Atividade de sensibilização e conscientização sobre o descarte de resíduos eletrônicos. Foram propostos folders e brincadeiras sobre como descartar corretamente os resíduos eletrônicos.

Oficinas para aprendizagem da reanimação cardiopulmonar foram oferecidas para a comunidade em geral e durante todo o dia os seguranças do Shopping Uberaba foram atendidos e tiverama oportunidade de rever conceitos e discutir sobre a reanimação cardiopulmonar.

Promover e realizar a exposição de quadros que abordam a doença falciforme que são de autoria de Maria Conceição Rosa Vilela aluna da educação a distância da Universidade de Uberaba. Esta exposição aborda a dor e o sofrimento em forma simples a partir dos quadros, mas também aborda a luta dos falcêmicos para serem reconhecidos e respeitados na comunidade. A artista é presidente da Associação Regional dos Falcêmicos de Uberaba (ARFA)

Esclarecer dúvidas e estimular à doação de sangue e atualizar o cadastro no REDOME – público alvo comunidade em geral acima de 16 anos

Orientar a comunidade em relação às obrigações junto ao governo, principalmente em relação à Receita Federal do Brasil no tocante à declarações como IRPF (Imposto de Renda Pessoa Física) e ITR (Imposto Territorial Rural) para pessoas físicas e orientações para formalização do MEI (Micro Empreendedor Individual) e de pedidos de restituição – PERD/Comp.Público Alvo: Pessoas Físicas (com rendimentos até 3 salários mínimos) e Pessoas Jurídicas (MEI e Microempresa)

Educar a população acerca dos tipos de canceres mais prevalentes na população através da distribuição de folhetos educativos e explanações breves

Propiciar momentos alegres e descontraídos aos idosos a partir da ação “Dançando com a Terceira Idade” e evidenciar ao idoso a importância da prática de atividades com fins terapêuticos e de lazer.

Sensibilizar a comunidade geral sobre os recursos hídricos e a importância da utilização correta da água a partir de livros e Cds que foram produzidos pela Universidade incluindo a divulgação de jogos em celular para crianças

A leitura se faz importante em todas as idades. Estimular a leitura e a discussão é essencial em todo contexto da comunidade. O Projeto Rede de Leituras propôs realizar a leitura e discutir autores com a comunidade

O objetivo da sção SUPORTE BÁSICO DE VIDA DIRECIONADO À COMUNIDADE e capacitar a população em geral quanto ao Suporte Básico de Vida (SBV), baseado nos preceitos da American Hearth Association (AHA). Sua necessidade está centrada no fato de que a realização efetiva da reanimação cardiopulmonar (RCP) diante da detecção de uma parada cardiorrespiratória (PCR) pode, na maioria dos casos, salvar vidas. Serão oferecidas oficinas para esta capacitação durante a semana da responsabilidade social em vários momentos

O objetivo desta ação é acolher os funcionários do shopping realizando um alongamento orientado no início do expediente e também orientar, relatar e expor os benefícios que a fisioterapia apresenta junto à comunidade durante a semana da responsabilidade social.

Trabalhar com caça palavras, jogo da memória e material de colorir para aprender sobre os medicamentos: público alvo: crianças e orientar sobre os cuidados com o armazenamento e riscos da automedicação.trabalhar com caça palavras, jogo da memória e material de colorir para aprender sobre os medicamentos: público alvo: crianças e orientar sobre os cuidados com o armazenamento e riscos da automedicação.

Conscientizar a comunidade geral sobre a importância da higiene e do autoexame bucal e esclarecer dúvidas eventuais. Publico-Alvo: Idosos

Conscientizar, por meio da distribuição de flyer e diálogo livre, a população sobre as necessidades físicas, materiais, cognitivas e emocionais das crianças acolhidas. Expor o GRAAU – Grupo de Apoio a Adoção em Uberaba, o GIPA- Grupo Interinstitucional Pró- Adoção e o Programa de Apadrinhamento Afetivo.

O Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden) e o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) lançaram uma base de dados sobre a exposição da população brasileira em 27.660 áreas de risco de deslizamentos, inundações e enxurradas, em 872 municípios. Preocupada com esta questão, a Pós-graduação da Uniube Uberlândia realizará, no dia 18 de setembro, a Mesa Redonda: Gestão e Análise de Riscos Ambientais. O objetivo é abordar as vulnerabilidades a desastres ambientais de hoje, a percepção das pessoas e a forma de comunicação dos riscos ambientais. O evento é gratuito e acontecerá no campus Granja Marileusa, às 19h.

De acordo com o coordenador do evento e do curso de Especialização em Gestão e Análise de Riscos Ambientais, Prof. Fabrício Pelizer, a ocorrência de graves riscos ambientais naturais (enchentes, epidemias, longa estiagem) ou provocados (explosões, vazamentos, rompimentos de barragens, contaminação de alimentos), seja na indústria, cidade ou áreas rurais, merece atenção. “O evento abordando esse tema é praticamente único na região. A expectativa é de abranger tanto a área técnica, quanto social, política e econômica sobre riscos ambientais”, completa.

Além disso, é importante, segundo o coordenador, falar sobre as medidas preventivas que a sociedade, empresários, técnicos e governo podem tomar, e a preocupação com investimentos em tecnologia e educação para a mitigação e conscientização acerca de tais riscos. Atualizar o público com um painel de informações, estatísticas e dados sobre a gestão de riscos em Minas Gerais. “É preciso também atentar para o aspecto da vulnerabilidade de cidades, principalmente de comunidades específicas, em condições de risco social, econômico e ambiental, no sentido de prover ações que garantam seguridade”, enaltece.

A mesa redonda contará com a participação de Erico Soriano, graduado e mestre em Geografia, doutor em Ciências pela Escola de Engenharia de São Carlos da Universidade de São Paulo EESC-USP e especialista nos temas relacionados à vulnerabilidade e desastres naturais, eventos climáticos extremos, percepção e comunicação dos riscos; de Isaac Francisco da Silva, mestre em Engenharia Química e Especialista em Gerenciamento de projetos; do Professor da Uniube, Euclides Antônio Pereira de Lima, mestre e doutor em Engenharia Química; e Dimas Alvim Gonçalves, coordenador da Defesa Civil de Uberlândia. “Queremos atrair estudantes das diversas áreas correlatas, pesquisadores, comunidade em geral, sociedade civil organizada, técnicos, ONG's, membros da defesa civil e corpo de bombeiros, ambientalistas empresários e gestores públicos”, conclui.

Objetivo: Apresentar a comunidade a importância da odontologia hospitalar na recuperação de pacientes hospitalizados. Neste momento será realizado orientações sobre o autocuidado com a boca e a higiene bucal.

Esta ação faz parte do Projeto de Exntesão "Ações preventivas, diagnósticas e terapeuticas em saúde bucal" que é desenvolvido dentro do Hospital Universitário Mário Palmério 

O objetivo da oficina de programação de computadores e de criação de games é promover uma mostra relativa às Oficinas de Computação para o Ensino Médio que são realizadas pela Uniube, nas quais é oferecido aos alunos participantes um primeiro contato com a programação de computadores e com as técnicas de criação de jogos digitais. Tais oficinas estimulam nesses alunos, de forma lúdica e dinâmica, o interesse pelas tecnologias digitais e pelas ações de inovação e empreendedorismo que incluem essas tecnologias. Os participantes também são informados sobre a importância da formação superior na área de TI, como acontece nos cursos de Jogos Digitais, Sistemas de Informação e Engenharia de Computação da Uniube.

O Objetivo desta ação [e sensibilização e conscientização da sociedade sobre o descarte correto de resíduos eletrônicos. Esta atividade faz parte do Projeto de Extensão e-colet@ que é desenvolvido durante o ano no Campus aeroporto da Universidade de Uberaba onde os alunos são conscientizados ao descarte correto de materiais e ainda ajudam em sua separação.

A atividade promovida pelo curso de direito visa o atendimento a dúvidas da comunidade em geral quanto a atendimento jurídico e encaminhamentos quando necessários. Acontecerá em dois momentos durante a semana da responsabilidade social. Esta ação também acontece durante o ano no núcleo de práticas juridicas

O mês de setembro representa, nacional e internacionalmente, um momento de reflexão e de celebração das ações e das conquistas da comunidade surda, marca um longo movimento histórico e intermitente de avanços e retrocessos, mas, principalmente, objetiva mobilizar intenções e forças para uma sociedade mais justa. A cor azul não foi escolhida por acaso, historicamente representa dois momentos que marcaram a comunidade surda. O primeiro corresponde à opressão vivenciada, nos campos de concentração nazistas, em que as pessoas com deficiência e os surdos eram identificados com uma faixa azul presa no braço. O segundo momento, o atual, traduzido pela cor azul turquesa, - uma cor vibrante -, representa a riqueza linguística e cultural de uma comunidade que tem alcançado seu espaço social na equalização de direitos e no fortalecimento de uma sociedade mais humanizada e democrática. Nessa perspectiva, a Universidade de Uberaba promove no dia 19 de Setembro de 2018, das 18h às 21h40, no anfiteatro 2D56 o II Encontro Setembro Setembro Azul. O seminário será gratuito (com transmissão ao vivo para os alunos dos polos da EaD) contemplará mesa-redonda, palestras, apresentações culturais, relatos de experiências de surdos e de surdocegos, coffe break e momentos de socialização de conhecimentos entre graduandos, docentes e profissionais de diversos segmentos. O evento será realizado em Língua Brasileira de Sinais com interpretação simultânea para a Língua Portuguesa, evidenciando o protagonismo da comunidade surda.

OBJETIVO: Apresentar um breve histórico dos movimentos sociais das comunidades surdas em diversas áreas da sociedade, articulando-o ao momento atual. Proporcionar um espaço de reflexão sobre a cultura, sobre a identidade surda, sobre os direitos linguísticos e a Língua de Sinais Brasileira. Promover o uso e a difusão da língua brasileira de sinais conforme os dispositivos do Decreto 5.626/2015. Fomentar o empoderamento e o protagonismo das comunidades surdas.

PÚBLICO ALVO: I - Alunos dos cursos presenciais e a distância, docentes, gestores de cursos, colaboradores da universidade. II - Público externo: comunidade surda, instituições representativas, estudantes e profissionais de diversos seguimentos, comunidade em geral. 

Programação: II Encontro Setembro Azul ¿Libras - fator identitário das comunidades surdas brasileiras" Dia: 19 de Setembro de 2018 (quarta-feira) Local: Universidade de Uberaba - Campus Aeroporto Anfiteatro: 2D56 18h00min: Credenciamento 18h59min: Abertura 19h10min: Palestra: A Educação de Surdos na Contemporaneidade qual o meu papel nesta educação?- Profº Me. Hely Cesar Ferreira (Universidade Federal do Triângulo Mineiro - UFTM). 19h40min: Palestra: O Tradutor/Intérprete de Língua Brasileira de Sinais Coda - percepções acerca do universo surdo e ouvinte. Profª Esp. e Tradutora/Intérprete de Libras e LP - Simone Rocha Pereira (Universidade de Uberaba). 20h10min Apresentação Cultural 20h15min Intervalo 20h30min: Mesa Redonda: ¿A Pessoa com Surdocegueira ¿ família, saúde, educação, e trabalho¿ - Profº Me. José Carlos Cesar de Oliveira (Universidade Federal de Uberlândia ¿ UFU). Convidado: Relato de experiência ¿ Sérgio Junqueira (Prata-MG). Mediadora: Profª Esp. Eunice Vieira Abrão (Universidade de Uberaba). 21h10min Encerramento.

Em prol do Dia Estadual da Conscientização da Síndrome da Anemia Falciforme, comemorado na terça-feira (20), a Universidade de Uberaba (Uniube) recebeu uma palestra ministrada pelo responsável técnico do Hemocentro de Uberaba, médico hematologista Ricardo Olivo, intitulada: Importância dos Estoques de Sangue para os Pacientes Falcêmicos. O evento foi promovido pelo Programa de Extensão da Uniube, “Amizade Compatível”, em parceria com a Associação Regional dos Falcêmicos (ARFA)

A doença falciforme é hereditária e se caracteriza pela alteração dos glóbulos vermelhos do sangue. Os sintomas incluem, principalmente, crises dolorosas nos ossos e articulações, associadas geralmente ao clima, infecções, desidratação, gravidez e problemas emocionais.

Para a coordenadora do Programa e da Extensão da Uniube, professora Maria Theresa Laguna Abreu, a conscientização sobre a doença é de extrema importância tanto para os alunos da saúde, como para quem precisa de tratamento. "Esta data foi instituída para que profissionais de saúde tenham mais respeito durante o atendimento aos pacientes com doença falciforme, uma vez que neste dia um amigo da Arfa perdeu a vida por falta de informação dos profissionais que o atendiam. Além disso muitos currículos de cursos da área da saúde a nível nacional não contemplam com ênfase a doença e suas complicações clínicas, o que prejudica a assistência ao doente”, afirma a coordenadora.

A aluna de Medicina participante do Projeto Amizade Compatível, Ana Júlia Borges Cortez, afirma que o evento foi de grande valor e que, hoje, o principal objetivo do programa é a fidelização dos doares, conforme reforçado pelo hematologista Ricardo Olivo durante a palestra. “Nós do Projeto nos certificamos da importância de trabalhar a fim do nosso objetivo. A participação da Associação Regional dos Falcêmicos de Uberaba fez com que nós ouvintes pudéssemos conhecer melhor a respeito da Associação e entender a realidade desses pacientes portadores de Anemia Falciforme, nos aproximando da realidade deles”, finalizou a graduanda.

Os alunos da Universidade de Uberaba (Uniube), envolvidos com o programa de extensão “Velho Amigo”, estão recolhendo presentes e kits de higiene pessoal para serem doados aos idosos do Lar de Acolhimento Lição de Vida. Trata-se de uma ação natalina que tem o objetivo de fortalecer o espírito solidário e de aconchego desta época do ano. Dessa forma, levar aos internos mais do que doações, mas também amor e carinho para eles. A entrega dos materiais recolhidos e a iniciativa de fazer o dia dos idosos mais feliz acontecem em 08 de dezembro, a partir das 14h, na sede da instituição de longa permanência.

“O natal solidário do “Programa Velho Amigo” foi uma ideia criada com a iniciativa de trazer um pouco das vivências natalinas, onde vimos a necessidade de levar aos idosos uma proposta mais humanitária, que pudesse dar a eles o conforto e o carinho que precisam para continuar se sentindo parte da sociedade. E isso, para nós, não tem preço. Ver que podemos e conseguimos levar um pouquinho de felicidade é incrível. Estar presente nesses momentos são experiências de serem levadas para a vida toda”, conta a aluna de Odontologia e uma das integrantes do projeto, Vitória Maria Silva Souza.

Esta é a segunda edição da campanha de natal do Programa Velho Amigo. “A ação é fundamental para que os idosos se sintam acolhidos nesta época do ano e possam reviver a magia do natal. Além disso, é de extrema importância para que renasça o poder da escolha dentro deles, por meio do pedido de um presente, muitas vezes simples, mas que tenha um grande significado para cada um. Para nós do projeto, a alegria e o brilho no olhar dos idosos engradecem a nossa alma e nos faz relembrar o verdadeiro espírito do natal”, diz a aluna de Medicina e integrante do Velho Amigo, Stella Vasques Resende.

Os alunos extensionistas do Projeto “Amigos do Igor” da Universidade de Uberaba (Uniube) realizaram pelo quarto ano consecutivo, o projeto The Street Store. O evento aconteceu no dia 1º de dezembro, das 7 às 15h, na praça Doutor Jorge Frange. 

O projeto The Street Store tem como principal objetivo conceder aos moradores de rua a chance de escolher roupas, sapatos e outros acessórios, por meio de uma loja a céu aberto, gratuitamente. “O objetivo é implantar e implementar boas práticas de humanização e cuidado para com pessoas em situação de vulnerabilidade e riscos, vivenciando novas formas de promoção da saúde, considerando esses como instrumento de trabalho vinculado aos princípios da Clínica ampliada e compartilhada que tem por pressuposto básico o convite ao trabalho com o outro, para que pessoas se responsabilizem por pessoas”, diz a coordenadora do projeto, professora Valeska Guimarães Rezende da Cunha.  

Além da doação de roupas e acessórios, a programação contou com outros benefícios aos participantes. “No evento foi ofertado café da manhã e almoço aos moradores de rua, atração cultural com bandas, criando um ambiente de diversão e muita música. Também foram realizadas práticas de exercícios físicos, aferição de glicemia capilar e pressão arterial, orientações sobre cuidados com os pés e dúvidas sobre saúde, realização de testes rápidos para diagnóstico de sífilis, HIV, hepatite C e B”, afirma a estudante de Medicina Larissa Garzone

Na edição anterior, em 2017, os alunos extensionistas e voluntários conseguiram atender mais de 300 pessoas carentes, sendo arrecadadas cerca de 12 mil peças.

O projeto The Street Store tem caráter mundial, tendo seu início em 2014 por meio de uma ONG localizada na Cidade do Cabo, na África do Sul. Ele visa doar roupas a quem não tem, mas com a grande diferença de simular uma loja, dando aos moradores de rua a oportunidade de escolher as peças que desejam levar. Com a ação da Uniube, a coordenadora destaca que espera uma transformação de todos os envolvidos. “Os alunos – extensionistas e voluntários – se conscientizam sobre a importância da humanização, seja para produzir e promover saúde como também no cuidado ao próximo por meio da interação, da conversa, da escuta”, destaca a professora Valeska.

Para Larissa, o médico tem como missões: aliviar o sofrimento, cuidar e informatizar cada paciente. “Por meio desse projeto, a cada ano, realizo esses princípios e ofereço meu conhecimento construído no ambiente universitário à essa população e recebo em troca gratidão, amor e carinho. Isso não tem preço. Que consigamos perpetuar esse ideal por muitos anos”.

A coordenadora ainda relata “É importante a participação da comunidade, pois consideramos que nesse local público, na Praça Dr. Jorge Frange, marcamos um território de conexão e de comunicação com as pessoas que estão em situação de vulnerabilidade”, conclui.

Amigos do Igor

O projeto “Amigos do Igor” foi criado em 2014, a partir da morte de um aluno do curso de Medicina da Uniube, Igor Lombardi Penhalver. “Por esse ser engajado em causas sociais como uma forma de homenageá-lo, os amigos constituíram inicialmente um grupo de alunos, que posteriormente expandiu-se, tornando-se um projeto de extensão”, explica Larissa.

Ainda segundo a graduanda, diante do crescente número de pessoas em situação de rua, essa população foi alvo para atuação do projeto.  “Diante dessa problemática e usando os princípios do Street Store, o projeto foi criado e está se expandindo a cada ano.  Encontramos no The Street Store uma forma de atuar na melhoria das condições de vida e sobrevivência dos moradores de rua de Uberaba, pautados no acolhimento, humanização e cuidado ao próximo, além disso, oportunizou-se a troca de conhecimentos e atitudes entre pessoas em situação de rua, alunos, professores da Uniube e voluntários”, finaliza.

Neste ano de 2018 cerca de 200 pessoas foram atendidas.

O Programa de Pós-graduação em Engenharia Química - Mestrado Profissional da Uniube realiza, nesta sexta-feira (30) e sábado (1º), o II Encontro de Desenvolvimento de Processos Agroindustriais (EDEPA). O evento é direcionado aos profissionais das áreas de Engenharias e afins, alunos dos cursos de graduação e pós-graduação da Universidade de Uberaba e de instituições da região. Durante os dois dias, o Encontro acontecerá a partir das 09h, no anfiteatro D56, no Campus Aeroporto.

O EDEPA visa promover a integração universidade-indústria, centros tecnológicos e de pesquisas, buscando oferecer ao mercado melhores produtos e serviços com um maior valor agregado. “Este evento proporcionará ao aluno, o contato com profissionais renomados da academia, indústria e empresas por meio de palestras, e possibilitará, ainda, a apresentação dos trabalhos técnico-científicos”, afirma o coordenador-geral do Encontro, professor David Maikel Fernandes.

Na primeira edição, em 2017, o EDEPA contou com cinco palestras e cerca de 150 participantes. Ao todo, foram 33 trabalhos apresentados na forma oral e 25 na forma de pôster em diversas áreas da Engenharia, como: Química, Elétrica, Ambiental, Civil, Mecânica e outras. O Encontro recebeu alunos de graduação de outras instituições de ensino superior de Uberaba e Uberlândia, como UFTM, UFU, IFTM.

Os alunos do curso de Arquitetura e Urbanismo da Uniube, por meio do Núcleo de Prática de Engenharia, Informática e Arquitetura (Nupeia) e em parceria com a Cúria Metropolitana de Uberaba, reuniram-se com representantes da arquidiocese para apresentar e o desenvolvimento de um projeto de recuperação/ampliação do Palácio São Luís. A ação irá transformar o palácio em um museu da Igreja Católica na cidade.

Será transferido para o local todo o acervo de arquivos da igreja, a biblioteca, móveis antigos, peças históricas, entre outros. “Até o momento foi feito um levantamento, a compatibilização dos desenhos. A ideia é abrir novamente as portas do local, fazendo de lá um memorial, um museu aberto para a população”, explica o estudante do 9º período de Arquitetura e Urbanismo, Matheus Lopes Medeiros.

O palácio também será a sede da Administração da Arquidiocese, contendo no projeto um anfiteatro e um prédio de escritórios. “A recuperação do Palácio São Luís tem como objetivo devolver à comunidade uberabense uma das mais bonitas e imponentes edificações da cidade, que faz parte da sua história arquitetônica. Entendemos que não é um bem somente para a Igreja Católica, mas para toda uma sociedade”, destaca o Monsenhor Valmir A. Ribeiro.

Participam do projeto três alunos do curso de Arquitetura e Urbanismo, sob a coordenação da professora Paula Koshiba. O graduando Matheus, que sempre teve interesse e paixão pela causa da preservação do patrimônio histórico, afirma que o objetivo é fazer com que o projeto seja respeitoso, não agredindo a história nele presente. “Hoje nós falamos em patrimônio que vira fachada, estacionamento, as pessoas não estão conseguindo entender a real função de Uberaba, que é uma cidade histórica, que tem patrimônios. Esse projeto pode ser o estopim para a cidade perceber a riqueza de acervos que tem”, pontua.

O Monsenhor reforça que a Uniube foi de fundamental importância para que os primeiros passos fossem dados e, agora, para que os objetivos propostos sejam alcançados. “O entusiasmo e a dedicação dos alunos chamam a atenção. Este projeto é a soma dos desejos e esforços da Igreja Católica, da Fundação Cultural, da Uniube e do CONPHAU. Temos a certeza de que, em breve, o Palácio São Luís voltará a ocupar um importante lugar na comunidade uberabense, no seu aspecto histórico, cultural, social e religioso”, conclui.

Cerca de 1.600 pessoas, entre alunos e a comunidade, passaram pelo “33º Workshop para Empreendedores - os resultados nascem aqui”. O evento aconteceu nas quadras cobertas da Uniube. Neste ano, a organização inseriu uma nova metodologia para apresentação dos Relatórios de Estágio (equivalente ao Trabalho de Conclusão de Curso) para os alunos do 8º período. “Trouxemos mentores da cidade e região para avaliação e montamos, dentro do Workshop, um tipo de ‘co-working’ (escritório itinerante). Foi surpreendente a aceitação por partes deles”, comenta o coordenador do Workshop, professor Mateus Henrique Nogueira Tonin. 

O evento contou ainda com duas palestras que aconteceram, simultaneamente, durante o Workshop, com o João Casa do Chocolate, Jeziel Oliveira, da Hinode, além de uma Roda de Conversa com Álvaro Renan, da Toca do Peixe, além de apresentação de produtos e projetos. Ao todo, foram 33 stands. A organização já faz planos para o próximo ano. “Virão novas propostas de trabalhos e parcerias junto ao evento. Formamos uma equipe nota mil. E cada vez mais estamos acertando e inovando, sempre com o apoio do pessoal da Unitecne e dos demais setores da Uniube”, finaliza.

O projeto de extensão Circo da Saúde, desenvolvido por alunos de Medicina, Fisioterapia e Odontologia da Universidade de Uberaba (Uniube), promoveu, no início desta semana, o X Simpósio de Humanização. O evento tem o objetivo de mostrar um pouco do que é feito nos hospitais visitados pelo projeto, principalmente o Hospital da Criança, e colocar em pauta, de forma lúdica, a importância da humanização na área da saúde e no dia a dia por meio de palestras e peças de teor cômico encenadas pelos membros do Circo da Saúde. O simpósio aconteceu no Salão de Atos do Colégio Marista Diocesano.

Com o lema “Eu acredito em Palhaço”, o projeto utiliza a figura do palhaço para atingir os pacientes e a comunidade em geral de uma maneira diferente e extrovertida, buscando difundir e propagar a humanização na saúde e proporcionar ao acadêmico o aprofundamento no tema e uma formação mais humanizada. “O simpósio teve dois dias de apresentação e nós tivemos uma impressão muito boa desse evento devido à participação da plateia. E tivemos momentos muito interessantes de reflexão e descontração”, ressalta a coordenadora do projeto, professora Kellen Cristina Kamimura Barbosa Silva.

Ainda segundo ela, os alunos se mostraram, novamente, com alegria, criatividade e muita união. “Mais uma vez o Circo se mostra com condições de fazer o simpósio, de trazer diversão nas apresentações e de proporcionar para todo mundo momentos de uma riqueza ímpar e singular em relação à reflexão sobre a humanização e os valores importantes na formação do profissional de saúde, uma vez que ele é aberto a todos os profissionais da área da saúde”, afirma Kellen.

WORKSHOP

Na programação do projeto Circo da Saúde, está previsto o VII Workshop de Humanização. O evento será nesta sexta-feira (30), das 17h30 às 21h30, no Campus Aeroporto da Uniube. O workshop visa, de forma prática, proporcionar aos interessados a oportunidade de vivenciar um pouco da formação que será oferecida aos futuros membros do projeto.

A gestora dos cursos de Licenciatura e Bacharelado em História e Bacharelado em Ciência Política a distância, Ana Cristina Borges, e o professor de História Aldiôney Melo ministraram uma palestra na última semana intitulada: “Patrimônio cultural: identidade, memória e história”. O evento, que aconteceu na Casa da Cultura de Conceição das Alagoas (MG), encerrou o ciclo de ações de educação patrimonial da diretoria de Cultura, Patrimônio Histórico e Turismo da Secretaria Municipal de Educação da cidade.

Estiveram reunidos professores e alunos da rede pública do município. Os docentes da Uniube abriram a palestra com uma dinâmica de expressão ludocriativa, que ressaltou a importância da memória e das identidades, tanto individuais quanto coletivas, como meio de preservação da história e cultura social. A professora Ana Cristina apresentou aos professores e alunos as várias formas de trabalhar a preservação do patrimônio cultural definido como bens de natureza material e imaterial e trouxe exemplos do que configura patrimônio para conscientização e valorização da identidade de um povo.

A diretora de Cultura, Patrimônio Histórico e Turismo de Conceição das Alagoas, Verônica Pereira Oliveira, e a Secretária de Educação, Ana Marcia do Carmo Sousa Tosta, informaram que, a partir de 2019, a disciplina Educação Patrimonial passa a integrar a grade curricular do 6º ano das escolas públicas do município.  

Tombamento

A Casa da Cultura de Conceição das Alagoas, datada de 1919, é o primeiro prédio tombado e reconhecido pelo IEPHA - Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico e uma das remanescentes construções da cultura cafeeira do município. Outros três monumentos estão aguardando aprovação de tombamento: Escola Municipal Azalia de Oliveira Naves, Casarão da Rua Antônio Mendonça e a UAITEC (Universidade Aberta e Integrada) de Minas Gerais.

A tradicional solenidade para celebrar o Jubileu de Ouro dos alunos da Universidade de Uberaba (Uniube) reuniu, na sexta-feira passada (16), no Centro de Cultura Cecília Palmério, egressos da 13ª turma de Direito, 8ª turma de Engenharia Civil e 18ª turma de Odontologia. A cerimônia foi marcada pela entrega da Outorga do Título de Professor Emérito e dos Diplomas do Mérito Universitário. Os ex-alunos também participaram do descerramento das placas comemorativas pelos 50 anos de formados e de um coquetel no Campus Centro.

Este ano, o Conselho Universitário da Uniube, por indicação dos jubilandos do curso de Odontologia, concedeu o “Título de Professor Emérito” ao professor Diorivando Teodoro de Souza.  Natural de Catalão (GO), o homenageado graduou-se em Odontologia em 1963. No ano seguinte, concluiu pós-graduação em Saúde Pública. Entre 1965 e 1999, foi professor na Faculdade de Odontologia do Triângulo Mineiro. Ele também foi professor na Faculdades Associadas de Uberaba (Fazu) e na Universidade de Uberlândia.

Além da docência, Diorivando atuou ainda na Secretaria de Saúde de Minas Gerais e no Conselho Municipal de Saúde de Catalão. Atualmente, é coordenador do Departamento de Odontologia da Secretaria Municipal de Saúde de Catalão. Tem diversos cursos de extensão, atualização e aperfeiçoamento na área de sua formação.

Para Diorivando, é difícil descrever um reconhecimento como esse. “Em primeiro lugar, é um rejuvenescimento e uma recordação ótima. A gente fica muito jubilado com uma homenagem desse tamanho, já que nós não estamos mais em atividade como professor. Então, é uma honra, um prazer e uma alegria muito grande da minha parte”, disse.

Para o professor Emérito da Uniube no ano de 2013, José Maria Barra, o Jubileu é uma oportunidade maravilhosa que a universidade proporciona. “O congraçamento é importantíssimo, porque a gente revive, relembra fatos e tem a chance de inserir nas dificuldades do dia a dia esses momentos de tanta de alegria. Esses homenageados não foram meus alunos. Eles foram de outra turma, mas a gente sempre convivia com todos eles”, afirmou.

Os alunos do curso de Psicologia da Uniube participaram, neste mês, de uma ação de divulgação da Universidade Aberta à Terceira Idade (UATI). Os estudantes distribuíram panfletos explicativos e esclareceram dúvidas sobre o Programa Extensionista na cidade de Uberaba e, no campus da Uniube, se caracterizam de idosos para a divulgação.

A ação foi desenvolvida pelos alunos do estágio de Saúde Coletiva. A supervisora dessa disciplina, Maria Regina Basílio, destaca que a divulgação é de extrema importância para o conhecimento da população sobre a UATI, bem como para a interação social dos alunos. “Essa ação é essencial porque os alunos precisam saber que para você realizar um trabalho dessa natureza, eles precisam participar desde a divulgação, desde o início do trabalho. Então eles estarem divulgando, faz parte do processo”, afirma.

Os alunos também escreveram um cartaz com os dizeres: Sou idoso, posso te dar um abraço? “Isso, com certeza, chamaria a atenção das pessoas. E os alunos têm realizado esse trabalho nas portas de bancos, nas ruas, nas praças e nos pontos de ônibus. Então assim, muito interessante a disposição deles para atrair pessoas”, completa a professora.

Para a estudante de Psicologia, Maria Lúcia Monteiro, a ação foi muito produtiva. Com ela, foi possível o contato com pessoas que já buscavam algo parecido para familiares, parentes e amigos. “As atividades da UATI estão ligadas diretamente para uma melhor qualidade de vida e consequentemente na saúde mental do público. Por meio dessa ação observamos que grande porcentagem das pessoas de terceira idade se preocupam com seu bem-estar, procuram fazer novas amizades e buscam ter uma vida mais ativa”, diz.

Ainda segundo a Maria Lúcia, além da divulgação do programa, as pessoas interessadas se sentiram confortáveis para conversar e se aproximar dos alunos. “Nosso objetivo era a divulgação, mas quando falávamos que éramos do curso de Psicologia parecia que se sentiam mais acolhidos e confiantes para desabafar”, reforça.

Além de ações como essa, o curso de Psicologia da Uniube possui também o projeto “Meu Idoso na Universidade - Expandido”. O evento tem o objetivo de promover, por meio de uma ação didática, conjunta, humana e especial, um momento de reflexão, aprendizagem, convivência, reconhecimento e honra aos parentes, amigos e convidados, eleitos pelos alunos como coparticipantes do sucesso deles na jornada universitária.

A “1ª Campanha em Diabetes: educação, prevenção e cuidado”, realizada pelos alunos vinculados ao Projeto de Extensão "Assistencia Farmacêutica na Promoção da Saúde da Comunidade Acadêmica da Universidade de Uberaba" do curso de Farmácia contou com a participação de centenas de colaboradores e alunos da instituição. Durante todo o dia, acadêmicos e professores do curso esclareceram dúvidas sobre o diabetes e orientaram as pessoas sobre as maneiras de prevenção.

“A gente trabalhou com o grupo diabético e o não diabético. No diabético, a gente avaliou a adesão deles nas atividades de autocuidado, ou seja, no tratamento que eles têm de ter. Se tomam medicamentos, se não tomam. Se fazem atividade física, se não fazem. Como é a alimentação deles, afinal, tudo isso vai refletir no estado, na evolução do diabetes dessa pessoa. No grupo do não diabético, a gente avaliou a probabilidade que eles têm de desenvolver a doença nos próximos 10 anos. Também levando em consideração o estilo de vida que tem”, explicou a professora de Farmácia, Tatiana Pereira.

Ao todo, 21 estudantes do 4º ao 10º período se envolveram na ação durante os três períodos de aulas da universidade. A aluna do 8ª período, Renata Ribeiro Braz,  surpreendeu-se com o interesse dos colaboradores e acadêmicos em entender melhor a doença. “Nós não esperávamos esse público todo. Pela manhã e à tarde, a média de atendimento foi de 100 pessoas.  À noite, ‘bombou’. O pessoal está muito preocupado em relação à alimentação saudável para prevenir ou diminuir o risco de desenvolver diabetes. As pessoas têm muitas dúvidas, principalmente sobre o que é a doença, porque muitos sabem da doença, mas não entendem como ela acontece”, disse.

Para Tatiana, o balanço dessa ação extensionista desenvolvida pelo curso de Farmácia foi positivo. “Foi uma campanha que deu certo. A gente teve uma alta adesão da comunidade acadêmica, tanto alunos quanto funcionários e professores. A comunidade em si se interessa bastante, porque é muito carente em relação ao assunto. A gente já está pensando para o ano que vem, tendo ideias novas, claro, com base no que está acontecendo. O resultado foi satisfatório, então, a gente vai repetir o ano que vem, com certeza”, finalizou Tatiana.

A Superintendência Regional de Ensino de Uberaba, com o apoio da Universidade de Uberaba (Uniube), realizou no início do mês, o Seminário de Alfabetização, agregando profissionais que atuam no Programa Mais Alfabetização e no Projeto Aprofundamento Pedagógico Diferenciado.

O Seminário foi dedicado à ampliação de conhecimentos sobre o processo de alfabetização e letramento na Língua Portuguesa e Matemática. As professoras Lucia Helena Nunes Junqueira e Lúcia Helena Borges de Oliveira, da Uniube, conduziram estudos e oficinas sobre as temáticas.

Ao final do evento, a professora Adriana Vaz Efisio Emanuel, uma das organizadoras do evento, ressaltou a relevância da parceria Universidade e Educação Básica, destacando a oportunidade de ampliar e aglutinar importantes conhecimentos para as práticas pedagógicas dos participantes, que elogiaram a atuação das professoras convidadas.

O XIX Seminário de Iniciação Científica (SEMIC) e o III Seminário de Extensão (SEMEX) da Universidade de Uberaba (Uniube) foram encerrados, na última quinta-feira (08), com a palestra “Por que pesquisar? A importância da Pesquisa para o Avanço Nacional”, ministrada por Hugo Rodrigues Dias Figueiras. Durante dois dias, o evento reuniu alunos, professores da Uniube e outras instituições de ensino para atividades que destacaram a relevância da Iniciação Científica e da Extensão para a formação dos estudantes.

Neste ano, foram 275 trabalhos aceitos para apresentação oral e publicação dos resumos nos anais do SEMIC/SEMEX. Do total de trabalhos, 238 foram oriundos da Uniube, sendo 75 de alunos-bolsitas; 127 de alunos sem bolsa; 36 de alunos sem vínculo ao programa e 13 de alunos do Ensino Médio (PIBIC-JR. FAPEMIG), além de 24 trabalhos de outras instituições, abrangendo as diferentes áreas do conhecimento.

Entre as instituições de ensino que foram representadas no XIX SEMIC e III SEMEX, estão: Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM); Universidade Estadual de Minas Gerais (UFMG); Faculdade União Goyases (FUG); e Faculdade de Ciências da Saúde de Barretos Dr. Paulo Prata (FACISB).

