públicas e privadas deverão ser capacitados em primeiros-socorros, mas também é fundamental que os alunos tenham acesso a esses meios, uma vez que escolas são lugares ideais para a propagação do conhecimento. Assim, o objetivo desse estudo foi comparar o grau de interesse e aprendizado imediato e tardio entre alunos do ensino médio de uma escola pública e outra privada, após capacitação em SBV. Trata-se de um estudo observacional e descritivo realizado por alunos do curso de Medicina da Universidade de Uberaba (Uniube), integrantes do Projeto de Extensão Sobre Vida, durante as aulas de capacitações sobre SBV realizadas em 2018 e 2019 com alunos do 2º ano do ensino médio da Escola Estadual Professora Corina de Oliveira e do Colégio MasterMed, totalizando 89 alunos, sendo 75% matriculados na rede pública de ensino. Houve o desenvolvimento de atividades sobre SBV nas escolas, uma pública e uma privada, nas quais, os alunos interagiram com os acadêmicos de medicina durante as aulas práticas sobre acidentes de trânsito e medidas iniciais em situações pré-hospitalares. Além disso, foram informados sobre os serviços de urgência e emergência disponíveis na cidade e as formas de contato com os mesmos. Em 2018, as atividades na Escola Estadual Professora Corina de Oliveira abrangeram 67 alunos, nas quais foram feitas 6 visitas. Já em 2019, realizou-se 4 visitas na escola particular MasterMed, alcançando 22 alunos.  Em tais dinâmicas, percebeu-se uma diferença quanto ao interesse e a participação dos alunos, sendo maiores na rede particular. Ademais, houve um contraste no quesito estrutural, uma vez que na rede pública foram encontrados entraves, como pouco acesso a multimídias, escassez de materiais para as simulações realísticas e pouco apoio do corpo discente. Por meio das visitas em ambas as escolas, verificou-se que o interesse dos alunos em aprender e auxiliar nas demonstrações práticas foi maior na rede privada. Apesar disso, ao final da visita realizada na escola pública em 2018, a minoria que se interessou pelas capacitações ministradas pelos acadêmicos, obteve êxito em saber lidar com situações de urgência no ambiente pré-hospitalar. Portanto, ter as informações corretas a respeito do SBV é essencial não somente aos alunos do ensino médio, mas também para toda comunidade. Assim, o Projeto de Extensão Sobre Vida concluiu que a população leiga possui um conhecimento prévio insuficiente, mas que ao ser orientada de maneira correta, é capaz de proporcionar aumento da sobrevida.

O Dia Mundial do Diabetes, comemorado no dia 14 de novembro, foi criado no sentido de alertar e conscientizar a população sobre uma das doenças mais prevalentes atualmente. Dessa forma, a Liga Acadêmica de Diabetes da Universidade de Uberaba, nos últimos 5 anos, realiza evento para a comunidade, com palestras, orientações sobre a doença e suas consequências, alimentação, atividades físicas, testes de glicemias e distribuição de panfletos educativos. O intuito é de orientar, conscientizar quanto a prevenção e o tratamento do diabetes, mantendo sempre como base, o autocuidado, o vínculo afetivo e o atendimento humanizado. O principal objetivo desse evento é levar informações a comunidade, realizando a prevenção e educação em saúde, dando ênfase nos diabéticos e seus familiares. Fazendo com que possam tirar possíveis dúvidas, aprender mais sobre sua patologia e como obter qualidade de vida. Os acadêmicos da liga também aumentam seus conhecimentos sobre o tema em questão e tem contato com outras áreas e suas abrangências. Evento realizado no dia 14 de novembro com duração de 3 horas. O evento acontece no Mario Palmério Hospital Universitário, consiste em 3 palestras sendo: 1- Convivendo com o Diabetes- psicóloga ou nutricionista. 2 - Mitos e verdades – Dra. Fernanda Magalhães - Endocrinologista e coordenadora da liga. 3 - Movimentando com o Diabetes Educadora Física ou Fisioterapeuta. 4 -Sorteios de brindes, aferição de glicemia capilar e lanche diabético. Durante as palestras são tiradas dúvidas e realizada aula com exercícios físicos e alongamentos simples que podem ser realizados em casa. Mesmo com toda a complexidade que envolve a doença, a Liga de Diabetes consegue por meio dos eventos, resultados positivos com as orientações e conscientizações realizados pelos membros. No Dia Mundial do Diabetes, foi realizado 70 testes de glicemia, palestras esclarecedoras e interativas com a comunidade participante, além de atividades físicas e panfletos que conscientizaram, alertaram e acima de tudo, demonstrou que é possível viver mais e melhor mesmo com a doença.: Portanto, o evento multidisciplinar desenvolvido pela Liga Acadêmica de Diabetes no dia Mundial do Diabetes, consegue, com os profissionais participantes, sanar algumas dúvidas dos pacientes, fornecer informações sobre a doença e suas complicações, além de contribuir para o aprendizado dos alunos integrantes do projeto. Com isso, é possível melhores resultados no tratamento dos pacientes, visto que ao ter consciência da doença e dos riscos aos quais estão sujeitos caso a diabetes fique descompensada, a adesão terapêutica é maior. Ademais, os alunos também foram beneficiados com o evento ao adquirirem novos conhecimentos e terem a oportunidade de conhecer o modo de atuação de outros profissionais no tratamento dos diabéticos.

crescente a demanda de atividades para promover à saúde dos idosos. Assim, destacam-se 12 oficinas de dança de salão promovidas pelo Projeto Universidade Aberta à Terceira Idade da Universidade de Uberaba/UATI-Uniube ocorridas entre fev./2018 a jul./2019. A prática da dança pode ser tida como uma modalidade artística e como uma atividade física, pois, trabalha habilidades motoras, cognitivas, mentais e emocionais. No caso da dança de salão, por ser praticada em pares, também trabalha contato, afeto e convivência. A partir dos conteúdos trabalhados, as oficinas de dança de salão têm por objetivo desenvolver saberes artísticos e interpessoais nos idosos, e científicos nos extensionistas envolvidos. O início do projeto se deu com a capacitação dos extensionistas que o acompanharam. Em seguida, na sala de dança da Uniube, passaram a acontecer as aulas sequenciadas em: alongamento, exposição/execução dos passos sozinho e em pares, troca de pares e prática livre do estilo trabalhado. Elas ocorriam cerca de uma vez por mês dentro do calendário da UATI. Os extensionistas, ao final de cada oficina, ouviam a demanda dos idosos sobre o estilo a ser trabalhado em seguida, para planejarem sua produção. Também, havia uma avaliação qualitativa sobre a percepção dos idosos. As oficinas tinham um público médio de 20 idosos por aula. Os estilos trabalhados foram: forró, samba, soltinho, bolero e tango. Em 93% das oficinas a avaliação foi positiva, pois, percebeu-se a satisfação dos idosos e sua evolução. Nos outros 7%, a avaliação foi regular devido a um cansaço acima do normal registrado na oficina de soltinho, cuja execução exigia mais agilidade. Além disso, os alunos extensionistas e idosos apresentaram uma quadrilha aberta na festa junina do UATI no dia 06 de julho de 2019, como resultado da prática realizada. Como propósitos das oficinas, destacam-se: aumentar a consciência corporal dos participantes, respeitando especificidades; aumentar habilidades motoras e cognitivas dos idosos; promover convivência entre idosos e universitários para melhorar a relação dessas gerações; refinar, no extensionista, o trato com a população idosa; estimular um ambiente divertido e propício ao surgimento de novas amizades; ensinar aos idosos, de forma lúdica e ética, movimentos próprios de estilos de dança de salão, sem objetivar uma técnica perfeita, mas sim, a uma atividade prazerosa. A realização da oficina tem se mostrado efetiva na promoção à saúde física e mental, por se tratar de movimentação corporal aliada à memorização de passos. Ainda, tem sido um local de descobertas de novos talentos e de convivência benéfica. Para os extensionistas, também foi um momento de descontração, gerando bem-estar emocional. Percebe-se a necessidade de melhorar a frequência das aulas e de quantificar os benefícios da atividade nos idosos.