SEMIC/SEMEX

Desde de 2007, o SEMIC foi expandido para alunos do Ensino Médio, que desenvolvem projetos junto aos estudantes de graduação e também sob a supervisão de um pesquisador da Universidade. Os alunos de Iniciação Científica podem receber bolsas oferecidas por vários Programas, como o Programa Institucional de Bolsas de Iniciação em Desenvolvimento Tecnológico e Inovação (PIBITI) e o Programa Institucional de Bolsa de Iniciação Científica (PIBIC), fomentadas pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico (CNPq) e pela Fundação de Amparo à Pesquisa (FAPEMIG).

Já o SEMEX tem o objetivo de socializar e discutir as atividades no campo da Extensão Universitária. Juntas, Pesquisa e Extensão constituem dois dos pilares de sustentação da Universidade, complementado pelo terceiro pilar que é o Ensino. Durante o evento, são apresentados resultados conquistados a partir da relação aluno/comunidade, por meio de ações extensionistas, que firmam a proposta de promover a troca de saberes acadêmicos e populares e divulgar as atividades planejadas, construídas e realizadas.

“Mais uma vez o SEMIC foi um sucesso. Tivemos uma palestra de abertura muito boa e que foi muito interessante para os jovens. As apresentações foram ótimas, muito elogiadas pela comissão do CNPq. E a palestra de encerramento com o professor Hugo Rodrigues fechou com chave de ouro”, avalia o coordenador de Programas e Projetos de Pesquisa, professor Geraldo Thedei Júnior.

“O III SEMEX foi um sucesso. Vários trabalhos elogiados pelos avaliadores externos, com grande abrangência à comunidade. A continuidade dos projetos perante as renovações de suas ações tem criado laços. E quem está ganhando com essas ações junto à comunidade são os alunos. Os projetos têm identidade e são reconhecidos pelo que estão proporcionando”, destaca a coordenadora da Extensão da Uniube, professora Maria Theresa Cerávolo Laguna.

Dezenas de pessoas acompanharam, na última quarta-feira (07), a palestra sobre o tema “Os Desafios da Empresa Familiar”, realizada no anfiteatro D56 do Campus Aeroporto da Universidade de Uberaba. Entre os presentes, estavam o Reitor da Uniube, Marcelo Palmério; o Pró-Reitor de Pesquisa, Pós-graduação e Extensão, André Fernandes; o Pró-Reitor da Educação a Distância, Fernando Marra; a coordenadora do curso de Direito, Andréa Queiroz Fabri; além de alunos, professores e empresários.

A palestra teve a proposta de apresentar e discutir os principais desafios enfrentados pelas empresas familiares e os mecanismos eficientes para superá-los, sob o ponto de vista negocial e jurídico. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), no Brasil, mais de 90% das empresas são familiares. As estimativas indicam ainda que apenas um terço delas sobrevivem até a 2ª geração e apenas 15% conseguem ultrapassar a 3ª geração familiar.

O evento foi moderado pelo advogado Raphael Andrade e contou com a participação dos seguintes especialistas em Direito Empresarial: Alessandro Hirata, Pedro Podboi Adachi e Teruo Murakoshi. “Acho que a palestra foi bastante proveitosa. O principal objetivo era o de conscientizar e mobilizar as pessoas sobre a importância do tema. Então, acho que foi totalmente atendido, de forma bastante satisfatória”, disse Raphael.

Para Alessandro Hirata, o tema é extremamente positivo. “Um assunto muito atual, importante para a discussão da comunidade jurídica e do pessoal da gestão, e que teve uma enorme participação da comunidade. Isso reforça o interesse pelo tema da empresa familiar e dos grandes progressos que nós temos tido nesse tema”.

The Street Store é uma loja de rua sem fins lucrativos, que surgiu através de uma Organização Não Governamental em janeiro de 2014 na África do Sul. A iniciativa, que se espalhou por vários países, sendo Uberaba a primeira cidade do interior a aderir ao projeto, permitiu a concretização da doação de forma mais humanizada, resgatando a dignidade da população alvo. Diante do aumento da População em Situação de Rua (PSR) no Brasil, encontramos no Street Store, aplicada na Universidade de Uberaba, em formato de projeto de extensão, uma forma de melhorar as condições de vida e sobrevivência da PSR de Uberaba, por meio da promoção de saúde, prevenção de doenças e conscientização de agravos, movidos pela humanização e pelo cuidado ao próximo. O objetivo desse trabalho é apresentar uma análise dos resultados das três edições do Street Store e demais ações do Projeto de extensão Amigos do Igor Lombardi Penhalver. Foram realizadas 3 edições do Street Store, duas delas em ações extensionistas. Em cada edição, os discentes e voluntários foram distribuídos de acordo com suas aptidões em grupos denominados Praças de Atividades, a fim de planejar e executar suas respectivas ações extensionistas. A partir do estudo da Política Nacional para a PSR e de literaturas afins, foi possível refletir sobre as especificidades e necessidades da PSR. Tais aspectos também foram vivenciados em campos de práticas realizadas no CentroPOP, Casa de Passagem e na Comunidade Terapêutica Frutos de Rua por meio de visitas observacionais, realização de entrevistas e oficinas. Em todos os locais, atuamos com autorizações prévias concedidas em reuniões por seus respectivos coordenadores. Realizamos 3 edições do The Street Store no período de 2015 à 2017, em Uberaba. No total das edições, 1121 pessoas foram atendidas, dentre elas populares e pessoas em situação de risco, envolvendo mais de 318 voluntários, sendo arrecadadas e distribuídas mais de 31 mil peças de roupa. Nos dois últimos anos, as ações extensionistas também possibilitaram a promoção de saúde para a população atendida, como aferição de pressão arterial, glicemia capilar, medidas antropométricas e realização de eletrocardiograma. Em 2017, num segundo momento de atividades do projeto, foram realizadas entrevistas e oficinas com a PSR usuária da Casa de Passagem e do CentroPOP, possibilitando um contato mais estreito com essa população e uma descoberta mais detalhada das suas necessidades. Além das habilidades humanísticas desenvolvidas nos extensionistas diante da realidade da PSR, podemos afirmar, por meio dos dados quantitativos obtidos, que a cada ano houve um aumento nas doações de roupas, refeições e atendimentos em geral. Essas ações oportunizam o respeito à cidadania desses indivíduos vulneráveis e dão visibilidade a essa população negligenciada. Valorizamos cada indivíduo como cidadão, que traz não apenas necessidades imediatas de sobrevivência, mas também uma história de vida que não pode ser ignorada.

O curso de Jogos Digitais da Universidade de Uberaba promoveu, na noite de ontem (06), o 1º Uniube Game Show. O evento reuniu professores e convidados para a apresentação de jogos desenvolvidos pelos alunos na disciplina Linguagem de Programação para Jogos, ministrada pelo professor Humberto Patrick Lacerda Ribeiro.

“A ideia é mostrar ao público externo o que pode ser feito durante o curso e a capacidade de cada um dos alunos da primeira turma. A dinâmica do evento é a seguinte: uma competição entre quatro equipes. As duas melhores recebem uma premiação e são convidadas para participarem, no dia 26 de novembro, do Entec 2018. Um dos palestrantes, o Thiago Adamo, é quem vai avaliar esses dois jogos”, finaliza o professor Patrick.

A Universidade Aberta à Terceira Idade (UATI) da Uniube realizou cursos, palestras, práticas esportivas e oficinas para pessoas acima de 60 anos. O projeto é gratuito e aconteceu em dois períodos: manhã e tarde, no Campus Aeroporto da Universidade de Uberaba. Os interessados não precisam ter vínculo com a instituição.

Neste mês foram discutidas em  oficinas e palestras os temas Homeopatia, Fitoterapia e Floralterapia; saúde mental na terceira idade; incontinência urinária; implantes dentários; bordado em tecido chita; academia de ginástica para idosos e muito mais. O intuito é proporcionar qualidade de vida, conhecimento e troca de experiências aos que participam.

Segundo o coordenador do programa, professor Caio Márcio Gonçalves, o propósito da UATI é também o de captar, acolher e implementar projetos voltados para os idosos junto aos diferentes cursos da instituição. “A UATI constitui-se em um espaço de convivência para os idosos, visto que na Uniube eles compartilham ideias e objetivos. Aqui, a pessoa idosa aprende e ensina simultaneamente e, neste sentido, ela se sente reconhecida e valorizada”, destaca Caio.

Programação completa do mês de novembro:

06/11 - E então... Homeopatia, fitoterapia ou floralterapia | 09h às 11h | Laboratório D53

06/11 - O direito de viver e de morrer: reflexões e debate | 15h às 17h | Sala 2ZT19

09/11 - Dobradura em papel: origami | 15h às 17h | Sala 2ZT19

13/11 - Saúde mental na terceira idade | 09h às 11h | Sala 2ZT19

14/11 - Saberes e Sabores: ensaios gastronômicos | 13h30 às 15h30 | Sala H113

19/11 - Pinturas e desenhos urbanos | 15h às 17h | Sala 2ZT19

22/11 - Roda de Conversa sobre Incontinência urinária | 15h às 17h | Sala 2ZT19

23/11 - Iniciação ao teatro: construindo personagens | 15h30 às 17h30 | Sala 2ZT19

24/11 - Oficina de Aromas: Vamos tomar um chá? | 08h às 11h | Laboratório D54

26/11 - Bordado em tecido chita | 15h às 17h30 | Sala 2ZT19

27/11 - Musicoterapia para a terceira idade - Parte II | 09h às 11h | Sala 2ZT19

27/11 - Implantes: uma alternativa para a perda dentária | 09h às 11h | UAI - Av. Leopoldino de Oliveira

28/11 - Dobraduras: Flores de papel | 15h às 17h30 | Sala 2ZT19

29/11 - Vamos malhar? A terceira idade na academia de ginástica | 15h30 às 16h30 | Academia Persona/Bloco T

30/11 - Oficina de Dança | 15h30 às 17h30 | Sala 2T09

A Escola Estadual Marechal Humberto de Alencar Castelo Branco lançou no último mês mais uma edição do Jornal Tecendo a Palavra. O projeto, que existe há 13 anos, conta com a parceria da Uniube e tem uma tiragem de mil exemplares distribuídos para toda a comunidade.

 De acordo com a coordenadora do projeto, Cláudia Cristina Mendonça, o objetivo inicial era o de divulgar gêneros textuais diversos produzidos pelos alunos, como charge, tirinha, crônica, contos, entre outros. Com o passar do tempo ele foi sendo mesclado com produções de alunos e atividades culturais realizadas na escola durante o ano letivo. “Os alunos se identificam tanto com o projeto, que, além de colaborarem com a confecção do anuário, ainda ajudam no dia do lançamento com apresentações artísticas e isso os fazem descobrir talentos e seguem estudos em cursos como Publicidade, Jornalismo e Produção Audiovisual”, explica.

Sobre a parceria com a Universidade, Cláudia reforça a relevância. “A participação da Uniube neste projeto é de suma importância, caso contrário não teríamos condições de produzir um trabalho tão rico”, finaliza.

O curso de Farmácia da Universidade de Uberaba (Uniube) promoveu, na última semana, mais uma edição Jornada Farmacêutica. Este é o 11º ano que o evento acontece no Campus Aeroporto e tem como objetivo apresentar aos alunos as tendências do mercado de trabalho, nas diversas áreas de atuação do profissional. Foram dois dias de programação, com palestras de egressos e especialistas.

No primeiro dia, o ex-aluno da Uniube, Apollo Nobre Torres, ministrou a palestra “Farmácia Forense”, abordando a atuação farmacêutica na área de perito criminal. Em seguida, o egresso Júlio César Pires falou sobre “Networking: estabelecendo relações farmacêuticas”. Já no segundo dia, a ex-aluna, Viviane de Almeida Tanno, abordou a “Manipulação Veterinária”.

“A cada ano apresentamos aos alunos do curso as novidades no mercado de trabalho na área farmacêutica. Buscamos sempre trazer para o evento egressos do curso, com o propósito de compartilhar com nossos estudantes as experiências e os desafios profissionais. Sempre enfatizando que devemos aproveitar as oportunidades”, ressaltou a diretora do curso de Farmácia, professora Renata Cunha Frange.

Na opinião dela, o evento trouxe temas atuais e novidades na área farmacêutica, proporcionou discussões e curiosidade por parte dos alunos. “É gratificante ver o entusiasmo dos alunos que se envolvem no evento e proporcionam momentos únicos. Nosso objetivo foi alcançado. Egressos trocando ideias e compartilhando informações com nossos alunos”, finalizou a professora.

Centenas de pessoas se reuniram na quadra da Uniube, na manhã de sábado (27), para participar de mais uma edição do “Meu Idoso na Universidade - Expandido”, evento organizado pelo curso de Psicologia. Com o intuito de promover um momento de reflexão, aprendizagem, convivência, reconhecimento e honra a amigos e parentes dos estudantes, o projeto contou com dinâmicas em grupo e apresentações culturais e artísticas entre os alunos e convidados.

Para a coordenadora do projeto, professora Regina Basílio, a cada ano o evento tem aprimorado em todos os sentidos. “Nós temos aqui, hoje, cerca de mil pessoas. É um momento especial de aprendizagem para que os alunos possam verificar, na prática, o que eles têm aprendido na teoria. Então, o balanço é positivo em todos os sentidos e um aperfeiçoamento encantador. Neste ano, nós estamos trabalhando com o 2º, 3º e 4º períodos e alguns alunos do 1º período”, destacou a professora.

O administrador, Emerson Alessandro, participou do evento como convidado da esposa, a aluna Lilian Barra, do 2º período de Psicologia e aprovou a ideia. “É muito interessante. O evento proporciona a interação entre crianças, jovens e idosos, e as apresentações são bem legais. Teve apresentação do palhaço, do pessoal da APAE com músicas interessantes. Então, eu acho que o objetivo é esse mesmo: de interagir com as pessoas”, disse.

A professora, Cláudia Cristina Mariana Avelar, veio acompanhar a nora Ana Laura Liberato, aluna do 1º período e pretende voltar nas próximas edições. “Eu acho que é uma oportunidade única, um evento muito bacana. Os estudantes e a Uniube estão de parabéns. O meu filho, inclusive, participou das dinâmicas e apresentações”, contou.

Os alunos do curso de graduação em Odontologia e do Programa de Pós-graduação em Odontologia – Mestrado da Uniube realizaram nesta semana uma atividade na Unidade de Atenção ao Idoso (UAI). A ação faz parte da Universidade Aberta à Terceira Idade (UATI) e teve o objetivo de promover uma palestra sobre a importância da saúde bucal e do autoexame da boca para quem tem mais de 60 anos.

Para a atividade estiveram presentes 31 idosos que assistiram à palestra e interagiram durante ela. Além das orientações, foram sorteados brindes voltados ao cuidado com a saúde bucal e distribuídos panfletos com o passo a passo do autoexame da boca. “Este tipo de atividade é importante, pois sabemos que o novo cenário mundial é caracterizado pelo aumento da expectativa de vida das pessoas na sociedade, representando novos desafios no que diz respeito aos cuidados com os idosos, sendo a promoção de saúde no envelhecimento objeto de interesse mundial. No âmbito odontológico a inter-relação entre problemas de origem bucal e sistêmicos é comprovada. Além disso, o câncer bucal é uma doença grave, mas que tem uma alta chance de cura, se descoberto precocemente“, esclarece a professora Denise Tornavoi de Castro.

A palestra foi ministrada pela aluna do Mestrado Gabriella Rodovalho Paiva e pelas graduandas Graziele Cristina Alvim da Silva, Aila Pereira Cardoso e Ana Paula Lima da Silva, sob a orientação da professora Denise. “Eu achei a visita muito produtiva. A extensão da UATI nos conecta com a comunidade. Os idosos tiraram dúvidas quanto à higiene oral e às próteses, por exemplo, e também surgiram questionamentos em relação a outros aspectos da Odontologia. Eu fiquei muito surpreendida com o conhecimento que os idosos tinham, o que pude comprovar durante a nossa conversa”, conta a mestranda Gabriella.

Ana Paula também reforça que, no local, houve muita conscientização sobre a importância da boa higiene. “O que mais me chamou a atenção foi ver a participação e o interesse dos idosos pela palestra. A princípio achamos que seria uma procura pequena, mas a sala ficou lotada, isso me fez perceber que eles também estão buscando se atualizar”, conclui a estudante.

O Grupo de Oração Universitário (GOU) da Uniube rezou, na última semana, um terço com acadêmicos e colaboradores da instituição. O momento teve o objetivo de promover uma atividade que abrangesse o período matutino e trouxesse conforto espiritual para os estudantes neste final de semestre.

Para o auxiliar de Almoxarife da Uniube, Diogo Rodrigues, o terço foi um momento de paz, agradecimentos e pedidos. “O nosso dia a dia pode ser muito estressante e cansativo e com o santo terço da misericórdia traz um grande alívio para nossa alma. Com isso, muda completamente nosso dia, deixando-o mais feliz e mais leve. E esse momento leva apenas 15 minutos, em média. Não atrapalha o desempenho de nossas funções no trabalho”, comenta Diogo.

O aluno do 2º período de Direito, Mateus de Oliveira Ribeiro, participou do terço e gostou muito da recepção que teve. “Achei muito importante para ter um contato melhor com Deus. No meio desse caos todo, às vezes, a gente não tem tempo nem de ir à missa e sendo no intervalo da aula facilita muito”, afirma.

Para a estudante do 2º período do curso de Odontologia, Amanda Silvério de Almeida, uma das organizadoras, esse tipo de reunião fortalece o vínculo entre os universitários. “Também serve de apoio para quem se sente desamparado, como, por exemplo, nesse terço que rezamos em intenção ao final de semestre, que sempre nos deixa apreensivos”, conta.

Com o bom retorno do terço realizado, Amanda comenta que pretende realizar as reuniões mais vezes. “Como próprio Cristo disse: ‘Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei’. Este convite se estende não só aos universitários, mas também aos funcionários e profissionais da Universidade. Venha conosco partilhar da presença de Deus”, convida.

O 12º Encontro de Tecnologia (ENTEC) - Empreendedorismo, Inovação e Sustentabilidade aconteceu na Uniube. A programação teve início em outubro e contou com um ciclo de palestras e eventos. Estima-se que cerca de quatro mil pessoas, entre alunos, comunidade e empresas expositoras, tenham participado das atividades, que acontecerem no Campus Aeroporto da Universidade de Uberaba (Uniube).

O ENTEC é direcionado, principalmente, aos cursos de Engenharia Ambiental, Engenharia Civil, Engenharia de Computação, Engenharia de Produção, Engenharia Elétrica, Engenharia Química, Jogos Digitais e Sistemas de Informação da Uniube. Hoje, esses cursos contam com, aproximadamente, 3.500 alunos regularmente matriculados. Além disso, o evento contou com a participação de estudantes de outras instituições de ensino superior, alunos de pós-graduação, profissionais de diversos segmentos, incluindo pesquisadores e professores.

Os cursos de Sistemas de Informação e Jogos Digitais promoveram, este ano, duas palestras. A primeira como o tema “Telemedicina”, com Rodrigo Tubelo. Já a segunda foi sobre “ O mercado de games e os impactos das novas tecnologias de áudio dinâmico e adaptativo, com Thiago Adamo. Na semana passada, os dois cursos realizaram a apresentação de projetos nas quadras cobertas do Campus Aeroporto.

“As duas palestras foram extremamente importantes para o desenvolvimento da aprendizagem pelos alunos. Nós tivemos públicos externos, nossos convidados gostaram muito de tudo o que viram aqui e tivemos também, nas duas ocasiões, a transmissão ao vivo dos eventos pela internet, com todo o Brasil conectado e assistindo. E elas deram um retorno positivo. Os alunos se envolveram bastante. Estamos muito felizes com tudo o que aconteceu”, disse o gestor dos cursos de Sistemas de Informação e Jogos Digitais, Luiz Fernando Ribeiro de Paiva.

Com o tema “Indústria 4.0 e o desenvolvimento das novas tecnologias”, o curso de Engenharia de Produção da Uniube realizou o III Simpósio de Engenharia de Produção (Simpepro). Trata-se de um evento nacional da área, que reúne a comunidade acadêmica, pesquisadores, professores e estudantes, empresários, consultores, engenheiros, administradores e demais profissionais do setor.

“O simpósio contou com uma programação variada de palestras, oficinas, mesas redondas e visitas técnicas, com o objetivo de promover conhecimento tecnológico e inovações na área em Uberaba e região. “Todas as indústrias estão optando pela tecnologia. E a indústria 4.0 nada mais é que o crescimento das indústrias no mercado. Estamos na quarta revolução industrial, que é o avanço da tecnologia. Tecnologia em tudo, qualquer que seja a área”, ressaltou a aluna de Engenharia de Produção e uma das organizadoras do Simpepro, Rita de Cássia Silvestre Costa.

Ainda dentro do ENTEC 2018, o Programa de Pós-graduação em Engenharia Química - Mestrado Profissional realizou o II Encontro de Desenvolvimento de Processos Agroindustriais (EDEPA). O evento visa promover a integração universidade-indústria, centros tecnológicos e de pesquisas, buscando oferecer ao mercado melhores produtos e serviços com maior valor agregado. “Este evento proporciona ao aluno o contato com profissionais renomados da academia, indústria e empresas por meio de palestras e possibilita, ainda, a apresentação dos trabalhos técnico-científicos”, afirmou o coordenador-geral do Encontro, professor David Maikel Fernandes.

Segundo o coordenador do curso de Engenharia Química e um dos organizadores do ENTEC 2018, professor Mauro Luiz Begnini, este ano buscou-se ampliar o tempo de realização do evento para o aluno não ficar sobrecarregado neste final de semestre. “Tudo isso envolveu várias ações e cursos de maneira canalizada. Engenharia Química fez palestras, Engenharia Civil, Engenharia Elétrica, Engenharia de Produção, Engenharia Ambiental, por exemplo. Tudo voltado para atividades do ENTEC. Então, o balanço deste ano é positivo”, finalizou Begnini.

Na terça-feira, 16 de outubro, a Uniube Uberlândia promoveu, por meio do curso de MBA em Gestão Empresarial, a palestra 3 Passos para você se tornar a referência no seu mercado. O evento foi gratuito e teve o objetivo de ensinar um pouco sobre conquista de mercado para empreendedores, respeito profissional, obtenção de resultados e perseverança.

A palestrante Luana Fernandes, especialista em posicionamento e construção de autoridade digital, acredita que para ter sucesso nesse “novo mercado” é necessário ser conhecido para que o público tenha confiança e, consequentemente, compre o produto ou serviço oferecidos. “Para ter sucesso você precisa aprender como construir a sua autoridade no mercado, descobrir quais são os primeiros passos para trilhar o caminho de ser referência nele, só assim você vai conseguir resultados extraordinários”, afirma Luana.

Em comemoração ao Dia das Crianças, o curso de Pedagogia da Universidade de Uberaba (Uniube) recebeu, na última semana, no Campus Aeroporto, alunos da Escola Municipal Santa Maria para ação especial. Na ocasião, as crianças fizeram um passeio pela Uniube e conheceram um pouco da estrutura da instituição e os cursos oferecidos. Elas também participaram de oficinas na área de esporte e artes e brincaram de queimada na quadra da universidade.

Cerca de 100 alunos, de 10 e 11 anos, estiveram presentes. Segundo a coordenadora do curso de Pedagogia da Uniube, professora Renata Teixeira Junqueira Freire, a ação tem uma proposta de integração entre os universitários e as crianças. “É uma oportunidade de formação dos nossos alunos de Pedagogia e uma oportunidade também para a Universidade criar um vínculo com a Educação Básica. É uma ação que permite isso”, pontua.

Renata lembra ainda que na Escola Municipal Santa Maria existe um projeto de pesquisa relacionado a construção dos processos de leitura e escrita com as crianças e os professores que atuam nas classes de seis anos. “A ação na Semana da Criança, além de ser motivo de muita alegria, para nós, recebermos as crianças dentro da universidade, é também uma oportunidade de formação para os alunos que estão no curso de Pedagogia”, finaliza.

A Universidade de Uberaba realizou na primeira semana deste mês o II Seminário dos Programas Institucionais PIME/PIAC (II SIPPU). O Evento teve como objetivo a divulgação dos trabalhos realizados pelos participantes dos programas, como forma de socialização de conhecimentos e divulgação deles no meio acadêmico.

Estiveram presentes docentes e discentes da Universidade para participar das atividades. No primeiro dia foi realizada uma palestra sobre os programas, no segundo dia aconteceram relatos de experiências e, no último dia, houve exposição de banners, totalizando 51 trabalhos aprovados e expostos no Bloco D do campus aeroporto da Uniube. “Os trabalhos, apresentados com muito entusiasmo e responsabilidade, foram de grande importância para a formação dos alunos da UNIUBE”, afirma a professora Lilian Margareth Biagioni de Lima, coordenadora pedagógica do PIME.

Os programas

O Programa Institucional de Monitoria de Ensino – PIME contribui para a formação de recursos humanos para o Ensino Superior, propiciando ao aluno a oportunidade de desenvolver habilidades relativas à carreira docente. Possibilita ao estudante de graduação auxiliar os docentes nas atividades de caráter técnico-didático, no âmbito de determinado componente curricular, sobretudo nas aulas práticas, a partir de vagas e critérios determinados pela Pró-Reitoria de Ensino Superior - PROES.

O Programa Institucional de Atividades Complementares – PIAC tem como linhas de ação a “EDUCAÇÃO PARA O EXERCÍCIO DA CIDADANIA” e “EDUCAÇÃO PARA A SAÚDE”. Constitui-se sendo o eixo articulador, propositor, organizador e divulgador das diferentes propostas para a realização de Atividades Complementares. Integra alunos e professores de todos os cursos de graduação e extensão e dá visibilidade às formas pelas quais a UNIUBE assume seu compromisso e responsabilidade social. Estimula o contato discente com a realidade social, econômica e cultural, para o exercício da cidadania.

A Universidade Aberta à Terceira (UATI) da Uniube realizou uma roda de conversa sobre saúde do corpo e da alma com a digital influencer uberabense, Marina Cadelca de Albuquerque Alves. O bate-papo aconteceu no Campus Aeroporto da Universidade de Uberaba.

Natural de Uberaba, Marina sempre buscou ter um estilo de vida saudável por meio de alimentação, exercícios, reflexões e fé. Hoje, ela se divide em várias para cuidar da casa, da família, da alimentação e ainda cumprir os compromissos profissionais. Apaixonada por comunicar, encontrou nas mídias digitais uma maneira de compartilhar conteúdos sobre ser mãe, mulher, esposa, ter uma vida saudável e feliz ao lado da família.

Durante o encontro, Marina deu dicas sobre uma alimentação bem equilibrada e ainda preparou um bolo com ingredientes saudáveis. “É gratificante passar algo que estamos vivenciando e podendo contribuir para melhorar o dia a dia da saúde e da vida das pessoas”, afirma a influencer.

Para ela, ensinar hábitos saudáveis para a terceira idade é uma forma de repassar conhecimento para gerações. “Eles estão em uma fase mais tranquila e, às vezes, perdem um pouco de motivação. Também é um assunto para eles passarem para os netos, filhos, porque todo mundo sonha em chegar à idade deles com saúde e disposição”, finaliza.

Alunos do curso de  Automação para Jovens Empreendedores Internet das Coisas – IoT fizeram uma visita técnica à fábrica da Cargill, importante empresa do setor agrícola-alimentício no país. O objetivo da visita foi mostrar aos alunos como funciona a implantação de sistemas de automação dentro de uma grande empresa além dos desafios, oportunidades e ganhos em performance decorrente desse trabalho.

De acordo com o professor de engenharia elétrica da Uniube Uberlândia e professor no curso de IoT, Ricardo Naufel de Toledo, a experiência foi a melhor possível, pois o interesse demonstrado durante toda a visita foi marcante. “Lá os alunos puderam ver rapidamente a presença constante da automação industrial em toda a fábrica e notaram que no processo há pouca presença humana”, afirma o professor.

O curso, que está chegando à reta final, vem preparando alunos do terceiro ano do Ensino Médio de escolas públicas de Uberlândia, desde abril, para serem potenciais desenvolvedores de tecnologias ligadas à Internet das Coisas no futuro. Além de formar os alunos em automação, muitos já se identificam com a área e pretendem seguir carreira em tecnologia na graduação.

Ainda de acordo com o professor Ricardo, a importância da visita está no fato dos alunos presenciarem esse contato com um mundo completamente diferente da realidade deles. “Ninguém consegue imaginar o tamanho de uma fábrica sem ter contato. O que queríamos era exatamente isto!  Mostrar que é possível sonhar em trabalhar em outros níveis além do operacional, mas é necessário estudar”, finaliza Naufel.

O Shopping Uberaba sedia, até o dia 18 de novembro, a mostra internacional Human Bodies - Maravilhas do Corpo Humano. A exposição transporta o público para uma viagem pela anatomia humana e revela, de maneira tridimensional, todos os órgãos que compõem o corpo. Visitada por mais de 40 milhões de pessoas em diferentes países e permitida para todas as idades, a mostra apresenta um acervo inédito, incluindo corpos humanos em posição de prática de esportes e corpos de animais perfeitamente conservados. O acesso à exposição é pelo Estacionamento Guzerá, de segunda a sábado, das 14h às 21h, e domingos e feriados, das 12h às 19h.

Na mostra, o visitante pode ver de perto como o corpo humano responde a danos externos, como o tabagismo e a problemas de saúde, como obesidade, artrite e câncer de mama. Reconhecida como uma verdadeira contribuição à ciência, a exposição proporciona uma compreensão profunda e realista do corpo humano. Além disso, carrega também um aspecto social e educativo, permitindo aos visitantes compreenderem a importância e os impactos de uma rotina saudável de alimentação e atividades físicas para os seres humanos. Os corpos expostos foram submetidos a uma técnica desenvolvida na Alemanha conhecida como plastinação, que preserva o máximo de realismo.

O recém-formado em Psicologia pela Uniube, Rodrigo Cesar de Almeida, trabalha na exposição. Na opinião dele, a mostra tem sido muito enriquecedora para todos os que visitam, pois é uma oportunidade rica para compreender os funcionamentos dos vários sistemas corporais e conscientizar as pessoas para o cuidado com o próprio corpo e com os demais seres vivos.

“Atuo colaborando com os visitantes na compreensão que eles têm a respeito do sistema nervoso (cérebro, medula espinhal, nervos espinhais e suas funções, entre outros) e suas adjacências. Mesmo sendo formado, isso contribui para a minha formação pelos diferentes contatos que faço com o público, sejam eles universitários, alunos de ensino fundamental ou médio, pais e filhos, pessoas completamente leigas e até profissionais da área da saúde”, conta.

A coordenadora da Extensão da Universidade de Uberaba (Uniube) participou, como avaliadora, do concurso de frases e desenhos “Doação de Sangue um Compromisso Social”. A disputa está na 22ª edição e foi promovida pelo Hemocentro Regional de Uberaba. Na ocasião, cerca de 550 trabalhos e 23 escolas públicas e privadas da cidade participaram.

A comissão julgadora contou com representantes da Superintendência Regional de Ensino, Oasis (Casa de Apoio), Secretaria Municipal de Educação, doadores de sangue, Fundação Cultural de Uberaba, Hemocentro e Projeto Amizade Compatível/Uniube. “O que mais me chamou a atenção nos desenhos foi a sensibilidade deles em apresentar o benefício da doação para a comunidade. É importante começar, desde cedo, a conscientizar e a envolver as crianças, pois serão nossos futuros doadores”, afirma a coordenadora.

De acordo com a coordenadora do Projeto Doador do Futuro do Hemocentro, a hematologista Sheila Soares Silva, a participação das crianças com desenhos que representam a importância da doação de sangue tem aumentado. “Este ano, nós iremos até as escolas fazer a entrega para os vencedores, dentro da escola, mostrando para a comunidade de lá a participação daquele aluno e valorizando aqueles que enviaram os trabalhos, que são excelentes”, conclui.

Com a proposta de identificar o legado e reconhecer o papel do idoso no cotidiano e na realidade de onde vive, o “1º Conversando com a História de Uberaba” reuniu na Uniube, esta semana, os protagonistas na construção da memória do município. São idosos que muito já fizeram por Uberaba e que tiveram a oportunidade de compartilhar as lembranças com alunos e demais presentes. O evento, organizado pela Universidade Aberta à Terceira Idade (UATI) da Uniube, foi uma celebração do Dia Internacional do Idoso.

Na ocasião, foram conferidas Menção Honrosa a 28 convidados com mais de 60 anos, que aceitaram dividir as suas histórias. Logo depois, foram realizadas em seis salas temáticas, simultaneamente, as oficinas intituladas “A vida que eu vivi”, que reuniram os idosos homenageados. Eles contaram, por exemplo, de onde vieram, o que viram, o que viveram e quais os desafios venceram.

A ex-primeira dama de Uberaba e ex-vereadora, Teresinha Cartafina, foi uma das convidadas. Ela compartilhou lembranças e aproveitou para afirmar que é uma mulher feliz, corajosa e determinada por tudo o que viveu. “Muita gente não gosta de dizer que é idoso, mas eu me sinto orgulhosa. Com quase 86 anos, me sinto uma vitoriosa. Por isso, o que eu posso dizer é que estou muito feliz de ser homenageada aqui”, ressaltou.

Para o professor Décio Bragança, um dos organizadores do evento, é preciso reconhecer e respeitar melhor os nossos idosos. “Aqui no Ocidente a cultura é diferente do Oriente. Lá, o idoso é quem tem a última palavra. Quando ele fala, acaba a discussão. Então, o idoso precisa voltar a ter esse respeito ou a gente criar essa cultura de respeito a ele. Enfim, foi um evento maravilhoso. A gente tem que eternizar o legado que esses idosos de Uberaba deixaram”, afirma.

Na opinião do coordenador da UATI-Uniube, professor Caio Márcio Gonçalves, também organizador do evento, o Conversando com a História de Uberaba foi proveitoso no sentindo de riqueza, diversidade e de participantes. “Essas histórias, de alguma forma, representam legados, representam a figura de Uberaba como um todo. Então, nesse sentindo, o evento mostrou-se relevante na ótica de despertar esse interesse nos alunos, nos professores e na comunidade em geral”, diz.

Segundo Caio, o objetivo agora é fixar o evento no calendário da Instituição. “Sempre no dia 1º de outubro ou próximo a essa data nós queremos realizar o Conversando com a História de Uberaba em comemoração ao Dia Internacional do Idoso tendo essa vertente de valorização do papel de protagonismo do idoso na história de Uberaba, na sua história de vida e trazendo isso para a Universidade”, finaliza.

A Universidade de Uberaba (Uniube) por meio do Núcleo de Práticas Jurídicas (NPJ) sedia, de 02 a 04 de outubro, no Campus Aeroporto, o I Simpósio de Solução Alternativa de Conflitos. Promovido pela 2ª Unidade Jurisdicional do Juizado Especial de Uberaba em parceria com a Fundação Municipal de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon) e a Uniube, o evento tem a proposta de discutir a aplicação da conciliação como forma alternativa para a solução de problemas que chegam à Justiça.

Segundo a coordenadora do curso de Direito da Uniube, professora Andréa Queiroz Fabri, trata-se de um projeto dividido em duas etapas. A primeira consiste na realização de audiências de conciliação de processos que tramitam na Comarca de Uberaba, especialmente relacionados ao Direito do Consumidor. “Tal evento visa disseminar a solução alternativa dos conflitos como o melhor meio para atingir, de certa forma, a pacificação social”, esclarece Fabri. Nos três dias, as audiências acontecerão das 08h30 às 11h30, no Núcleo de Práticas Jurídicas.

Para esta etapa do projeto, foram selecionados alunos do curso de Direito da Uniube, principalmente os que estão no 4º ano da universidade, para acompanharem as conciliações. As audiências serão supervisionadas pelo juiz titular da 2ª Unidade Jurisdicional do Juizado Especial de Uberaba, com conciliadores do Procon e do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG). “Dessa forma, espera-se diminuir o número de divergência entre as partes envolvidas em um processo judicial, contribuir para o desenvolvimento acadêmico dos alunos participantes e, ainda, fazer cumprir o papel social da instituição de ensino”, diz.

Os processos que farão parte das audiências foram selecionados previamente e as partes já foram intimadas. “Tratam-se de ações já em curso. Assim, não há como incluir mais conciliações. Mas, é um bom projeto para se pensar para o futuro e realizar audiências pré-processuais”, ressalta a coordenadora do curso de Direito da Uniube.