O curso de Pedagogia com o intuito de enriquecer o processo formativo de seus alunos realiza ,anualmente, a SEMANA DO EDUCADOR. Essa proposta acontece em três dias consecutivos e conta com a participação na coordenação das atividades de profissionais da UNIUBE ,bem como de profissionais da comunidade. O seminário busca também um intercâmbio acadêmico entre os alunos com a socialização de estudos e trabalhos realizados no curso em diferentes componentes curriculares. OBJETIVO: - Enriquecer o processo formativo dos alunos do curso de Pedagogia. - Socializar estudos e trabalhos realizados pelos alunos no curso de Pedagogia. PÚBLICO-ALVO: Alunos, docentes e comunidade em geral

O Curso de Farmácia promove anualmente sua Jornada Farmacêutica, neste ano realizamos a 12º Jornada Farmacêutica que sempre se destacou pelo formato diferenciado das atividades propostas se tornando uma referência para todos os discentes e profissionais que buscam complementar e aprimorar sua formação acadêmica.  A Jornada Farmacêutica tem como objetivo proporcionar aos discentes do Curso de Farmácia e Profissionais Farmacêuticos palestras com temas da atualidade nas mais diferentes áreas de atuação do profissional Farmacêutico. 

A Universidade de Uberaba - Uniube dedica grande parte de suas atividades ao incentivo da pesquisa, do desenvolvimento tecnológico e da inovação. Nessa premissa, aconteceu o Encontro de Tecnologia, Inovação Tecnológica e Sustentabilidade, que abriu as portas da Universidade de Uberaba para a realização da 13ª edição. A temática está em consonância com a 16ª Semana Nacional de Ciência e Tecnologia (SNCT), que aconteceu em outubro de 2019, inspirada no tema "Bioeconomia: Diversidade e Riqueza para o Desenvolvimento Sustentável" Os objetivos deste evento foram fomentar a cultura do pensamento investigativo, empreendedor, inovador, tecnológico e sustentável. Disseminar conhecimentos inerentes a inovações, novas tecnologias e empreendedorismo por meio de palestras com renomados profissionais que se destacam no cenário nacional. Socializar, para alunos e comunidade, o resultado dos trabalhos apresentados sob a forma de pôsteres ou protótipos, inerentes à resolução de problemas, desenvolvimento de novos produtos, adaptação e implementação de inovações tecnológicas. Promover a integração entre ciência/empresa/universidade. Apresentar projetos/produtos/serviços desenvolvidos pelos alunos. PÚBLICO-ALVO: Estudantes de graduação da Uniube e de outras Instituições de Ensino Superior, estudantes de pós-graduação, profissionais de diversos segmentos, incluindo pesquisadores, professores de instituições de ensino e pesquisa, representantes de empresas governamentais, gestores públicos, lideranças políticas, empresários e organizações não-governamentais vinculadas à área. Durante o ENTEC também aconteceu a I Mostra de Inovação Tecnológica, onde foram apresentados os projetos inovadores dos alunos da Uniube e de outras instituições de Ensino e Empresas como protótipos viáveis e inovadores, buscando solução de problemas.

O projeto foi apresentado e aprovado pelo vereador Alan Carlos da Silva, cirurgião dentista e docente do curso de odontologia da Universidade de Uberaba, tendo a parceria do Conselho Regional de Odontologia, Secretaria Municipal de Saúde, Câmara Municipal de Uberaba, Curso de Odontologia da Universidade de Uberaba e Associação Brasileira de Odontologia - ABO/Regional Uberaba, com o objetivo geral promover a conscientização e o esclarecimento sobre a importância da detecção precoce de doenças bucais que acometem a cavidade oral, especificamente a cárie dentária. Além disso também foi Incentivado a prática de ações educativas no prevenção e diminuição da cárie dentária. discussão com a população em geral sobre a importância do diagnóstico precoce da cárie dentária. promoção da qualificação dos profissionais de saúde com palestras abordando o estado atual da doença no País e as formas de diagnóstico e referência para esses pacientes.O público alvo foi a comunidade da Cidade de uberaba, Cirurgiões dentistas, coordenadores e equipes de saúde da família, trabalhadores em saúde do município de Uberaba, profissionais de áreas afins além de docentes e alunos.

A Universidade Aberta à Terceira Idade (UATI - Uniube) tem o propósito de valorizar e de incentivar ações para uma vida ativa e saudável. Para tanto, oferece atividades informativas, recreativas, físicas, além de compartilhar reflexões e de incentivar novas ideias e propostas para que o idoso tenha uma qualidade de vida mais adequada e menos limitante. No dia 01 de outubro comemora-se o Dia Internacional do Idoso, data instituída pela ONU. Nesta oportunidade, idosos frequentadores das oficinas ofertadas pela UATI - Uniube foram convidados a participar do evento, assim como funcionários e professores da Instituição. O objetivo deste evento foi orientar o idoso presente quanto à vários aspectos de saúde física e mental no processo de envelhecimento de forma dinâmica e interativa. O público principal desse evento foram as pessoas com idade superior ou igual a 60 anos que frequentam as atividades da UATI - Uniube. Porém, na intenção de valorizar os recursos humanos da Uniube e com a mesma faixa etária, foram homenageados professores e funcionários que ainda colaboram para as atividades da Instituição. Estiveram presentes ainda os alunos extensionistas de diversos cursos, como Psicologia, Administração, Medicina, Direito, Sistemas de Informação, dentre outros.

A sociedade ao longo do tempo adquire novos arranjos que exigem respostas do campo jurídico. Desse modo, a II Jornada de Direito do Diretório Acadêmico Leopoldino de Oliveira pretendeu discutir, ao longo de uma semana, temas atuais que perpassam a ciência jurídica e precisam ser debatidos pela academia. O evento teve como objetivo a apresentação e discussão de temas jurídicos atuais, buscando preparar os discentes e a comunidade em geral para as atuais e futuras mudanças no ordenamento jurídico brasileiro. Deste modo,  discutiu a publicidade em redes sociais e a responsabilidade do digital influencer, as novas tendências no direito de família, as questões que envolvem o direito animal, a Medida Provisória 881 (MP da Liberdade Econômica) e por fim, a Lei Geral de Proteção de Dados. 

O mês de setembro representa, nacional e internacionalmente, um momento de reflexão e de celebração das ações e das conquistas da comunidade surda, marca um longo movimento histórico e intermitente de avanços e retrocessos, mas, principalmente, objetiva mobilizar intenções e forças para uma sociedade mais justa. A cor azul não foi escolhida por acaso, historicamente representa dois momentos que marcaram a comunidade surda. O primeiro corresponde à opressão vivenciada, nos campos de concentração nazistas, em que as pessoas com deficiência e os surdos eram identificados com uma faixa azul presa no braço. O segundo momento, o atual, traduzido pela cor azul turquesa - uma cor vibrante - representa a riqueza linguística e cultural de uma comunidade que tem alcançado seu espaço social na equalização de direitos e no fortalecimento de uma sociedade mais humanizada e democrática. Nessa perspectiva, a Universidade de Uberaba promove o III Encontro Setembro Azul. O encontro contemplou palestras, apresentações culturais e momentos de socialização de conhecimentos entre graduandos, docentes e profissionais de diversos segmentos. O evento foi realizado em Língua Brasileira de Sinais com interpretação simultânea para a Língua Portuguesa, evidenciando o protagonismo da comunidade surda. O objetivo deste evento foi proporcionar um espaço de reflexão sobre a cultura, sobre a identidade surda e sobre as políticas linguísticas da Língua Brasileira de Sinais. Tivemos como público alvo: I - Alunos dos cursos presenciais e a distância, docentes, gestores de cursos, colaboradores da universidade. II - Público externo: comunidade surda, instituições representativas, estudantes e profissionais de diversos seguimentos, comunidade em geral.