A segunda fase do evento acontece no dia 04 de outubro, das 19h às 22h, no anfiteatro 2D56 da Uniube. Serão promovidas palestras que abordarão os aspectos relevantes das formas alternativas de resolução de conflitos. O promotor de Justiça, Carlos Alberto Valera, vai falar sobre “O papel do Ministério Público na defesa dos interesses do consumidor e práticas desjudicializadoras”.

Em seguida, o tema será “A solução consensual dos conflitos que tramitam nos Juizados Especiais; o papel do juiz como cooperador para tais práticas”, com o juiz titular da 2ª Unidade Jurisdicional do Juizado Especial Cível da Comarca de Uberaba, Narciso Alvarenga Monteiro de Castro.

A última palestra da noite será sobre “O papel do Procon como incentivador da solução extrajudicial dos conflitos consumeristas”, com o presidente da Fundação Municipal de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon), Rodrigo Mateus de Oliveira Signorelli, egresso do curso de Direito da Uniube.

Para Narciso, o simpósio é uma oportunidade ímpar de agregar conhecimentos práticos e teóricos, tanto para os estudantes — que poderão acompanhar e analisar casos concretos no espaço acadêmico —, quanto para os profissionais do Direito — que poderão se aprofundar nos meios alternativos de solução dos conflitos do ponto de vista do Judiciário, do Ministério Público e da Advocacia.

A unidade móvel do Hemocentro esteve na Universidade de Uberaba (Uniube), esta semana, para realizar a coleta de bolsas de sangue. A iniciativa é uma parceria entre o projeto de extensão, Amizade Compatível, da Uniube e o Hemocentro Regional. Ao todo, foram coletadas 47 bolsas. O objetivo é conscientizar colaboradores e universitários sobre a importância da doação voluntária de sangue.

Para o professor do curso de Medicina da Uniube, Aldo Matos, a doação representa não só um ato de solidariedade, mas também de cidadania. “É entender o outro por igual e sentir as necessidades dele. É conhecer todo o processo que envolve a captação de doador até chegar ao médico para fazer a transfusão. Os alunos que estão envolvidos acabam percebendo isso e a maioria fica no projeto por um longo tempo. E a Universidade precisa desenvolver ações como esta entre todos os alunos”, afirma.

O estudante do 1º período do curso de Medicina, Caio Vinícius Vieira Alves, doou sangue pela segunda vez e pretende seguir com essa atitude de solidariedade. “Tirar uma tarde para doar sangue é um ato muito simples, mas para alguém que precisa dessa doação, é uma questão de vida ou morte. Vai salvar a vida de quem depende disso. Sempre que tiver a oportunidade quero doar”, diz.

A aluna do 4º período de Medicina, Claire Rodrigues da Cunha Heinerich, pretende ser Oncologista Pediátrica. Segundo ela, essa é uma especialidade que depende muito de estoque de sangue, por isso decidiu doar. “A doação de sangue salva vidas. Têm muitas doenças que necessitam de sangue para o paciente sobreviver. Não existe nada que substitui o sangue. Então, é preciso ter doadores. E a minha doação pode salvar até quatro vidas. São 30 minutos do seu dia que você vai estar fazendo a diferença na vida de outras pessoas”, comenta.

O “Amizade Compatível - Uma doação para a vida” é um projeto de extensão da Universidade de Uberaba que tem como objetivo instruir, multiplicar e divulgar conhecimentos sobre o cadastro e a doação de medula óssea e de sangue. “Desde 2015, quando foi implantado, aumentamos em 33% as doações de sangue pelos universitários. O enfoque é no aluno, pois fizemos uma pesquisa e constatamos que a grande maioria não tem conhecimento sobre estes temas e querem saber mais”, finaliza a coordenadora do projeto e da Extensão da Uniube, professora. Maria Theresa Cerávolo Laguna.

Na última quinta-feira, 27 de setembro, a Uniube Uberlândia premiou os alunos das escolas públicas e privadas de Uberlândia que foram destaque em 2018. O objetivo da premiação é incentivar os alunos e motivá-los a se dedicarem aos estudos e, consequentemente, à jornada profissional.

Foram duas categorias de premiação: alunos com melhor desempenho escolar em cada escola – Destaque da Escola e os três alunos com melhor desempenho no ranking geral de escolas – Destaque da Cidade. As escolas cujos alunos foram destaque também foram reconhecidas.

Segundo o Superintendente Regional de Ensino, Jakes Paulo Felix dos Santos, essa é uma forma de valorizar os alunos e as escolas. “Ficamos muito felizes com a adesão das instituições de Ensino Médio e com o compromisso por parte dos diretores. Principalmente pelos alunos da rede pública serem reconhecidos pelo esforço, isso é muito importante”, disse.

A coordenadora executiva do Instituto Algar, empresa parceira na premiação, Carolina Tofolli, conta que o prêmio tem muito a ver com o que a empresa acredita, uma vez que reconhecer os alunos que estão indo bem é uma forma de impulsioná-los e fazê-los entender que são espelhos e motivação para outros alunos. “Nós sempre acreditamos no desenvolvimento das pessoas que fazem a diferença na sociedade e para que essa diferença possa acontecer a base é a educação.

O prêmio “Embaixador Mário Palmério e Comendador Alexandrino Garcia” visa valorizar o Ensino Médio, reconhecendo-o como determinante para o desempenho futuro do aluno ingressante na vida acadêmica, profissional, e para a sociedade. A premiação tem o objetivo de reconhecer e evidenciar os alunos que tiveram o melhor desempenho de cada escola de Uberlândia.

Para o Magnífico Reitor da Uniube, Marcelo Palmério, esse tipo de reconhecimento é muito importante para o incentivo à educação. “Toda iniciativa que chama a atenção para esse aspecto importante da formação pessoal é importante e gratificante, isso devia acontecer mais vezes no âmbito de cada escola para estímulo de seus alunos. É importante que os jovens sejam persistentes e batalhadores, porque nada é conseguido sem esforço”, finaliza o reitor.  

Os alunos do curso de Psicologia da Universidade de Uberaba (Uniube) realizaram, neste mês, a oficina de Orientação Profissional (OP) com estudantes do 2º e 3º ano do Ensino Médio da Escola Estadual Minas Gerais. Para participar do projeto a escola pode ser pública ou particular.

As oficinas de OP têm o objetivo de facilitar a decisão dos estudantes na escolha profissional. “Tudo é feito de um jeito que todos participam, se divertem, expressam suas ansiedades, medos e dúvidas por meio das dinâmicas de grupo, exercícios de autoconhecimento, para ajudá-los a identificar suas características pessoais, interesses, seu jeito de ser e também saber sobre as profissões, os cursos e o mercado de trabalho”, explica a professora do curso de Psicologia e coordenadora do projeto, Janete Tranquila Gracioli.

Com o intuito de discutir problemas, trocar experiências acadêmicas e buscar caminhos frente aos desafios da atualidade, o “II Simpósio e Workshop Internacional: a produção do espaço e suas [RE]significações na cidade contemporânea” reuniu, na semana passada, centenas de alunos e profissionais da Arquitetura e Urbanismo para intensos estudos. O evento aconteceu no campus aeroporto da Universidade de Uberaba (Uniube) e trouxe à cidade convidados internacionais.

O simpósio apresentou a problemática da produção da cidade contemporânea, evidenciando as questões relativas às sobreposições temporais resultantes das intervenções do homem no espaço urbano, e trouxe também como objeto de estudo o eixo histórico de formação da cidade tendo como locus principal o conjunto da Praça Rui Barbosa com a Catedral, estendendo-se da estação rodoviária até a estação ferroviária.

Na opinião da arquiteta e urbanista, Daila Coutinho, de Belo Horizonte, uma das convidadas do Simpósio, a discussão da produção do espaço é de essencial compreensão sobre como a cidade se transforma e como ela produz e é produzida pela sociedade. “Eu acho que é um tema que a Arquitetura, às vezes, trata meio superficialmente. Eu acho que é importante entender que o espaço é resultado de várias camadas e não somente do desenho urbano e do planejamento, que é a nossa atribuição aprendida nos cursos”, ressalta.

O evento trouxe também à Uniube palestrantes internacionais. Entre eles, o arquiteto e urbanista, Julio Arroyo, professor doutor da Universidad Nacional del Litoral, na Argentina; a arquiteta e urbanista, Maria João Teles Grilo, da África; e o também arquiteto e urbanista, Edgas José Vieira, professor da Universidade Autônoma de Lisboa, em Portugal.

O aluno do 10º período do curso de Arquitetura e Urbanismo da Uniube, Mateus Lopes Medeiros, participou do Simpósio pela segunda vez. Para ele, o evento agrega de inúmeras formas, principalmente, pelo contato com a Arquitetura, com profissionais extremamente respeitados e pela troca de ideia com outros acadêmicos. “A gente teve a oportunidade de discutir diferentes caminhos da Arquitetura e Urbanismo, principalmente, novos métodos profissionais, a ideia da [re]significação e como aplicar isso aqui dentro de Uberaba”, avalia.

Para a diretora do curso de Arquitetura e Urbanismo da Uniube, professora Carmem Maluf, foi uma semana altamente produtiva. “Nós tivemos palestrantes de alto nível, com discussões muito pertinentes, principalmente, sobre a situação em que o Brasil se encontra atualmente. Falamos também como o arquiteto participa nessas horas, qual é nosso papel nessa sociedade e como a gente pode construir um país melhor e mais solidário”, destaca.

Segundo Carmem, todas as discussões foram pautadas dentro do projeto pedagógico dos alunos. “O evento vem fortalecer a discussão que a gente tem em sala de aula, contribuindo no sentindo de trazer um olhar externo da universidade. Nós tínhamos palestrantes de outras universidades brasileiras e também estrangeiras. Então, trouxe para os nossos alunos o olhar dessas outras instituições de Ensino Superior, desses outros profissionais que estão discutindo as mesmas coisas que a gente”, pontua.

O II Simpósio e Workshop Internacional: a produção do espaço e suas [Re] significações na cidade contemporânea” é uma realização do curso de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de Uberaba com o patrocínio institucional do Conselho de Arquitetura e Urbanismo de Minas Gerais (CAU/MG).

A Universidade de Uberaba é uma das instituições que estão participando da realização do Seminário Sobre Legislação de Produtos Artesanais e sua Comercialização Interestadual. O evento acontecerá no dia 22 de agosto, às 8h30, no Museu do Zebu, durante a ExpoGenética. Ele tem como objetivo esclarecer a nova legislação para os produtores artesanais e abordar sobre produtos artesanais com identidade, qualidade, segurança e mercado, gerando oportunidades de melhoria de renda e emprego no campo.

A Lei 13.680 de 24 de junho de 2018 altera a Lei no 1.283 de 18 de dezembro de 1950, para dispor sobre o processo de fiscalização de produtos alimentícios de origem animal produzidos de forma artesanal. A comercialização interestadual de produtos artesanais de origem animal, como queijos, salsichas, linguiças, presuntos, mortadelas, salame e geleia, foi permitida. Os produtos passam, a partir dessa legislação, a ser identificados com um selo único com a inscrição “Arte”.  Antes da lei, os produtos só podiam ser vendidos para outro estado com o selo do Serviço de Inspeção Federal (SIF), que leva até dois anos para ser emitido pelo Ministério da Agricultura.

Irão participar do evento também representantes da Vigilância Sanitária Estadual, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), do Instituto Brasileiro de Agropecuária e da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (EMATER). “Temos a expectativa de esclarecer aos produtores artesanais as implicações e os benefícios da nova legislação. A UNIUBE, em parceria com a EMATER, atua junto aos produtores de Queijo Minas Artesanal há alguns anos, inclusive com várias premiações ao longo deste tempo”, conta a professora da graduação e do Mestrado Profissional em Engenharia Química da Uniube, Ana Cláudia Chesca.

Dezenas de estudantes de cursos de graduação e início de pós-graduação na área da computação se reuniram, no último sábado (15), na Universidade de Uberaba (Uniube), para participar da XXIII Maratona Nacional de Programação. A Uniube foi uma das sedes regionais da primeira fase da competição. A disputa aconteceu, simultaneamente, em outras 50 instituições de ensino do Brasil. Cerca de 70 alunos de 22 times de Minas Gerais e São Paulo estiveram presentes. As equipes Boa Sort, de Patrocínio, e Wave Boyz, de Uberaba, se classificaram para a próxima fase, em Salvador (BA), em novembro.

Organizado pela Sociedade Brasileira de Computação (SBC), a Maratona promove nos alunos a criatividade, a capacidade de trabalho em equipe, a busca de novas soluções de software e a habilidade de resolver problemas sob pressão. As equipes eram formadas por três competidores e um treinador. Os times tiveram que responder, em até 5 horas, o maior número possível das 13 questões entregues. Eles tiveram à disposição apenas um computador e um material imprenso para auxiliar na solução dos problemas propostos.

Para o diretor dos cursos de Sistemas de Informação e Jogos Digitais da Uniube e diretor de sede do evento, Luiz Fernando Ribeiro de Paiva, a avaliação é positiva e a Uniube, mais uma vez, se destacou ao receber a Maratona. “Ao final do evento recebemos inúmeros elogios dos coaches [professores] e dos competidores. E essa satisfação também ganha peso quando vem do principal coordenador da Maratona Nacional que, por e-mail, disse: ‘fantástica a sede de Uberaba’”, ressalta Paiva.

Das cinco primeiras equipes colocadas, três são de Uberaba. O time Wave Boyz (IFTM) ficou em segundo lugar; d_bug (IFTM) ficou em terceiro e codemakers (IFTM) ficou em quinto lugar. O grande vencedor foi o time Boa Sort (IFTM), de Patrocínio. Os dois primeiros lugares garantiram vaga para a próxima etapa da Maratona Nacional de Programa, em Salvador (BA), no mês de novembro.

“O nível de dificuldade da prova foi alto, conforme depoimento dos participantes e a análise dos nossos professores. Os problemas foram identificados pelas letras de A até M”, afirma o diretor de sede do evento em Uberaba.

A organização da Maratona de Programação da SBC na Uniube contou com o envolvimento dos cursos Sistemas de Informação, Jogos Digitais e Engenharia de Computação, com o apoio da Pró-reitoria de Ensino Superior e da Diretoria de Tecnologia da Informação (DTI), TIC Uniube - Tecnologia da Informação e Comunicação, Instituto de Tecnologia Uniube (ITEC), Incubadora de Tecnologia e Negócios da Uniube (Unitecne) e outros setores da universidade.

Oficina de Computação

Simultaneamente à Maratona Nacional de Programação, a Universidade de Uberaba realizou outro evento ligado à área. A 3ª Oficina de Computação para o Ensino Médio trouxe ao Campus Aeroporto cerca de 30 alunos de seis escolas de Uberaba. Eles conheceram, em primeira mão, a nova sala do curso de Jogos Digitais da Uniube e estudaram, entre outros temas, a Revolução Industrial 4.0 e a área de Tecnologia da Informação (TI).

A Oficina tem o objetivo de promover a aprendizagem dos fundamentos da programação de computadores para alunos do Ensino Médio de escolas públicas e particulares da cidade. Além disso, estimular esses alunos para novas descobertas no universo das tecnologias digitais e no mundo das startups e apresentar aos participantes a oportunidade de se tornarem futuros profissionais da área de TI. A 3ª Oficina de Computação para o Ensino Médio foi organizada pelos cursos de Sistemas de Informação, Jogos Digitais e Engenharia da Computação da Uniube.

Os patrocinadores locais dos eventos foram as empresas Algar, QAT Global e Sankhya. A página de sede da Maratona Nacional pode ser acessada pelo seguinte endereço: http://www.uniube.br/maratonadeprogramacao/

Anualmente realizamos a JORNADA ODONTOLÓGICA DA UNIVERSIDADE DE UBERABA - JOUNIUBE. Este ano, acontecerá a decima quarta edição nos dias 11 e 12 de setembro, homenageando o Prof. Dr. Luiz Ronaldo Barbosa. Como sempre, na grade científica, procuramos oferecer aos acadêmicos e profissionais, palestras de alto nível científico, que permitirão o aprofundamento e atualização nas diversas áreas da Odontologia. 

Serão dois dias, estando presentes, profissionais de renome nacional, que se destacam na odontologia nacional como professores e cirurgiões dentistas, na maioria ex-alunos. Por termos a tradição de reunir durante todas as edições da jornada odontológica, egressos que se destacam no cenário nacional, criamos esse ano mais uma atividade o 1º ENCONTRO DE EGRESSOS DO CURSO DE ODONTOLOGIA DA UNIVERSIDADE DE UBERABA, com o objetivo de apresentarmos aos discentes, a importância da formação que a Universidade proporcionou a esses egressos na sua careira profissional. Convidaremos para o encontro alunos egressos que compartilharão suas experiências profissionais e de mercado de trabalho. Haverá ainda uma feira comercial com produtos de interesse para Odontologia, tais como: livros, equipamentos odontológicos, material de consumo, prestação de serviços entre outros. A feira funcionará durante os dias da Jornada.

11/09/2018

08H00 AS 10H00 - LENTES DE CONTATO DENTAL - PROF. DR. THIAGO ASSUNÇÃO VALENTINO E PROF. DRª ANA PAULA ALMEIRA AYRES 

10H00 AS 12H00 - ATENDIMENTO DE PRIMEIROS SOCORROS NA CLÍNICA ODONTOLÓGICA - PROF. DRª LUIZA ELENA CASSABURI 

14H00 AS 16H00 - O QUE O ESTUDANTE DE ODONTOLOGIA DEVERIA LEVAR EM CONSIDERAÇÃO NA ESCOLHA DE UMA ESPECIALIDADE? UMA VISÃO DO ORTODONTISTA - PROF DR. HELIO VENÂNCIO DA SILVA JÚNIOR

16H00 AS 18H00 - INTRUMENTOS ENDODONTICOS FRATURADOS: CAUSAS E TRATAMENTOS - DR. EDUARDO MANSUR KADI 

18H00 AS 19H30 - 1º ENCONTRO DE EGRESSOS DO CURSO DE ODONTOLOGIA DA UNIVERSIDADE DE UBERABA - PROF. DRª MARIA ANGÉLICA HUEB DE MENEZES OLIVEIRA 

20H00 AS 21H00 - ABERTURA E HOMENAGEM AO PROF. DR. LUIZ RONALDO BARBOSA - MESA REDONDA - Fernando Carlos Hueb de Menezes, Alan Carlos da Silva, Márcia Helena Destro Nomeline, Iraci José de Souza Neto e Maurício Ferreira
12/09/2018

08H00 AS 10H00 - REABILITAÇÃO ESTÉTICA ADESIVA: DE A a Z - DR. FRANCO IGNÁCCIO MALLAGUTI 

10H00 AS 12H00 - TERAPÊUTICA CANÁBICA (MACONHA MEDICINAL) NO CONTROLE DA DOR - PROF. DR. PAULO FLEURY TEIXEIRA - BH - EXPERT EM TERAPÊUTICA CANÁBICA (MACONHA MEDICINAL) SENDO PIONEIRO NO PAÍS E NO MUNDO NO TRATAMENTO DO AUTISMO COM CANABINOIDES.

14H00 AS 16H00 - LESÕES CERVICAIS NÃO CARIOSAS E HIPERSENSIBILIDADE DENTINÁRIA, UMA VISÃO CONTEMPORÂNEA - PROF. DR. MAURICIO RUFAIEL MATSON - SP

16H00 AS 17H30 - NOVAS TECNOLOGIAS MELHORANDO A PERFORMANCE DOS PROCEDIMENTOS RESTAURADORES NA ODONTOLOGIA - Drª CRISTINA AMPARO RESENDE - UBERLÂNDIA - MG

17H30 AS 19H00 - HARMONIZAÇÃO ORO FACIAL E ODONTOLOGIA: MULTIPLAS POSSIBILIDADES - DR. FABIO DE AZEVEDO - MEMBRO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE TOXINA BOTULÍNICA - UBERABA - MG

19H00 AS 20H30 - ORTODONTIA ESTÉTICA: APARELHO LINGUAL E INVISALIGN - PROF. FERNANDA SALLUM - UBERABA - MG

20H30 AS 22H00 - OSTEONECROSE INDUZIDA POR BIFOSFONADOS: CASOS CLÍNICOS E TERAPÊUTICA - PROF. ALAN GARCIA ESSADO 

Os alunos do curso de Direito da Uniube, Campus Uberlândia, experimentarão uma nova forma de aprendizagem. A Universidade irá receber um workshop de montagem e encenação de uma peça sobre conflito social e mediação. O evento acontecerá na próxima terça-feira (11), em dois horários: das 9h30 às 11h30 e das 20h40 às 22h40. 

A ideia de usar as artes para falar de temas complexos, como os assuntos ligados ao mundo jurídico, tem sido uma grande vantagem, tanto para alunos quanto para qualquer público que não tenha conhecimento amplo do assunto. Segundo o coordenador do curso de Direito da Uniube Uberlândia, professor Alexandre Corrêa, o ensino jurídico, exclusivamente tradicional, ofertado quase sempre em aulas palestrais, expositivas, não satisfaz mais a necessidade de se formar um profissional que domine bem mais que as técnicas jurídicas para a aplicação da lei. “Formar um perfil mais humano, ético e disposto à dialética democrática, que é urgente no país, exige de uma instituição compromissada com tal formação a busca e implementação de metodologias ativas de aprendizagem em que o aluno assuma também o protagonismo na produção do conhecimento”, enaltece.

O projeto da Uniube será desenvolvido em parceria com a companhia de teatro Grupontapé, que atua em Uberlândia desde 1994 promovendo espetáculos diversos e, também, cursos para novos atores. 

O curso de Administração da Universidade de Uberaba promove, de 10 a 13 de setembro, a Semana da Gestão da Uniube. As palestras acontecerão no Anfiteatro da Biblioteca, no Campus Aeroporto, sempre das 18h às 18h50. O evento tem a proposta de celebrar o dia dos profissionais da gestão através da discussão de temas atuais e relevantes para a formação profissional dos estudantes.

Nesta segunda-feira, está programada a palestra “Empreender como ferramenta de mudança de vida”, com Julio Dario — franqueado e responsável pela área comercial da Wise Up Uberaba e Franca. Já na terça-feira, “O Processo Integrado de Planejamento de vendas e operações na Gestão Logística e Empresarial” será o tema, com Maikon Caetano — coordenador de Planejamento Industrial na Ourofino Agrociência.

Já a palestra de quarta-feira abordará a “Contabilidade Internacional” e será ministrada por Edmarcos Aparecido Brito Elias — gerente contábil na Sipcam Nichino Brasil. Na quinta-feira, último dia, tem a palestra “A importância da Controladoria na Gestão”, com Sara Fantato Rezende Souza — administradora de empresas.

Os alunos membros da Liga das Atléticas da Uniube (LAU), representante das atléticas de todos os cursos da Universidade de Uberaba (Uniube), realizaram, nesta quarta-feira (05), a entrega dos alimentos, materiais de limpezas e agasalhos arrecadados na campanha “JIU Solidário”. A ação social e extensionista aconteceu durante os Jogos Inter Uniube (JIU), através de uma disputa paralela entre as equipes participantes, sem entrar no mérito de pontuação do campeonato.

Ao todo, as equipem arrecadaram cerca de duas toneladas em produtos. As doações beneficiaram nove entidades filantrópicas, são elas: Hospital da Criança; Hospital Beneficência Portuguesa; Instituto dos Cegos do Brasil Central; Hospital Dr. Hélio Angotti; Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae); Associação Regional dos Falcêmicos de Uberaba (ARFA); Oasis - Casa de Apoio; Centro Espírita Caminheiros do Amor; e Casa de Apoio Danielle.

O Programa de Pós-graduação em Educação Básica – Mestrado Profissional da Uniube Uberlândia, juntamente com o Colégio Gabarito, realizou no dia 4 de setembro o projeto Cine Gabarito. O evento contou com a transmissão do documentário “Ilha das Flores”, de Mônica Schmiedt, aos alunos do colégio. Após a exibição, será promovido um debate sobre o tema com a mediação dos professores da Universidade, Dr. Fabrício Pelizer e Stenio Souza Marques.

O Cine Gabarito surgiu com objetivo de ampliar o projeto já existente na Uniube, “Cinema Vai à Escola”. A proposta, que despertou o interesse do colégio, é a de promover a educação e possibilitar o senso crítico para análises da história, atuação, e dos elementos e técnicas de filmagem sobre um determinado tema. 

Além disso, o projeto tem como objetivos a contribuição para o desenvolvimento intelectual e cultural de alunos, professores, comunidade acadêmica da UNIUBE e comunidade escolar de Uberlândia; inserção social e educacional do Programa de Mestrado Profissional em Educação - Formação de Docentes para a Educação Básica e, também, o desenvolvimento cultural dos alunos e professores do Programa e do Curso de Pedagogia por meio de apresentações e debates de filmes.

Sobre o documentário

O documentário Ilha das Flores é um curta-metragem de Mônica Schmiedt, Giba Assis Brasil, Nôra Gulart, com roteiro de Jorge Furtado. O nome vem de um local na cidade de Porto Alegre destinado ao depósito de lixo.

O curta apresenta a trajetória de um tomate, desde a colheita ao descarte por uma dona de casa, até a chegada ao lixão da ilha, onde crianças disputam alimentos, que sequer serviriam de alimento para os porcos. O roteiro traz uma crítica às desigualdades sociais geradas pelo sistema capitalista e à ausência de políticas públicas para solucionar a miséria de parte da população brasileira.

Os integrantes do Projeto de Extensão Amizade Compatível e a bateria da atlética do curso de Medicina da Uniube, Fumarato, participaram no dia 25 da Camanha do McDia Feliz 2018. A campanha da rede de fast-food é nacional, realizada simultaneamente em todo o Brasil. Ela visa arrecadar fundos em prol de adolescentes e crianças com câncer. Em Uberaba, a Organização dos Amigos Solidários à Infância e à Saúde (Oasis) é a responsável pela campanha, nela, toda a renda obtida na venda do sanduíche Big Mac é revertida para a organização. 

A abertura aconteceu no Praça Shopping Uberaba mas a campanha aconteceu nos três restaurantes simultaneamente.

O Simpósio foi promovido pelo Projeto Extensionista Amizade Compatível com o objetivo de informar e sensibilizar a comunidade acadêmica e geral sobre a importância do cadastro e doação de Medula Óssea e sangue. Com a abordagem voltada para doenças relacionadas ao sangue, o simpósio contou com depoimentos e relatos de pacientes, além de palestras com profissionais da área. De acordo com a coordenadora do Projeto e da Extensão da Uniube, professora Maria Theresa Cerávolo, esses dois momentos do evento são de extrema relevância para o profissional da saúde. “Temos alguém falando sobre aquela patologia e o relato do paciente que passa por ela, porque o médico não vê a doença conforme o paciente, e isso é muito importante de abordar”, pontua.

Este é o terceiro ano que o Programa de Extensão promove o Simpósio e cada vez mais consegue colocar o aluno em contato com a pessoa doente e seus familiares para entender o que acontece ao ter algum familiar doente,

Centenas de pessoas se reuniram no gramado da Universidade de Uberaba (Uniube), na manhã deste domingo (19), em mais uma edição do projeto “Domingo no Campus - Viva as Diferenças”. O evento, que marcou o início do segundo semestre de aulas da instituição, contou com a presença de calouros, veteranos, colaboradores, além da comunidade de Uberaba e região. Na programação, teve espaço kids, peça teatral, super-heróis, food truck e shows musicais.

Para agradar a todos os públicos, a dupla Enzo & Danniel preparou um repertório versátil. “A proposta do Domingo no Campus é diferente. É um evento aberto ao público, no gramado e em família. Nós estamos acostumados a fazer shows mais à noite, mas, como o nosso repertório é bem vasto, preparamos um pouco de forró pé de serra, sertanejo e menos funk (risos)”, disse o cantor Danniel. “E quando cheguei aqui, já encontrei vários amigos brincando com os filhos, interagindo nesse leque de opção. Quando recebemos o convite já sabíamos que iria ser sucesso”, acrescentou Enzo.

Com a mesma proposta, a de misturar estilos, a Banda PaQua, de Uberlândia, conquistou os uberabenses. “Quando vamos fazer um evento que conta com famílias é muito legal, porque a energia e o astral são diferentes. Uma energia boa de todo mundo que veio junto com a família para curtir um bom domingo por meio deste projeto interessantíssimo”, disse o vocalista Rafael Rodrigues. “Uberaba sempre abriu portas para o PaQua. Para a gente, é um prazer tocar numa cidade tão próxima da nossa. A Uniube está de parabéns com esse projeto ao ar livre, na grama, pegando as energias boas da terra. Uma coisa bem norte-americana. Achei muito bonito”, completou o integrante Gustavo Machado.

A professora Luzia Helena Zago participou pela segunda vez do “Domingo no Campus” e aprovou o projeto. “Estou achando surpreendente. No ano passado eu também estive aqui. Eu acho um evento bem acessível a todos e a participação de todos é muito importante nesse momento. A Uniube está de parabéns”, elogiou.

A cirurgiã-dentista Luciana Guide da Silva, ex-aluna da Universidade de Uberaba, formada em 2001, não conhecia o evento. Ela aproveitou as férias do trabalho em Brasília (DF) para curtir o domingo com a família. “O projeto é uma excelente oportunidade de encontrar amigos. Depois de 17 anos poder voltar à Universidade e rever os amigos com os filhos chega a ser emocionante. Muito bom mesmo”, destacou. Luciana trouxe a filha Laura, de 1 ano e 5 meses, para curtir o espaço kids.

Pela primeira, a empresa “É Pique” foi parceira do Domingo Campus e arrecadou brinquedos para o projeto “Viva as Diferenças” e promoveu uma série de atividades para as crianças que estiveram presentes na Uniube. “Ficamos muito satisfeitos. Foi uma honra participar do evento. Todas as famílias e crianças se divertiram e os patrocinadores ficaram satisfeitos. Tivemos pintura de camisetas, plantação de feijão, circuito, teve massinha, bolha de sabão gigante, teatro. Todas as crianças aproveitaram”, destacou a organizadora do projeto, Raquel Ribeiro.

Para a gerente do Departamento de Marketing da Universidade de Uberaba, Maria Beatriz Russo Rodrigues, o balanço é positivo. “Estamos muito felizes com o resultado de poder abrir a universidade para a comunidade uberabense, para que as pessoas possam vir e trazer as crianças. Para os nossos alunos, a intenção é começar o semestre com muita alegria e com muita atividade cultural para que a gente tenha um semestre bem produtivo”, concluiu.

A Universidade de Uberaba (Uniube) promove, no dia 16 de agosto, o workshop “Uso do Sistemas de Informação Geográfica (SIG) no Licenciamento Ambiental”. O evento aberto e gratuito acontecerá no Anfiteatro da Biblioteca Central, no campus Aeroporto da Uniube, a partir das 19h.

O objetivo do workshop é o de explanar sobre a diferença entre SIG e Geoprocessamento e apresentar conceitos importantes para o licenciamento ambiental. “O profissional instrumentalizado no SIG saltará à frente no mercado de trabalho por ser capacitado nessa área tecnológica emergente e altamente funcional, capaz de levantar e processar um gama de dados, analisar e representar diversas informações que compõem o seu objeto e objetivo de estudo ou trabalho”, explica a coordenadora do curso, Aline Claro de Oliveira.

Ainda segundo ela, para os profissionais da área ambiental é de extrema importância conhecer o SIG. “Por exemplo, se deseja instalar um aterro sanitário, alguns critérios deverão ser levados em consideração para a escolha da área para instalação, como a geologia, o tipo de solo, proximidade de área urbana, se está na rota de um aeroporto, proximidades de redes de drenagem, entre outros que o técnico considerar importante. A partir dessas informações, em ambiente SIG é possível determinar quais áreas são mais adequadas para a instalação do novo empreendimento. O que economiza tempo e recursos”, esclarece.

O SIG é uma geotecnologia que possibilita visualizar, manipular, analisar e transformar uma informação geográfica num ambiente digital gerando uma nova informação de acordo com o estudo que se está sendo realizado. O público-alvo do evento são profissionais e estudantes de Engenharia Ambiental e áreas afins. Durante o curso, será abordada a diferença entre SIG e Geoprocessamento, além de conceitos importantes que demonstram a multidisciplinaridade da ferramenta. A proposta é disseminar o uso da tecnologia na cidade. 

Atividade física traz bem-estar, melhora a saúde e não tem restrição de idade. Sendo assim, qualquer pessoa, em todas as fases da vida, pode praticar. A exemplo disso, a Universidade Aberta à Terceira Idade (UATI), da Uniube, está oferecendo, este mês, diversas atividades para quem tem acima de 50 anos. Uma das modalidades é a hidroginástica.

A dona de casa Neura Belo de Souto Guimarães, de 54 anos, é uma das alunas. Há dois anos, ela passou a praticar o esporte em busca de um estilo de vida mais saudável. “Eu tinha uma dor terrível no braço e nos ossos. Procurei a hidroginástica para ter uma vida melhor e percebi muitas melhoras. Me sinto mais leve, tranquila e durmo melhor. Não sinto mais nada. Estou adorando”, conta, animada. Além da hidroginástica, ela faz caminhada todos os dias.

Aos 71 anos, a aposentada Maria Helena Pedrosa Rocha tem uma disposição de dar inveja. Acorda cedo, faz caminhada, pratica yoga e até musculação. Mas é a hidroginástica a atividade preferida dela. “Eu quis fazer hidro porque sempre gostei de água. E, olha, tive muitos benefícios”, conta.

Segundo o instrutor de Educação Física e professor de hidroginástica, Claiton Xavier Fraga, a atividade traz benefícios para o corpo todo. “A hidroginástica contribui desde o fortalecimento muscular, neuromuscular e diminuição das dores, até a melhora da autoestima pelo trabalho social que existe. Nós temos relatos de idosos que tiveram melhoras em todas as áreas, principalmente na respiração. E muitos tinham dificuldades até mesmo para dormir por causa da respiração”, diz.

Claiton ressalta, ainda, que os exercícios na água podem ajudar também a manter a flexibilidade, força e resistência dos músculos que, muitas vezes, são diminuídos com o envelhecimento. “Quando se inicia um trabalho na água, você começa de maneira gradativa a fortalecer a musculatura. E, posterior ao fortalecimento, você consegue um trabalho mais extensivo dos músculos. É um trabalho de resistência muscular. Ele é muito importante para o alongamento e a flexibilidade”, explica.

As atividades são livres e acontecerão nos dias 14, 21, 28 e 30 de agosto, das 15h às 16h, na piscina da Uniube. 

Com o intuito de estabilizar as estratégias da política nacional vigente, quanto a Atenção Primária à Saúde (APS), que se refere a Estratégia da Saúde da Família (ESF), existe a necessidade de superar o modelo atrasado biomédico, através de ações em saúde que tem como objetivo principal a integralidade, até mesmo atividades centradas na família. Assim a ESF é utilizada como um instrumento de diagnóstico domiciliar e programa as ações a partir do contexto. Com isso, a visita extrapola os preceitos básicos e acaba por desempenhar um importante papel no estabelecimento do vínculo com a comunidade e exerce a humanização. O objetivo é caracterizar a importância da visita domiciliar como ferramenta para a manutenção regular do tratamento de comorbidade crônica, promoção da saúde e construção da história clínica sistematizada. A atividade foi realizada na forma de trabalho em campo, de cunho descritivo, com a orientação do Professor, no componente Saúde e Sociedade IV do curso de Medicina da Universidade de Uberaba, entre os meses de agosto e novembro de 2017, com visitas a cada 15 dias, totalizando 8 visitas efetivas e com 2 alunos que realizaram. O trabalho foi desenvolvido na unidade de saúde George Chirée Jardim, bairro Alfredo Freire I, amparado por um relatório pré-estabelecido pelo orientador, que contém o planejamento das semanas, como localizar a pessoa e local, apresentação da proposta, diálogo sobre vida, família e saúde, registro de antecedentes pessoais e familiares, história do problema principal, hábitos e condições de vida, sintomas gerais de cabeça, pescoço, tórax e mediastino. Relatou-se o caso de C.S.R, sexo feminino, viúva, procedente de Uberaba/MG, negra, aposentada e com Ensino Fundamental Incompleto. Ademais, foi utilizado como materiais de referência o livro de Semiologia Médica – Celmo Celeno Porto, e alguns textos de apoio. “A Visita Domiciliária no Contexto da Saúde da Família”, “Atenção à Saúde no Domicílio: Modalidades Que Fundamentam Sua Prática” e “A Visita Domiciliar No Âmbito da Atenção Primária Em Saúde”. S.R. 83 anos, apresenta picos hipertensivos como queixa principal. Nas doenças pré-existentes, gastrite crônica há 2 anos, labirintite e hipertensão arterial sistêmica há 30 anos. Ao longo das visitas, houve uma criação de um vínculo o que proporciona maior cuidado e humanização. Ademais, foi retratado a paciente sobre alimentação mais saudável, com recomendação de ingestão maior de verduras, frutas e água, além da diminuição do consumo de sódio, assim como a prática de exercícios físicos regularmente. A interação proporcionada pela Visita domiciliar permitiu conhecer mais a respeito das comorbidades da pessoa acompanhada. Além disso, proporcionou uma experiência prática em como é relevante um vínculo entre médico e paciente para ampliar o conceito do processo saúdedoença e a própria ESF proporciona esse tipo de experiência.