Anualmente realizamos a JORNADA ODONTOLÓGICA DA UNIVERSIDADE DE UBERABA - JOUNIUBE. Este ano, aconteceua decima quarta edição nos dias 11 e 12 de setembro, homenageando o Prof. Dr. Luiz Ronaldo Barbosa. Como sempre, na grade científica, procuramos oferecer aos acadêmicos, profissionais e comunidade em geral, palestras de alto nível científico, que permitiram o aprofundamento e atualização nas diversas áreas da Odontologia. Foram dois dias, estando presentes, profissionais de renome nacional, que se destacam na odontologia nacional como professores e cirurgiões dentistas, na maioria ex-alunos. Por termos a tradição de reunir durante todas as edições da jornada odontológica, egressos que se destacam no cenário nacional, criamos esse ano mais uma atividade o 1º ENCONTRO DE EGRESSOS DO CURSO DE ODONTOLOGIA DA UNIVERSIDADE DE UBERABA, com o objetivo de apresentarmos aos discentes, a importância da formação que a Universidade proporcionou a esses egressos na sua careira profissional. Convidamos para o encontro alunos egressos que compartilharam suas experiências profissionais e de mercado de trabalho. Houve ainda uma feira comercial com produtos de interesse para Odontologia, tais como: livros, equipamentos odontológicos, material de consumo, prestação de serviços entre outros. 

Vivemos num cenário em rápida evolução, onde os aspectos da vida diária são afetados por produtos ou dispositivos inteligentes capazes de monitorar, controlar, otimizar e operar sistemas nos quais confiamos. O mesmo acontece também nas indústrias e infraestruturas por todo o globo. É a 4ª Revolução Industrial ganhando força, enquanto o mercado segue desenvolvendo soluções que conectem cada vez mais cidades, indústrias, pessoas ao poder da Internet das Coisas. Neste contexto a Eletrificação vem também ampliando cada vez mais o seu papel, através destes avanços pela busca de um futuro mais seguro, inteligente e sustentável. O Roadshow Eletrificação Sobre Rodas foi uma experiência única que a ABB trouxe para o usuário, em que pode ver de perto a próxima geração das soluções para distribuição, desde a subestação até a tomada. Uma unidade móvel totalmente equipada com o portfólio ABB de média e baixa tensão, conectado e habilitado pela sua plataforma digital ABB AbilityTM. O caminhão percorreu mais de 30 cidades das regiões sudeste e sul do país, entre os meses de agosto e novembro de 2019. A cada parada, o Roadshow reuniu profissionais de concessionárias, indústrias, infraestrutura, distribuidores, instaladoras e formadores de opinião, para um encontro que promoverá a discussão sobre novas ideias, tendências e tecnologias que irão ajudar a prosperar neste clima de negócios em crescente evolução. O objetov do evento foi mostrar um projeto de Indústria 4.0 inovador e sustentável, seguindo as tendências de mercado, propiciar aos alunos e a comunidade em geral uma experiência única para que conheçam tendências tecnológicas e equipamentos reais, preparando-os para o mercado de trabalho. O público-alvo deste evento foram técnicos, engenheiros, projetistas, compradores, professores e alunos de engenharia

a alunos de diversos cursos da Universidade de Uberaba participaram do Evento "Integração Cidade" realizando ações sociais de promoção da saúde, educação e direitos humanos. Este evento aconteceu na praça principal da Cidade de Sacramento onde a partir de ações extensionistas, os alunos entraram em contato com a comunidade podendo aplicar ações educativas preventivas e praticar o que aprenderam em sala de aula uma vez que vão realizar atendimento jurídico, saúde bucal, aferição de pressão, escuta terapêutica, realização de danças e alongamento entre outros. O publico alvo foi a comunidade em geral da Cidade de Sacramento 

APRESENTAÇÃO: Nesse evento, foi discutido temas referentes à arbitragem online e conflitos de consumo e dano temporal, tendo em vista a relevância do debate à cerca dos direitos do consumidor, através desse evento, buscamos fomentar o estudo e a pesquisa na área do direito consumerista. Como publico alvo foram convidados graduandos do curso de direito, bem como comunidade em geral. O tema foi abordado pelo palestrante Vitor Guglinski - Advogado. Especialista em Direito do Consumidor Professor do curso de pós-graduação em Direito da Universidade Cândido Mendes - Ipanema (RJ)

O evento Game Jam + é um evento de destaque na área de Jogos, pois conta com um torneio o qual os participantes têm 48 horas para criar um jogo e serem avaliados por jurados e também por investidores. Os primeiros colocados seguem para a segunda etapa, o qual recebem mentoria e apoio técnico de especialistas da área. Após o aperfeiçoamento dos jogos, os competidores disputaram a final nacional na cidade do Rio de Janeiro em novembro deste ano. A GJ+ tem como principal objetivo fomentar a indústria nacional de economia criativa com novos jogos e empresas, aliando esforços e interesses dos diferentes polos de desenvolvedores do país, de maneira a mostrar ao público gamer brasileiro a existência e o potencial dos jogos nacionais, estimulando a noção de jogo como um negócio para os desenvolvedores. Este evento foi direcionado para os alunos do curso de Tecnologia em Jogos Digitais e demais interessados da comunidade em geral. neste evento os participantes  foram alojados nas dependências da Uniube durante todo o evento (48 horas ininterruptas). Os participantes vencedores tiveram as despesas pagas pela Uniube para disputar a final no Rio de Janeiro - RJ em Novembro de 2019. 

A Unidade de Tecnologia e Negócios (UNITECNE) da Uniube Uberlândia promoveu no dia 29 de maio o “Day One Unitecne Marileusa”. O evento gratuito contou com painéis sobre inovação e tecnologia, apresentação de cases de sucesso e abertura para seleção de novos projetos de incubação na UNITECNE Marileusa. Foi voltado para pessoas que se interessam por inovação, tecnologia e empreendedorismo estimulando principalmente a participação dos alunos de engenharia. O objetivo foi apresentar a Unitecne, explicando o que é a incubadora e como pode ser usada para começar um negócio a partir de uma boa ideia. Uma incubadora é um local que abriga ideias e projetos de negócios, oferecendo aos recentes empresários apoio gerencial, técnicos com serviços de recepção, internet, telefone, secretaria, salas de reunião e tudo mais que for preciso para que o novo negócio seja desenvolvido. Dessa forma, a incubadora trabalha justamente com o objetivo de estimular o empreendedorismo. Com isso, ela fortalece e prepara as pequenas empresas com o intuito de fazê-las sobreviver no mercado.  A UNITECNE foi instalada em Uberlândia há um ano e meio e tem parceria com a Algar Ventures, que é uma plataforma de impulsionamento de startups e busca por novos empreendedores.

A Semana das Lutas de Maio foi construída a partir do desejo de alunos e discentes do curso de psicologia da Universidade de Uberaba de promover a saúde e a qualidade de vida das pessoas e das coletividades, contribuindo para a eliminação de quaisquer formas de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão na sociedade. E é no mês de maio que são comemoradas diversas lutas, que dão tema para este evento. Sendo elas: 17 de maio, dia Internacional contra a #LGBTfobia; 18 de maio, Luta Antimanicomial; 18 de maio: dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual Infanto-juvenil; 25 de maio, dia Nacional da Adoção; e também contemplando o dia Internacional do combate a discriminação Racial que ocorrerá no dia 21 de março. Atualmente indo para a sua 7º edição, a Semana das Lutas de Maio da Psicologia, busca compartilhar conhecimentos e enriquecer discussões sobre esses temas para desconstruir pensamentos e comportamentos indiscriminatórios dentro e fora do meio acadêmico.