INTRODUÇÃO: A gravidez compreende um momento muito importante e esperado para diversas mulheres, sendo assim, uma fase de intensa transformação. Porém, atualmente, tem crescido cada vez mais a ocorrência de gravidez em adolescentes, que quase sempre não estão preparadas para sofrer tais transformações, perante a si e a sociedade em que estão inseridas (TABORDA, et al, 2014). MATERIAIS E MÉTODOS: O objetivo desse trabalho é realizar um relato de experiência sobre vivências realizadas em uma estratégia de saúde da família do município de Uberaba por alunos do curso de enfermagem e medicina dentro da proposta de um projeto de extensão intitulado Educação em Saúde à Atenção Primária cuja proposta era realizar vivências em unidades de saúde e construir um planejamento de educação em saúde frente ao diagnóstico situacional da população atendida pela unidade. Assim, percebeu-se grande demanda do serviço no atendimento à adolescentes gestantes. Abordaram-se as gestantes do bairro através de visitas domiciliares realizadas juntamente com os Agentes Comunitários de Saúde. Nesse contato com as jovens houve os seguintes questionamentos: a gravidez foi planejada? Qual seu estado civil? Você frequenta a escola? Acredita que a gravidez irá atrapalhar em alguma atividade? RESULTADOS: Após abordagem das jovens emergiram as seguintes informações: das 12 gestantes, 9 não planejaram a gravidez, 3 relatam terem planejado. Com relação ao estado civil, 9 declararam serem solteiras, 2 em relacionamentos estáveis. Ao serem questionadas sobre a escola 5 relataram frequentar a escola com assiduidade, 3 relataram não frequentar e 4 relataram faltar muito após a gravidez. Com relação à gestação atrapalhar em atividades, 10 acreditam que sim. Destas, 5 relataram que atrapalhará nos estudos, 1 relatou que atrapalhará em atividades sociais e 1 relatou que dificultará sua inserção no mercado de trabalho. Diante dessas informações, realizou-se Educação em Saúde com o tema Gravidez na Adolescência em escola municipal do bairro das jovens gestantes. Foram apresentadas palestras educativas e atividades dinâmicas sobre a mudança na vida de um adolescente que carrega a responsabilidade de ser mãe ou pai. Diante disso, percebeu-se, que os jovens possuíam informações necessárias do uso de contraceptivos, porém, não tinham discernimento com relação às mudanças ocasionadas pela gestação. DISCUSSÃO E CONCLUSÃO: Percebe-se que a gravidez na adolescência é majoritariamente não planejada e possui uma pequena parcela de pais presentes. Devendo ser prevenida com ações de educação em saúde, bem como diálogo em casa com as meninas e com os meninos, evitando, a gravidez não desejada (DIAS, TEIXEIRA, 2010). O estudo foi realizado no período de um ano e agregou grande conhecimento aos alunos envolvidos, principalmente na visão como futuros profissionais da saúde que realizarão projetos de prevenção, reconhecendo na prática o que é a gravidez precoce. 

O projeto “Pelas Tramas da Cidadania: os recursos hídricos em nossas mãos”, mais conhecido como “Projeto Água”, visa sensibilizar crianças e jovens sobre a importância da preservação da água de forma mais atrativa. Ele tem a participação de docentes da Universidade de Uberaba e colaboradores do Instituto Agronelli de Desenvolvimento Social (IADES). Até o momento, duas escolas já foram visitadas e a previsão é a de que, até setembro, outras dez sejam alcançadas.

Para a aplicação do projeto, são desenvolvidos materiais didáticos virtuais com o tema água, assim como a produção de cartilhas, vídeos, jogos e até mesmo um aplicativo. “Mostramos que é possível propor uma aula fora dos padrões convencionais e que trate a educação ambiental com a devida relevância. Precisamos ir além de uma simples exposição do conteúdo; é preciso inovar a forma como tratamos o tema, mexer com o aluno de tal forma que os conceitos sejam de fato praticados em sua vida e que eles sejam multiplicadores dos conhecimentos adquiridos.  Este é o alicerce do projeto”, explica a coordenadora do projeto, professora Gabriela Marcomini de Lima

Atualmente, o projeto está sendo executado como extensionista com o objetivo de aplicar os materiais produzidos em escolas de educação básica da rede pública e particular de ensino. “Estas ações atualmente estão sendo realizadas pelos alunos dos cursos de Licenciatura em Ciências Biológicas (EaD) e Pedagogia (presencial), sob orientação dos docentes vinculados ao projeto. Os alunos entram em contato com a escola, apresentam o projeto e, caso a escola manifeste interesse em participar, os professores interessados são acompanhados pelos alunos do projeto na aplicação dos materiais”, esclarece.

A coordenadora ainda informa que, após a exposição do projeto nas escolas, é aplicado um questionário de avaliação do material produzido, que será utilizado como base para a publicação de um artigo. “Temos alunos de Uberaba e Uberlândia atuando no projeto, com previsão de abertura de participação em outras localidades do Brasil no ano de 2019 (por tratar-se de um projeto de extensão, voltado também aos alunos da educação à distância). As escolas participantes do projeto recebem um kit composto pela cartilha e pelos DVDs, que também produzimos em meio físico”, complementa a professora Gabriela.

O Projeto Água-Uniube teve início no ano de 2016 a partir da seleção em um edital da Agência Nacional de Águas em parceria com a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES). “Atualmente estamos recrutando alunos dos cursos de Licenciatura em Ciências Biológicas e Pedagogia, mas nada impede que alunos de outros cursos que estejam interessados na proposta nos procurem para que ampliemos o público-alvo”, conclui a coordenadora.

O Polo da Uniube em Belo Horizonte promoveu na segunda-feira, dia 16 de julho, a palestra “Educação Inclusiva”. O evento contou com a participação presencial e à distância de professores e estudantes da rede pública de educação. O objetivo foi integrar a comunidade externa em torno da discussão sobre o tema da palestra.

Para a coordenadora administrativa do Polo BH Centro, Maria Antonieta Barros, o encontro é mais uma forma de reforçar o envolvimento e o compromisso da Universidade de Uberaba com a sociedade. “É o início de um projeto que temos a intenção de ampliar. A Uniube tem um amplo domínio nos temas relativos a educação e, aliado à tecnologia, pode levar essa discussão integrando a universidade e a comunidade. Dessa forma, contribuindo para o desenvolvimento de nosso país”, ressalta.

Maria Antonieta lembra que a Uniube possui um programa de bolsas desenvolvido, exclusivamente, para alunos egressos do nível médio de escola pública. Isso permite que os estudantes tenham mais possibilidades de acesso à educação de nível superior. A palestra foi ministrada pelas professoras Márcia Guimarães Oliveira de Souza e Neire Márcia da Cunha. As 22 pessoas que assistiram presencialmente receberam um Certificado de Participação.

“Foi uma imensa satisfação receber os estudantes de magistério e os professores da Escola Estadual Juscelino Kubitschek de Oliveira em nosso Polo, além de todos os participantes externos. Todo o apoio que a equipe acadêmica e tecnológica nos concedeu neste evento permitiu sentir o quanto a Educação à Distância proporciona grandes atuações na sociedade. É a tecnologia a serviço da educação”, finaliza Maria Antonieta.

A equipe da Educação a Distância da Uniube Uberlândia promoveu, este mês, a palestra gratuita "Unicidade entre o ensino e o aprendizado sob perspectiva de Vygotsky", no Anfiteatro do Campus Marileusa. O evento foi proferido pela professora Me. Larissa Maciel Gonçalves Silva. Os 50 participantes conheceram a trajetória do psicólogo russo Lev Semyonovich Vygotsk e debateram sobre as suas pesquisas e perspectivas relacionadas ao desenvolvimento dos processos internos e biopsicossociais infantil.

Segundo a professora Me. Larissa, o evento possibilitou um rico debate, onde foi possível unir a realidade de quem está todos os dias em sala de aula e a essência da teoria de Vygotsky. “Participaram da palestra alunos de magistério, de licenciaturas, professores e educadores que tiveram a oportunidade de refletir sobre os conceitos de desenvolvimento intelectual das crianças defendidos por Vygostky e a realidade com quem convivem”, ressalta a professora.

O hospital pediátrico proporciona emoções destrutivas como angústia e insegurança. A reação da criança frente à doença depende de vários fatores, entre eles estão as relações interpessoais que ocorrem em seu ambiente. Sendo assim, as interações doente/família/profissionais de saúde vêm sendo cada vez mais estudadas, e mudanças são observadas nas práticas de atividades lúdicas dentro desses hospitais, permitindo uma percepção integral, com novos enfoques terapêuticos. A importância do brincar em hospitais ganhou relevância social principalmente a partir do trabalho do médico Patch Adams (1999), nos EUA, que se fantasiava de palhaço e visitava crianças doentes. Essa prática tornou-se um fenômeno dentro de hospitais universitários, tendo em vista o sucesso terapêutico obtido no componente psicológico dos pacientes. Essas atividades oferecem um direcionamento diferente ao brincar, por exemplo, o brinquedo é considerado um recurso capaz de proporcionar às crianças recreações estimulantes e divertidas, mas que as oferecem calma e segurança, o que pode ser considerada uma estratégia de enfrentamento para modificar a relação com o ambiente. OBJETIVOS: Oferecer atividades lúdicas, como brincadeiras e brinquedos aos pacientes pediátricos, a fim de proporcioná-los melhor estrutura psíquica para o enfrentamento dos desafios encontrados dentro dos hospitais, tornando o ambiente mais descontraído e menos traumático, além de praticar a humanização dos acadêmicos de medicina além da prática clínica. MÉTODOS: Estudo descritivo, tipo relato de experiência, realizado através de brincadeiras e entrega de brinquedos no Hospital da Criança em Uberaba, Minas Gerais, por acadêmicos de medicina caracterizados de palhaço. Foram confeccionados 10 brinquedos artesanais de feltro por uma das acadêmicas durante 5 dias, e entregues para 9 crianças durante atividades lúdicas com os pacientes e familiares, como mágicas e teatralização. RESULTADOS: Constatou-se melhora do humor e diminuição do estresse tanto dos pacientes pediátricos tanto dos familiares durante as brincadeiras realizadas nos leitos. A entrega dos brinquedos foi essencial para que os envolvidos se interessassem em interagir com os acadêmicos, além de servir como um recurso para auxiliar os familiares e profissionais de saúde na distração das crianças durante momentos de estresse. DISCUSSÃO E CONCLUSÃO: O hospital pediátrico proporciona uma tensão destrutiva aos pacientes seus e familiares. Para isso, é possível que profissionais da saúde utilizem de sua humanização e criatividade para melhorar o humor dos envolvidos, mostrando que é possível se obter um ambiente hospitalar mais ameno, o que favorece a repercussão psicológica frente à doença. Além disso, a ludoterapia serve como recurso para que os acadêmicos de medicina aprendam sobre a importância do cuidado biopsicossocial para com o paciente pediátrico e possam introduzi-la no seu futuro profissional.

As professoras do curso de Pedagogia, na modalidade a distância, da Uniube, Cinayana Silva Correia, Fátima Chaves e Maria Lúcia Campos (Casa do Educador) realizaram, na última semana, uma oficina com as alunas do Curso Normal em Nível Médio - Professores da Educação Infantil, da Escola Estadual Professora Corina de Oliveira. A atividade faz parte de uma parceria entre a Universidade e a referida escola.

A oficina “Fazendo arte com leitura: aprender a aprender” teve o objetivo de possibilitar o protagonismo dos futuros docentes de Educação Infantil, por meio da arte e suas diferentes linguagens, favorecendo o desenvolvimento das potencialidades, a formação de valores e de novas habilidades. Além disso, proporcionou a construção de novos conhecimentos pela capacidade de aprender a aprender a desenvolver práticas pedagógicas que explorem as múltiplas dimensões da criança.

Formação em serviço- Inteligência Emocional

No fim de semana, também, a coordenadora do curso de Pedagogia/EAD, Lucia Helena Borges de Oliveira, ministrou uma palestra sobre Inteligência Emocional para a equipe de educadores da escola. Segundo ela, o Curso  de Pedagogia/EaD faz um trabalho de atendimento pedagógico sempre que o colégio solicita. “Esse trabalho possibilita o crescimento pessoal de todos os envolvidos, afinal é uma parceria em educação, aprende quem ministra a palestra e/ou oficina e quem as recebe”, destaca. Sobre as futuras ações, conclui: “A atividade com os professores terá um novo encontro, conforme calendário de formação docente da escola”.  

A primeira edição do Arraiá: Os Mió dos Bão, aconteceu no último fim de semana e atraiu a participação de 230 pessoas. O evento tinha como objetivo a arrecadação de fundos para um espaço da Associação dos Voluntário do Mário Palmério Hospital Universitário (VAMHUS) no Hospital Regional José de Alencar. 

A organização foi feita pela empresária e estudante de Psicologia, Patrícia Coppola; pela psicanalista Sandra Abadia; pela empresária, Giuliana Horta; pelo presidente da VAMHUS Vítor Costa Jr e pela Diretora Administrativa do MPHU, Denise Monteiro. “Nós contamos com ‘comadres’ e ‘compadres’ que nos ajudaram na venda dos convites. Conseguimos promover a festa por um custo muito baixo, porque todos apoiaram o evento e abraçaram a causa”, explica Patrícia.

O Arraiá contou com comidas típicas e cinco atrações musicais, como a apresentação dos cantores Enzo & Danniel. “Sempre fiz trabalhos voluntários e, quando entrei na faculdade, fiquei um pouco impossibilitada de realizar tais ações. Mas como é algo que sempre me instiga, agora, no final da graduação e, por adorar festa junina, propus este evento para contribuir com a VAMHUS. Em seguida, tivemos a ideia de voltar tais fundos para o espaço da Associação no Hospital Regional”, continua Patrícia.

A VAMHUS busca promover o trabalho voluntário como transformação social. Alunos, professores e toda a comunidade de Uberaba podem participar, oferecendo atenção aos pacientes do MPHU e, agora, Hospital Regional. “O nosso grande objetivo é levar conforto e carinho para as pessoas principalmente no momento que estão em grande fragilidade emocional e física. Buscamos sempre a humanização do ambiente hospitalar no intuito de atender as diversas necessidades dos pacientes”, destaca o presidente da VAMHUS, advogado e consultor Vitor Costa Junior.

O evento, é de extrema importância para a consolidação de um novo espaço da Associação e para a possibilidade de adesão de novos voluntários, conforme complementa Vítor Costa, “ O evento foi muito especial não só por ter seu objetivo financeiro atingido, mas também por ver tantas pessoas envolvidas que ajudaram voluntariamente de forma tão especial, com tanto carinho e disposição, dando um verdadeiro exemplo de amor ao próximo”.

s alunos do 5º período do curso de Psicologia da Universidade de Uberaba (Uniube), desenvolvem periodicamente oficinas de Orientação Profissional (OP), nas escolas e também nas edições da Uniube Aberta - Feira de Profissões. A última instituição a participar do projeto foi o Colégio Nossa Senhora das Graças, de Uberaba.

As oficinas de OP têm o objetivo de facilitar a decisão dos estudantes do ensino médio quando iniciam o processo de escolha profissional. “O propósito das oficinas é auxiliar estes adolescentes a realizar escolhas significativas neste cenário econômico e político tão competitivo e exigente. Aliamos neste trabalho a informação profissional e autoconhecimento ativo”, explica a professora do curso de Psicologia e coordenadora do projeto, Janete Tranquila Gracioli.

Realizar este trabalho com jovens é uma ótima oportunidade para os alunos vivenciarem a prática sobre esta área que trabalha o autoconhecimento. “O balanço depois de ir às escolas é sempre muito positivo e enriquecedor. Pois os adolescentes neste momento da escolha da profissão vivenciam duvidas, pressões e conflitos”, reforça Janete Tranquila.

Para participar do projeto a escola pode ser pública ou particular do ensino médio.

A Universidade Aberta à Terceira Idade da Uniube (UATI) realizou, no último sábado (16), a 1ª edição da Caminhada com o Idoso, com o apoio da Liga de Diabetes e do curso de Medicina. O evento foi no campus Aeroporto, em Uberaba (MG), e reuniu dezenas de pessoas. A atividade foi aberta ao público.

Os participantes aproveitaram aula de alongamento, puderam conferir a pressão arterial, fizeram teste de glicemia e também tomaram café da manhã. O percurso da caminha privilegiou o campus da Uniube, com grande área verde. O trajeto durou cerca de 20 minutos.

“Pensamos numa caminhada para todas as idades, criando um ambiente de interação de gerações, onde o idoso traz os filhos e os netos. O jovem traz os avós ou os pais”, ressaltou o coordenador da Universidade Aberta à Terceira Idade, professor Caio Márcio.

O 1º Fórum de Logística da Universidade de Uberaba (Uniube), atraiu, aproximadamente, 400 pessoas. O Fórum foi promovido pelo curso de Tecnologia em Logística e contou com o apoio da Unidade de Tecnologia e Negócios da Uniube (Unitecne).

O evento teve o objetivo de apresentar para a comunidade uberabense o poder logístico da cidade e as oportunidades de crescimento e inovação do setor. “Nós pensamos no evento considerando que o curso de Logística da Uniube é novo e considerando o potencial logístico do Triângulo Mineiro. Uberaba está em uma posição muito privilegiada geograficamente e tem atraído cada vez mais empresas que lidam com logística. Então o fórum foi para fomentar o nosso curso e fomentar a comunidade e a economia de Uberaba”, reforçou o coordenador do curso de Logística, Wilton Rezende de Freitas.

A programação do 1º Fórum contou com a palestra magna do professor Paulo Roberto Bertaglia. “Hoje nós falamos de logística e Supply Chain, mas eu abordei um foco um pouco diferenciado. Falei de logística, mas ao mesmo tempo, das grandes tendências do mercado, falei sobre a escassez de alimentos, que tem a ver com logística, também da parte da tecnologia da informação, da demografia, do crescimento populacional, ou seja, todos os elementos do futuro que, de alguma maneira, afetam o mundo da logística e essa velocidade grande, em termos tecnológicos está tendo hoje em dia, fazendo com que as pessoas se obriguem a ter uma preparação diferente”, explica o palestrante.

A ideia é que o Fórum seja anual. “Esses eventos são fundamentais porque uma coisa é quando você aprende logística ou qualquer matéria dentro da Universidade onde você tem que seguir uma rotina, uma ementa, um script. Um evento dessa natureza, você acaba sempre trazendo, primeiro, assuntos mais modernos, mais atuais para que as pessoas tenham uma visão diferenciada de tudo que está acontecendo. Uma coisa é a base que você constrói dentro da Universidade para você alavancar o seu curso, a outra é o que está acontecendo de diferente no mundo para você se sentir cada vez mais atualizado”, conclui o professor Paulo Roberto.

Os estudantes do curso de Farmácia da Uniube participaram de uma ação no calçadão da rua Arthur Machado, em Uberaba-MG, em parceria com o Conselho Regional de Farmácia de Minas Gerais (CRF-MG). A ação faz parte da campanha realizada pelo CRF sobre o Uso Racional de Medicamentos e teve o objetivo de conscientizar e orientar a população sobre o uso incorreto dessas substâncias.

Segundo explica a diretora do curso de Farmácia da Uniube, professora Renata Cristina da Cunha Frange, os alunos, por meio de uma cartilha disponibilizada pelo CRF, abordaram os riscos da automedicação e esclareceram os problemas que podem ser adquiridos pelo uso inadequado de medicamentos. “É importante salientar que a automedicação essa prática é perigosa e segundo dados do Sistema Nacional de Informações Toxico-Farmacológicas (Sinitox), desde 1994 os medicamentos são os maiores agentes causadores de intoxicação em seres humanos no Brasil.  Isso serve de alerta a população que tem o hábito de se automedicar”, pontua. 

A campanha foi lançada na véspera do Dia Nacional do Uso Racional de Medicamentos (5 de maio) e percorreu 13 cidades de Minas Gerais. “A parceria do Conselho de Farmácia com a Universidade se torna importante para que juntos possamos fortalecer a profissão Farmacêutica. Os medicamentos são coisa séria e qualquer informação que se queira sobre eles deve-se procurar um farmacêutico”, destaca a diretora.

De acordo com a estudante do curso, Paula Alcântara Silva, a ação é de grande importância. “Vemos hoje uma quantidade grande de pessoas com dúvidas em relação ao uso correto de medicamentos, assim como descarte e interações medicamentosas, e o profissional referência para essa orientação e informação sobre os riscos da automedicação é o farmacêutico”, afirma a estudante.

Ela conclui enaltecendo: “Ficamos muito felizes com o resultado da campanha e com o crescimento profissional proporcionado a nós, alunos, que nos empenhamos ao máximo juntamente com os farmacêuticos, a prestar a atenção necessária a população. Acredito que encerramos a campanha com chave de ouro e muita gratidão”.

Noções de economia e planejamento de finanças é de extrema importância na vida adulta e, melhor ainda, é desenvolver tal conhecimento desde cedo. Pensando nisso, o Projeto Extensionista Educação Financeira nas Escolas visa fornecer conhecimentos necessários para que os alunos do ensino médio do município de Uberaba possam tomar decisões financeiras mais autônomas e conscientes.

Segundo o coordenador do projeto, professor Eduardo Gouvêa, a situação econômica de milhões de brasileiros coloca o cidadão em contato com diversas situações e operações financeiras pouco familiares para muitas pessoas. “Somado a isso, o aumento das possibilidades de consumo torna necessário promover a educação financeira para despertar a consciência da população quanto às suas decisões individuais e familiares relacionadas a seus recursos”, reforça o professor.

O projeto, que conta com a participação de alunos dos cursos de Administração, Ciências Contábeis e Gestão Financeira, visa promover a conscientização de alunos em relação as decisões de crédito, investimento, proteção, consumo e planejamento que proporcionem uma vida financeira mais sustentável. “Além de adquirir um conhecimento a mais, é muito gratificante para mim poder levar um pouco desse projeto para outros alunos que, assim como eu, não tiveram a oportunidade de conhecê-lo. Minha expectativa é que ele cresça e seja incluído nas escolas como disciplina escolar pois a educação financeira é de suma importância”, destaca a estudante de administração Luana Lima.

Com duas visitas já realizadas em escolas, o projeto conta com livros destinados ao ensino médio que oferecem ao aluno e professor, atividades educativas com a inserção desse tema na vida escolar. “Utilizamos o livro Economia financeira em casa e na vida social sendo este dividido em três grandes seções: Vida Familiar Cotidiana, Vida Social e Bens Pessoais. Em cada uma delas, renda, despesas, receita e orçamento são abordados em sete situações didáticas que trazem personagens e casos para reflexão que aproximam das discussões presentes no dia a dia do público estudante”, conclui o coordenador.

A Quinta Cultural do mês de maio realiza a palestra “Gestão da Educação: Modelos em Disputa e Perspectivas”, ministrada pelo professor Dr. Marcelo Soares Silva. A palestra acontecerá nesta quinta-feira, dia 24 de maio, às 19h, na sala 001 do Campus UGD em Uberlândia-MG. Não é necessário realizar inscrição (gratuito). O público-alvo são os estudantes de graduação e pós-graduação, docentes e a comunidade educacional.

O evento, que ocorre na última quinta-feira dos meses letivos, é um espaço para debates culturais e educacionais. O objetivo é possibilitar o desenvolvimento cultural e intelectual do público-alvo por meio de palestras conferências, oficinas, apresentações culturais e debates de filmes.

“A Quinta Cultural proporciona a integração da Graduação, da Pós-Graduação e da Universidade com a sociedade, proporcionando diálogos e intercâmbios de ideias, saberes e projetos culturais e educacionais”, explica a professora do Programa de Pós-graduação em Educação – Mestrado Profissional, Dra. Selva Guimarães.  

O curso de Direto da Universidade de Uberaba (Uniube)  promoveu a palestra “O Impacto da Transformação Digital nas Carreiras Jurídicas”. O evento foi ministrado pelo professor e diretor de Tecnologia da Informação da Uniube, Luciano Lopes.

A coordenadora do curso, professora Andréa Queiroz Fabri, afirma que a área do Direito ainda está se adequando às novas tecnologias, . “Como o Direito está cada vez mais próximo da inteligência artificial e isso já é realidade nos Estados Unidos e chegou ao Brasil, os profissionais e estudantes devem estar atentos às transformações relacionadas às várias carreiras jurídicas”, completa.

Segundo o professor Luciano, o tema trata das influências diretas da tecnologia da informação na área jurídica, especificamente a quarta revolução industrial. “Eu entendo que é o momento de apresentar, para os alunos e egressos da graduação em Direito, questões relacionadas às mudanças significativas no meio jurídico provocadas pelo uso da TI, especialmente sistemas voltados para inteligência artificial, dentre outras tecnologias. O varejo e a indústria foram submetidos a essas transformações já a algum tempo e a área de serviços - inclusive as carreiras jurídicas - está experimentando isso com mais intensidade nos últimos anos”, explica o professor.

A palestra é aberta a alunos e profissionais do Direito que se interessem pelo tema.  

Os alunos do 7º Período do curso de Engenharia de Produção da Uniube desenvolveram cinco grandes projetos para a inclusão de pessoas portadoras de deficiência. Os projetos, realizados em parceria com a Associação dos Deficientes Físicos de Uberaba (Adefu) e a Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae), foram validados na última terça-feira (15) em banca.

Os projetos apresentados foram: um aplicativo de caixas para pessoas de baixo QI, uma cadeira de rodas adaptada para uso em banheiros públicos, uma cadeira de rodas adaptadas para integrar bicicletas, uma pulseira integrada aos sons de uma residência para surdos e um transferidor para crianças e adolescentes acamados ou com dificuldades de locomoção. “Para o alcance destes projetos os alunos tiveram que observar e identificar as dificuldades de pessoas com deficiência ou que possuem dificuldade de gozar dos benefícios e direitos básicos em sociedade”, compartilha o professor da disciplina Projetos Integrados III, Leandro de Oliveira Silva.

Participaram da banca o gestor do curso, professor Silvânio Márcio Fernandes, a assistente pedagógica, Deise Ribeiro e o engenheiro eletricista da Saipem Oil & Gas Industry do Brasil, Luciano Veludo. “Na proposta foi debatido que uma das obrigações dos engenheiros é pensar em formas de trabalho e operação de sistemas que possam permitir a integração de qualquer pessoa a uma empresa ou indústria. Nosso foco está na percepção de que qualquer pessoa pode estar no mercado de trabalho e contribuir, de alguma forma, para a construção de uma sociedade mais justa”, esclarece o professor Leandro.

A 6ª Semana das Lutas de Maio, organizada pelo curso de Psicologia da Uniube,  visa debater e expor um tema por dia durante toda a semana. São eles: Luta contra o Racismo, Luta em prol da Adoção, Luta contra o Abuso e a Exploração Sexual Infantil, Luta contra as LGBTfobias e Luta Antimanicomial.

Os temas são discutidos em oficinas, mesa redonda, rodas de conversas, palestras e exposições. “Todo ano a gente tem a expectativa de mudar o olhar das pessoas sobre esses assuntos. Tirar algum preconceito ou fazer a pessoa repensar sobre esses tópicos, que são lutas”, afirma o estudante integrante da Comissão Organizadora de Eventos da Psicologia (COEP), Cleber Dutra Dias.

O evento acontece no bloco A do campus aeroporto da Uniube, em Uberaba-MG. É aberto a toda a comunidade e gratuito. “Queremos mudar a visão das pessoas, a visão crítica, ampliando as discussões sobre questões sociais, da luta que a gente tanto enfrenta”, completa a aluna, e também integrante da COEP, Mariana dos Santos Oliveira.

Exposição 100%Afro

Dentro da programação da 6ª Semana das Lutas de Maio está a exposição 100%Afro, construída pela fotógrafa Ruth Gobbo, em parceria com a Fundação Cultural de Uberaba. O projeto se trata de um intercâmbio entre o Brasil e a África representado por meio de retratos. As fotografias estão expostas na Biblioteca Central do campus aeroporto da Uniube durante toda a semana.

Formada na Uniube, há 20 anos, a jornalista Ruth Gobbo compartilha que é uma grande felicidade voltar na Universidade a convite do curso de Psicologia e possibilitar a mostra de uma reflexão de extrema importância. “É uma exposição que traz o tema dos índios do Vale do Omo, são oito tribos que vivem lá, mais ou menos duzentos mil índios, então vem trazer a beleza e a cultura”, explica.

Apaixonada pela África, Ruth compartilha que, enquanto acadêmica, sempre estudava um pouco sobre a cultura e os conflitos africanos. “Sempre estudei Nelson Mandela e eu tinha um sonho que começou aqui que era conhecer o líder e trabalhar como um dos fotógrafos de guerra do Clube do Bangue-Bangue (Bang-Bang Club). Foi aí que eu fui para lá em 1998, fiquei apaixonada e sempre trabalho essas questões africanas e a minha fotografia expressa isso, expressa liberdade, expressa beleza, expressa amor, respeito, a cultura daquele país, defendida por Mandiba”, enaltece.

Ela completa reforçando que o projeto é aberto para quem quiser participar. “Quem se sente 100% Afro pode entrar em contato com a gente no Instagram e nós montamos os laboratórios e tiramos novas fotos. É uma pesquisa que já foi feita aqui com voluntários, em Uberaba, em Sacramento e Araxá. Então é muito interessante e gratificante”, conclui.

Os alunos do curso de Enfermagem da Uniube, por meio do projeto de intervenção "Quem sabe pode muito, quem ama pode mais", realizaram ações de humanização no Mário Palmério Hospital Universitário (MPHU). O projeto, que faz parte da disciplina de Estágio Supervisionado, visa articular a humanização, educação e integralidade na assistência hospitalar prestada a pacientes e familiares.

Para a apresentação do projeto, os alunos desenvolveram uma ação dentro da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do hospital. A ação, chamada cantinho da família, se tratou da montagem de fotos e desenhos selecionados e desenvolvidos por familiares dos pacientes internados no local. “Destaco a importância do projeto para os pacientes e seus familiares, que vivenciarão a experiência da internação de forma humanizada e acolhedora. Ainda, o projeto torna-se um legado dos alunos ao MPHU, que poderá manter a proposta e disseminá-la”, enaltece a coordenadora do projeto, professora Bruna Malagoli Rocha.

Os estudantes ainda apresentaram uma cartilha a ser implantada no local para que os familiares possam ser instruídos sobre o ambiente da UTI. “Com a sua implementação, podemos sanar dúvidas frequentes dos familiares, gerando uma maior tranquilidade e confiança no atendimento prestado. Nela, nós apresentamos o Hospital Mário Palmério e o serviço de apoio da VAMHUS; esclarecemos assuntos como horário e instruções aos visitantes, bem como normas e rotinas da UTI; e também destacamos a importância da higienização das mãos, instruindo o visitante como realizar procedimento”, explica a estudante de enfermagem Tainá Vilhar Siqueira.

Ainda segundo a estudante o atendimento humanizado é de suma importante para a qualidade do atendimento hospitalar prestado e a satisfação do paciente. “Este atendimento diferenciado prestado pelos colaboradores, proporciona um maior conforto, bem-estar, aproxima o paciente do ambiente familiar, minimiza o sofrimento mental e estabelece uma relação mais próxima entre a equipe multidisciplinar, o paciente e seus familiares", destaca Tainá.

A coordenadora reforça o interesse em continuar com o projeto e de expandi-lo para os demais setores de internação do MPHU. “Nós acreditamos que a humanização do cuidado também deve ser eixo norteador das ações em saúde, considerando a importância do trabalho multiprofissional e da comunicação intersetorial”, finaliza a coordenadora.

Segundo a Sociedade Brasileira de Cardiologia, as doenças cardiovasculares e seus derivados apresentam significativas taxas de letalidade em grande parte da população. Cerca de 50% das paradas cardiorrespiratórias (PCR) que ocorrem em território brasileiro são identificadas em ambiente hospitalar e outros 50% em ambiente extra-hospitalar. Diante disso, pode-se apontar que a PCR é uma emergência médica, e, se não for bem abordada, principalmente na primeira hora, pode acarretar consequências irreversíveis, podendo levar o paciente a óbito. Desse modo, durante a ocorrência de uma PCR, sua detecção deve ser rápida e precisa, além de serem iniciadas as manobras de Ressuscitação Cardiopulmonar (RCP), o mais precocemente possível. Portanto, diante dessa temática e necessidade de aprimorar a prática de Suporte Básico de Vida (SBV), pode-se inferir que este projeto intitulado Núcleo de Ressuscitação Cardiopulmonar, incentiva os acadêmicos do curso de Medicina da Universidade de Uberaba, a adquirirem conhecimento da teoria e atuação na prática das manobras do SBV, além de realizarem o treinamento com a comunidade. É constituída por aulas teóricas, aulas práticas, e uso das diretrizes feitas pela American Heart Association. Conhecimento acerca da literatura atualizada, sobre o melhor modo de proceder durante uma PCR. E, sobre as intervenções práticas realizadas pelo próprio grupo na comunidade em forma de capacitação em SBV. Após o treinamento, o aluno será capaz a realizar o procedimento feito durante uma PCR de SBV, além de serem treinados para a capacitação de outros membros da comunidade no SBV. Com o treinamento dos alunos, esses poderão capacitar os membros da comunidade, o que resulta em um impacto positivo na comunidade. Isso proporcionará ao membro da comunidade que foi treinado a possibilidade de enfrentar uma possível PCR, de forma adequada e segura, salvando vidas, e, com isso, reduzir a mortalidade em decorrência de uma PCR. Este projeto pode ser um modelo para outros tipos de capacitação que pode salvar vidas. E, essas capacitações podem ser realizadas tanto por alunos de Medicina, quanto por alunos de outros cursos da área da saúde e colaboradores do Hospital Mário Palmério. Assim, com a capacitação proposta neste projeto, os alunos foram capazes de ministrar aulas teóricas e práticas, e instruíram os participantes das aulas a realizarem o SBV, de acordo com as diretrizes da American Heart Association.

Os alunos do projeto de Extensão Amizade Compatível promoveram uma ação durante a Copa Inter Atléticas (CIA) 2018. Por meio da parceria, os integrantes do projeto irão conscientizar os universitários que vão curtir os quatro dias de jogos e festas para a importância da doação de sangue e do cadastro de medula óssea.

Na CIA, o programa de extensão teve um stand onde os alunos realizaram conscientização de pessoas interessadas em doar. Não houve coleta de sangue nem para cadastro de medula óssea. Foi um momento de conscientização e de realização de uma pesquisa para saber o perfil do universitário, se ele tem vontade de doar, se ele já sabe o tipo sanguíneo dele, explica a coordenadora da Extensão da Uniube e do Projeto, professora Maria Theresa Laguna.

Além do cadastro, os universitários presentes no evento, contaram com animações no stand que visam chamar a atenção para ação no local. “Estamos muito felizes, porque na verdade o projeto quer conscientizar universitários e não tem lugar melhor que a CIA para conversar com o esse público. O universitário faz tatuagem, faz piercing, é um outro perfil, que não é geral. Então precisamos conversar com eles, explicando que, mesmo tendo feito uma tatuagem, por exemplo, após um ano, ele pode doar sangue, isso não é impeditivo, às vezes eles acham que é para o resto da vida”, completa a professora.

A estudante de Medicina e integrante do projeto, Joyce Satil Chaves da Silva, explica que muitos universitários não possuem conhecimento sobre doação de sangue e, com essa ação, as atividades desenvolvidas pelo projeto “Amizade Compatível” serão ainda mais divulgadas. “É interessante que todos saibam que aqui em Uberaba tem esse movimento do projeto e é importante para fomentarmos o banco de doadores que a gente tem aqui dentro”, afirma a estudante.

Colaboradores e alunos movimentaram o bloco S da Uniube para a doação de sangue e cadastro de medula óssea, na quarta-feira (25). A ação, que traz o hemocentro para dentro do campus, é promovida pelo projeto de Extensão Amizade Compatível e resultou em 30 novos cadastros de doadores de medula óssea e 52 bolsas de sangue coletadas.