A 7º Semana das Lutas de Maio tem como objetivo problematizar questões sociais e levantar debates, reflexões e questionamentos sobre os temas, de modo que incite nos estudantes e na sociedade em geral a iniciativa de ser ativo na luta contra os pré-conceitos evidenciados e os não evidenciados, assim como na luta a favor da adoção, onde todos se configuram questões relacionadas à saúde pública. Assim, para atender essa demanda, a semana foi dividida em 5 dias e para cada dia um tema, de modo que ficasse dinâmico e didático e que todos tivessem a possibilidade de estar e se fazer presente em atividades correspondentes a todas as lutas. Na segunda-feira, dia 27/05 será abordado a Luta contra o Racismo com atividades que visam explicitar o tema diante o nosso cotidiano e promover debates e reflexões sobre comportamentos excludentes e preconceituosos, sobre o olhar crítico perante esse ato e sobre as marcas físicas e subjetivas deixadas nas pessoas que o sofrem; na terça-feira dia 28/05 será trabalhado a Luta Antimanicomial a qual trabalhará, embasado nos princípios da história da Luta Antimanicomial, temáticas atuais que estão diretamente relacionadas a mesma, de modo que seja evidenciado a importância da saúde mental, a necessidade de dar continuidade a essa luta de forma ativa e que leve informação acerca de questões polêmicas e extremamente importantes de serem faladas e trabalhadas como o suicídio, além de trazer à luz a reflexão dos atos diários que contribuem para a permanência da cultura manicomial, dos manicômios mentais; no dia 29/05 quarta-feira será abordado a Luta a favor da Adoção visando dar voz aos representantes e viventes dessa temática tão importante, sendo eles as mães/pais por adoção e os representantes dos órgãos jurídicos que militam por essa causa, dessa forma levantando a problemática para reflexão dos perfis procurados pelos candidatos a adoção completamente desconexos com os reais perfis das crianças e adolescentes à espera da adoção, entre outros questionamentos importantes; na quinta-feira dia 30/05 será abordado Luta contra as LGBTQI+fobias que contemplará atividades voltadas ao empoderamento LGBT e as várias violências sofridas pelos mesmos, incluindo a violência simbólica muitas vezes tão implícita, mas também tão letal, com o intuito de gerar questionamentos e levar informação a qual a sociedade em geral ainda se encontra carente; e na sexta-feira dia 31/05 o tema exposto será a a Luta contra o Abuso Sexual de Crianças e Adolescentes problematizando questões que envolvem esse universo de dor, negligências e opressão e formas de dar um passo a diante ao combate do mesmo. 

Os alunos do projeto de Extensão Circo da Saúde realizaram uma ação no Mário Palmério Hospital Universitário (MPHU) em comemoração ao Dia do Abraço, celebrado em 22 de maio. Os graduandos, vestidos de palhaços, percorreram os ambulatórios e acolheram os pacientes com risadas, afeto e abraços.

A economista Karine de Cássia Lemos foi surpreendida pelos alunos que, em um gesto alegre, a abraçaram coletivamente. “Às vezes o clima de hospital é tão tenso, e recebemos surpresas assim. É muito importante, dá uma renovada. Graças a Deus só estou fazendo um exame com a minha mãe, não é nada grave, mas acho que para as pessoas que estão aqui em outra situação, isso é muito bem-vindo”.

Ela incentiva a ação. “Que eles continuem com essa alegria, que é muito importante. Não só no dia do palhaço, mas sempre. Só deles chegarem com nariz de palhaço, fantasiados, com a maquiagem, já faz uma diferença muito grande”, completa. 

A estudante do 5º período de Medicina, Júlia Miranda Carvalho, conta que a ação é uma maneira de fazer a diferença, como aluna e futura profissional. “Eu acho que é o meu modo de fazer algo bom. Nós aprendemos a ter responsabilidade, aprendemos a olhar o próximo com olhar de empatia, respeitar a autonomia que ele tem, muitas vezes retirada dentro do Hospital”.

Júlia faz parte do projeto desde o primeiro período. Ela deixa a dica para os profissionais da área da saúde: “Humanização é o segredo de tudo, humanização faz a diferença. Não adianta ser um bom profissional se você também não for humano”.

O projeto

O projeto Humanização Circo da Saúde foi criado em 2005. Ele tem como objetivos a capacitação de graduandos do setor da saúde para o atendimento humanizado, além disso a promoção de práticas que utilizam a alegria como auxílio terapêutico. A ideia da criação do projeto surgiu a partir do advento do Clown Care Unit (Besteirologia, como é tratado em português), baseando-se na forma como os Doutores da Alegria levam arte aos hospitais. Hoje, no formato de Projeto de Extensão, o Circo da Saúde é formado por 34 acadêmicos, sendo eles de diversos cursos da área da saúde. As atividades práticas são realizadas, principalmente, no Hospital da Criança de Uberaba (MG) e as ações promovidas pela Circo da Saúde são estendidas à nossa comunidade acadêmica e à sociedade.

O curso de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de Uberaba (Uniube) promoveu nos dia 20 a 24 de maio, o “III Simpósio e Workshop Internacional: [Re]pensar o espaço democrático: Arquitetura + Cidade”. O evento foi marcado por intensos estudos sobre a produção da cidade contemporânea, com a participação de convidados do Brasil, Paraguai, Equador e Espanha, que vão refletir sobre problemas comuns e trocar experiências acadêmicas, na busca de caminhos frente aos desafios da atualidade. A programação é voltada para alunos, profissionais da área e a comunidade em geral. As atividades aconteceram no Campus Aeroporto da Uniube em três períodos do dia e foram gratutitas. O simpósio contou com palestras e mesas temáticas de debates. Já o workshop foi composto de oficinas de projetos da paisagem, de arquitetura e produção de vídeo. A área de estudo escolhida foi o bairro Alfredo Freire 1, conjunto habitacional construído em 1983, na “borda” da cidade, e que está na sexta fase de expansão, consolidando a exclusão socioespacial no processo de periferização de Uberaba.

Neste ano, o Simpósio e Workshop de Arquitetura trouxe novidades. “Estamos, a cada edição do evento, aprimorando a estrutura. Com relação às palestras, estamos ampliando relações com outras áreas afins do conhecimento que engrandecem a formação de nossos alunos. Neste ano, tivemos a participação do cineasta André Fratti Costa e da filósofa Imaculada Kangussu. Em relação aos convidados arquitetos nacionais e internacionais, trazemos quatro coletivos de arquitetura, que são escritórios formados por jovens profissionais, que atuam no mercado com projetos públicos, privados e com comunidades. Já no workshop, nesta edição, temos três oficinas que trabalharão integradas, uma oficina de vídeo, uma de arquitetura e outra de urbanismo”, conta Bezzon.

Milhares de estudantes e familiares visitaram o Campus Aeroporto da Universidade de Uberaba durante a 15ª edição da Uniube Aberta. O evento gratuito foi marcado por uma extensa programação de palestras, oficinas, orientação profissional com psicólogos. Nesta edição, a feira contou com mais de 40 estandes dos cursos de Graduação, Tecnólogos, Pós-graduação e Extensão, Mestrado e Doutorado.

Esta feira possibilita o estudante do ensino médio entrar em contato com as atividades dos cursos e com os gestores e alunos que já estão cursando a graduação. Há uma troca de experiências e debates sobre as profissões.

A Incubadora da Uniube, Unitecne, recepcionou, no início do mês, o Scratch Day, evento de rede global que tem o objetivo de celebrar o Scratch, plataforma para crianças e jovens. O evento aconteceu simultaneamente em três lugares, Uniube, Fazu e Facthus, e recebeu mais de 200 crianças da rede pública ( A Unibe ficou com 27 deles).

O Scratch é uma linguagem de programação criada em 2007 pelo Media Lab do MIT. Com essa ferramenta, crianças são capazes de confeccionar os próprios jogos, deixando de ser apenas consumidoras de tecnologia para ser, também, produtoras. “Esse evento é importante para a mobilização e a capacitação de crianças para o universo da programação”, afirma a coordenadora da Unitecne, Dionir Andrade.

Para a Uniube vieram alunos da Escola Municipal Uberaba e as atividades foram conduzidas pela Dionir, juntamente com membros da CodeKids e graduandos, que atuaram como monitores voluntários. “A Coordenadora de Extensão da Uniube, professora Maria Theresa Cerávolo Laguna Abreu, também acompanhou e parabenizou todos os envolvidos que abraçaram esse belo projeto que visa à construção de um futuro 4.0 para as nossas crianças”, finaliza Dionir.

A Semana de Enfermagem, realizada pelo curso de Enfermagem da Universidade de Uberaba (Uniube), em parceria com o Mário Palmério Hospital Universitário (MPHU), comemora o dia do Enfermeiro (dia 12/05) com seis palestras nesta semana. O evento com duração de quatro dias teve como objetivo de lembrar a importância do enfermeiro nos vários campos de atuação, desde a assistência direta ao paciente, até a gestão dos serviços de saúde e pesquisa. Este evento gratuito foi aberto ao público, especialmente, aos alunos do curso de Enfermagem e às equipes do MPHU.

Neste evento, cinco enfermeiros de diferentes áreas de atuação puderam expor o dia a dia do seu trabalho e conversar sobre temas importantes na enfermagem

Dez alunos da escola Teresa Valsé deram início, no dia 10 de maio, ao curso de Práticas de Experimentação em Engenharia, promovido pela Uniube. O objetivo do curso é aproximar alunos que possuem vocação no ramo das ciências exatas ao universo das engenharias. Outro objetivo, segundo Prof. Dr. Fabrício Pelizer Almeida, coordenador do curso de Engenharia Ambiental, é a criação de um relacionamento colaborativo entre as escolas e a universidade, podendo, assim, promover uma melhor formação para esses alunos, desde o ingresso no ensino médio até a faculdade.