De acordo com a integrante do projeto e estudante de Medicina, Claire Rodrigues Heinerich, o projeto visa conscientizar a população, neste caso acadêmica, para a importância da doação de sangue e do cadastro de medula óssea. “O hospital tem que ter esse estoque de sangue para fornecer à pacientes em caso de emergência e, além disso, é muito importante para doenças hematológicas, existem pessoas que dependem da transfusão sanguínea para ter uma qualidade de vida”, afirma a estudante.

Ainda segundo a graduanda, muitas pessoas têm medo da doação e o projeto tenta mostrar os benefícios que a ação traz para a população. “Quando você convive com pessoas que precisam do seu sangue para sobreviver, você sente a dor da pessoa, você vê o quão importante é essa doação. Te dá outra visão, e no meu caso, que tenho interesse em Onco-Hematologia, é muito gratificante fazer parte desse projeto”, completa.

A colaboradora Samara Augusta Ferreira enaltece a facilidade e os benefícios que a vinda do Hemocentro proporciona: “Eu acho muito importante você salvar vidas. Acredito que todos que podem doar, devem fazer. E acho ótima a vinda do hemocentro aqui no campus, já que têm muitos trabalhadores que não conseguem ir até lá e agora podem doar aqui na Uniube”.

Para o aluno do curso de Agronegócio, Bruno Leite Barbosa e para a aluna de Medicina, Mariana Miranda Borges, é uma grande satisfação poder ajudar o próximo. “Além estar inserida nessa área de saúde, a gente percebe que as doações são bastante precárias, então qualquer esforço feito já vai ser muito importante e diferencial para alguém. E, às vezes, não doamos por comodismo, achamos que é difícil ir até o Hemocentro, então trazendo ele para cá, não tem desculpa”, complementa Mariana. “Acho que pensar no próximo é muito importante. E com a ação no campus fica ainda mais fácil doar”, finaliza Bruno.

O Programa de Extensão Amizade Compatível comemorou o Dia Internacional do Hemofílico com um palestra gratuita e aberta a toda comunidade. Nesta data a Dra Sheila Médica Hematologista palestrou sobre o tema e um paciente com hemofilia deu o seu depoimento sobre a importância do conhecimento e do tratamento adequado desta doença. O fato do paciente ser um estudante trouxe uma discussão sobre estudar e conviver com a doença 

O Pró-reitor de Ensino Superior da Universidade de Uberaba (Uniube), professor Marco Antônio Nogueira, esteve em Sacramento-MG, a convite do Instituto Madiba para ministrar uma palestra aos estudantes do terceiro ano do Ensino Médio de escolas públicas da cidade, bem como aos alunos apoiados pelo projeto.

Realizada na Casa da Cultura Sérgio Pacheco, a palestra com o tema “O Sucesso Te Chama” buscou deixar uma mensagem de inspiração e motivação aos jovens sacramentanos, que têm pela frente a difícil decisão de escolher a profissão que definirá seu futuro. Para Marco Antônio, essa importante escolha não pode ser limitada pelo nível de dificuldade ou por adversidades encontradas nessa jornada, como questões financeiras e pessoais. No lugar, Marco Antônio recomenda uma boa dose de audácia, da “loucura” que alimenta os gênios que acreditam nas próprias ideias e vontade de fazer acontecer.

Na ocasião, o professor também lembrou que esses estudantes devem saber reconhecer as principais oportunidades do mercado de trabalho, especialmente em áreas que vêm sendo impactadas pelas novas tecnologias e pela transformação digital. Mesmo assim, Marco Antônio reconhece que é importante analisar o impacto dessa escolha no entorno de cada um. “O seu sucesso não o pode ser individual, ele tem que fazer a diferença na vida das pessoas”, diz o Pró-reitor de Ensino Superior.

O Instituto Madiba

O Instituto Madiba é um projeto que atua em Sacramento desde 2014 com intuito de apoiar e capacitar jovens de baixa renda para conquistarem um futuro melhor, desenvolvendo futuros líderes por meio de cursinho pré-vestibular e palestras para uma formação consciente. O nome do instituto é inspirado na vida e no legado de Nelson Mandela, que se tornou um dos maiores líderes políticos da humanidade por sua luta contra a discriminação racial instaurada no Apartheid, na Africa do Sul. "Madiba" é a forma como Mandela é chamado e lembrado carinhosamente pelos sul-africanos até hoje.  

“O projeto dá a oportunidade do jovem ser o que ele quiser. Nosso objetivo é formar novos líderes, engajados com a responsabilidade social. Esses jovens são preparados e incentivados não apenas a entrar melhores universidades, mas, sobretudo, a transformar a realidade de suas famílias e seus bairros. Vivemos em um mundo onde dependemos uns dos outros e crescemos juntos – essa é a motivação do Instituto Madiba", revela a idealizadora do projeto e presidente do Instituto, Marize Cerchi.

O aluno do Instituto Madiba, Airton de Carvalho Lopes, de 21 anos, ganhou bolsa integral no Prouni graças ao bom desempenho no ENEM. No próximo semestre, ele ingressa na Uniube no curso de Direito. Fez o cursinho de junho a dezembro no instituto no ano passado. “O cursinho oferecido pelo Instituto Madiba foi decisivo para conseguir a bolsa, graças à toda estrutura que é oferecida aos alunos, incluindo computadores com acesso à internet, plataformas de estudo, aulas de redação e reforço”, conta Airton de Carvalho.

O médico especialista em Ortopedia e Medicina do Esporte, José Martins, do Mário Palmério Hospital Universitário (MPHU), será o responsável pelo suporte do atendimento médico durante os amistosos que acontecerão nos dias 30 de março e 1º abril, na cidade de Uberaba (MG), entre Brasil e Polônia. Juntamente com ele, participarão dos atendimentos os alunos da liga de Medicina Esportiva da Universidade de Uberaba (Uniube). O amistoso entre Brasil e Polônia terá a participação do craque Falcão, e será transmitido pela Sportv (no dia 30/03) e pela Rede Globo (no dia 01/04).

Segundo o médico José Martins, o convite foi feito pela Fundação de Esportes e Lazer de Uberaba (Funel). “Estou bastante honrado pelo convite, porque isto demonstra o resultado do trabalho que realizamos no Hospital Mário Palmério, junto à Residência Médica de Ortopedia e Traumatologia e junto à Liga de Medicina Esportiva da Uniube”, afirma.

Quanto à participação dos alunos, o médico afirma ser de extrema importância essa oportunidade. “Os alunos poderão participar do atendimento de atletas de alta performance, em um torneio internacional de futsal, e colocarem em prática os conceitos orientados durante a graduação em medicina e na liga de medicina esportiva”, destaca.

De acordo com a estudante Núbia Carvalho Pereira, diretora de ensino da liga, o grupo já teve diversas oportunidades de prática na medicina esportiva, e que esse ano essa será a segunda chance que os alunos terão de participar de um evento voltado ao público externo. “Ser convidada para acompanhar aos jogos da seleção nos dá a oportunidade de ver como atua o médico em grandes eventos esportivos, além de poder ter a honra de ficar próxima de atletas conhecidos!”, completa.  

O projeto Páscoa Mais Doce existe há mais de 10 anos, nos cursos de Gestão da Universidade de Uberaba (Uniube). Os alunos matriculados nas disciplinas relacionadas a empreendedorismo, são desafiados a montarem equipes e desenvolverem um projeto para arrecadar ovos de páscoa na comunidade.

Segundo o diretor dos cursos de Administração, Ciências Contábeis, Gestão Financeira e Logistica, Wilton Rezende de Freitas, dentro do projeto, os acadêmicos são motivados a definirem ações estratégicas que são desenvolvidas para promover essa arrecadação de ovos. “Para esse ano nós estabelecemos uma meta de 2.100 ovos de páscoa. E batemos a meta em mais de 3mil ovos de chocolate”, comemora Wilton.

Ao todo foram arrecadados 3.123 ovos de páscoa. Esses ovos serão destinados a crianças carentes de Uberaba e região, através de 16 instituições beneficentes. “ São crianças que provavelmente não vão receber ovos de páscoa da família porque vivem em situação de baixa renda e algumas até em condições de vulnerabilidade social. Para essas crianças, esses ovos tem um valor simbólico enorme. Esse é um projeto muito importante e que nos causa muita alegria em poder realizar”, afirma o diretor.

O Páscoa Mais Doce é um projeto social, assistencialista, mas acadêmico também, porque de acordo com Wilton de Freitas, os grupos quando montam os projetos, estão desenvolvendo as funções de um gestor, que é de planejar, organizar, dirigir e controlar. “Os alunos aprendem muito com essa ação solidária. E permite aos cursos de Gestão da Uniube uma formação humana também, além de técnica”, completa.

A 1ª edição da Marcha dos Penitentes pela Superação da Violência será realizada nesta sexta-feira (23), à meia-noite, com concentração na praça Santa Teresinha. Durante o percurso serão lembradas as 14 estações da via-sacra.

O professor da Universidade de Uberaba (Uniube) e coordenador do projeto, Décio Bragança, destaca o objetivo da marcha: “Estamos resgatando uma tradição que surgiu há mais de 300 anos para dar voz às pessoas discriminadas e sem direito de defender-se na época. Hoje, a Marcha dos Penitentes tem outros gritos, como a diferença salarial, agressões, preconceito, enfim, um grito de quem está sendo jogado a margem da sociedade”, explica Décio.

O intuito é passar por lugares significativos na cidade de Uberaba. “Nós iremos passar por exemplo, onde era a igreja do Rosário situada na Arthur Machado, no cruzamento com a presidente Vargas. Ela era chamada na época ‘Igreja dos Pretos’, porque Nossa Senhora do Rosário é sempre homenageada pelos afrodescendentes. Depois nós vamos para a praça do Grupo Brasil, que tem um monumento em homenagem à Mãe Preta, que amamentava os filhos da patroa. Depois vamos para dois asilos e três hospitais. Vamos passar na frente de alguns lugares significativos”, explica Décio

A Marcha dos Penitentes é aberta a toda população sem distinção de religião. “As pessoas precisam reagir de alguma maneira, elas estão muito acomodadas. E talvez seja esse um dos principais motivos da marcha”, declara o professor Décio.

O curso de Educação Física da Universidade de Uberaba (Uniube), em parceria com a Pró-reitoria de Ensino Superior (Proes), promove a palestra “A relação entre atleta, treinador e psicólogo: análise de uma experiência atlética de alto desempenho”, ministrada por Michel Ivan Texier Verdugo, psicólogo chileno e responsável pela Equipe Nacional de Atletismo do Chile.

O evento ocorreu no sábado, 17 de março, no anfiteatro 2D56, no Campus Aeroporto, às 9h, e faz parte do “Ciclo de Palestras” do curso de Educação Física, um projeto que pretende trazer nomes de destaque da área para apresentações e workshops. Para participar é necessário se inscrever pelo telefone (34) 3319-8833, de 10h às 12h, ou entre às 18h e 21h. As vagas são limitadas, e do total ofertado, 80% são reservadas para os alunos de Psicologia e de Educação Física e 20% para o público geral.

Michel Ivan Texier Verdugo é psicólogo esportivo da Equipe Nacional de Atletismo do Chile e já participou de torneios como o Mundial Indoor de atletismo de Birmingham, em 2018, o Mundial Adulto de atletismo de Londres, em 2017, o Mundial Júnior de atletismo de Nairóbi, no mesmo ano, do qual foi campeão mundial no disco sub18, entre outros campeonatos. O palestrante abordará a necessidade do acompanhamento psicológico de atletas, a interação entre atleta-treinador-psicólogo e o impacto positivo que existe nessa relação.

INTRODUÇÃO "Internet das coisas é um conceito tecnológico em que todos os objetos da vida cotidiana estariam conectados à internet, agindo de modo inteligente e sensorial. Também conhecida por IoT (Internet of Things, em inglês), consiste na ideia da fusão do "mundo real" com o "mundo digital", fazendo com que o indivíduo possa estar em constante comunicação e interação, seja com outras pessoas ou objetos. Eletrodomésticos, carros, roupas com dispositivos tecnológicos, chaves, mesas, espelhos e etc. São inúmeras as página 1 / 3 possibilidades de anexar a computação em coisas que pertençam ao cotidiano das pessoas. Esta revolução tecnológica é considerada por muitos estudiosos a última etapa do processo de desenvolvimento da automação." (Fonte: https://www.significados.com.br/internet-das-coisas/) A IOT foi a responsável pela quarta Revolução Industrial, onde os equipamentos de campo estão sendo conectados à Internet para que seus fabricantes possam manter-los em funcionamento, para coletar dados de produção e gerar novos conhecimentos pela integração dos dados numa nuvem (Big Data).

O Curso de Engenharia Elétrica da Uniube possui ênfase na Automação Industrial e ter alunos ingressantes já iniciados nos conceitos da Internet das Coisas permitira o desenvolvimento de ações que preparem os alunos para essa Revolução Industrial em curso. OBJETIVO Objetivos Gerais: - Despertar vocações e talentos para a área de tecnologia por meio da aprendizagem aplicada às soluções da automação com utilização da Internet das Coisas. - Desenvolver atitudes empreendedoras capazes de alavancar o ingresso do aluno no mercado de trabalho por meio da IOT e Automação de pequenos dispositivos. - Motivar os alunos participantes a continuarem os estudos na graduação em áreas de ciências exatas e tecnologia, escolhendo a carreira de forma segura, uma vez que participou das atividades específicas de projetos ao longo do curso. Objetivos Específicos: - Preparar o participante para adquirir ou reforçar os conteúdos de Matemática do Ensino Médio mais necessários para o curso de Eng. Elétrica; - Capacitar o participante a desenvolver pequenos projetos de automação residencial (demótica) com o objetivo claro de que ele possa empreender e obter renda para prosseguir nos estudos acadêmicos; - Capacitar ao participante compreender a legislação comercial, fiscal e tributária para o exercícios das atividades autônomas; - Permitir que os alunos do Ensino Médio possam conhecer o Campus Marileusa e divulgar nas escolas os trabalhos lá desenvolvidos. JUSTIFICATIVA A formação acadêmica nas engenharias, sobretudo na Elétrica, na Universidade de Uberaba tem sofrido com o baixo domínio dos ingressantes nas matérias de Matemática e Língua Portuguesa do Ensino Médio. Ambas importantes para o sucesso da aprendizagem de Cálculo e Física, alicerce dos cursos de Engenharia. Recentemente, em mar/17, foi realizado um diagnóstico com 310 alunos ingressantes nas Engenharia da Uniube/Uberaba. E apenas 8 (2,6%) se encontravam aptos para cursarem algum curso de engenharia. O que permite inferir uma justificativa para o elevado número de desistências e reprovações nesses cursos. Isso indicou a necessidade de se criar um programa de qualificação Pré-universitária com intuito de reforçar, pelo menos, os conteúdos de Matemática. Mas, num programa atraente para os vocacionados pela área de tecnologia.

Por se tratar de uma iniciativa pioneira, o Curso de Engenharia Elétrica, Campus Marileusa, resolveu oferecer apenas um curso de Qualificação Pré-universitária na área da Automação a fim de verificar se o programa trará os resultados esperados. Para tornar o curso mais atraente para os participantes, além do reforço em Matemática, conteúdos de Empreendedorismo, Eletricidade, Programação Aplicada e Automação das Coisas (Internet das Coisas) serão ministrados. O programa apresenta uma carga horária inicial de 360 horas de aula, distribuídas entre atividades teóricas, práticas lúdicas, atividades de campo (visita em indústrias usuárias de Automação) e projetos de IOT com Automação. METODOLOGIA O curso de Qualificação Pré-universitária possui 340h e é composto por 5 disciplinas e um momento dedicado à realização de m projeto de conclusão: 1 - Empreendedorismo - 40h 2 - Matemática Aplicada - 140h página 2 / 3 3 - Eletricidade Instrumental - 30h 4 - Lógica Aplicada à Programação - 40h 5 - Internet das Coisas e Automação - 80h 6 - Projeto de Conclusão do Curso - 10h

As atividades acontecerão em 3 tardes por semana ao longo do ano de 2018. Objetivo de cada disciplina é despertar o interesse do participante em cursar Engenharia, portanto, as atividades terão carácter eminentemente experimental, focado na realização e construção de projetos onde se aplicará os conteúdos aprendidos ao longo do curso. O cronograma de atividades será enviado por e-mail, pois não como anexá-lo. BIBLIOGRAFIA A atividade foi proposta em virtude do diagnóstico realizado internamente com 310 alunos ingressantes nos cursos de engenharia do Campus Aeroporto. Esse diagnóstico revelou que apenas 2,6% dos alunos traziam consigo o mínimo necessário para cursarem as engenharias. Assim, decidiu-se que era necessário fazer uma proposta de trabalho, em caráter experimental, que fortalecesse o ensino de matemática. Mas, para despertar o interesse do aluno, criou-se uma terminalidade no treinamento. AVALIAÇÃO O sistema utilizado para a avaliação adotará princípios que proporcionem a aprendizagem continuada, global, coerente e ampla, podendo utilizar para isso recursos didáticos como provas práticas, exercícios de aplicação, atividades de laboratório, projetos relacionados com o conteúdo da disciplinas, e exposição de projetos de IOT. Os instrumentos de avaliação ficarão a critério do professor de cada disciplina, ressaltado-se a necessidade de utilização de pelo menos dois recursos de avaliação para compor a nota final do aluno. O resultado da avaliação deverá ser expresso através de notas ( pontuação de 0,0 a 10,0 ), sendo considerado aprovado em qualquer disciplina o aluno que conseguir obter pontuação igual ou superior a 7,0 e ainda apresentar freqüência mínima de 80% em todas as disciplinas.

PÚBLICO ALVO O curso de Qualificação Pré-universitária - Internet das Coisas e Automação para Jovens Empreendedores é destinado a alunos regularmente matriculados no 3o ano do Ensino Médio das Escolas públicas e privadas de Uberlândia que se destacam por apresentar elevado rendimento escolar nas disciplinas de português e matemática, preferencialmente com média superior a 80% nessas disciplinas.

INTRODUÇÃO O Brasil figura atualmente como um dos principais atores na produção e comércio de carne bovina no mundo, reflexo de um estruturado processo de desenvolvimento que elevou não só a produtividade como também a qualidade do produto brasileiro e, consequentemente sua competitividade e abrangência de mercado. No ano de 2015 o Brasil se posicionou com o maior rebanho bovino (209 milhões de cabeças), o segundo maior consumidor (38,6 kg/habitante/ano) e o segundo maior exportador (1,9 milhões toneladas equivalente carcaça) de carne bovina do mundo, tendo abatido mais de 39 milhões de cabeças. A exportação de carne bovina já representa 3% das exportações brasileiras e um faturamento de 6 bilhões de reais e, em termos de produto interno bruto, representa 6% do PIB brasileiro ou 30% do PIB do Agronegócio, com um movimento página 1 / 5 superior a 400 bilhões de reais, que aumentou em quase 45% nos últimos 5 anos (GOMES et al, 2017). O Brasil é o quarto maior produtor de leite do mundo com 23 milhões de vacas ordenhadas, com produção superior a 35 bilhões de litros e 1,3 milhão de produtores. O leite brasileiro movimenta a economia de pequenas cidades, ajuda na distribuição de renda e gera emprego permanente, principalmente no meio rural. A pecuária leiteira é um dos principais motores para a economia brasileira, um setor importante no agronegócio brasileiro que emprega em toda a cadeia do leite cerca de 4 milhões de trabalhadores (ZOCCAL, 2016). A produção de leite está presente em 99% dos municípios brasileiros. Apesar de estar presente em todo o território nacional, a produção de leite se destaca nas regiões Sul e Sudeste do país (ZOCCAL, 2016). O Estado de Minas Gerais está entre os maiores produtores nacionais, sendo que a atividade leiteira é praticada em todos os municípios do estado, e com predominância de pequenas propriedades que apresentam a necessidade de assistência técnica. A produção de leite está em crescimento em todas as mesorregiões do Estado, o qual possui o segundo maior rebanho do Brasil, com um total superior a 23 milhões de cabeças que perde apenas para o estado do Mato Grosso, que tem mais de 28 milhões de animais. O rebanho de Minas Gerais representa 11% do total de animais do país, que nos últimos nove anos houve um crescimento de 6,24% (FAEMG, 2016). 

O rebanho mineiro está distribuído por todo o Estado, mas com uma maior concentração na região do Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba principalmente nos municípios de Uberaba, Uberlândia, Unaí, Patos de Minas e Patrocínio. Já nas Regiões Central, Sul de Minas e na Zona da Mata, a concentração e distribuição dos animais são inferiores (FAEMG, 2016). Para que a pecuária de leite e a de corte possam continuar em crescimento e desenvolvimento são necessárias melhorias dos manejos diretos e indiretos com os animais. Melhorar os índices zootécnicos e econômicos de uma propriedade não é tarefa fácil, devido a isso deve-se implantar na empresa um programa de gestão que seja eficaz, mostrando resultados satisfatórios e se preocupando cada vez mais com a sustentabilidade em todos os setores da produção. Para ser alcançado, o desenvolvimento sustentável depende de planejamento e do reconhecimento de que os recursos naturais são finitos. Esse conceito representou uma nova forma de desenvolvimento econômico, que leva em conta o meio ambiente e busca suprir as necessidades do presente sem comprometer a possibilidade de atendê-las no futuro. Para Dias (2015) é preciso empreender algumas ações principais relacionadas à sustentabilidade, como a exploração dos recursos vegetais de florestas e matas de forma controlada, garantindo o replantio sempre que necessário, a criação de atitudes pessoais e empresarias voltadas para a reciclagem de resíduos sólidos e também voltadas para o consumo controlado de água, evitando ao máximo o desperdício, a adoção de medidas que visem a não poluição dos recursos hídricos, assim como a despoluição daqueles que se encontram poluídos ou contaminados. O produtor necessita de uma boa assistência técnica em sua propriedade que acompanhe todos os setores de produção e auxilie na gestão do seu negócio, para que assim evite a ocorrência de falhas que prejudiquem o desenvolvimento da atividade. Inserido neste contexto, esta proposta visa realizar o acompanhamento em propriedades rurais da região de Uberaba e em seu entorno, oferecendo suporte gerencial e zootécnico necessário para que as mesmas envolvidas melhorem seus índices zootécnicos e econômicos. Do mesmo modo a proposta contempla o conceito de sustentabilidade, a fim de proporcionar maior longevidade à produção e ao agronegócio nacional. OBJETIVO O objetivo geral do programa visa diagnosticar deficiências existentes nas propriedades rurais e por meio de relatórios sugerir possíveis melhorias para a sustentabilidade da atividade pecuária, tanto no aspecto ambiental (solo, recursos hídricos e matas), tanto no aspecto social (inclusão, educação e saúde), quanto econômico (lucratividade e geração de divisas). Os objetivos específicos serão o levantamento das seguintes informações, de acordo com os módulos: 1. Perfil do empresário e da propriedade 2. Perfil da produção 3. Infraestrutura da propriedade rural 4. Gestão da produção 5. Relações institucionais 6. Meio ambiente 7. Segurança no trabalho e no campo 8. Sucessão familiar Esse diagnóstico visa realizar uma avaliação situacional da produção de leite, como fator produtivo ou condição de produção, com orientações específicas a serem adotadas. Será analisado o potencial de aumento da capacidade produtiva, facilitação do processo de produção, otimização de recursos e insumos no processo produtivo, a fim de minimizar os custos de produção. A mensuração de dados zootécnicos e incorporação de indicadores econômicos, possibilita parametrizar o sistema de produção, tornando as ações objetivas e rentáveis. Contribuir com orientações no plano de ação para a melhoria do desempenho da produção de leite e/ou de corte, por meio de ajustes no uso e disposição de equipamentos e pessoas, assim como os fatores operacionais e técnicos que influenciam diretamente o sistema produtivo, como manejo sanitário (calendário de vacinas e vermífugos), estoque do rebanho, controle página 2 / 5 leiteiro (quantitativo e qualitativo), manejo reprodutivo (biotecnologias), qualidade do leite e segurança no trabalho. Um ponto de suma importância é a utilização dos recursos hídricos, assim como tratamento e cuidados com dejetos dos animais. Os alunos envolvidos compartilharão informações com os produtores, além de criar e auxiliar a execução de projetos para melhorias nas propriedades, valorizando a sustentabilidade e aprendendo a trabalhar com as ferramentas gerenciais disponíveis. Adicionalmente espera-se implementar métodos de trabalho para a melhoria da produção animal, podendo mostrar resultados positivos sem necessidade de altos investimentos iniciais, realizando somente adequações de manejo, ou seja, dos tratamentos direcionados aos animais, seja no aspecto sanitário, nutricional, reprodutivo, dentre outros. 

JUSTIFICATIVA Considerando que a agricultura familiar é muito importante para o sustento de diversas famílias, e que cerca de 70% dos alimentos consumidos no Brasil são fruto dessa atividade, a atenção e o atendimento a estes empreendimentos é quase uma questão de política pública. No país, esse tipo de produção está presente em quase 85% das propriedades rurais. No entanto, as dificuldades enfrentadas como a deficiência de um suporte técnico, a carência de conhecimento e assistência, impossibilita o agricultor familiar de competir, muitas vezes, em qualidade e quantidade com as grandes empresas. Para que ocorra o aumento desejado na lucratividade é necessário abranger áreas afins da Bovinocultura de corte e leite como solos, pastagens, nutrição, clínica, cirurgia, reprodução, instalações e manejos, dentro da disponibilidade e conhecimento técnico que os alunos inclusos apresentem para desenvolver o trabalho durante o programa. Um grande gargalo nas empresas pecuárias é saber a melhor forma de gerir pessoas, ou seja, saber lidar com diferentes perfis de profissionais e de colaboradores, ter habilidade para saber o momento certo de tomadas de decisões e evitar possíveis desentendimentos que causem um certo desconforto no dia-a-dia dentro da propriedade. Um fato que impulsiona esse certo desconforto é a dificuldade de contratar um colaborador que tenha uma boa experiência e que se empenhe para se capacitar dentro da propriedade, isso faz com que as empresas contratem funcionários despreparados e que geram conflitos internos. Com isso é possível realizar mudanças nas propriedades participantes do Programa e, assim melhorar o bem-estar dos animais e consequentemente de todos os envolvidos na atividade, tornando o serviço mais atrativo e com menores riscos ao ambiente e à saúde da população. METODOLOGIA O programa será realizado em 4 etapas e utilizará os módulos propostos pelo Sebraetec para o diagnóstico dos empreendimentos rurais. A primeira consistirá na sensibilização e formação da equipe de trabalho constituída inicialmente por docentes, graduandos e mestrandos da Universidade de Uberaba. O programa prevê ainda a participação de outras instituições de ensino, as quais mostrarem interesse e se enquadrarem nos critérios do programa. A equipe promoverá criação e divulgação de materiais através de flyers, panfletos, banners e redes sociais como Facebook e Instagram. Promoverá treinamentos de capacitação para os membros do grupo, além da definição de uma agenda de trabalho onde constará as atividades que deverão ser realizadas durante o período de atividades. A segunda será focada no recrutamento e seleção dos pecuaristas. Nessa etapa, as instituições como Sindicato Rural, EPAMIG, SEBRAE, SENAR, ABCZ, Cooperativas e Laticínios serão contatadas para recomendações e sugestões. O critério para seleção será a necessidade e deficiência de aporte técnico, assim como a condição socioeconômica do proprietário. Já na terceira acontecerá a implementação das ações baseadas nos diagnósticos feitos durantes as visitas nas propriedades. O número de fazendas acompanhadas será 25 por ano, caso haja disponibilidade de recursos, esse número poderá ser acrescido.

Por fim, na quarta etapa acontecerá a apresentação dos resultados e relatórios, mostrando ao público as diferenças encontradas após o diagnóstico e implantação das sugestões quando comparadas ao início do trabalho. Para isso, serão criadas tabelas detalhadas de dados especificando cada ponto que foi mantido ou melhorado. Ademais, serão organizados dias de campo, com todos os envolvidos no programa, ocorrendo diversas palestras e treinamentos, abordando os principais problemas encontrados e como solucioná-los. O programa será desenvolvido em fazendas com interesse em melhorar a sua produção, localizadas na região de Uberaba - MG e em seu entorno. Através de parcerias firmadas com Cooperativas, Secretaria da Agricultura e de Sindicatos Rurais de Uberaba será realizado uma seleção de propriedades que se enquadrem nos seguintes critérios: Empresas rurais de agricultura familiar com produtores proativos, mas desprovidos de assistência técnica e que possuam até três colaboradores para auxílio nas atividades durante o ano. Devem ter como atividade principal a bovinocultura de leite e/ou de corte e apresentar interesse em desenvolver uma produção sustentável. Através de visita na propriedade será feito um diagnóstico da mesma, realizando um levantamento e compilação de informações, orientação através de relatórios previamente elaborados com as propostas do projeto para a propriedade. Além disso, a elaboração de um diagnóstico baseado nos índices zootécnicos que são modos de coleta de dados para que o página 3 / 5 produtor possa ter com clareza a situação atual de sua propriedade podendo assim estipular metas a curto, médio e longo prazo. Ademais, será preciso mostrar as melhorias feitas ao longo do tempo. Será estabelecida uma boa relação com os produtores, para pleno desenvolvimento do projeto e dos resultados, observando-se as limitações de cada propriedade e de seus respectivos donos, focando nos pontos que são considerados de maior urgência. Além disso, procurar-se-á mostrar ao produtor a importância de se ter uma assistência técnica para o desenvolvimento da atividade. Acontecerá também a comparação de resultados de outras propriedades, que foram contempladas antes em um programa de assistência técnica.

Além disso, cada propriedade será analisada individualmente para que sejam implantados os métodos mais adequados a demanda. Como exemplo: o uso de mais tecnologia visando ganhos tanto quantitativos como qualitativos. Para isso, ocorrerá com antecedência o planejamento de todas as atividades, assim como o controle produtivo e reprodutivo dos animais. Observando os pontos que podem ser melhorados, o foco se estende à sustentabilidade, com o objetivo de mostrar aos envolvidos a importância de uma produção autossustentável como uma forma de manter-se no mercado. Todas as propriedades possuem pontos positivos e negativos e estão sujeitas a ameaças e oportunidades. Portanto, deve-se direcionar maior atenção aos pontos a serem melhorados para se chegar aos resultados esperados. Por meio do planejamento, estabelecimento dos objetivos, controle e da eficiência do caso, pretende-se analisar a rotina na propriedade para elaboração do diagnóstico final. Feito isso, o projeto irá estabelecer as melhorias que podem ser implantadas, priorizando as mais urgentes, observando sempre os custos e investimentos de cada mudança. Posteriormente, dar-se-á intervenção nas que mais afetam a propriedade ou que possuem um valor de investimento mais elevado. Sabendo que parte considerável dos problemas encontrados é de fácil resolução, é necessária uma assistência técnica para que os pontos de cada propriedade sejam mostrados ao produtor, juntamente com as possíveis soluções para os pontos falhos. Em virtude dos fatos mencionados nota-se a importância de um projeto focado nos diagnósticos de propriedade, não somente para os produtores, mas também para instituições financeiras que tenham algum interesse em levantar informações para ter uma melhor análise sobre o verdadeiro valor de determinada propriedade. BIBLIOGRAFIA DIAS, R. Sustentabilidade - origem e fundamentos; educação e governança global; modelo de desenvolvimento. 1ª Ed. Editora: Atlas. 2015. FAEMG. Diagnóstico da pecuária bovina de corte em minas gerais. Belo Horizonte, Maio de 2016. Disponível em: Acesso em: 04/12/2017. GOMES, R. da C.; FEIJÓ, G. L. D.; CHIARI, L. Evolução e Qualidade da Pecuária Brasileira. Campo Grande, 24 de março de 2017. Disponível em: Acesso em: 03/12/2017. ZOCCAL, R. Alguns números do leite. Revista Balde Branco. Juiz de Fora, 13 de setembro de 2016. Disponível em: Acesso em: 03/12/2017. __________Dez países top no leite. Revista Balde Branco. Juiz de Fora, 17 de abril de 2017. Disponível em: . Acesso em: 04/12/2017.

PÚBLICO ALVO O programa prevê o envolvimento de acadêmicos do curso de medicina veterinária que estiverem diretamente ligados ao projeto e alunos participantes de grupos de estudos que se enquadrem no perfil de seleção para apoio. O programa prevê ainda a parceria com os demais cursos da área de agrárias em conjunto com alunos de mestrado e docentes, produtores rurais com seus colaboradores, profissionais da área e possíveis parceiros como cooperativas, sindicatos rurais e demais instituições que mostrarem interesse em participar do programa.

INTRODUÇÃO 1. INTRODUÇÃO A solidariedade pode surgir tanto das semelhanças de sentimentos e ideias como da diferenciação das funções em que cada indivíduo mantém em sua esfera de ação (SILVA; MARTINS; MELO, 2003). Nos últimos anos, o apelo da mídia em relação à da Doação de Medula Óssea (DMO) vem despertando a atenção da sociedade brasileira para algumas doenças. No entanto, ainda é grande o nível de desinformação e criação de mitos em torno deste tipo de doação (CAMARGO, et al, 2010). Existem algumas fantasias relativas às implicações decorrentes do processo de doação de medula óssea, como transmissão de características de personalidade ao receptor e ficar paralítico ou impotente após o ato da doação. Essa é uma confusão página 1 / 6 muito comum que podem estabelecer uma equivalência entre a medula óssea e a medula espinhal (OLIVEIRA, et al, 2007). A medula óssea contém as células hematopoiéticas, que formam todos os tipos de células sanguíneas, e as células do estroma, uma população mista que pode gerar osso, cartilagem, gordura e tecido fibroso e conjuntivo. (ARAÚJO, et al, 2009). Dentro do microambiente onde a medula óssea é desenvolvida, há células progenitoras dos glóbulos vermelhos, as de glóbulos brancos e as de plaquetas, estas últimas sendo consideradas fragmentos de citoplasma de megacariócito. (LORENZI, 2006) Com o conhecimento adquirido sobre a produção medular das células hematopoéticas, pesquisadores começaram a considerar a possibilidade do transplante para recompor tecidos destruídos por doenças, por traumas ou por terapias agressivas. O transplante de células de medula óssea tem sido feito para recompor medulas destruídas por quimioterapia ou radiação e, dessa forma, repor as células sanguíneas, por exemplo, nas leucemias e linfomas (ARAÚJO, et al, 2009). O Transplante de Medula Óssea (TMO) é uma modalidade terapêutica cada vez mais usada no tratamento de doenças hematológicas malignas e não-malignas, tumores sólidos e doenças genéticas e metabólicas. (NAOUM, et al 2002).