“A abertura do curso é uma chance de promover aos alunos toda a infraestrutura de sala de aula, laboratórios, docentes e tecnologia, do campus Marileusa junto às escolas da rede particular de ensino, possibilitando oferta de parcerias e ampliando a capacidade de captação para futuros alunos da universidade”, afirma o coordenador.  

No curso, além das aulas teóricas, os alunos farão simulações de lançamento de projéteis com catapulta virtual, gerando uma base de dados com determinada variância. A partir de atividades assim, eles poderão propor modelos estatísticos para análise dos dados, conclusão e tomada de decisão, recursos importantes nos cursos de exatas.

O programa de extensão Fiel Camarada é realizado por meio do curso de Medicina Veterinária e do Programa de Pós-graduação em Sanidade e Produção Animal nos Trópicos, da Uniube, em parceria com a Prefeitura de Uberaba, através da Pró-Saúde. O objetivo é promover a conscientização de alunos do 5º ao 9º ano de escolas municipais sobre castração, cuidado animal e a guarda responsável.  Para a aplicação prática do projeto, universitários e professores, juntamente com representantes do Departamento de Controle de Zoonoses e Endemias, realizam visitas em escolas previamente agendadas. No local, são esclarecidas dúvidas dos estudantes sobre o tema e são entregues cartilhas explicativas sobre posse responsável. “Atualmente, o controle de animais de estimação é reconhecido como necessário, seja por questões de saúde pública, envolvidas no contexto da convivência humana, seja por questões de bem-estar animal. Por isso, nosso público alvo são alunos do ensino fundamental da rede pública de ensino, pois eles possuem a capacidade de difundir esse conhecimento entre seus familiares, podendo contribuir para a disseminação da necessidade de castração dos animais”, analisa o coordenador do projeto, professor e veterinário Ian Martin.

O Fiel Camarada é um projeto de extensão e, como tal, visa unir o ensino e a pesquisa de forma indissociável, ao mesmo tempo em que reforça a realização do papel social da universidade. “Assim, projetos de extensão, tais quais campanhas de conscientização de esterilização de animais, firmam um dos papéis da universidade, que é o de servir, divulgar e expandir o conhecimento gerado para a sociedade em geral. ”, conclui Martin.

Além disso, o projeto auxilia na formação dos alunos, como fonte de aprendizagem prática e social. A aluna Gabriela Borges, do 9º período de Medicina Veterinária, compartilha que essa experiência é uma chance única. “A melhor parte de trabalhar com crianças é que a gente aprende tanto quanto ensina. Eles são muito inteligentes, têm dúvidas que a gente nem imagina que eles teriam. Trazer o nosso conhecimento para essas crianças, algo que é fora da realidade deles, é muito importante. Além disso, criança passa informação para pais e familiares. Eles crescem e disseminam a informações que a gente compartilha.”.

Os alunos do projeto de extensão Humanização Circo da Saúde participaram dia 08 de maio do Terço Vivo, evento tradicional do Colégio Marista Diocesano. A celebração visa reunir alunos, pais e comunidade para um momento de oração e coroação de Nossa Senhora. Na oportunidade, os integrantes do projeto, vestidos de palhaços, levaram a folha de palma, simbolizando a alegria, tema do evento. Neste evento o aluno tem a oportunidade de participar de um momento ímpar para a formação dele, de contato com a religiosidade e expansão das ações, além do aprendizado em sala de aula. Ele vem a um colégio, a um evento religioso e tem contato então com essa questão da fé, com a questão da expressão da alegria, atrelado aos valores humanos e, ainda, na formação da criança fora do ambiente universitário. Ele atinge a criança em outro recinto, no recinto da escola, e participa na comunidade de um evento famoso e tradicional. A vice-diretora educacional do Colégio Marista, Maria Cristine Vieira Castro, também destaca a importância de participações como essas de alunos graduandos, muitos, ex-alunos do próprio colégio. “Os meninos do Circo da Saúde, dão de si o que eles têm de melhor, eu acho que solidariedade é isso. Amor ao próximo é isso, é dar o que tem de melhor”, continua. O projeto Humanização Circo da Saúde foi criado em 2005. Ele tem como objetivos a capacitação de graduandos do setor da saúde para o atendimento humanizado, além disso a promoção de práticas que utilizam a alegria como auxílio terapêutico. “A ideia da criação do projeto surgiu a partir do advento do Clown Care Unit (Besteirologia, como é tratado em português), baseando-se na forma como os Doutores da Alegria levam arte aos hospitais. Hoje, no formato de Projeto de Extensão, o Circo da Saúde as atividades práticas são realizadas no Hospital da Criança de Uberaba(MG) e as ações promovidas pela Circo da Saúde são estendidas à  comunidade acadêmica e à sociedade.

Os alunos da primeira turma do curso de Jogos Digitais da Uniube, com o apoio da Unitecne, realizaram, o Ultimate Gaming Championship, um campeonato de Mortal Kombat 11. Ao todo, 32 pessoas participaram entre alunos da instituição e comunidade externa. A disputa foi dividida em duas fases, com direito à premiação para o 1º e 2º colocados.

“Foi um evento com grande dinamicidade. O pessoal compareceu e todas as inscrições foram preenchidas. Nesse evento, os competidores puderam, além de jogar, conviver com outros jogadores da região, conversar com os alunos de Jogos Digitais, conhecer mais sobre o curso e participar de atividades dentro da Universidade, o que é importante para todos esses jovens”, disse o gestor dos cursos de Sistemas de Informação e Jogos Digitais da Uniube, professor Luiz Fernando Ribeiro de Paiva.

Segundo o estudante do 3º período de Jogos Digitais, Rafael Passos de Melo, a ideia surgiu da necessidade de arrecadar verba para contribuir para a festa de formatura da primeira turma, que pretende fazer uma viagem ao final do curso. “Logo de cara a gente pensou em fazer um evento voltado para nossa área e também para fomentar, porque tem sempre o tabu de o videogame ser só para divertir, para o jovem ficar fazendo nada em casa. Não. É um mercado que gera muito dinheiro, então trazer atenção para os jogos, para as pessoas verem que o mercado tem potencial”, explicou.

William Vittorazi, primeiro colocado do campeonato, recebeu um troféu personalizado feito pela CodeKids, uma empresa focada em programação para crianças e impressão 3D, junto com o jogo Mortal Kombat 11 para Playstation 4. Já o segundo lugar, Lucilander Furtado, ganhou um quadro personalizado com a temática de Mortal Kombat confeccionado pelos Irmão Borba, Comunicação Audiovisual, e emoldurado pela HF Móveis Planejados”, contou.

Os cursos de Sistemas de Informação e Jogos Digitais da Universidade de Uberaba (Uniube) promoveram, na terça-feira (07), duas palestras voltadas para alunos e profissionais da área de tecnologia da informação. A palestra “Passado, presente e perspectivas para o futuro do profissional de TI”, com José Alípio, e a mesa-redonda “Debate com Executivos de TI de Uberaba e região” aconteceram no anfiteatro D56 do Campus Aeroporto e também foram transmitidas, em tempo real, pela internet. 

A palestra abordou a evolução da carreira de TI nos últimos anos e as questões relativas aos cargos que esses profissionais assumirão no futuro. “Já a mesa-redonda foi composta por seis profissionais da área, entre eles, o professor do curso de Sistemas de Informação da Uniube, Luciano Lopes, que mediou o debate. Também fizeram parte o professor e gerente da TIC-Uniube, André de Paula; Luiz Henrique Martins, da AWS Brit; Leandro Melo, da Oficina5; George Pucci, do Laticínio Scala; Gilvan Falcão, do GFalcão Consultoria; e Luís Pereira, da QAT Global.

O curso de Medicina da Universidade de Uberaba (Uniube) promoveu o III Encontro de Egressos. O evento visa reunir ex-alunos do curso de Medicina com acadêmicos e profissionais e proporcionar a troca de conhecimentos e experiência entre eles. Na programação, estiveram presentes médicos das áreas de Hematologia, Oncologia, Endocrinologia, Psiquiatria, Ortopedia, entre outras. “Os médicos formados na Uniube debateram temas pertinentes, tais como dificuldades ou facilidades enfrentadas no primeiro emprego, provas de residência, perspectivas de mercado de trabalho, avanços e retrocessos no âmbito profissional”, explica a estudante de Medicina, participante da organização do evento, Maria Isabella Irias. A diretora do curso de Medicina reforçou a relevância deste Encontro para que os graduandos possam entender um pouco mais sobre o caminho para a formação profissional.

No dia 27 de abril, a equipe do Hemocentro de Rio Preto esteve no Polo Uniube de Nova Granada, com o intuito de conscientizar a comunidade sobre a importância do transplante de medula óssea, bem como realizar novos cadastros no Registro Nacional de Doadores de Medula Óssea (Redome). O cadastro é importante, pois representa uma chance de compatibilidade e a esperança de um transplante. Esses dados são lançados em um sistema nacional, coordenado pelo Instituto Nacional de Câncer (Inca), que cruza essas informações com outros bancos de dados para tentar achar alguém com material genético parecido. A inserção no Redome é feita apenas uma vez, mas os dados de contato devem ser atualizados regularmente. 

Polo Nova Granada

Inaugurado em 2006, o Polo Nova Granada (SP) conta com projetos pedagógicos inovadores e um corpo docente qualificado para atender os alunos. Atualmente, são oferecidos 42 cursos de graduação e 20 cursos de pós-graduação, desenvolvidos com uma proposta pedagógica consistente, expressa em materiais de qualidade e preparados por especialistas de cada área.

No dia 25 de abril, o Hemocentro Móvel esteve presente no bloco S da Universidade de Uberaba (Uniube), onde realizou a coleta de doações de sangue e cadastros de doadores de medula óssea. A ação é feita, semestralmente, em parceria com o projeto de extensão Amizade Compatível e o Hemocentro de Uberaba. Na ocasião, mais de 50 voluntários, dentre alunos e funcionários da instituição, estiveram presentes para doar. Desses, 41 foram considerados aptos para doação. Com a conscientização realizada durante o ano e o envolvimento da comunidade nós acabamos tendo um número maior de procura do que o número de doações que o Hemocentro consegue captar nesse momento, isso estimula as ações do Programa de Extensão.

Lembrando que quem quiser fazer uma doação, a qualquer momento, é só se dirigir ao Hemocentro. Além disso, o Amizade Compatível também tem o costume de realizar visitas para conhecer o Hemocentro e fazer doações, então, é só ficar atento às redes sociais do Programa de Extensão Amizade Compatível.

Dia 23 de abril a Universidade de Uberaba (Uniube) recebeu a visita de representantes da Embaixada Americana, localizada em Brasília, para falar sobre o novo sistema para obtenção de vistos para os Estados Unidos. O evento foi realizado no Anfiteatro da Biblioteca, Campus Aeroporto.

A palestra, promovida pelo Escritório de Relações Internacionais da Uniube, incentiva a internacionalização no âmbito da educação, pesquisa e inovação com instituições de ensino estrangeiras.

De acordo com a vice-cônsul da Embaixada, Lauren Willy, o número de pedidos de vistos para não imigrantes na região de Uberaba é crescente, o que torna a palestra indispensável. 

APRESENTAÇÃO: O "II Seminário e Workshop de Design de Interiores: o espaço lúdico e suas interfaces" ofereceu conteúdos complementares à formação acadêmica e contextualizados ao momento de sua efetivação, por meio da criação de um fórum de debates e oficinas de trabalho em temas diversificados. OBJETIVO: A proposta do encontro consistiu em apresentar ao corpo discente do curso e Design de Interiores/UNIUBE e a comunidade e geral discussões relevantes e saberes teórico-práticos que abordem a perspectiva da produção do espaço interior a partir de sua ludicidade, das possibilidades de aplicação de elementos cenográficos conciliados à busca do ambiente enquanto elemento coadjuvante e catalizador no desenvolvimento da autonomia, da imaginação e da criatividade de seus usuários. O encontro contou com a assistência do curso de Pedagogia da Universidade de Uberaba, especificamente, no auxílio e manejo das atividades promovidas pelo Workshop, no qual foram propostas atividades para pensar a produção do espaço de uma brinquedoteca. O evento teve dois momentos. No primeiro dia (22/04) houve uma palestra de abertura, com a presença de um palestrante relevante para o tema do seminário (O espaço lúdico e suas interfaces). Dos dias 23/04 a 26/04 foi ministrado um Workshop, cuja proposta é inserir os alunos em uma atividade prática de construção de elementos de uma ludoteca. O workshop contou com a presença dos professores do curso de Design de Interiores e Pedagogia, e de uma convidada externa com produção relevante acerca do tema.

O curso de Farmácia realizou a “1ª Campanha de Prevenção à Hipertensão: somos todos 12/8”. Durante dois dias, alunos e professores estiveram presentes nos blocos A e Z do Campus Aeroporto para aferição da pressão arterial e medidas antropométricas, que indicam a quantidade de gordura abdominal, além de orientações. O evento marcou o Dia Nacional de Prevenção à Hipertensão, comemorado em 26 de abril.

“A gente realizou essas medidas e incentivamos as pessoas a ter uma vida mais saudável em relação à alimentação e à atividade física como forma de prevenir a aparição dessas doenças cardíacas. Então, o balanço é bastante positivo. Estivemos no bloco Z atendendo um público diferente do que a gente está acostumada no bloco A, e eles participaram bastante. O pessoal elogiou muito, então foi bem legal essa ação”, disse a professora Tatiana Pereira.

De acordo com o Ministério da Saúde, a pressão alta afeta um em cada quatro brasileiros adultos. O consumo excessivo de sódio, principal componente do sal, aumenta o risco de hipertensão e doenças do coração. Dois terços do consumo de sal pela população brasileira vêm do sal adicionado direto no prato. Os números mostram que o brasileiro consome mais que o dobro – quase 12 gramas – da quantidade recomendada pela Organização Mundial de Saúde (OMS).

Prevenção e diagnóstico

Para o combate à hipertensão, o Ministério recomenda a adoção de um estilo de vida saudável desde a infância até a terceira idade e a realização dos exames de saúde rotineiros pelo menos uma vez no ano. A prática de exercícios físicos é outro hábito recomendado pela pasta.

A 2° edição da Marcha dos Penitentes foi realizada no dia 17 de abril, no Campus Aeroporto da Uniube. A celebração  reuniu fiéis e colaboradores da instituição, além de alunos e comunidade em geral. Esta é uma das ações realizadas referente a tradicional Marcha dos Penitentes, promovida pela Arquidiocese em parceria com a Universidade de Uberaba (Uniube). O intuito do evento é proporcionar um momento de reflexão acerca de uma vida mais tolerante. a Páscoa, a caminhada reúne fiéis de todas as religiões cristãs. 

Durante a celebração, os fiéis declamaram canções religiosas, enquanto caminhavam em torno da cruz com os símbolos que representavam a morte de Jesus. Na oportunidade, o coordenador do evento, professor Décio Bragança, explicou o significado de cada símbolo, bem como a importância da Páscoa para os cristãos.

A Marcha dos Penitentes é uma manifestação popular no Brasil. Realizada durante a ‘Semana das Dores’, como forma de preparação parEste ano, durante a caminhada, serão sete paradas, em que serão feitas reflexões das palavras de Jesus, representações, apresentação artística e cânticos.

A Uniube Uberlândia realizou a 7ª edição da Maratona de Programação da Uniube. A Maratona faz parte de um projeto de extensão coordenado pela professora e doutora, Luciene Oliveira. O objetivo é estimular as capacidades dos alunos de resolverem problemas computacionais de maneira rápida e eficiente. O evento é uma das mais importantes competições científicas do país. “A Maratona de Programação é focada em alunos do ensino superior e visa à formação de talentos na área. Os participantes são potenciais líderes e formadores de opinião no âmbito acadêmico e, posteriormente, no profissional”, ressalta Luciene Oliveira. A competição foi composta por 14 equipes, com a participação de 29 alunos do curso de Engenharia da Computação da Uniube e dos professores Stéfano Vita, Eduardo Oliveira e Eldane Júnior.