Existem três tipos de transplante de medula óssea: o primeiro o transplante alogênico, onde o paciente recebe a medula de outra pessoa, que pode ser algum membro da família, sendo de um doador aparentado ou doador não aparentado. O segundo é o transplante singênico, em que o doador é um irmão gêmeo idêntico, um dos transplantes mais raros devido à pouca freqüência de gêmeos idênticos na população e por último o transplante autogênico, que utiliza as células do próprio paciente coletadas previamente.(CASTRO; GRENIANIN; BRUNETTO, 2001). As células progenitoras hematopoéticas podem ser coletadas diretamente na crista ilíaca, por meio de várias punções e aspirações da medula óssea, do sangue periférico ou de máquinas de aférese e ainda mais recentemente, do sangue de cordão umbilical. A aspiração de medula óssea não é mais a única maneira de se obter células progenitoras hematopoéticas, mas este modelo ainda continua a ser o jeito mais comum de doação. No procedimento é realizada a aspiração de medula óssea após o doador ser hospitalizado devido ser necessária a anestesia geral ou peledural. O procedimento é realizado em decúbito ventral, onde são feitas diversas punções nas cristas ilíacas posteriores que são aspiradas, com agulhas apropriadas, a quantidade de medula óssea necessária para o transplante, a maioria dos doadores recebem alta 24 horas após a coleta (CASTRO; GUIRDELLO; BRUNETTO, 2001). Para realizar o cadastro de doadores de medula óssea, foi criado pelo instituto Nacional de Câncer o REDOME – Registro Brasileiro de Doadores de Medula Óssea. O REDOME reúne informações básicas de identificação e características genéticas de doadores de medula óssea. Quando surge a necessidade de encontrar doadores de medula óssea é realizada uma busca específica neste sistema. Informações do diretor do Centro de Transplante de Medula Óssea do INCA e coordenador do REDOME indicam que o REDOME é o terceiro maior do mundo e vem crescendo, com aumento de 30 mil para 3,2 milhões de doadores em 10 anos (2003 a 2013). Como reflexo disso, o número de transplantes com doadores não aparentados vem crescendo entre 20% e 25% anualmente de forma constante na última década. Além de encontrar doadores, esse aumento resulta em maior número de leitos financiados pelo Sistema Único de Saúde (SUS) disponíveis para realização dos transplantes. A partir da PORTARIA Nº 844, DE 2 DE MAIO DE 2012 que estabelece a manutenção regulada do número de doadores no REDOME os cadastros passaram a ser organizados para evitar dados sem qualidade. O crescimento inicial do Redome foi importante, mas agora é necessário atuar no crescimento qualitativo – doadores fidelizados com todos seus contatos informados e atualizados, que realmente tenham vontade de fazer a doação, e não estejam apenas motivados momentaneamente – e participação de voluntários para atender à diversidade genética. Diferentemente dos demais registros do mundo, o Redome é totalmente financiado pelo dinheiro público e os gastos com os exames de cada possível doador é em torno de R$ 375,00 (BOUZAS, 2013). Esta portaria ainda estabelece que o número máximo de cadastro de doadores voluntários de medula óssea/ano no estado de Minas Gerais, é de 30.800. Esses dados faz aumentar ainda mais a importância da adequada informação, do envolvimento e da qualidade da amostra deste possível doador. No que diz respeito à doação de sangue, o número de transplantes e outras cirurgias no país tem aumento, elevando a demanda por doação de sangue. Dados do Ministério da Saúde indicam que cerca de 1,6% da população brasileira doa sangue. A Organização Mundial de Saúde (OMS) recomenda que esse percentual fique entre 1% e 3%. (Agencia Brasil). Essa realidade levou o Ministério da Saúde a adotar medidas para elevar a captação de doadores, como reduzir a idade mínima para doação de 18 para 16 anos e elevar a idade máxima de 67 para 69 anos. Também concentraram-se esforços na implementação de campanhas, incluindo a partir de então, escolares do ensino médio. No entanto, segundo Alves (2005), há evidências de que a mudança de comportamento gerado pelas campanhas não é permanente e tende a se extinguir com a suspensão destas. OBJETIVO Objetivo Geral Informar e sensibilizar a Comunidade Acadêmica sobre o cadastro e a doação de Medula Óssea e sangue. Objetivos Específicos Mostrar a Importância deste ato sobre a perspectiva de tratamento de doenças para muitas pessoas que não possuem um doador compatível na família. Avaliar se campanhas educativas direcionadas a comunidade universitária podem mudar o perfil do aluno e do docente sobre o conhecimento e cadastro para doação de medula óssea e sangue. Avaliar, posteriormente, se a maneira que ocorreu a conscientização foi adequada, comparando os resultados atuais com os página 2 / 6 anteriormente realizados e observando se a adesão aos momentos de cadastro/doação de medula óssea e de sangue que acontecem dentro a Universidade estão aumentando. 

JUSTIFICATIVA Em 2007 e 2008 o curso de biomedicina da UNIUBE, na coordenação da profa Maria Theresa Cerávolo Laguna Abreu, realizou momentos de cadastramento para doação de medula óssea em parceria com o Hemocentro de Uberaba na Semana Acadêmica Institucional deste Curso, com intuito de divulgação deste tema dentro da Universidade. Na época houve grande adesão dos alunos no momento do cadastramento pela facilidade do cadastro acontecer dentro da Universidade, no horário noturno, pela parceria entre UNIUBE/Hemominas. Observamos que a conscientização prévia, por meio de palestras ministradas por professores da instituição e pela médica hematologista do hemocentro, foi muito importante para assegurar ao possível doador, informações corretas do procedimento para cadastro/doação de medula óssea. Após este período, Dentro das novas estratégias adotadas pela rede de hemocentros para a captação de doadores de sangue e/ou medula óssea, foi firmado pelos professores do Programa Institucional de Atividades Complementares (PIAC), uma parceria para que fossem realizados dentro da Universidade, duas vezes ao ano, com parceria do Hemocentro, momentos de cadastro para registro no REDOME e doação de sangue periférico, e, até hoje, isso acontece pelo PIAC sob a coordenação dos professores Isabel Cristina Rezende Lopes e Aldo Matos. Um Trabalho de Conclusão de Curso realizado de junho de 2011 a julho de 2012 por alunos do Curso de Biomedicina da Universidade de Uberaba sob a orientação da profa. Maria Theresa apontou que, pelo menos, 80% da população de alunos e docentes desta Universidade desconhecem o procedimento para cadastro no REDOME. A amostra populacional foi delimitada por meio de análise estatística onde se abordou mais de 400 pessoas da comunidade universitária entre docentes e alunos. Foi realizada uma entrevista, após aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade de Uberaba sob o parecer número nº 0121/2011 (CAAE 0061.0.227.000-11), por meio de questionário de 12 perguntas sobre o assunto “Informação e Orientação sobre a Doação de Medula Óssea”. Este trabalho foi publicado com o título “Importância da Comunicação e do Conhecimento sobre a Doação de Medula Óssea em Universidade”. Este trabalho foi publicado em 2014 na revista LAES & HAES (FREITAS, 2014). A desinformação destas duas comunidades que se correlacionam, constantemente, durantes vários momentos dentro da Instituição de Ensino, objetivou este Projeto de Extensão a fim de que a Comunidade Acadêmica (docentes, alunos e funcionários) da Universidade de Uberaba tenham informações corretas sobre o tema “Cadastro e Doação de Medula Óssea” e que possam, ainda, ser multiplicadores do assunto. METODOLOGIA O tema será trabalhado em todo âmbito da Universidade visando atingir, principalmente, os alunos e docentes. Convocação dos alunos para participar da proposta:

Os grupos serão formados por alunos da Universidade de Uberaba, sem restrição de Curso, que serão divididos de acordo com as tarefas a serem realizadas. Os alunos serão convidados a participar do projeto a convite dos coordenadores/colaboradores e pela divulgação na página do PIAC. O número de alunos envolvidos será de pelo menos 30 alunos. Estes alunos deverão ser capazes de se relacionar com os demais alunos, estar disponíveis nos horários dos encontros semanais com o coordenador e os supervisores que acontecerão conforme agendamento e realizar as propostas definidas por cada grupo. Turma I – GRUPO DE TRABALHO DE ORGANIZAÇÃO (GT/O) – Alunos que organizarão as palestras e os palestrantes, farão a reserva das dependências da Instituição e coordenarão as atividades dos demais grupos. Este grupo deverá se reunir com o coordenador e colaboradores uma vez por semana para serem passadas as atividades e deverá reunir com os grupos de trabalho abaixo para organizarem os métodos que serão utilizados para que as atividades possam acontecer. Turma II – GRUPO DE TRABALHO MULTIPLICADORES DE INFORMAÇÃO (GT/MI)- Alunos que estudarão o tema, buscarão novas informações no Hemocentro de Uberaba e farão o trabalho de divulgação em sala de aula sobre o cadastro e sobre a importância da doação de medula óssea. Este grupo será responsável por passar o questionário (em anexo) no final do semestre ser avaliado o trabalho que foi realizado. Turma III – GRUPO DE TRABALHO DE PROPAGANDA E DIVULGAÇÃO (GT/PD): Alunos que serão responsáveis por criar meios para divulgação do assunto dentro a Universidade de Uberaba, seja por meio eletrônico, papel, rádio entre outros. Atividades: - PALESTRAS VOLUNTÁRIAS: Os palestrantes serão membros internos da Universidade que possuam afinidade com o tema. Haverá uma palestra com um docente/profissional convidado do Hemocentro de Uberaba ou da área de hematologia. Estes momentos ocorrerão para que o projeto de extensão possa ser apresentado à comunidade universitária e divulgar o tema. Além disso poderão ser sanadas dúvidas referente ao tema estudado. Proposta: 1 palestra a cada 2 meses durante um ano a partir de agosto de 2015) onde serão abertas 100 vagas à toda comunidade acadêmica da Universidade de Uberaba e este momento estará registrado no PIAC com intuito da parceria de divulgação do evento pontual e da oficialização do registro/creditação dos participantes. 

- DIVULGAÇÃO NOS INTERVALOS DE AULAS: Os alunos poderão divulgar o tema e orientar alunos da UNIUBE em horários de intervalos de aulas por meio de material preparado por eles ou material previamente disponibilizado pelo Hemocentro. - INFORMAÇÃO E SENSIBILIZAÇÃO DOS COLABORADORES- Os alunos poderão distribuir folders e cartazes fornecidos pelo Hemocentro. Também, poder-se-á estabelecer parceria com a Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA) para utilizar o momento da Semana Interna de Prevenção de Acidentes de Trabalho (SIPAT) para essa finalidade. - MOMENTO DE CADASTRAMENTO PARA DOAÇÃO DE MEDULA ÓSSEA NA UNIVERSIDADE DE UBERABA: Durante a realização do projeto de extensão haverá momentos em que os alunos poderão se cadastrar para doar medula óssea por meio de doação de 5 mL de sangue. Para isso, a parceria como Hemocentro de Uberaba será mantida para que possa realizar este tipo de cadastro dentro a Universidade em horário em que o maior número de alunos e colaboradores se enquadram, que acabam por não se cadastrar por falta de tempo ou pela dificuldade de se deslocar ao Hemocentro de Uberaba. Este momento será coordenado pelo Responsável do Hemocentro e todo material para isso será disponibilizado pelo Hemocentro de Uberaba. A Universidade irá oferecer o local mais adequado para que possa ocorrer este momento. Alunos vinculados a este projeto de extensão ou que não pertencem ao projeto, mas são alunos da UNIUBE podem se cadastrar previamente por inscritos no PIAC para participarem da organização e do desenvolvimento das atividades destes dois momentos. Na hora do cadastro no REDOME e doação de sangue os doadores serão questionados sobre o conhecimento do projeto de extensão e sua importância para a comunidade. - MOMENTOS DE ATUALIZAÇÃO DO CADASTRO REALIZADO ANTERIORMENTE: Momentos de incentivo para atualização do cadastro do doador já registrado no REDOME serão realizados. Estes momentos acontecerão após as palestras de divulgação do tema, durante o novo cadastro para doação de medula óssea/sangue periférico, nos intervalos das aulas e em outras campanhas da Universidade. Esta atualização do cadastro deve ser realizada diretamente no site da fundação HEMOMINAS disponível em http://www1.inca.gov.br/doador/. - PARTICIPAÇÃO DA ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE LEUCEMIAS E LINFOMAS (ABRALE) E DA ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE TALASSEMIAS (ABRASTA) NESTE PROJETO DE EXTENSÃO: Prévio contato com os membros das associações ABRALE e ABRASTA já foram realizados para que os mesmos sejam parceiros deste projeto estando presentes fisicamente em momento único divulgando informações sobre doenças hematológias as quais os pacientes podem necessitar de doação de medula/sangue. - CAMPANHAS NACIONAIS SOBRE DOAÇÃO DE ÓRGÃOS: Os alunos/docentes da Universidade de Uberaba que participam deste projeto poderão participar de campanhas nacionais sobre doação de órgão investindo na divulgação deste tema. 

- NOVA PASSAGEM DE QUESTIONÁRIO PARA ANÁLISE: Novo questionário poderá ser desenhado, baseado no questionário que diagnosticou a situação da desinformação de grande parte da comunidade acadêmica (anexo) e que gerou a publicação do artigo de 2014, com o intuito de verificar se o projeto de extensão mudou a informação/percepção/resultado dos doadores e dos possíveis doadores sobre o conhecimento do cadastro/doação de medula óssea. Os resultados dos questionários poderão ser apresentados em média e desvio-padrão (SD) e utilização do teste do Qui-quadrado com teste exato de Fisher serão analisadas através do programa eletrônico GraphPrism 5.0. BIBLIOGRAFIA 5.0- BIBLIOGRAFIA ALVES, Vânia Sampaio. Um modelo de educação em saúde para o Programa Saúde da Família: pela integralidade da atenção e reorientação do modelo assistencial.Interface (Botucatu), Botucatu , v. 9, n. 16, p. 39-52, fev. 2005 . Disponível em . acessos em 13 ago. 2015. http://dx.doi.org/10.1590/S1414-32832005000100004. AQUINO, Y. Ministro incentiva brasileiros a transformar doação de sangue em rotina. Agência Brasil. Disponível em http://agenciabrasil.ebc.com.br/geral/noticia/2014-11/ministro-incentiva-brasileiros-a-transformar-doacao-de-sangue-em-rotina. Acesso em 13 de agosto de 2015. ARAÚJO. J D; ARAÚJO FILHO. J D; CIORLIN, E; et al. Células-tronco de medula óssea em isquemia crítica de membros. Ver. Bras. Hematol. Hemoter, V.31, n.1, p. 128-139, OUT.2009. Disponível em http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-84842009000700020 Acesso em 06 de Outubro de 2011. BOUZAS, LUIS FERNANDO. Quando menos é mais. Rede Câncer. Páginas 40-41. Disponível em http://www2.inca.gov.br/wps/wcm/connect/98b5de0043ea3e828c0ffcddf65915ec/12_RC25_artigo.pdf?MOD=AJPERES. CAMARGO. A; FERNANDES. F; SILVA. P L; et al. Estudo sobre Doação Voluntária de Medula Óssea. Intercom – Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares da Comunicação XVII Prêmio Expocom 2010 – Exposição da Pesquisa Experimental em Comunicação. Disponível em http://www.intercom.org.br/papers/regionais/sul2010/expocom/EX20-1185-1.pdf Acesso em 06 de Outubro de 2011.

CASTRO JUNIOR. C G; GREGIANIN. L J; BRUNETTO. A L. Transplante de medula óssea e transplante de sangue de cordão umbilical em pediatria. Jorn. Pediatr.V.77 n.5 p. 345-360. 2001. Disponível em http://www.scielo.br/pdf/%0D/jped/v77n5/v77n5a04.pdf Acesso em 06 de Outubro de 2011. FREITAS, K.C.R.F.; CRISTINO, M.A.; MAGALHÃES, F.O.; LAGUNA-ABREU, M.T.C. Importância da Comunicação e do Conhecimento sobre a Doação de Medula Óssea em Universidade. LAES& HAES, Ed. 212, 2014. Disponível em http://www.l aes-haes.com.br/index.php?edicao-212-importancia-da-comunicacao-e-do-conhecimento-sobre-a-doacao-de-medula-ossea-e m-universidade. LORENZI, T.F. Manual de Hematologia - Propedêutica e Clínica. 4a edição.Editora MEDSI, 2006. MINISTÉRIO DA SAÚDE. PORTARIA Nº 844, DE 2 DE MAIO DE 2012. Estabelece a manutenção regulada do número de doadores no Registro Brasileiro de Doadores Voluntários de Medula Óssea (REDOME). Disponível em http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2012/prt0844_02_05_2012.html NAOUM. F A; et al. Perfil microbiológico dos pacientes nos primeiros trinta dias pós transplante de medula óssea do Serviço de Transplantes da Santa Casa de São Paulo. Rev. bras. hematol. Hemoter. V. 24 n.2 p.91-96. JUN 2002. Disponível em http://www.scielo.br/pdf/rbhh/v24n2/a05v24n2.pdf Acesso em 17 de Outubro de 2011. OLIVEIRA. Érika Arantes de et al . Repercussões psicológicas do transplante de medula óssea no doador relacionado. Psicol. cienc. prof., Brasília, v. 27, n. 3, set. 2007 . Disponível em Acessos em 06 de Outubro de 2011. SILVA. M F P; MARTIN. P H; MELO. R A M. Dádiva: Solidariedade e doação de medula óssea. Actas dos ateliers do Vº Congresso Português de Sociologia. Sociedades Contemporâneas: Reflexividade e Acção Atelier: Saúde. SET 2002/ABR 2003. Disponível em http://www.aps.pt/cms/docs_prv/docs/DPR4628f9591389f_1.pdf Acesso em 11 de Outubro de 2006

Os estudantes do projeto de Extensão "Amizade Compatível" convidaram os calouros do curso de Medicina para doação de sangue no Hemocentro de Uberaba. A ação aconteceu na última semana e contou com a participação de 20 alunos dos quais 15 efetivaram a doação de sangue.

A caloura Raianny Cunha Duarte reforça que essa recepção solidária é de extrema importância. “Eu gostei muito do projeto da Uniube porque sempre tive vontade de doar, mas faltava aquela iniciativa. Daí eu vi que iriam fazer e me interessei. Mas quando eu estava lá e percebi que poderia ajudar alguém de verdade, sabe? Achei incrível poder realmente mudar a vida de alguém. Espero fazer mais vezes”, compartilha a graduanda.

A coordenadora da Extensão da Uniube, Profa. Dra. Maria Theresa Laguna explica que tais ações fortalecem o viés humanitário que é um dos papéis da Universidade na formação do aluno “A discussão e apresentação das necessidades da sociedade também é responsabilidade da Universidade, uma vez que mostra o contexto das facilidades e dificuldades que os alunos enfrentarão como profissionais”, explica. 

Novamente, a Uniube firma parceria do projeto com o Hemocentro e contará com a presença da equipe do Banco de Sangue no campus três vezes em 2018. “A renovação da parceria Uniube/Hemocentro  consolida o trabalho de conscientização  e busca pelo doador realizado pelos integrantes do Programa de Extensão Amizade Compatível ”, destaca a coordenadora. 

A palestra “A Perícia Computacional na Polícia Federal” ministrada pelo Perito Criminal Federal, Gilson Marques, contou com a presença de aproximadamente 60 alunos e a participação de mais de 260 pessoas online. O evento foi promovido na última segunda-feira (26), pelo curso de Especialização em Segurança da Informação e transmitido ao vivo pela internet.

Durante a palestra foram abordadas questões relacionadas à ciber-crimes, com análise e documentação dos fatos. Tal assunto, segundo o estudante de Engenharia da Computação, Maicon Douglas Cândido da Silva é de extrema importância atualmente. “Eu acho interessante porque hoje em dia tudo envolve informação e nós precisamos promover a segurança dela. Em uma empresa, você precisa fornecer essa segurança, é muito importante então você saber como proteger. Com certeza o que eu aprendi aqui, vou levar na profissão”, reforça o graduando.

A estudante de Sistemas de Informação, Rayanne Oliveira de Moura, também destaca a relevância de palestras como estas para graduandos da área. “Acredito que a palestra foi importante para esclarecer a atuação da perícia computacional no cotidiano. Além de proporcionar uma visão da metodologia, recursos e processos de trabalho na área. Pude conhecer um pouco mais sobre a rotina, casos e objetivos de um perito perante a sociedade. Foi muito inspirador”, finaliza.

A ação solidária já acontece há vários anos e, dessa vez, 35 estudantes, a maioria calouros do curso de Medicina da Universidade de Uberaba (Uniube), doaram alimentos e itens de higiene pessoal aos internos do Asilo Santo Antônio, em Uberaba-MG, e promoveram uma manhã de interação com os idosos, no último sábado (17). A Uniube proíbe o trote dentro do campus e repudia qualquer ação depreciativa e de violência na recepção de seus alunos. O trote solidário é uma ação incentivada pela Universidade, como forma de acolhimento e integração entre os universitários.

A aluna do 2º período de Medicina, Drayna Versone, é uma das veteranas que ajudou na organização do trote solidário. Segundo ela, essa é uma forma de mostrar aos novatos que a universidade não é só um ambiente de amizade, mas também de responsabilidade social. “A proposta veio da diretoria social da Atlética da Medicina com objetivo de acolher os novos alunos e mostrar para eles a realidade dos pacientes que eles vão atender no futuro. É uma forma de mostrar que eles estão inseridos numa sociedade que precisa muito da ajuda de todos. Nós queremos que os calouros se sintam acolhidos e reprovamos qualquer ato depreciativo, violento ou de constrangimento nos trotes”, explicou.

A caloura Andressa Cintra Ferreira, veio de Santa Helena de Goiás-GO, para cursar Medicina na Uniube e diz que se surpreendeu com a acolhida da universidade e dos veteranos. “Eu já participava de um grupo de assistência à idosos assim na minha cidade, eu não esperava encontrar isso aqui. A gente tem uma visão ruim de trote, e quando os veteranos nos convidaram para essa ação solidária gostei ainda mais da universidade. É muito bom para quem recebe a ajuda e para quem faz também”, afirmou Andressa.

Para o calouro e uberabense Henrique Dias de Matos, o trote solidário possibilita um aprendizado que qualquer médico e outros profissionais precisam ter para a carreira. “É muito importante além de ter conhecimento técnico, a gente precisa ter um conhecimento humanitário, e os veteranos estão dando essa oportunidade de conhecermos pessoas e isso faz a diferença na formação de um médico”, disse Matos.

A parceria com o Asilo Santo Antônio rendeu muitas doações. Os calouros da turma 37 de Medicina tiveram que arrecadar itens de alimentação e higiene pessoal. A arrecadação superou a expectativa do grupo. “Não conseguimos nem trazer todos os itens arrecadados de uma só vez. Ainda tem muitas doações que vamos trazer ao longo da semana. Arrecadamos principalmente arroz, açúcar, achocolatado, macarrão, e itens de higiene pessoal, como sabonetes e shampoo. Com certeza fará a diferença para eles”, concluiu Drayna.

A universidade é uma aspiração da sociedade e principalmente de jovens, e para algumas carreiras profissionais existe um competitivo processo de ingresso à graduação, e após esse processo, muitas vezes doloroso, começa o caminho pela busca ao pertencimento acadêmico, que pode promover adoecimento. Assim, a Universidade de Uberaba, através do curso de Psicologia, em parceria com o Programa de Apoio ao Estudante, implantou o Grupo de Apoio aos Alunos Ingressantes – GAAI. Foi realizado um levantamento bibliográfico acerca dos aspectos que envolvem o pertencimento à vida universitária e suas consequências, ao mesmo passo em que aconteciam as inscrições para o projeto, ofertando 40 vagas em 2017 e 50, em 2018. As divulgações aconteceram mediante mensagens transmitidas através do Ambiente Virtual de Aprendizagem e também nas palestras promovidas pelo PAE e PIAC. Foram selecionados 7 estagiários do último ano do curso de Psicologia que, através de métodos da grupoterapia e arteterapia, puderam realizar encontros semanais, totalizando cerca de 45 encontros com alunos dos diversos cursos presenciais da UNIUBE, matriculados no primeiro ano. Iniciaram 28 alunos em 2017 e, 50 em 2018, permanecendo até o final do grupo, respectivamente, 10 e 24 alunos. Foi estabelecido um fluxo semestral de treinamento, transmissão de conhecimentos e substituição de estagiários, onde os novos ficam durante seis meses em treinamento com os mais experientes e assumem no semestre seguinte, treinando os recém-chegados. Temas recorrentes e de forte sentido descortinaram-se demonstrando aflições legítimas ao pertencimento na vida acadêmica, onde o processo de sofrimento começa antes do início das aulas. Através de debates das temáticas, foi notória a criação de vínculo entre os participantes, tornando os processos mais ricos. Nesse parâmetro é importante ressaltar a relevância de atividades acadêmicas não obrigatórios, caracterizadas como estratégias de alcance e engaje do universitário com o curso e com novos colegas, trazendo a possibilidade de novos envolvimentos e perspectivas. A partir de estudos e pesquisas que prepararam a equipe técnica, pôde-se observar e compreender que a demanda de saúde mental dos viventes é ativa e necessita atenção. A configuração do grupo e o seu objetivo trouxe por si um efeito terapêutico que é possível perceber de singelos resultados, fazendo necessário um acompanhamento e durabilidade do projeto. Tendo em vista que o mesmo tem um propósito, enquanto permite que os participantes se conversem com seus anseios, medos e receios, propiciando que se percebam no outro e juntos encontrem recursos psíquicos para se posicionarem subjetivamente, permitindo que as queixas se amenizem e possuam saídas. Sendo assim, importante dizer que o trabalho do GAAI proporciona melhor conhecimento sobre si mesmo, dos seus sentimentos diante esse contexto de ingresso à universidade que contribui para uma possível melhora no processo de aprendizagem e de relação interpessoal.

INTRODUÇÃO: Em Minas Gerais, das 8387 internações por lesões traumáticas ocorridas em 2009, 229 evoluíram para óbito. Desse total de ocorrências, 19,8% foram registradas em pacientes entre 20 e 29 anos de idade (DATASUS/MS). Nesse contexto, o Projeto de Extensão To life, formado por vinte e três acadêmicos que cursam diversos períodos do curso de Medicina da UNIUBE, visa a capacitação de indivíduos para a atuação no trauma e em outras situações pré-hospitalares, de forma objetiva e eficaz, de modo a orientar os acadêmicos dos cursos da área da saúde e a população em geral com o intuito de diminuir erros durante situações de emergência. MATERIAIS E MÉTODOS: A fim de atingir esse objetivo, o Projeto promove aulas teóricas e práticas que realizam a abordagem do trauma e do atendimento pré-hospitalar no âmbito universitário e em escola municipal da cidade. Em aulas nas escolas, até o mês de agosto abordamos cerca de 60 alunos de escola municipal. Além disso, visamos abranger a população mediante campanhas de conscientização em relação a abordagem inicial ao trauma, em locais de grandes concentrações como UBS, Shoppings e centro da cidade de Uberaba, ações que serão concretizadas em Outubro. Por fim, com finalidade de conclusão do projeto, planejamos realizar o I Simpósio do Projeto de Extensão To Life para expormos aprendizados, relatos de membros da comunidade a respeitos dos ganhos com as atividades e propormos novos objetivos para o próximo ano. RESULTADOS: Durante a atuação do Projeto na comunidade uberabense, percebemos que o conhecimento a respeito da abordagem inicial do trauma e de emergências clinicas como abertura de vias aéreas, engasgo e convulsões é insuficiente. Além disso, desmistificou-se crenças, solucionou duvidas e expôs a importância e seriedade dos serviços SAMU e Corpo de Bombeiros, realizando a conscientização acerca de trotes, que chegam a 30% das ligações mensais. DISCUSSÃO E CONCLUSÃO: Com a realização de nossas atividades, conseguimos avaliar o pouco domínio da população acerca da abordagem pré hospitalar, devido má abordagem do tema em escolas e na sociedade. Observa-se que os estudantes de Medicina, em geral, não dominam a abordagem de emergências clinicas. Dessa forma, a concretização do Projeto permitiu que os acadêmicos consolidassem tais teorias e que a comunidade aprendesse e se conscientizasse a respeito do tema. 

O projeto de extensão, desenvolvido pelos cursos de Letras, reitera o compromisso da Universidade de Uberaba em promover ações integradas com a comunidade. Ele tem como objetivos fortalecer os vínculos entre instituição e comunidade, priorizando práticas relacionadas ao curso da área de Letras, assim como estimular a leitura de poesias, em comunidades carentes, tornando os momentos de convívio com a literatura prazerosos e criativos. Para a realização do projeto, inicialmente, por meio da central de mensagens no ambiente virtual de aprendizagem-AVA, os alunos foram convidados a participar de reuniões sobre extensão e a viabilidade de levar o projeto de poesia para uma comunidade carente da cidade de Uberaba. Em seguida, foram apresentados alguns nomes de comunidades carentes como creches, asilos e instituições destinadas a acolher pacientes com transtornos mentais. Finalmente, foi escolhida a Fundação Gregório Baremblitt, Caps Maria Boneca, que funciona na cidade de Uberaba, no bairro Nossa Senhora da Abadia, rua Capitão Domingos, 418. Ela é uma instituição que oferece tratamento aos pacientes com problemas mentais por meio de uma equipe técnica multidisciplinar como psiquiatras, psicólogos, dentre outros profissionais. A Fundação atende em média de 90 a 140 pessoas/dia acima de 18 anos, de maneira gratuita. Essa oficina teve início em março de 2017, com mais ou menos 6 alunos, hoje há de 13 a 15 participantes, e funciona com a seguinte dinâmica: 1) a partir da apresentação de uma poesia por meio de um vídeo, uma música, uma declamação, uma leitura, um jogral, há um bate-papo sobre a compreensão do tema da poesia, procurando fazer ponte com o cotidiano dos alunos. 2) Em seguida, há a proposta de desenhos, pinturas, colagens com o uso de giz de cera, lápis de cor, canetas coloridas, colas coloridas, figuras recortadas. 3) Apresentação individual do trabalho realizado, com comentários e com o auxílio da professora. 4) Semestralmente, faz-se uma apresentação para a comunidade em geral da Fundação. Os materiais utilizados são: livros de poesias, papéis de várias texturas e cores para os trabalhos artísticos, data show, computador, giz de cera, lápis de cor, canetas hidrocor, dentre outros materiais. Os resultados são surpreendentes como: pacientes apáticos, sonolentos sem interação ou agitados, após frequentarem as oficinas passaram a se relacionar melhor, com comportamento mais calmo, mais interativo, fatos esses relatados pelos diretores da Fundação, que acreditam na literatura e na arte como fonte promotora de mudanças nas inter-relações dos pacientes. É indiscutível que graduandos e professores envolvidos passam a ter uma visão de totalidade, não separando o que é discutido por meio dos conteúdos estudados e a realidade vivenciada. Além disso, fortifica-se a visão humanitária do educador. Diante disso, reconhece-se a relevância de ações extensionistas que propiciam a interlocução entre a academia e a comunidade.

O presente trabalho apresenta os resultados parciais obtidos a partir da aplicação dos materiais didáticos produzidos no âmbito do projeto Pelas tramas da cidadania: os recursos hídricos em nossas mãos, em escolas da rede pública e particular localizadas na cidade de Uberaba, MG e Itumbiara, GO. Os materiais que compõem o projeto são constituídos por: uma cartilha que aborda o tema água em seus diversos vieses - suas fontes e ciclo biogeoquímico, os usos múltiplos, os problemas relacionados ao uso e a preservação de sua qualidade; três vídeos que têm como tema: Água como fonte para a produção de alimentos, Água como fonte para a geração de energia elétrica e Tratamento de efluentes domésticos e reuso de água; três jogos virtuais com o tema água, intitulados Memoágua, Missão Planeta Água” e Heróis dos mares e um aplicativo, Cálculo de águas, com o intuito de auxiliar no uso racional de água. A aplicação dos materiais nas escolas parceiras envolveu a participação de alunos e professores responsáveis pelas turmas de séries iniciais e finais do ensino fundamental; professores da universidade de Uberaba (Uniube) integrantes do projeto; colaboradores do Instituto Agronelli de Desenvolvimento Sustentável (IADES) e alunos dos cursos de Licenciatura em Ciências Biológicas e Pedagogia. Em cada visita às escolas parceiras, foram aplicados diferentes materiais do projeto e coletadas informações avaliativas sobre estes materiais por meio da utilização de questionários respondidos por alunos e pelo professor. O questionário, composto por perguntas de múltipla escolha e com um campo para observações, visou atestar a qualidade visual dos materiais produzidos, bem como a linguagem utilizada, a aplicabilidade, a inteligibilidade, a adequação ao nível de ensino e a coerência entre o tempo necessário para a utilização do material e o tempo de aula disponível. Para o presente trabalho, optou-se por utilizar como resultado parcial, aqueles referentes à avaliação dos jogos virtuais feitas pelos alunos da escola parceira e da cartilha, analisada pelos professores. Entre os docentes que analisaram o material, notou-se que a cartilha foi bem aceita e todos concordaram que ela oferece um importante complemento às aulas. Com relação aos jogos didáticos, foram levantados alguns aspectos que poderiam ser melhorados, embora tenham despertado o interesse dos alunos. O resultado parcial obtido a partir desta experiência permitiu a confecção de um relato sobre a percepção dos acadêmicos dos cursos de licenciatura em relação à realidade da inserção de materiais didáticos tecnológicos e uso de recursos didáticos nas escolas de educação básica, além de gerar dados referentes à avaliação dos materiais utilizados sob o ponto de vista dos alunos e professores.

INTRODUÇÃO: O convívio social tem papel fundamental na preservação das funções cognitivas, principalmente para os idosos. Essa troca de informações e conhecimentos permite uma grande estimulação cerebral e, consequentemente, preserva as funções cognitivas. Além de ela propiciar o equilíbrio emocional e físico, o que garante uma melhor qualidade de vida. Esse relacionamento quando feito entre acadêmicos de medicina e idosos institucionalizados torna-se de grande valia tanto para a formação do futuro profissional quanto para a melhora da qualidade de vida desse interno, sendo essa a justificativa desse trabalho. Dessa forma, o objetivo desse trabalho é relatar como que a criação de um vínculo afetivo com um idoso institucionalizado facilita a execução de atividade e a proposta de tratamentos, além de favorecer uma formação humanizada. MÉTODOS: Estudo descritivo, com caráter observacional, do tipo relato de experiência, realizado por meio de 16 visitas ao lar de idosos “Lição de Vida” em Uberaba, Minas Gerais, por meio do projeto de extensão “Velho Amigo”. Esse que é constituído e desenvolvido por alunos do curso de medicina da Universidade de Uberaba. A coleta de dados foi feita por meio do diálogo livre com os 60 institucionalizados e por observações feitas por 7 estudantes integrantes do projeto, além da revisão bibliográfica de artigos atualizados. RESULTADOS: Contatou-se que após a criação de vínculo entre os acadêmicos e os idosos ficou mais fácil de adaptar as atividades propostas pelo projeto a realidade que eles se encontravam e às necessidades por eles apresentadas. Assim, verificou-se que após a criação de um vínculo afetivo houve uma maior participação dos idosos nas atividades propostas e, também, uma melhora na qualidade de vida deles após a criação desse vínculo consistente. Além disso, notou-se que os acadêmicos participantes tiveram maior sensibilização a respeito do conceito de humanização. Percebeu-se melhora na qualidade de vida dos idosos após a criação de um vínculo afetivo consistente. DISCUSSÃO E CONCLUSÃO: Normalmente, o vínculo afetivo está intimamente relacionado à constituição de laços parentais sanguíneos, como aqueles existentes entre pais, mães, com seus filhos, bem como entre irmãos e primos. No entanto, ele não se restringe a esse âmbito, pois pode surgir entre outras pessoas sem laços consanguíneos, possuindo a mesma força do criado no âmbito do núcleo familiar. E isso foi o vislumbrado dentro das práticas do Projeto de Extensão “Velho Amigo” entre os acadêmicos de medicina e os institucionalizados. Por essa razão, concluiu-se que os alunos participantes conseguiram criar um vínculo afetivo eficaz com os idosos da instituição, o que favoreceu a melhora da qualidade de vida dos internos. Além de propiciar ao estudante a oportunidade de vislumbrar dentro de uma instituição social a diferença que faz uma relação humanizada entre o profissional da saúde e seu paciente.

Constantemente, a espiritualidade se encaixa como forma de estratégia para enfrentar adversidades da vida e busca por um sentido existencial. Fatores como solidão e abandono, aliados às várias doenças crônicas que acometem o idoso, se apresentam como experiência física e emocional em que se nota maior conexão do indivíduo à religiosidade. Da mesma forma, para o idoso institucionalizado a fé atua como importante meio de estímulo e renovação de esperança nesse ambiente, o que reflete em melhor qualidade de vida, e, por conseguinte, promove a longevidade nesses indivíduos. Sendo assim, é perceptível que a espiritualidade facilita a forma como o idoso enxerga seus problemas e os compreendem de forma positiva, e isso faz com que influencie diretamente sobre seu bem-estar e sobre sua saúde física-mental. O objetivo deste trabalho é relatar como a espiritualidade tem função importante na saúde psíquica e física de idosos institucionalizados, refletindo no processo saúde-doença individual e no coletivo. Estudo descritivo, do tipo relato de experiência, realizado por meio de visitas à instituição de longa permanência “Lição de Vida” em Uberaba, Minas Gerais, através do projeto de extensão “Velho Amigo” da Universidade de Uberaba. A coleta de dados foi feita por meio do diálogo livre com os institucionalizados, com o enfoque na temática “espiritualidade”, e por observações feitas pelos estudantes. Foi observado durante a maioria dos diálogos com os idosos da instituição, a referência destes aspectos espirituais e uma boa relação com um “ser superior”. Constatou-se que esse grupo social encontra na espiritualidade ressignificação para o processo do adoecer, o que tem efeito positivo ao diminuir as experiências negativas provocadas pela doença e aprimorar a qualidade de vida. Desse modo, no ambiente institucional, a manutenção de uma crença permite que o paciente desenvolva esperança frente ao tratamento, estratégias de coping e equilíbrio emocional. Nota-se que o envelhecimento possui uma relação íntima com a espiritualidade nas mais diferentes questões que envolvem essa fase da vida, tendo impacto desde o envelhecer de forma saudável até os cuidados no fim vida. No ambiente institucional, onde o abandono, solidão e doença estão constantemente presentes, a fé se apresenta como apoio emocional significativo na manutenção da saúde mental do idoso, o que reflete na saúde física destes. Portanto, hoje a espiritualidade tem ganhado importância e passou a ser objeto de investigação das ciências humanas por sua relevância na preservação da saúde e pelo auxílio na recuperação de pacientes doentes, sobretudo na população senil. 

INTRODUÇÃO: Ações preventivas, diagnósticos de lesões orais que possam comprometer ou agravar a saúde local ou sistêmica, estão sendo realizadas. Nesse contexto, vale destacar que a cavidade oral também é um ambiente propício para proliferação microbiana, inclusive de microrganismos patogênicos. Isso é de grande importância, principalmente se lembrarmos que a cavidade oral possui quase a metade de toda microbiota do corpo humano. Essa proliferação e transformação da microbiota oral acontece principalmente nos pacientes internados em Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e que usualmente necessitam de ventilação mecânica (VM). A pneumonia nosocomial está diretamente associada com agentes biológicos patogênicos presentes na placa bacteriana e colonizações da orofaringe, este último quando o paciente está recebendo VM. A pneumonia associada à ventilação mecânica (PAVM) é definida como a pneumonia que se desenvolve 48 horas após a intubação endotraqueal e início de ventilação mecânica. A PAVM é a segunda infecção nosocomial mais comum nas UTIs e o primeiro mais comum em pacientes recebendo ventilação. A taxa de mortalidade associada à PAVM varia de 20 a 70%. Ela aumenta o tempo de exposição do paciente à ventilação mecânica e de internação hospitalar. Também é responsável por 50% dos antibióticos prescritos em UTIs. Estudos tem demonstrado redução da colonização microbiana oral e pneumonias nosocomiais, principalmente a associada à VM, após a implementação da higiene bucal de forma regular. OBJETIVO: O objetivo deste trabalho foi avaliar a redução dos casos de pneumonias nosocomiais após a introdução do projeto de extensão “Ações preventivas, diagnósticas e terapêuticas em saúde bucal realizadas em ambiente hospitalar” no Mário Palmério Hospital Universitário no período de fevereiro a junho de 2018. MATERIAIS E MÉTODOS: Através dos extratores, casos de pneumonias e número de pacientes internados na clínica médica SUS e UTI adulto, do sistema SoulMV do Hospital Universitário Mário Palmério, avaliamos quantitativamente se houveram redução de novos casos da doença no período de setembro do ano de 2017 à janeiro de 2018, intervalo que não tínhamos a implantação do projeto de extensão que está vigente “Ações preventivas, diagnósticas e terapêuticas em saúde bucal realizadas em ambiente hospitalar”, comparado com o período de fevereiro a junho de 2018, o qual já estava em prática. RESULTADOS: Após a análise estatística, observou-se uma redução de 0,5% na clínica médica SUS e de 0,08% na UTI adulto, de casos de pneumonias nosocomiais. DISCUSSÃO E CONLUSÃO: A partir dos resultados encontrados nesse estudo, concluímos que há redução de casos de pneumonias nosocomiais quando realizamos a higienização oral dos pacientes hospitalizados, e que essa poderá ser mais efetiva se for realizada 4 vezes ao dia. 

Introdução: O projeto de extensão “Posso Ajudar?” iniciou-se em 2016, com a proposta acolher de forma humanizada usuários e visitantes que frequentam o Mário Palmério Hospital Universitário (MPHU). A partir de convite dos profissionais do setor de hemodiálise, alunos acolhem os pacientes portadores de doença renal crônica (DRC) em hemodiálise e após o término da sessão, realizam a pesagem e os acompanham até a portaria do hospital, pois o tratamento pode ocasionar efeitos colaterais que trazem riscos durante a locomoção, além disso alguns pacientes possuem limitações em sua deambulação e perda da visão. A DRC afeta sobretudo indivíduos entre a 4ª e 5ª décadas de vida e doenças como hipertensão arterial sistêmica (HAS) e o diabetes mellitus (DM) são os principais fatores para desenvolvê-la, elevando em duas vezes essa chance. O objetivo do estudo foi caracterizar o paciente com DRC e avaliar suas percepções sobre a atuação dos alunos extensionistas do “Posso Ajudar?”. Metodologia: Após aprovação do Comitê de ética em Pesquisa (2.749.23) um questionário sociodemográfico, de avaliação das ações extensionistas e de futuras atividades em momento de atendimento no setor de hemodiálise foi aplicado. Este questionário foi respondido por 14 dos 23 pacientes durante a sessão de hemodiálise, momento que os pacientes não possuem atividades de entretenimento disponíveis. Os pacientes participaram da pesquisa após a assinatura do termo de consentimento livre e esclarecido. Resultados: Dos pacientes que participaram da pesquisa 11 (78,57%) pacientes são do sexo masculino e 3 (21,42%) do sexo feminino, com idade média de 57 anos. Dos 14 pacientes entrevistados, 12 (85,71%) fazem 12 horas de tratamento por semana, 2 (14,29%) fazem 9 horas, desses, 9 (64,29%) possui HAS, 4 (28,57%) HAS e DM e 1 (7,28%) não possui nenhuma dessas doenças. Sobre a percepção dos pacientes em relação as ações realizadas pelos alunos extensionistas, 13 (92,86%) gostam das ações realizadas. Todos relatam sentir-se bem acolhidos, 11 (78,57%) responderam estar muito satisfeitos e 3 (21,43) satisfeitos. Sobre a satisfação com os serviços de hemodiálise do MPHU, 13 (92,86%) sentem-se muito satisfeitos e 1 (7,28%) satisfeito. Sobre situações de intercorrências durante o acompanhamento, 9 (64,29%) relataram intercorrência e foi essencial a presença de extensionistas durante as situações. Sobre possíveis atividades de entretenimento a serem implantadas, as mais citadas foram: Filmes (42,86%), acesso ao Wi-fi (35,71%), Músicas e Jogos (21,43%). Conclusão: Constata-se a satisfação dos pacientes com as atividades realizadas pelos alunos extensionistas. A partir do relato nota-se a necessidade de implementação de novas atividades durante a hemodiálise para o melhor acolhimento. O acompanhamento pelos extensionistas pós-hemodiálise é de suma importância para o auxílio em casos de intercorrências. 

O Diabetes Mellitus (DM) é um grupo de doenças metabólicas caracterizado por níveis elevados de glicose no sangue (hiperglicemia), decorrentes de defeitos na secreção e/ou na ação da insulina, levando a complicações agudas e crônicas. Devido sua alta prevalência, morbimortalidade, índices de complicações elevados, considerado nível de incapacitação e grande impacto na qualidade de vida, é uma doença que deve ser acompanhada com extrema atenção e responsabilidade. Dessa forma, se faz fundamental o atendimento humanizado e uma boa relação médico paciente, não só para que o paciente seja atendido de forma integral e individual, considerado em toda sua complexidade, mas também para que a adesão terapêutica seja efetiva. Tem-se por objetivo compreender a importância do atendimento humanizado considerando as características individuais e integrais de cada paciente, além do aspecto humano, a autonomia, e as fragilidades para melhor qualidade e relações nas consultas. Os atendimentos da Liga de Diabetes ocorrem semanalmente no Mário Palmério Hospital Universitário e são realizados por alunos participantes do grupo, os quais são escalados, realizando, no mínimo, cinco atendimentos por semestre, sendo orientados pela coordenadora do projeto. Os alunos são preparados através de curso multiprofissional de atualização em diabetes, contendo diversos aspectos da doença e tratamento. Durante as consultas são avaliadas as demais comorbidades do paciente, buscando apoio multiprofissional, como a parceira com a equipe de Odontologia do hospital, além da realização de encaminhamentos para as demais áreas da saúde quando necessário. No último ano, o ambulatório da Liga de Diabetes tornou possível o atendimento de 260 pacientes durante 162,5 horas. Nessa prática, os alunos oferecem um atendimento humanizado à população, pois são estimulados a fazerem promoção de saúde, prevenção e diagnóstico do diabetes mellitus, além de proporem tratamentos dentro de um contexto holístico. Todos os pacientes recebem orientações acerca de métodos de prevenção de comorbidades e realizam rastreamento das principais complicações da doença. Além das orientações, os integrantes promovem práticas de cuidados no sentido da ampliação da clínica, pois implicam os alunos terem visão do paciente como um sujeito autônomo, protagonista e corresponsável pela sua saúde. O atendimento humanizado à comunidade visa, portanto, contemplar o paciente de forma holística e multiprofissional, avaliar as comorbidades do mesmo, associado a compreensão de seus aspectos físicos, psíquicos e sociais, ou seja, considerar o indivíduo em sua integralidade. O profissional precisa valorizar a singularidade e complexidade de cada indivíduo, a fim de aumentar a resolutividade de suas ações, ter melhor qualidade do cuidado e maior adesão ao tratamento proposto. A partir disso é possível a manutenção do controle glicêmico e a melhora da qualidade de vida do paciente, além de redução dos gastos públicos. 

A Bateroterapia é uma atividade que combina exercícios rítmicos, com conotações fisioterapêuticas e lúdicas, sendo direcionada a qualquer público que vise a melhora de relacionamento social, a melhora do controle corporal e ainda da concentração, minimizando os efeitos do envelhecimento. O objetivo do presente trabalho é relatar o desenvolvimento da atividade de bateroterapia com idosos como uma forma de promoção de saúde e ainda como uma prática importante para a formação dos acadêmicos envolvidos no projeto. Sendo que o mesmo, justifica-se por possibilitar maior qualidade de vida ao indivíduo pela inserção da música em seu cotidiano e ainda influenciando na socialização tanto dos idosos quanto dos acadêmicos. Estudo descritivo, qualitativo, do tipo relato de experiência, realizado através do diálogo livre. Foi desenvolvido por uma equipe multiprofissional de estudantes de medicina e fisioterapia. Durante um mês os estudantes estudaram a técnica e adaptaram a realidade que tinham. Após isso, foram realizadas dez oficinas com duração de 2 horas cada com idosos participantes do programa de extensão Universidade Aberta à Terceira Idade. Essas ocorreram aos sábados e eram divididas em três momentos: primeiro com exercícios para respiração e conscientização corporal, depois fazia-se a prática da técnica da bateroterapia e por fim, alongamentos de relaxamento. Ainda, questionava-se aos participantes se eles percebiam mudanças significativas no cotidiano com a atividade. Participaram do trabalho 7 idosos e 6 acadêmicos. Os idosos relataram melhora psicomotora com a atividade. E constatou-se o aprimoramento das seguintes habilidades pelos estudantes: lidar com o idoso, realizar uma escuta atenta, executar medicina e fisioterapia baseada em evidências e desenvolver trabalhos em grupo. Conclui-se que os alunos tiveram um processo de aprendizagem, no sentido de compreender limitações e saber lidar com elas. Além disso, garantiu-se a agregação desse conhecimento a sua formação, refletindo, portanto, no futuro profissional destes. E, por fim, os idosos tiveram melhora da capacidade funcional em atividades diárias e habilidade afetiva. 

O sangue é insubstituível, não existe medicamento que possa suprir a sua necessidade, sendo a doação de sangue (DS) a única fonte, que pode salvar até quatro vidas. Dados obtidos pelos alunos do Programa de Extensão “Amizade Compatível” (aprovado em edital PROES/PROPEPE Uniube - 02/2015) desvelam que as ações educativas desenvolvidas nas instituições de ensino superior da região Centro Oeste não obtiveram sucesso quanto ao incentivo à DS pelos universitários, pois não são direcionadas intimamente a esse público. O conhecimento do tema é raso no âmbito estudantil, o que tem consequências diretas na quantidade de doações de sangue. O Hemocentro Móvel realiza coletas de sangue na Uniube duas vezes ao ano em parceria com o Programa, entretanto, nos demais períodos, os alunos ficam sem estímulo a realizarem o ato de doar sangue regularmente. Por isso, o objetivo deste trabalho foi despertar o compromisso dos acadêmicos à doação de sangue regular a partir da produção e validação de vídeos voltados a sensibilização universitária. Extensionistas do Programa realizaram duas campanhas em sala de aula voltadas para universitários dos cursos de Medicina e Arquitetura da Uniube intentando a DS no Hemocentro Regional de Uberaba. O número total de alunos que participaram da campanha foi 26, sendo que 17 (65,4%) efetivaram a DS. A partir desses dados, nota-se que o incentivo a DS deveria ser mais capacitado e eficiente, logo, um grupo de alunos buscou parceria com o curso de comunicação social, realizando uma cooperação entre curso de graduação e programa de extensão. Foi projetado obter apoio na produção de vídeos acerca do tema de DS dirigidos para o coletivo acadêmico, em prol da veiculação em redes sociais, visando a conscientização e sensibilização desse público alvo. Foram produzidos oito vídeos com diversas abordagens que procuraram incentivar e chamar a atenção do universitário para a DS. Esses vídeos foram apresentados, para validação, aos responsáveis pela captação e sessão de produção e fracionamento do Hemocentro de Uberaba, que aprovaram para a veiculação um vídeo, sem correções, e solicitaram a correção de dois vídeos para posterior veiculação. As campanhas voltadas ao público universitário que utilizam como meio de divulgação a forma oral e presencial possuem como ponto negativo o fato de atingirem uma menor quantidade de pessoas. Entretanto, quando atingem há a adesão e a realização da DS. A confecção de vídeos direcionados ao público universitário pode impactar na metodologia de estímulo e captação de doadores, podendo alcançar um público ilimitado de universitários e promover maior efetividade no processo de conscientização e, por conseguinte, uma ascensão nas doações.

INTRODUÇÃO: O sangue possui alta complexidade em sua produção e composição e ainda não foram descobertos fármacos que o pudessem substituir ou mesmo foram criadas tecnologias que conseguissem sintetizar substâncias com mesma composição e função. A única forma efetiva de consegui-lo é por meio da doação de sangue (DS) voluntária. OBJETIVO: O objetivo é avaliar a efetividade das doações de sangue realizadas em uma Universidade que possui um programa de extensão que conscientiza sobre a importância da doação de sangue e do Cadastro de Medula Óssea (MO) e estimula a coleta de sangue no interior do Campus. METODOLOGIA: o programa de extensão “Amizade Compatível: uma doação para a vida" (aprovado em edital PROES/PROPEPE Uniube - 02/2015) estabeleceu parceria com o Hemocentro de Uberaba (HMU) e tem realizado, semestralmente, momentos para DS e para Cadastro para doação de MO voluntariamente. Próximo à realização do momento de doação/cadastro, é promovido pelos extensionistas momentos de divulgação nas dependências da Universidade, onde os alunos, professores e colaboradores da Universidade são orientados dos requisitos e convidados a participar do evento. As redes sociais vinculadas ao programa também são utilizadas, publicando postagens sobre as condições necessárias para ser um doador. No momento da doação/cadastro há conscientização ao longo da fila. Após a realização da coleta o HMU envia uma carta de agradecimento e detalha os dados do evento, citando o número de candidatos e de doadores de sangue e o número de cadastros de MO que foram realizados. RESULTADOS: Observa-se que o total de bolsas de sangue coletadas pelo HMU após implantação do programa foi de 251 (média 50,2/semestre) e os cadastros de MO foram de 213 (média de 42,6/semestre). Avaliou-se efetividade das doações de sangue, em porcentagem, após a implantação do Programa considerando o número de candidatos comparados ao número de doadores. Estes números estão apresentados por ano: 2016/1, dos 69 candidatos que compareceram, 54 realizaram a doação (78%); em 2016/2, dos 61 candidatos 46 realizaram a doação (75%); em 2017/1, dos 65 candidatos 39 realizaram doação (60%); 2017/2, dos 75 candidatos, 60 realizaram a doação (80%); 2018/1 dos 65 candidatos, 52 realizaram a doação de sangue (80%). A efetividade nos últimos cinco semestres foi em média de 74,5%. Quando analisamos 2017/1 em relação aos demais, observamos que neste semestre não houve conscientização no momento da fila. CONCLUSÕES: Observamos que um quarto dos candidatos não doaram sangue, sendo que acabam não passando na triagem ou na documentação necessária. A conscientização na fila que antecipa o cadastro tem minimizado a exclusão do possível doador por esclarecer dúvidas simples que acabam por impedir, temporariamente ou definitivamente, a doação. 

O entendimento e a colaboração entre a universidade, os serviços de saúde e a comunidade representam uma estratégia essencial para orientar e promover os processos de mudanças na educação em saúde. Para isso, torna-se necessário propostas inovadoras de formação na área da saúde que possam incluir: metodologias ativas de ensino-aprendizagem e práticas nos cenários dos serviços e da comunidade desde o início da formação profissional. Este trabalho visa apresentar um relato de experiência dos acadêmicos de Fisioterapia da UNIUBE, inseridos no projeto de extensão Fisioterapia nas Terapias Complementares e Práticas Integrativas em saúde para os profissionais da UMS e moradores do bairro. O objetivo do projeto é promover a atenção à saúde para as agentes comunitárias e usuários, da Unidade Matricial de Saúde, buscando a melhora da qualidade do serviço do SUS como: trabalhadores da unidade de saúde, cuidadores e moradores, com dores crônicas na coluna. O projeto foi dividido em 3 etapas: preparação para as atividades, divulgação e interação com os funcionários da unidade e posteriormente, na próxima etapa, a avaliação e a intervenção com as terapias complementares e práticas integrativas em saúde para trabalhadores e usuários. A primeira etapa do projeto foi realizar uma revisão de conteúdos para as atividades como exercícios específicos e massagens para a coluna vertebral, assim como conhecimento teórico sobre acupuntura, em forma de seminários, artigos e discussões de livros-texto com três acadêmicos envolvidos. A segunda etapa foi direcionada para as atividades específicas como: Desenvolver habilidades para comunicação e o trabalho em grupo; Treinamento com os alunos para aplicar o questionário de qualidade de vida Whoqol-bref com 26 itens para agentes (n=8); Aprender a conduzir e a elaborar protocolos de exercícios e compreender a complexidade das atividades em grupo para agentes; Confeccionar folhetos educativos voltados para agentes comunitários; Realizar a avaliações e orientações, seguindo as diretrizes do curso, de acordo com as necessidades apresentadas; Interagir com os funcionários da unidade, respeitando seus limites e suas vontades. Nos próximos meses do projeto seguiram a intervenção com as terapias complementares e práticas integrativas em saúde como: massagens, acupuntura (aplicada por um profissional especialista) e exercícios de alongamentos e relaxamentos (5 atendimentos). De acordo com os acadêmicos, houve uma compreensão maior dos fatores envolvidos na dor da coluna, além de promover um maior conhecimento sobre a teoria da acupuntura, as práticas de técnicas de alongamentos e de massagens, no tratamento da dor crônica. Outros itens abordados auxiliaram os acadêmicos a compreender os vários fatores envolvidos no trabalho com os agentes como: a presença, a iniciativa, a cooperação e o senso de equipe, a qualidade do trabalho, o domínio do conteúdo, a coerência, a sociabilidade e a importância do vínculo e do respeito. 

O presente resumo tem como finalidade apresentar o projeto de extensão "Nós da Rua", além de práticas vivenciadas. O nome do projeto “Nós da Rua” faz alusão aos “nós” que negligenciam os moradores de rua e que carecem ser desfeitos de um modo humanizado. Ao mesmo tempo, chama a atenção para esses indivíduos que estampam em suas feições um grito: “nós” que também desejamos ser vistos. O projeto é voltado à re-humanização da prática profissional em saúde e a percepção do indivíduo como um todo (fruto de interferências sociais, psíquicas, biológicas, ambientais e espirituais), na medida em que são identificadas as limitações existentes na graduação. Objetivamos a extensão como uma oportunidade em atividades práticas que complementam aulas teóricas relacionadas à saúde mental, integralizando a formação acadêmica teórica à prática realizada no projeto. As atividades deram-se em um caráter sensibilizador, de mapeamento e prática, tendo as ruas como nosso campo de atuação. Dessa forma, adquirimos a capacidade de analisar, do ponto de vista biopsicossocial, a psicopatologia dos transtornos mentais desses moradores. Também aprofundamos o estudo da situação do doente mental como morador de rua e a sensibilização do profissional em formação. O projeto conta com cinquenta moradores de rua, sendo eles trinta e cinco homens e quinze mulheres, a faixa etária entre vinte e trinta anos, a maioria dependentes químicos de crack e álcool. O projeto foi realizado por quinze alunos de graduação, sendo eles nove do curso de Psicologia e seis do curso de Medicina. O projeto desenvolveu-se mediante o acompanhamento às atividades realizadas pela equipe do Consultório na Rua, programa do Ministério da Saúde, administrado pela Atenção Básica. Os acadêmicos de Medicina e Psicologia fizeram rodízio para acompanhar a equipe do Consultório na Rua, no período das 7:00h às 16:00h, sendo esse acompanhamento realizado individualmente, duas vezes na semana. Os acadêmicos participaram de todas as atividades, desde o mapeamento à busca ativa, sempre estando presentes nos acolhimentos e consultas. A Equipe é composta por três pessoas e utiliza um carro próprio. O projeto iniciou-se no dia cinco de maio de dois mil e dezessete e finalizou-se no dia vinte de maio de dois mil e dezoito, sendo um projeto que tende a se renovar. Portanto, os acadêmicos auxiliaram a Equipe em suas atividades descritas, aprenderam sobre o funcionamento do Programa, conheceram e avaliaram os locais de atendimento, conversaram e ouviram as histórias que os usuários têm sobre suas vidas, realizando busca ativa junto com a Equipe. Com essas ações, é possível perceber a importância do projeto e desse trabalho humanizado realizado com as pessoas em situação de rua, uma vez que em sua grande maioria são negligenciados, ficando sempre as margens da sociedade. São pessoas que carecem não apenas de apoio profissional, mas, sobretudo, apoio humano.

INTRODUÇÃO: A família é uma instituição de grande importância não só para a formação moral do individuo, mas também para a inserção dele na sociedade. Contudo, quando esse ideal torna-se um parâmetro para estigmatização daqueles que vivem diferentes contextos, identifica-se um problema. Infelizmente, esse preconceito é uma realidade no Brasil que afeta tanto as crianças institucionalizadas, como também os adultos que partilham desse passado. Dessa maneira, os abrigos perdem sua função social de acolhimento e tornam-se uma forma de segregação. Além disso, é inegável que a vivência nessas instituições acarreta prejuízos emocionais aos abrigados, sendo imprescindível um olhar humano cauteloso para com os infantes abrigados. É necessário observar os efeitos da violência doméstica para no comportamento das crianças institucionalizadas para compreensão das dificuldades de inserção social, sendo essa a justificativa desse trabalho. O objetivo deste trabalho foi relatar a partir da visão do acadêmico de medicina a sua vivência, a fim de entender a visão da sociedade frente a essas crianças e enriquecer a construção humanística da formação médica, por meio do projeto de extensão “Construindo Amigos / UNIUBE”. MATERIAIS E METODOS: Foi realizado um trabalho descritivo, do tipo relato de experiência, com caráter observacional realizado após visitas de acadêmicos a uma casa de crianças institucionalizas em Uberaba, Minas Gerais. A coleta de dados foi realizada por diálogo livre entre acadêmicos e nove crianças institucionalizadas de 6 a 11 anos de idade. A promoção de saúde para essas crianças foi realizada por meio de “oficinas” e atividades lúdicas e recreativas. Após as visitas, os acadêmicos se reúnem para avaliar por meio de check list as atividades realizadas no abrigo e realizam conversas com profissionais capacitados. RESULTADOS: Foi observado que as crianças acompanhadas no projeto são afetadas no que cabe a inserção ao meio social, devido à forte estigmatização por serem institucionalizadas, já que são vitimas da violência domestica e do afastamento familiar por determinação judicial. Observou-se que os reflexos dessa situação abrangem diversas esferas, como a saúde psíquica e o convívio em sociedade. Foi constatado também que os acadêmicos obtiveram uma visão mais humanizada após participarem do projeto, ou seja, uma visão de maior respeito e dignidade às crianças institucionalizadas. DISCUSSÃO E CONCLUSÃO: Após observação dessas crianças concluiu-se que elas sofrem as consequências da violência domestica e são estigmatizadas no seu convívio social. Portanto, ao participarem do projeto, os acadêmicos obtiveram uma visão mais humanística frente a essas crianças vitimas de violência domestica. No que diz respeito às crianças do abrigo, os acadêmicos proporcionaram uma melhor qualidade de vida tanto durante o período de permanência na casa, como também na inclusão delas no copo social futuramente.

A experiência como estudantes de medicina com pessoas que vivem cotidianamente o adoecimento pela doença renal crônica e a hemodiálise, conduz reflexões sobre como é viver com essa condição. Os pacientes vivenciam uma experiência única de frequentar regularmente as sessões de tratamento, as quais não podem negligenciar sob o risco de perderem suas vidas, envolvendo questões existenciais complexas com alterações na forma de ver a vida. Esse estudo se justifica por permitir analisar a percepção do aluno extensionista sobre o paciente em hemodiálise. As ações na hemodiálise foram realizadas pelos extensionistas do Projeto de Extensão “Posso Ajudar?”, que engloba, acolhimento ao paciente, pesagem e condução dos pacientes, após o término da sessão de hemodiálise, até a portaria do Mário Palmério Hospital Universitário. 51 horas destas ações foram realizadas ao longo do primeiro semestre de 2018, de segunda a sexta, no período da manhã entre 11h e 12h por três alunos do curso de medicina que se revezavam entre os dias da semana. Neste período os alunos extensionistas conheceram os 23 pacientes que estão em hemodiálise. Durante o trajeto de condução do paciente ao final da hemodiálise manteve-se o diálogo livre e constatou-se, por meio da percepção dos alunos, uma perda da autonomia devido ao longo tempo das sessões de hemodiálise (4 horas por dia) e principalmente pela dependência total desse tratamento. Os acadêmicos perceberam que todos possuem o grande sonho de um transplante de rim, visto como a única esperança de alcançar a autonomia novamente. Verificou-se também certo desestímulo pessoal com o tratamento, realizado no mínimo três vezes por semana, que está associado com a distância de suas famílias já que alguns pacientes são procedentes de outras cidades. Os pacientes relatam que estão impossibilitados de realizar certas atividades diárias como até mesmo trabalhar e estudar pois, muitos deles, possuem impedimentos físicos para a realização de atividades simples como subir na balança ou caminhar até a portaria, sendo necessário uso de cadeira de rodas e de alguém para conduzi-los. Verificou-se ainda que alguns pacientes vieram a apresentar efeitos colaterais pós hemodiálise como: sangramento de fístulas arteriovenosas, hipotensão, hipoglicemia com resultado em desmaio, havendo a necessidade do aluno extensionista informar a equipe de enfermagem com urgência. O acompanhamento permitiu o acolhimento e estabelecimento de laços aluno/paciente. A companhia do aluno extensionista ao término da sessão, propiciou a criação de um vínculo com os pacientes, os quais se sentem bem acolhidos e reconhecidos ao dialogar com alguém sobre suas experiências de vida, família e outras questões existenciais. Ademais, essa proximidade, além de facilitar o auxílio frente a qualquer necessidade do paciente, permitiu ao acadêmico vivenciar e praticar o que é aprendido acerca de humanização durante o curso de medicina. 

INTRODUÇÃO: A Medicina Esportiva é uma especialidade médica que visa estudar a influência do exercício e do esporte na saúde e na prevenção de doenças no indivíduo. Essa área médica envolve profissionais e pesquisadores de diferentes ramos, tais como cardiologia, pneumologia, traumatologia, endocrinologia, reumatologia dentre várias outras subespecialidades que, juntamente com nutricionistas, fisioterapeutas e educadores físicos, trabalham em prol do bem estar físico e mental das pessoas. Na atualidade, constata-se que a inatividade física da sociedade moderna chega a 70% entre os adultos e que esse sedentarismo é um importante fator de risco para inúmeras doenças crônicas, como diabetes do tipo 2, hipertensão arterial sistêmica, osteoporose, doença arterial coronariana dentre outros agravos à saúde. OBJETIVO: O objetivo deste trabalho visa levar conhecimento científico a acadêmicos, professores e colaboradores da UNIUBE (Universidade de Uberaba), além da população em geral da cidade de Uberaba. MATERIAIS E MÉTODOS: A LAME (Liga Acadêmica de Medicina Esportiva) da UNIUBE realizou palestras e simpósios com temas selecionados e de maior relevância para a divulgação do conteúdo acerca da medicina esportiva. Foram realizadas duas palestras a cada mês, gratuitas e abertas a sociedade acadêmica e a população em geral. Além disso, foi realizado o Clube de Medicina Esportiva no MPHU (Mário Palmério Hospital Universitário) durante os meses de abril, maio, junho e agosto de 2017 para realização de palestras com pesquisadores e professores convidados e discussão de casos médicos no esporte, evento este gratuito e aberto a toda população. No dia 28 de janeiro de 2018 foi realizado o evento Janeiro Dourado aberto a toda população, para divulgar a prática de atividade física como estratégia de saúde e estilo de vida, dando enfoque na prática consciente dos exercícios. Por fim, foi realizada a segunda Jornada de Medicina do Exercício e do Esporte de Uberaba nos dias 15 e 16 de junho de 2018 no anfiteatro Cecília Palmério, que contou com a presença de diversos palestrantes convidados que realizaram palestras de atualização em diversos temas relacionados à medicina esportiva. RESUTADOS: A democratização do conhecimento por meio da divulgação do mesmo é indispensável para a mudança de estilo de vida dos indivíduos. Os eventos realizados pelo projeto permitiram esse fim, colaborando para um maior acesso a informação pela comunidade. DISCUSSÃO E CONCLUSÃO: Já é de conhecimento popular que a atividade física é indispensável para melhorar a qualidade de vida e prevenir diversas doenças agudas e até mesmo de evolução crônica na saúde. As atividades realizadas pelo projeto atingiram mais de duzentas pessoas e permitiram que conhecimento científico e confiável fosse agregado pelos participantes dos eventos, de maneira a auxiliar em mudanças de estilos de vida não saudáveis tanto no âmbito alimentar quanto na prática de exercícios físicos. 

Devido ao crescimento populacional de idosos no Brasil, nota-se uma atenção maior na busca da qualidade de vida e do bem-estar a esta demanda através do estudo da perspectiva de vida na 3ª idade, assim como a situação psicológica e emocional nessa faixa etária. É sabido que, paralelo ao crescimento da população idosa, tem-se, também, o aumento do número de idosos institucionalizados, acentuando ainda mais a preocupação com a qualidade de vida destes, visto que os mesmos encontram nas instituições de Longa Permanência não apenas um aporta residencial, mas sim um ambiente que deve ser considerado por eles domiciliar. Sabendo disso, a individualização emocional, psicológica, social e física do idoso institucionalizado fica em segundo plano pela demanda das necessidades básicas serem mais atenuantes, tais como alimentação, vestuário e de saúde. Diante desse cenário, buscou-se uma maneira de individualizar os sentimentos dos idosos institucionalizados através de atividades que os faziam recordar lembranças as quais estavam guardadas em suas memórias, de maneira que apenas eles pudessem resgatá-las. Sendo assim, o objetivo do presente trabalho é relatar a experiência de busca de significado à vida com idosos institucionalizados e relatar a experiência de recuperação de vivências significativas do idoso institucionalizado. Estudo descritivo, com caráter observacional, do tipo relato de caso, realizado por meio de 8 visitas ao "Lar de Acolhimento ao Idoso Lição de Vida" localizada em Uberaba - Minas Gerais, por meio do projeto de extensão "Velho Amigo". A atividade foi realizada baseada em um roteiro criado pelos próprios acadêmicos e acréscimos obtidos a partir da pesquisa em artigos relevantes, utilizando o diálogo livre e balões coloridos como algo instintivo a fim de transformar suas memórias e recordações em experiências visuais concretas. Visto que o homem é o acúmulo de experiências vividas e tais experiências são determinantes em suas ações, notou-se que ao realizar esta atividade o idoso pode relembrar sua trajetória vivida, assim como qual foi seu papel no contexto familiar e social. Além disso, verificou-se uma reflexão quanto aos resultados de suas ações mediante às decisões tomadas em sua vida. Constatou-se que os acadêmicos puderam ampliar suas percepções a respeito do idoso institucionalizado. Percebeu-se um resgate do próprio eu por parte dos participantes. Os acadêmicos puderam notar através da experiência o fato de que o bem-estar ultrapassa a objetividade de saúde física, ampliando a percepção a respeito do idoso, considerando um ser carregado de experiências, sentimentos e memórias, sendo verdadeiros instrumentos de aprendizagem. Portanto, conclui-se que a individualidade de cada ser é extremamente importante para o seu bem-estar, sobretudo para os idosos institucionalizados, os quais tendem a perder parte de sua própria essência por deixarem de lado suas experiências de vida.  

A extensão universitária surgiu na Inglaterra no século XIX visando promover a educação continuada, bem como abrir novos caminhos para a sociedade, direcionando-os à uma melhor qualidade de vida. No contexto atual, as universidades fazem o uso desta ferramenta com o intuito de garantir o cumprimento de seu compromisso social e emerge como uma oportunidade de transportar o conteúdo teórico da sala de aula para um campo prático, permitindo ao aluno ser um agente social da mudança. Nesse contexto, o projeto de extensão em questão visa abordar os assuntos vistos dentro da Liga Acadêmica de Oncologia, incluindo estatísticas de artigos avaliados, com a intenção de promover a conscientização sobre medidas de prevenção e diagnóstico precoce dos diversos tipos de câncer mais frequentes na sociedade. Na segunda edição do projeto de extensão da Liga Acadêmica de Oncologia, estão envolvidos 20 acadêmicos de Medicina, distribuídos em duplas para a organização das atividades do mês, que consistem em aulas teóricas sobre o câncer do mês, mesas redondas e relatos dos pacientes portadores da patologia abordada, mutirões e momentos de interação com os pacientes da sala de espera do MPHU para conscientização sobre o câncer do mês, através de orientações gerais e esclarecimento de dúvidas. O projeto utiliza o calendário anual promovido pela Choose Hope que a cada mês representa um tipo neoplásico por uma fita colorida, tendo como objetivo lembrar sobre a importância da luta contra a patologia e suas diversas formas de prevenção. O projeto até o momento, permitiu orientar os pacientes presentes na sala de espera do MPHU e os acadêmicos de Medicina sobre a importância da prevenção e diagnóstico precoce de diversos tipos de câncer, conforme sua incidência populacional. Estimulou dúvidas e questionamentos, destacando interesse e envolvimento da população além de estender o conhecimento acerca dos cânceres, promoção e prevenção deles. Ainda espera-se desenvolver pesquisas que apontem a relevância da promoção à saúde por meio da informação adequada e acessibilidade a elas, a partir das informações obtidas por meio do projeto. De acordo com o Instituto Nacional de Câncer, a detecção precoce do câncer se baseia na premissa de que quanto mais cedo o diagnóstico, maiores as chances de cura, de sobrevida e de qualidade de vida do paciente; além de melhor relação efetividade/custo. Dessa forma, o projeto, além de alertar sobre os fatores de risco, os sinais e sintomas precoces das neoplasias mais prevalentes, promove orientações gerais aos indivíduos, referente a promoção de saúde e prevenção da doença, oferecendo informações e ressaltando a importância de realizar acompanhamento médico periodicamente.