Peças de brinquedos e resina são agora a nova maneira de locomoção de uma tartaruga de água doce em Uberaba (MG). A criatividade e inovação vieram do gerente clínico do Hospital Veterinário da cidade, Cláudio Yudi, e dos alunos do curso de Medicina Veterinária da Universidade de Uberaba (Uniube).

A tartaruga, batizada de Michelangelo, é conhecida como cágado-de-barbicha. Ela foi recolhida pela Polícia Militar Ambiental e levada ao Hospital para receber cuidados. “O animal não apresentava as duas patas traseiras, como não sabemos do caso, a possibilidade maior é que o animal tenha nascido sem elas. Então nós ficamos com uma grande dificuldade, do que iria substituir a falta dessas patas”, conta o médico veterinário e professor universitário.

A solução sugerida foi bem simples, usar peças de brinquedos resistentes para adaptar uma melhor forma de locomoção para o Michelangelo. “Não substituiria as patas, mas serviria de apoio para que esse animal pudesse andar melhor e resolveu. Nós adaptamos oito peças de brinquedo que foram coladas na carapaça dele e que foi um sucesso, hoje o animal anda muito bem, ele consegue movimentar com essas adaptações de rodinha”, continua.

Para a aplicação das próteses foi utilizada uma resina, mas sem prejuízos à saúde animal. “Nós utilizamos uma cola especial, uma cola até utilizada por dentistas. É uma cola que adapta materiais orgânicos em tecidos vivos. Uma adaptação muito comum, inclusive, que nós utilizamos tanto em humanos como animais e tem dado um resultado muito bom”, pontua.

 De acordo com o aluno do primeiro período de Medicina Veterinária da Uniube, Henrique Mendonça Imada, o animal chegou no hospital em um aquário pequeno, com água suja. “E isso era muito triste por ser um animal "especial" (que não tinha as patas traseiras) ”. A aplicação da prótese foi, segundo ele, uma ótima experiência. “É uma experiência incrível poder dar uma vida mais digna e natural para ele depois de tanto sofrimento e, também, como aluno ter a oportunidade de aprender muito de forma prática. Além de saber lidar com situações diferentes que podem aparecer no futuro, e utilizar de muita criatividade, trabalho em grupo e esforço com a profissão futuramente”, compartilha.

A graduanda Paola Stephanie Queiroz Amaral, do 3º período do curso, também enaltece a importância da participação de alunos em projetos como esse. “Eu adorei fazer parte do projeto de prótese, ainda mais para um cágado-de- barbicha que é um animal silvestre que eu tive o prazer de batizá-lo com o nome de Michelangelo. Uma das partes deste projeto que me deixou mais feliz foi poder devolver ao Michelangelo a liberdade dele se locomover sem que houvesse ferimentos na sua carapaça e de viver a sua vida normalmente como se tivesse as quatro patas”, conta.

O animal respondeu muito bem à adaptação. “As tartarugas, em especial, conseguem se adaptar muito bem a próteses, nós já temos experiências com outros animais. Entretanto, é um animal que não vai poder voltar à natureza, porque não tem as duas patas, o que vai dificultar a hora de nadar e na mudança de ambiente, de água para terra, vice-versa. Então ele ficará conosco para estudos e novas adaptações no hospital”, finaliza.

 Criatividade animal

A tartaruga Michelangelo não é a primeira a receber uma prótese criativa pelo Hospital Veterinário de Uberaba (HVU). Foram, ao todo, oito animais atendidos, dentre: aves carcarás, jabutis, cágado, lobo guará e, até mesmo, coruja. “Nós sempre tentamos trazer, ao mesmo tempo, tecnologias novas e simplicidade. Além disso, o trabalho em equipe, em que os alunos também participam ativamente e podem dar opinião sobre as atuações no Hospital. Hoje não é somente o professor que ensina, os alunos também dessa nova geração têm muito a nos ensinar” 

O Grupo de Oração Universitária (GOU) tem como objetivo a evangelização, nesse caso, no âmbito acadêmico.  Podem participar quaisquer pessoas da comunidade acadêmica, tanto no período matutino, como noturno. A princípio, o GOU era realizado toda quinta-feira somente das 18h às 19h, agora também passará a ter as reuniões às sextas-feiras das 9h20 às 9h40. 

“Em meio a correria do semestre é importante a gente reabastecer nossas forças, e o GOU é uma forma disso acontecer em nossas vidas, esses momentos de espiritualidade nos ajudam a ter mais intimidade com Deus e os estudantes relatam que se sentem em paz quando participam”.

A estudante do terceiro período do curso de Direito compartilha que o Grupo é um abraço fraterno que a acolhe nas manhãs da Universidade e proporciona momentos de reflexão. “É um momento de encontro comigo mesma, o encontro ao que há de mais Divino em cada um de nós! O GOU é para mim um encontro de alívio e conexão com o amor ao próximo, onde os meus sentimentos são lapidados e o convívio e a vivência na faculdade se tornam mais agradáveis e providas de sentido maior. Pelo amor ao Cristo, sob os desígnios e as leis Deus eu me sinto mais completa, mais preparada para uma vida de caridade e amor, o GOU estimula isso em mim nas manhãs de sexta-feira”.

O Hospital Veterinário de Uberaba (HVU) prestou uma homenagem a cães do Corpo de Bombeiros, Polícia Militar e Penitenciária Professor Aloísio Inácio Oliveira, que são voluntários no HVU e auxiliam na doação de sangue. Na ocasião, os três cães de busca dos Bombeiros, que ajudaram a localizar vítimas da tragédia de Brumadinho (MG), também foram agraciados. Santa, da raça labrador, Agnes e Angel, da raça pastor belga de Malinois. A cerimônia ocorreu na sede do Hospital Veterinário.

Alunos do curso de Medicina Veterinária da Universidade de Uberaba (Uniube) participaram do evento, auxiliando na contenção, vacinação e exame clínico. Ainda durante a ocasião, os animais receberam medalhas e certificados, assim como o condutor. “Ao final, teve um bolo de carne para os cães”. Ao todo, 29 cães participaram da cerimônia.

A I mostra de cinema “Cerrado Independente” aconteceu nos dias 22 a 24 de março no Anfiteatro da Biblioteca, no campus Aeroporto e na Casa Pistilo. A mostra contou com oficinas e palestras voltadas para o meio Cinematográfico e também Audiovisual, bem como exibições de curtas, longas e documentários. O evento foi aberto a toda comunidade.

O objetivo da Mostra foi o de expandir e incentivar a produção audiovisual independente de Uberaba e região, o projeto promoveu a valorização da narrativa em vídeo como elemento de transformação social, bem como proporcionou a formação de novos talentos na área.

A expectativa foi a de que toda a comunidade participasse para que a mostra possa acontecer outras vezes, o que foi obtido com sucesso. “É muito importante a participação de todos, para que possamos continuar trazendo coisas novas para a cidade, mostrando tudo que a gente tem, que é muito bom e não é tão divulgado”, finaliza a organizadora do evento.

Dia 20 de março, acontecerá, na Uniube Uberlândia, a palestra Desafios para o uso consciente da água e conservação dos recursos hídricos. O evento, que acontece dois dias antes do Dia Mundial da Água (22), busca debater sobre o planejamento e a gestão de recursos hídricos, e terá como palestrante Leocádio Alves Pereira, diretor técnico do Departamento Municipal de Água e Esgoto de Uberlândia – DMAE.

O Brasil é um país privilegiado em relação aos recursos hídricos. Segundo a Agência Nacional de Águas – ANA, o país detém cerca de 12% de toda a água doce do planeta. Porém, o problema está na distribuição natural. Para se ter ideia, a região Norte concentra aproximadamente 80% da quantidade de água disponível, mas representa apenas 5% da população brasileira. Já as regiões próximas ao Oceano Atlântico possuem mais de 45% da população, porém, menos de 3% dos recursos hídricos do país.

Já no mundo, cerca de três em cada dez pessoas — em um total de 2,1 bilhões — não têm acesso à água potável em casa, e seis em cada dez — ou 4,5 bilhões — carecem de saneamento seguro, de acordo com o novo relatório da Organização Mundial da Saúde (OMS) e do Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF).

 
Em comemoração da 12º Semana da Água, realizado pelo Codau, nos dias 20, 21 e 22 de março, o projeto de extensão Pelas Tramas da Cidadania: os recursos hídricos em nossas mãos – Projeto Água da Universidade de Uberaba participou comemorando o Dia Mundial da Água. Neste evento mais de três mil criançasestiveram presentes no Centro de Educação e Tecnologia Ambiental (Ceta), localizado na Univerdecidade.

O projeto Água tem como objetivo a criação e divulgação de materiais didáticos com este tema. Ele teve participação no evento com a apresentação de jogos virtuais, como o “Memoágua”, um jogo da memória que tem atraído a atenção dos estudantes. “A participação do projeto no evento é uma excelente oportunidade para ampliarmos a divulgação de nossos materiais e reforçarmos a importância da preservação de um recurso vital. O público tem acolhido muito bem a proposta do projeto, e o feedback positivo nos incentiva a traçar novos horizontes para o projeto”, diz a coordenadora do projeto, professora Gabriela Marcomini. Neste projeto participam como orientadores mais quatro docentes e conta com o apoio da equipe de relacionamento da Instituição Agroneli e alunos voluntários da instituição. 

O Dia Estadual da Conscientização da Síndrome da Anemia Falciforme, comemorado em 20 de março, será marcado por uma programação especial, na Universidade de Uberaba (Uniube). O evento está sendo organizado pelo projeto de extensão “Amizade Compatível - uma doação para a vida”, em parceria com a Associação Regional dos Falcêmicos (ARFA).O objetivo é promover um momento de interação entre os coordenadores de cursos da saúde e os pacientes que sofrem da doença. As atividades serão abertas à comunidade e acontecem a partir das 17h30, no Anfiteatro da Biblioteca, no Campus Aeroporto da Uniube.

Na ocasião, será ministrada uma palestra sobre a Anemia Falciforme pela professora doutora Maria Theresa Cerávolo Laguna Abreu. Em seguida, a partir das 18h, uma mesa-redonda irá discutir a abordagem curricular da Anemia Falciforme nos diferentes cursos da saúde: Farmácia, Enfermagem, Psicologia e Medicina. Haverá também uma apresentação da presidente da ARFA, Maria Conceição Rosa Vilela, sobre a realidade dos pacientes falcêmicos no atendimento à saúde.

O curso de especialização em Ortodontia da Universidade de Uberaba (Uniube) promoveu, na última segunda-feira (18), a I Mostra Científica de Ortodontia. O evento teve o objetivo de expor os trabalhos, em formato de painéis científicos, dos profissionais-alunos que concluíram a 9ª e 10ª turma da especialização. As apresentações aconteceram no Campus Centro e reuniram acadêmicos, professores, coordenadores e demais convidados.

Na ocasião, os alunos da pós-graduação explicaram os temas, responderam às perguntas dos tratamentos, como técnicas, tipos de materiais e métodos utilizados para a correção das imperfeições dentárias, esqueléticas ou dentoesqueléticas. “Nós temos trabalhado com algumas ações inovadoras no curso e, entre elas, nós resolvemos transformar os Trabalhos de Conclusão de Curso (TCC) em uma divulgação de nível geral. Eu acho que isso traz uma alegria para o aluno, por ele poder expor o trabalho para a comunidade ao invés de ficar só na sala de aula”, explicou o coordenador do curso, professor Marcelo Souza Gomes.

Ao todo, cerca de 40 alunos participaram da Mostra entre egressos, concluintes e alunos que ainda estão cursando a especialização. 

No dia 18 de março, o professor de Direito Ambiental, Rodrigo Barros ministrou uma palestra intitulada "Uma visão jurídica sobre o acidente em Brumadinho". O evento foi promovido pelo Diretório Acadêmico Leopoldino de Oliveira (DALO) e contou com a presença de 160 alunos e ex-alunos da Uniube. A palestra surgiu da necessidade de levantar temas atuais para o debate na academia. Na ocasião, o professor abordou todo o caso de Brumadinho, analisando questões relacionadas às responsabilidades ambientais, às obrigações jurídicas dos envolvidos e também sobre a importância da atuação dos órgãos ambientais em casos como esse. É necessário abordar o assunto pelo viés jurídico, isento da comoção pública disse o palestrante durante o evento.

A Formação de Empreendedores na Uniube acontece a partir de um curso dirigido a comunidade universitária e tem o proposito de identificar, desenvolver capturar e implementar novas oportunidades de negócios. Os participantes, aqui chamados de intraempreendedores, atuam como agentes de mudança na forma como os recursos são empregados e na criação de novas competências organizacionais: resultando em novas possibilidades de posicionamento no mercado buscando a criação de valor para comunidade. Espera-se incutir uma mentalidade intraempreendedora, segundo a qual os indivíduos são capazes de transformar o ambiente da empresa, combinando suas ações empreendedoras com seus talentos e conhecimentos, com o objetivo de gerar novos produtos ou serviços de maneira inovadora. Apresenta os seguintes objetivos: Proporcionar um ambiente acadêmico que favoreça o empreendedorismo e a inovação; agregar valor à Uniube como uma instituição de ensino empreendedora; Despertar o interesse de alunos e professores para atuar com comportamento empreendedor, e contribuir com desenvolvimento de Uberaba por meio da cultura empreendedora e de organizações mais competitivas. O empreendedorismo é importante alavanca do desenvolvimento, na medida em que é gerador de riquezas e impulsionador econômico. 

Os alunos de Farmácia realizaram diversas atividades, entre elas, avaliação das características da pele, para indicação do protetor solar ideal para cada pessoa e orientação de como usá-lo; avaliação da hidratação, oleosidade e elasticidade da pele; e avaliação do risco de desenvolver câncer de pele.

Faça chuva ou faça sol, protetor!

Segundo a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), no verão, a radiação solar incide com mais intensidade sobre a Terra, o que aumenta o risco de queimaduras e câncer de pele. Por isso, a fotoproteção é fundamental. Os produtos com fator de proteção solar (FPS) 30, ou superior, são recomendados para uso diário e também para a exposição mais longa ao sol, como praia, piscina e pesca.

O produto deve proteger contra os raios UVA (indicado pelo PPD) e contra os raios UVB (indicado pelo FPS). A SBD sugere aplicar o produto 30 minutos antes da exposição solar, para que a pele o absorva. Distribuí-lo uniformemente em todas as partes de corpo, incluindo mãos, orelhas, nuca e pés. Reaplicar a cada duas horas. Em caso de transpiração excessiva ou contato com a água, esse tempo diminui.

“Segundo o INCA, o Brasil registra cerca de 180 mil novos casos de câncer de pele não melanoma por ano, sendo este o tipo de câncer de maior incidência na população brasileira. Apesar de o verão ficar mais intenso a cada ano, o brasileiro continua ignorando os malefícios do sol para a pele.  Apenas 27% dos brasileiros usam filtro solar diariamente, segundo pesquisa, e grande parte não reaplica o filtro solar, não usa em dias nublados e não conhece a quantidade correta a ser aplicada

Nos dias 09 e 10 de fevereiro a Uniube Uberlândia foi sede do 1º Encontro de Brechós e Artesanatos de Uberlândia. Com o tema “consumo consciente”, o evento reuniu 44 expositores e movimentou aproximadamente 100 mil reais em vendas.  

A sustentabilidade já é uma tendência: o termo moda sustentável mostra que a forma como esse serviço é consumido também deve ser repensada. Por isso, surgiu a iniciativa do consumo consciente e, nesse meio, a indústria da moda não ficou para trás.

Segundo a organizadora do evento, Ana Cláudia Dias, em Uberlândia existem cerca de 80 brechós com lojas físicas e centenas com lojas on-line e grupos de WhatsApp que acabam trabalhando de forma direta e indiretamente na preservação do meio ambiente.

“O Objetivo era conscientizar as pessoas sobre o reaproveitamento de roupas. Muitos dos que estiveram presentes nunca tinham comprado em brechós. Conseguimos divulgar bem nosso trabalho com sustentabilidade”, afirma Ana Cláudia.

O encontro recebeu mais de 2 mil pessoas e arrecadou meia tonelada de alimentos que serão doados para o Hospital do Câncer de Uberlândia e para o abrigo Missão Criança.