O projeto de extensão Trabalhando Bem tem como finalidade promover a disseminação de assuntos científicos relacionados à saúde e ao cotidiano do trabalhador, com o objetivo de ajudar esse público, melhorando sua capacidade no trabalho. Devido à necessidade de se difundir o conteúdo de saúde do trabalhador de forma mais eficaz, foi proposto utilizar das mídias sociais, uma vez que, segundo o IBGE em 2016 cerca de 64,7% dos Brasileiros permaneceram online, aproximando-se de 116 milhões de indivíduos, fazendo-se então fundamental inserir o programa Trabalhando Bem na rede. Trata-se de um estudo qualitativo, descritivo, constituindo um relato de experiência de acadêmicos do curso de fisioterapia da Universidade de Uberaba, realizado no ano de 2018. Seu desenvolvimento foi efetuado por oficina com os integrantes do projeto com a temática “Construção e Manutenção do Site e demais redes sociais” sendo essas o Instagram® e o Facebook®, na Biblioteca Central da Universidade de Uberaba do campus Aeroporto. Ficando estabelecida a continuação da página do Facebook®, criada em 2016 e a construção de uma página no aplicativo Instagram®, delimitando-se os temas postados, a possibilidade de entrevistas com profissionais da área de saúde do trabalhador e futuras parcerias com outros cursos como de comunicação, educação e saúde. Todavia, ficou decidido que no Instagram® e Facebook®, utilizariam das matérias já existentes no Blog nas primeiras postagens, para maior interação na página e atrair mais seguidores, visualizações e “curtidas” para que retomasse a postagem de novos textos. Os temas novos abordados foram sobre tecnoestresse, sobrecarga de cuidadores e foram realizados convites para entrevistas de profissionais, sobre saúde do trabalhador. Segundo estatísticas disponibilizadas pelas redes sociais, a continuação da página Trabalhando Bem no Facebook® obteve um aumento de 14% no número de seguidores nos últimos dois meses e duas semanas, e a página recém iniciada no aplicativo Instagram® alcançou 190 seguidores predominantes entre 18 e 44 anos, sendo eles 43% homens e 57% mulheres, estando em sua grande maioria localizados nos arredores da cidade de Uberaba, mas também alcançando números significativos nas cidades de Salvador (BA) e São Paulo (SP). Por fim, ficará como proposta para o futuro postar eventuais datas comemorativas na área da saúde norteadas pela criação de um calendário específico. A disseminação crescente das novas mídias sociais nos últimos dois meses tem realçado a importância da continuidade desta interação na internet, pois os dados revelaram o interesse pelos temas abordados. Logo, a atuação do blog fez-se importante, por meio da disseminação de dicas e conteúdos científicos sobre práticas corporais funcionais e sua conscientização no cotidiano, minimizando os riscos de possíveis adoecimentos, desde dores recorrentes até mesmo deformidades musculoesqueléticas causadas por maus hábitos adquiridos tanto no trabalho quanto fora dele. 

INTRODUÇÃO: Em emergências, a avaliação da vítima e seu atendimento devem ser realizados de forma rápida e eficaz, proporcionando aumento da sobrevida e a redução de sequelas. A American Heart Association (AHA) recomendou que as escolas americanas estabelecessem uma meta para treinar todos os professores e estudantes em Ressuscitação Cardiopulmonar considerando enfaticamente a inclusão do Suporte Básico de Vida no currículo escolar, visto que os adolescentes são uma arma propagadora de informações. O objetivo do trabalho foi propagar conhecimentos e técnicas de suporte básico de vida (SBV) para estudantes do 2° ano do ensino médio da Escola Estadual Professora Corina de Oliveira da cidade de Uberaba e permitir a inserção do acadêmico de medicina no âmbito de aprendizagem e práticas de suporte básico de vida, assim como sua interação com situações reais que venham a desenvolver seu pensamento crítico e suas habilidades em um contexto de atendimento pré-hospitalar emergencial. MATERIAIS E MÉTODOS: As principais estratégias de ensino utilizadas foram: Aprendizagem Baseada em Problemas, Atividades Educativas na Escola Estadual Professora Corina de Oliveira, Treinamento Teórico-prático através de simulações realísticas nas principais técnicas relacionadas ao SBV. RESULTADOS: Houve o desenvolvimento de habilidades pertinentes a Suporte Básico de Vida dos acadêmicos, por meio da pesquisa bibliográfica e discussões sobre o tema. Os alunos do 2° ano do ensino médio da escola interagiram com os acadêmicos de medicina durante a aula prática sobre acidentes de trânsito, envolvendo técnicas sobre o tema, como auxílio aos socorristas na imobilização cervical, medidas iniciais frente ao trauma e maneiras de se portar perante os acontecimentos de urgência. Além disso, nas simulações realísticas, os mesmos se conscientizaram sobre os serviços de urgência e emergência disponíveis na cidade, além das formas de contato com esses serviços. No ano de 2018, período de realização das atividades descritas, foram realizadas 6 visitas para desenvolvimento das atividades práticas. DISCUSSÃO E CONCLUSÃO: Ao longo da aplicação e ensino das técnicas, foi observado intenso interesse pelos alunos em aprender e auxiliar nas demonstrações. Dessa forma, com o ensino correto das técnicas, baseadas no treinamento oferecido pelo SAMU aos alunos do projeto, esses puderam oferecer aos adolescentes abordados capacidade de auxiliar em situações de urgência de forma correta, e como tais adolescentes estão em contato com grande porção da comunidade e, uma vez capacitados de forma correta, também são fonte para aumentar o alcance dessas informações e cada vez mais facilitar o SBV. Portanto, o Projeto de Extensão Sobrevivência salientou o fato de que os leigos são extremamente importantes no SBV e capazes de realizar manobras de forma correta, desde que orientados de maneira adequada, melhorando o prognóstico e sobrevida do paciente.

O envelhecimento populacional é uma realidade em todo o mundo e o Brasil está começando a vivenciar esse fenômeno, sem ainda contar com uma política de saúde pública para essa faixa etária da população, que cresce ano após ano. No quesito nutrição, as alterações fisioanatômicas próprias da idade, acompanhadas por modificações nos hábitos alimentares e o isolamento social tornam o idoso mais propenso a uma série de doenças, como osteoporose e diabetes. Diante desse cenário, os alunos da Medicina implementaram a oficina “Saberes e Sabores: Trocando receitas em ensaios gastronômicos”, dentro do Programa Universidade Aberta à Terceira Idade (UATI), com o objetivo de explorar o conceito de “alimentação saudável”, bem como propiciar momentos de troca e socialização de experiências, que são importantes para uma formação mais humanizada dos alunos extensionistas. Foi planejada a preparação de uma refeição simples e rápida, com ingredientes adequados às necessidades da população em questão. Assim, foi priorizada a ingestão de líquidos e de fibras, além da redução do conteúdo de açúcar simples nas preparações. Os encontros foram divididos em 4 momentos: (i) apresentação da receita, (ii) mesa redonda, (iii) preparação e (iv) degustação, seguida de debate sobre temas relacionados à alimentação do idoso. Todas as atividades foram promovidas no laboratório de nutrição da Universidade de Uberaba. Foram realizados três encontros no primeiro semestre de 2018, sendo que na primeira oficina foi preparado um bolo de banana com aveia e sem açúcar acompanhado de suco nutricional de couve, na segunda uma torta de couve flor com um suco removedor de toxinas com beterraba, pepino e cenouras e na terceira um pão de fubá servido com dois sucos um de abacaxi e outro de suas cascas o qual foi adicionado açúcar. Foi observado um elevado grau de engajamento durante a preparação das refeições e uma interação muito grande dos idosos com os alunos, a fim de partilhar conhecimentos diversos. O número médio de participantes por oficina foi de 12 idosos e 08 alunos. Utilizando-se o método analítico-descritivo, foi possível observar que duas oficinas foram avaliadas como ótimas e uma, cuja etapa de cocção demorou mais que o previsto, foi avaliada como “boa”. As discussões permitiram perceber que o papel das fibras e da hidratação foi compreendido pelos participantes, que tiveram uma boa receptividade e interação com os alunos e principalmente com os colegas que compunham o grupo. Além de agregar conhecimento, as oficinas são importantes para o crescimento humano dos estudantes de Medicina, desenvolvendo habilidades importantes de interação com essa faixa etária. 

Introdução: O Diabetes Mellitus (DM) é uma epidemia. Segundo a Sociedade Brasileira de Diabetes, em 2040, serão 642 milhões de diabéticos, sendo 75% em países subdesenvolvidos. O DM causa perda do controle glicêmico a longo prazo com complicações renais, oculares, periféricas e cardiovasculares. O controle precoce e mudanças do estilo de vida podem evitar complicações. Assim, a orientação da população, por meio de eventos de detecção, tem mostrado resultados positivos para o controle da DM, através do autocuidado, atendimento multiprofissional e humanizado. Objetivo: Proporcionar formação multiprofissional, crítica e humanizada do aluno em relação ao DM, habilitando-os a compreender o paciente e realizar promoção e educação em saúde. Além de realizar produção científica acadêmica. Metodologia: O projeto durou 12 meses com participação de 41 acadêmicos, sendo 15 novos membros selecionados após participação na Jornada de Atualização de Diabetes e realização de prova teórica, que contou com 47 participantes para 15 vagas, com nota de corte de 91,6%. As atividades de extensão foram: ambulatório semanal no MPHU (Mário Palmério Hospital Universitário); aulas teóricas semanais, com discussão de temas relacionados ao DM com visão multidisciplinar de cuidado; reuniões mensais com a diretoria para organização de eventos voltados para comunidade e meio acadêmico; atividades de detecção de diabetes na comunidade, onde eram realizadas orientações e glicemia capilar nos participantes. Resultados e Conclusões: A carga horária total foi de 162,5 horas. Foram atendidos 260 diabéticos no ambulatório. Nos eventos Dia Mundial do Diabético, Amigos do Igor, Janeiro Dourado, Projeto Sala de Espera do MPHU, EFOP (Escola Técnica de Formação Profissional de Minas Gerais), UATI (Universidade Aberta à Terceira Idade – Caminhada do Idoso e Prêmio “Dra. Daiene Elisabete Moreira Pereira” foram atendidas 1183 pessoas. Também se organizou eventos científicos, VIII Jornada de Atualização em Diabetes Mellitus do Triângulo Mineiro e 3º Dia Mundial do Diabético. Concluímos que o projeto possibilitou o contato do aluno com a clínica do DM e as complicações físicas e biopsicossociais que essa alcança e mostrou a importância do olhar multiprofissional no acompanhamento dos pacientes. Propiciou ao aluno a formação abrangente, humanizada, crítica e reflexiva nos processos de atenção à saúde, educação e gestão, gerando profissionais capazes de auxiliar na promoção da saúde. Para a comunidade, o projeto foi ferramenta de promoção e educação em saúde através dos eventos que promoviam detecção e orientações. Assim alcançamos pontos positivos ao manter os pacientes em bom controle, evitando complicações, diminuindo os gastos públicos e melhorando a qualidade de vida. 

O idoso, com a idade avançada, perde a capacidade de realizar as tarefas do cotidiano sem o auxílio de outros, a qual é denominada de capacidade funcional. Estas necessidades diárias são de dois tipos: atividades básicas da vida diária (AVDs) – levantar-se da cama ou de uma cadeira, andar, usar o banheiro, vestir-se, alimentar-se – e atividades instrumentais da vida diária (AIVDs) – andar perto de casa, cuidar do seu dinheiro, sair e tomar uma condução, fazer compras. Os estudos realizados no Brasil também mostram que quase a metade dos idosos precisa de alguma ajuda para a realização de pelo menos uma das atividades necessárias à sua da vida diária e uma minoria significativa (7%) mostrou ser altamente dependente (FREITAS;SCHEIDER; 2010). Dessa forma, o envelhecimento revela-se cenário propício para a implementação de medidas voltadas à prevenção e à promoção da saúde. Sabe-se que o planejamento em saúde, em curto, médio e longo prazo, corrobora para o aumento da longevidade e favorece o bem-viver da pessoa idosa (ALMEIDA, et al., 2015; PISHKAR et al., 2015). Segundo as Diretrizes Nacionais de Saúde Bucal apontam que “A saúde bucal representa um fator decisivo para a manutenção de uma boa qualidade de vida”, embora muitas vezes não tenha sua importância reconhecida (BRASIL, 2004). A saúde bucal é, portanto, vital para a saúde geral e bem-estar da população do mundo todo. Em pacientes idosos, a condição oral tem ainda maior relevância no que diz respeito ao seu impacto local e sistêmico, representando um desafio para a prestação de cuidados de saúde bucal a uma população cada vez mais envelhecida (de CASTRO et al., 2016; MANGER et al., 2017). Para muitos idosos que estão só ou que necessitam de um local para morar, as Instituições de Longa Permanência para Idosos apresentam-se como os locais mais apropriado para o acolhimento e proteção. O cuidado com os idosos tem deixado de ser domínio exclusivo da esfera familiar e tem sido transferido para as organizações alheias a ela, como é o caso destas instituições. As alterações familiares distanciam os idosos de seus entes, sendo comum a perda parcial ou até mesmo total de contato. Estes fatos contribuem para a existência de idosos em instituições asilares (NERI, 2007). Com isso, a institucionalização é uma das situações estressantes e desencadeadoras de depressão, que levam o ancião a passar por transformações de todos os tipos. Esse isolamento social o leva à perda de identidade, de liberdade, de autoestima, ao estado de solidão e muitas vezes de recusa da própria vida, o que justifica a alta prevalência de doenças mentais nos asilos. Assim sendo, acredita-se que toda essa problemática vivenciada pelo idoso, sobretudo quando institucionalizado, possa comprometer de diferentes maneiras a sua qualidade de vida, tema este que tem ocupado lugar de destaque na discussão sobre envelhecimento (FREITAS; SCHEIDER; 2010). Sendo esse o principal motivador do programa e dos acadêmicos. 

OBJETIVO Geral: possibilitar ao acadêmico a vivência do que é aprendido com o conceito de humanização e ainda atenção à saúde bucal do idoso institucionalizado de forma humanizada. Específicos: 1- Contato direto do acadêmico com pessoas acima de 60 anos na condição de asilo; 2- Instigar no acadêmico a visão do todo do paciente e não só da sua patologia; 3- Trabalhar a solidariedade, a paciência e a tolerância do acadêmico frente a situações que não são de rotina; 4- Promover a atenção à saúde bucal dos idosos institucionalizados, com a prevenção e promoção de saúde objetivando, assim uma melhor qualidade de vida; 5- Capacitar os cuidadores, por meio de oficinas com temas de relevância para o cuidado diário dos idosos. JUSTIFICATIVA A proposta é necessária pois irá incluir para os participantes um déficit do currículo universitário de qualquer curso de medicina ao realizar atividades que visem o desenvolvimento do aparelho psíquico e humano do acadêmico e não o desenvolvimento da identificação de patologias orgânicas. A ausência de programas de prevenção e promoção de saúde bucal para idosos institucionalizados pode impactar de maneira direta no estado de saúde geral dessa população, resultando em dor, sofrimento e comprometimento da qualidade de vida. Portanto, para atender adequadamente às necessidades de saúde da população idosa, é preciso investir na capacitação de recursos humanos Somado a isso, muito pouco ainda tem sido feito, em termos de saúde bucal, a este grupo populacional, no município de Uberaba/MG. Deste modo, o propósito do projeto é promover a geração de conhecimento e possibilitar que os alunos envolvidos promovam ações de educação e prevenção em saúde bucal de forma humanizada. Espera-se ainda, que o projeto tenha grande visibilidade, pois envolverá o tripé ensino, pesquisa e extensão universitária, atendendo a uma demanda social específica, revitalizando e aperfeiçoando o ensino e, consequentemente, estimulando a pesquisa e a própria extensão, contribuindo posteriormente para a transformação da realidade social. Dessa forma, cria-se um elo permanente entre a universidade e diversos setores da sociedade, pois a Universidade leva conhecimentos e/ou assistência à comunidade e recebe dela influxos positivos, como dados sobre suas reais necessidades, seus anseios e aspirações. 

METODOLOGIA Os acadêmicos vão realizar atividades lúdicas com os idosos, como danças e canto, vão estar à disposição do asilo, no período que estiverem lá para realizar atividades de manutenção do local, como lavar banheiro e ajudar na cozinha, isso pois irá colocar o acadêmico em uma situação de enxergar a importância dos fatores exógenos na saúde. Além disso, ele irá acompanhar as enfermeiras do asilo nos seus procedimentos, como: dosagem e ministro das medicações e ainda realização dos curativos. Por fim, os acadêmicos ainda levarão, quando programado, alimentação, estilo lanche, para um dia diferente com os idosos e sugerido pela nutricionista do local. Por fim, ainda farão capacitações em âmbitos que extrapolam o currículo da medicina, a fim de poder aplicar no local e desenvolver lá a melhora de vida do idoso institucionalizado. Há uma subdivisão de grupos dentro do projeto, em 3 grupos de 8 pessoas e uma rede de ajuda formada por acadêmicos, a fim de que as atividades a serem realizada no asilo sejam mais bem feitas por esses acadêmicos e que exista maior maestria no planejamento e execução das atividades propostas. Além disso, para os acadêmicos da odontologia a primeira etapa consta da sensibilização dos alunos de graduação e pós-graduação, realizada pelos professores para participação no projeto. Os alunos interessados serão capacitados por meio de seminários que abordarão temas relacionados com o cuidado do idoso, como: fisiologia do envelhecimento, principais doenças bucais e formas de controle, câncer bucal, estatuto do idoso, violência contra idosos, dentre outros. Após a capacitação, os alunos realizarão a primeira visita de sensibilização na Instituição selecionada (Lar de Acolhimento ao Idoso Lição de Vida). Nesse momento, ocorrerá o primeiro contato entre alunos e idosos. A partir disso, será dado início às atividades práticas que serão realizadas nas dependências das Instituições, envolvendo: Levantamento das condições da saúde bucal dos idosos; Atividades de prevenção e promoção da saúde bucal, por meio da supervisão de higienização, educação em saúde bucal e atividades lúdicas e sociais, para fortalecimento do vínculo e confiança entre os participantes e o público-alvo. A capacitação se estenderá, também, aos cuidadores dos idosos das Instituições, para isto, inicialmente será realizada a sondagem de conhecimento e interesse, por meio da aplicação de questionários que determinarão: (1) a existência de protocolos ou normas de atuação relativamente aos cuidados de saúde oral praticados nas instituições; (2) os conhecimentos dos cuidadores sobre a saúde oral e sobre as práticas mais indicadas para a manutenção da saúde oral do idoso; (3) as práticas implementadas diariamente pelos cuidadores aos idosos. A partir dos resultados obtidos, os cuidadores serão capacitados, por meio de oficinas com temas de relevância para o cuidado diário dos idosos, como a importância da saúde bucal para a qualidade de vida, métodos de higiene bucal e o diagnóstico precoce de câncer bucal Desta forma, o projeto promoverá a integração da Universidade com a Sociedade. Os docentes envolvidos deverão durante a execução deste projeto, providenciar, auxiliar e garantir aos discentes, capacidade para realização das atividades apontadas.

BIBLIOGRAFIA ALMEIDA, L.F., de FREITAS, E.L., SALGADO, S.M., GOMES, I.S., FRANCESCHINI, S.C., RIBEIRO, A.Q. The "Em Comum-Idade" community intervention project:contributions to the promotion of health among the elderly of Viçosa in the State of Minas Gerais, Brazil. Ciên. Saúde Colet. v.20, n.12, p.3763-3774, 2015. Behaviors and Chronic Diseases of Aging in the Elderly People of Iranshahr*- IR Iran. BRASIL. Ministério da Saúde. Projeto SB Brasil 2003: Condições de saúde bucal da população. Brasília 2002-2003. Brasília - DF, 2004. DE CASTRO, D.T., VALENTE, M.L., da SILVA, C.H., WATANABE, E., SIQUEIRA, R.L., SCHIAVON, M.A., et al. Evaluation of antibiofilm and mechanical properties of new nanocomposites based on acrylic resins and silver vanadate nanoparticles. Archives of Oral Biology, v.67, p.46-53, 2016. FREITAS, M.A.V.; SCHEICHER, M.E., QUALIDADE DE VIDA DE IDOSOS INSTITUCIONALIZADOS. Revista brasileira de geriatria e gerontologia, Rio de Janeiro, p. 395 – 401, 2010. MANGER, D., WALSHAW, M., FITZGERALD, R., DOUGHTY, J., WANYONYI, K.L., WHITE, S., et al. Evidence summary: the relationship between oral health and pulmonary disease. British Dental Journal, v.222, n.7, p.527-533, 2017. NERI, A.L. Idosos no Brasil: vivência, desafios e expectativas na terceira idade. São Paulo: Editora Fundação Perseu Abramo, 2007. PISHKAR MOFRAD, Z., JAHANTIGH, M., ARBABISARJOU, A. Health Promotion Behaviors and Chronic Diseases of Aging in the Elderly People of Iranshahr*- IR Iran. Glob J Health Sci., v.8, n.3, p.139-145, 2015. 

INTRODUÇÃO O diabetes mellitus é uma doença muito prevalente no mundo. Em 2015 a IDF - International Diabetes Federation estimou que no mundo existem 415 milhões de diabéticos, sendo que 46,0% não tem diagnóstico. A cada 7 segundos, no mundo, um indivíduo morre devido a doença, e a cada 30 segundos, também no mundo, um membro é amputado devido ao diabetes. Estima-se que 12% dos gastos em saúde decorrem dessa doença (1). Os custos do DM afetam o indivíduo, a família e a sociedade, porém não são apenas econômicos. Os custos intangíveis (p. ex., dor, ansiedade, inconveniência e perda de qualidade de vida) também apresentam grande impacto na vida das pessoas com diabetes e seus familiares, o que é difícil de quantificar. (2) A doença no Brasil gera grande preocupação devido a sua prevalência, morbimortalidade, índices de complicações elevados, página 1 / 4 e nível de incapacitação considerável. Diabetes pode ser entendido como uma doença metabólica provocada pela deficiência de produção e/ou de ação da insulina e caracteriza-se por um aumento da glicose sanguínea, levando a complicações agudas e crônicas (3). Pesquisas indicam que o principal risco de complicações crônicas é o tempo de doença associado ao mau controle glicêmico (4). 

Dados brasileiros de 2011 mostram que as taxas de mortalidade por DM (por 100 mil habitantes) são de 33,7 para a população geral, 27,2 nos homens e 32,9 nas mulheres, com acentuado aumento com o progredir da idade (5). Na maioria dos países desenvolvidos, verifica-se que o DM figura entre a quarta e a oitava posição entre as principais causas básicas de óbito. Estudos brasileiros sobre mortalidade por DM, na análise das causas múltiplas de morte, ou seja, quando se menciona DM na declaração de óbito, mostram que a taxa de mortalidade por essa enfermidade aumenta até 6,4 vezes (6). Portanto o tratamento do diabetes mellitus e a formação acadêmica adequada dos profissionais de saúde justifica a proposta. Essa proposta está vinculada a renovação do projeto de extensão - 11/2015, que é um projeto multidisciplinar, contando com participação de várias especialidades da saúde, promovendo a formação de futuros profissionais e assistência a população. OBJETIVO Objetivo geral: Tornar o aluno do curso de medicina, em futuro profissional apto a tratar o diabetes mellitus. Objetivos específicos: • Colocar o estudante de medicina em contato mais direto com a doença, a fim de se entender as proporções que esta alcança; • Acompanhamento dos pacientes diabéticos para prevenir e diagnosticar as complicações crônicas; • Educação da população diabética quanto aos aspectos da doença, sua evolução e tratamento correto; • Atendimento clínico com orientação diagnóstica e terapêutica, sendo os integrantes orientados por docentes e ou residentes, podendo contar com a colaboração de outros profissionais da área da saúde; • Esclarecer a população em geral quanto aos outros aspectos da doença, sua evolução e tratamento correto, através de palestras e atividades de campo; • Atividades Científicas: fica reservado aos integrantes o direito de participar ou não da promoção de cursos sobre a ampla temática que envolve a doença, e apresentação de trabalhos em congressos e eventos. (Produção científica).

JUSTIFICATIVA O diabetes mellitus, é uma doença muito prevalente e que envolve vários aspectos bio-psico-sociais, afetando a saúde do indivíduo no geral. O programa de extensão auxilia na formação do aluno, de uma maneira mais abrangente e humanizada em relação ao diabetes, propiciando que os futuros profissionais se tornem mais críticos e capazes de auxiliar na promoção à saúde. Desta forma, os alunos participantes se tornam aptos a tratar esta doença muito prevalente, mantendo os pacientes em bom controle, orientando-os e principalmente evitando complicações. A diminuição destas complicações diminui os gastos públicos. Também, a participação no projeto propicia ao aluno a aprendizagem de organização de eventos, cursos e formação humanística. 

BIBLIOGRAFIA 1. IDF – International Diabetes Federation – IDF DIABETES ATLAS Seventh Edition 2015. Disponível em: http://www.diabetesatlas.org/ Acesso em 23/11/206 2. SBD - Sociedade Brasileira de Diabetes – Diretrizes da Sociedade Brasileira de Diabetes 2014-2015. AC FARMACÊUTICA Uma editora integrante do GEN |Grupo Editorial Nacional. 3. Matsumoto, P. M.; Barreto, A. R. B.; Sakata, K. N.; Siqueira, Y. M. C.; Zoboli, E. L. C. P.; Fracolli, L. A. A educação em saúde no cuidado de usuários do Programa Automonitoramento Glicêmico. Revista da Escola de Enfermagem da USP, Brasil, v. 46, n. 3, p. 761-765, jun. 2012. 4. Powers, A.C.. Diabetes melito apud. Fauci, A.S.; et col..Harrison Medicina Interna, v. 2, 17 ed. McGraw Hill p. 2285-93, 2008. 5. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Sistema de Informações sobre Mortalidade. Disponível em: . Acesso em: 23/11/2016. 6. Franco LJ. Um problema de saúde pública. Epidemiologia. In: Oliveira JEP, Milech A, eds. Diabetes mellitus: clínica, diagnóstico, tratamento multidisciplinar. São Paulo: Atheneu, 2004. pp. 19-32. 

INTRODUÇÃO As Oficinas de Parentalidade são um evento periodicamente realizado pelo Ministério Público com seus parceiros pelo fato de, atualmente, no Judiciário, vários processos envolvendo crianças e adolescentes, tramitarem nas varas de família.Muitos destes processos têm origem em relações desfeitas das quais geraram filhos e, portanto, deságuam em problemas de pagamento de pensão alimentícia, alienação parental e medidas judiciais de afastamento dos filhos ou do ex-parceiro. (Cartilhas das Oficinas, DIAS, Maria Berenice. Manual de direito das famílias. São Paulo: RT, 2015) OBJETIVO O objetivo geral do programa é minimizar os efeitos negativos de processos ligados a separações familiares que costumam gerar, para os filhos, danos psicológicos que tendem a ser danosos na vida adulta, com alta possibilidade de repetição de ações dos pais em relação aos descendentes de cada geração.Busca-se mostrar que o fato de uma união não ter logrado sucesso, a relação entre pais e filhos não cessa com a separação do ex-casal e o parentesco existente entre ascendentes e descendentes não se dissolve em razão de uniões frustradas. Como essas costumam ser as maiores causas de ações nas varas de família, o objetivo do programa é buscar conciliar as partes e, com isso, evitar problemas futuros dos filhos, inclusive, em relação a violência. Como se trata de evento para o qual são convidadas as famílias com filhos menores em situação de divórcio, todas as oficinas têm uma mesma dinâmica, não havendo, pois, um objetivo específico para cada encontro, pois pessoas distintas são atendidas em cada data. Os alunos cooperam na recepção dos convidados, assistem às oficinas de pais e filhos e, quando capacitados pelo Ministério Público, podem também conduzir as atividades.

JUSTIFICATIVA As Oficinas de Parentalidade têm se mostrado efetivas em diminuir as contendas familiares, o que é comprovado pelas respostas aos questionários sobre satisfação aplicados aos participantes. Como na maioria dos casos os envolvidos afirmam ter sido esclarecidos sobre pontos dos quais não conheciam acerca dos sentimentos dos filhos e da forma de tratamento do ex-parceiro, os conflitos costumam diminuir entre o ex-casal e isso diminui problemas de não pagamento de pensão alimentícia, ciúme, perseguição, ameaças, violência física ou psíquica, alienação parental e brigas por guarda e visita aos filhos menores. O programa, em Uberaba, ganhou, em 2017, o 2º lugar no Prêmio do Ministério Público no Brasil. METODOLOGIA As atividades ocorrem uma vez por mês, aos sábados, das 13:30 às 17:30. Professores, voluntários e alunos chegam antes para preparar o material nas salas, fazer a recepção, indicar os locais de cada um, aplicar os questionários iniciais e saem, pelo menos, uma hora após o término do envento, a fim de realizarem reunião para discutir os pontos envolvidos e detectados nas oficians. isso subsidia maiores pesquisas e aprimoramento das atividades e material utilizado. As cartilhas fornecidas aos pais e filhos foram elaboradas por especialistas e estão de acordo com o que fora aprovado pelo Conselho Nacional de Justiça, sendo utilizadas em todos os locais do País onde as atividades ocorrem. Da mesma forma, a sequência das atividades, com vídeos, espaço para fala dos envolvidos, conversas com profissionais e alunos voluntários, aplicação de questionários e análise de textos estão de acordo com o estabelecido no CNJ com os treinamentos e capacitações. O ideal é que os alunos, ao longo de, no mínimo, 1 ano, passem por todas as salas, fazendo um pouco de cada atividade, a fim de entender o todo do projeto, pois o aluno de Psicologia vê a parte legal dos problemas e o de Direito passa a perceber que atrás da figura "parte", no Jucidiciário, há um ser humano complexo e que precisa ser respeitado. Pais e responsáveis pelos menores: duas salas, cada uma mesclando mulheres e homens, mas sempre mantendo o ex-casal em salas distintas, a fim de evitar contendas ou constrangimentos. Profissionais e estudantes de Direito e Psicologia costuma agir de forma integrada no esclarecimento de passagens de filmes, vídeos, leitura de obras, aplicação de questionários. Menores entre 6 e 11 anos: oficina lúdica de desenho, filmes, histórias, balões e massinhas como forma de expressão de sentimentos e valorização do amor em relação a ambos os genitores. Nesse caso, são mais indicados profissionais da área de Psicologia, uma vez que eles conseguem detectar eventuais casos de abuso, sentimento de culpa e, logo, encaminhar possíveis problemas para os órgãos competentes (para fins de ajuda, investigação, entre outros). É interessante que os alunos de Direito participem para se certificar de que o melhor papel do advogado não deve ser fomentar a discórdia entre as partes em conflito, mas sim apaziguar, devido aos reflexos pessoais e sociais que as brigas podem causar.

Sala de adolescentes entre 12 e 17 anos: mesma função da de crianças, mas com atividades voltadas para essa faixa etária, considerando a importância maior da área da Psicologia com o público alvo, sem retirar a importância da participação, ainda que como observador, dos estudantes de Direito. BIBLIOGRAFIA CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA. Oficina de pais e filhos: cartilha do instrutor, 2013. MINISTÉRIO DA JUSTIÇA. Cartilha do divórcio: adolescentes. ENAM, 2013. MINISTÉRIO DA JUSTIÇA. Cartilha do divórcio para os pais. ENAM, 2013.

PÚBLICO ALVO Pais ou responsáveis por crianças e adolescentes envolvidos em processos de divórcio, guarda, alienação parental, convidados pelo Judiciário ou recomendados pelos advogados. Os alunos devem ter base de Direito de Família e Psicologia Jurídica

INTRODUÇÃO Seguindo o percurso já experimentado pelos países desenvolvidos, o Brasil está a vivenciar a Transição Demográfica- um fenômeno caracterizado pelo envelhecimento da população como resultado do controle da natalidade e a elevação da expectativa de vida(REFERÊNCIA). Esse cenário com uma população crescente de idosos desafia a construção de um modelo de mundo melhor que favoreça o envelhecer com saúde e valorize as potencialidades do idoso- tanto para o seu desenvolvimento pessoal quanto para aprimoramento da sociedade. Este mundo melhor contrapõe-se ao modelo de sociedade que supervaloriza o jovem, o consumo em curto prazo e as relações superficiais. O tema da velhice foi objeto de estudo de brilhantes filósofos ao longo dos tempos. Um dos melhores livros sobre o assunto foi escrito pelo pensador e orador romano Cícero: A Arte do Envelhecimento- ESCREVER UM POUCO SOBRE A VISÃO DESSE FILÓSOFO A página 1 / 6 RESPEITO DA VELHICE. A velhice foi tratada como um problema para reflexão por inúmeros pensadores. É bastante conhecida a valorização das virtudes da velhice em autores clássicos como Platão, Epicuro, Cícero e Sêneca. A relevância atribuída ao tema sugere uma preocupação em problematizar, contrapondo-se às concepções correntes nessa sociedade? QUAL? SOCIEDADE JOVEM?. Tais aspectos negativos? NO PARÁGRAFO ANTERIOR, ESTAVA-SE FALANDO DE VIRTUDES DA VELHICE...atribuídos à velhice atravessaram a história do Ocidente. Contudo, não seria correto afirmar uma continuidade histórica. Cícero nota, primeiramente, que todas as idades têm seus encantos e suas dificuldades. E depois aponta para um paradoxo da humanidade. Todos sonham ter uma vida longa, o que significa viver muitos anos. Quando realizamos a meta, em vez de celebrar o feito, nos atiramos a um estado de melancolia e amargura (NOGUEIRA, 2008).

Para Burns (2005) o processo de envelhecimento nas sociedades antigas era basicamente de cunho individual, já que o número de pessoas velhas era insignificante, fazendo com que, consequentemente, fossem mínimas as possibilidades de se chegar a reunir um mero grupo cujos integrantes estivessem na faixa etária de 60 anos. Com o advento das sucessivas revoluções que trouxeram profundas modificações na estrutura social ao redor do mundo a expectativa de vida foi paulatinamente sofrendo sucessivas reduções e o conceito de “velhice” foi se delineando historicamente. Hoje, está presente nos valores das mais diversas sociedades. Em que pese a evolução histórico-cultural do olhar sobre o envelhecer, o que singulariza a época atual é a articulação de uma cultura de desvalorização da velhice aliada às tecnologias de poder de intervenção e controle sobre o corpo dos velhos. 1.1 O envelhecimento da população brasileira e as políticas públicas O crescimento da população idosa é uma preocupação mundial, porém, o envelhecimento em países em desenvolvimento causa uma preocupação ainda maior devido aos problemas sociais crônicos neles existentes em uma dualidade de causa e consequênciada desigualdade social. O Brasil apresenta características interessantes em relação ao crescimento de sua população idosa, pois o que em alguns países, principalmente os desenvolvidos, levou séculos para acontecer, no Brasil o envelhecimento populacional vem crescendo praticamente de uma década para outra. A questão do envelhecimento da população é urgente! No Brasil as pessoas com 60 anos ou mais somavam em 2013 o equivalente a 13% da população (IBGE, 2013) e segundo estimativas da OMS, os idosos serão 30% em 2050. De acordo com as projeções do IBGE, a população brasileira em março de 2017 é 207.232.016 habitantes. As Figuras 1 e 2 representam, respectivamente, a pirâmide etária da população brasileira em 2017 e a projeção para o ano 2030. Já a Figura 3 apresenta a dinâmica da evolução etária dos brasileirosa partir do ano 2000 com projeçãoaté 2030 e a Figura 4 traz a mesma informação referente a Minas Gerais. Essas projeçõesrevelam uma expectativa de crescimento das faixas etárias acima de 60 anos e redução percentual para as faixas etárias inferiores a essa idade, em um ritmo constante, porém acelerado. Figura 1 Pirâmide Etária 2017 Brasil e MG? Figura 2 Pirâmide Etária 2030 Brasil e MG? Fonte: IBGE (2017) Fonte: IBGE (2017) Figura 3 Evolução dos grupos etários no Brasil no período 2000-2030 Fonte: IBGE (2017) Figura 4 Evolução dos grupos etários em Minas Gerais no período 2000-2030

Fonte: IBGE (2017) A Tabela 1 apresenta a expectativa da distribuição percentual de idosos entre 60 e 79 anos, segundo o gênero, no Brasil e em Minas Gerais. A projeção mostra que os idosos em 2030 somarão 15,69% da população Brasileira e 17,33% em Minas Gerais. Mesmo em 2017, o percentual de idosos entre os mineirosjá é mais elevado que o nacional (Tabela 2). Tabela 1: Distribuição dos grupos etários no Brasil e em Minas Gerais em 2030 Brasil Minas Gerais Homens Mulheres Homens Mulheres 60 a 64 anos 2,46 % 2,72 % 2,65 % 2,88 % 65 a 69 anos 2,09 % 2,42 % 2,35 % 2,65 % 70 a 74 anos 1,58 % 1,93 % 1,84 % 2,14 % 75 a 79 anos 1,07 % 1,42 % 1,26 % 1,56 % Total por gênero 7,2% 8,49% 8,1% 9,23% Total geral 15,69% 17,33% Fonte: IBGE (2017) Tabela 2: Distribuição dos grupos etários no Brasil e em Minas Gerais 2017 Brasil Minas Gerais Homens Mulheres Homens Mulheres 60 a 64 anos 1,90 % 2,15 % 2,11 % 2,31 % 65 a 69 anos 1,41 % 1,67 % 1,56 % 1,78 % 70 a 74 anos 0,95 % 1,20 % 1,08 % 1,38 % 75 a 79 anos 0,62 % 0,86 % 0,74 % 0,95 % Total por gênero 4,88% 5,88% 5,49% 6,42%

Total geral 10,76% 11,91% Fonte: IBGE (2017) Os dados revelam também, que seja no presente ou no futuro, percentual de mulheres idosas excede ao de homens seja na população brasileira ou entre os mineiros- o que é coerente com o percentual dos gêneros em todas as faixas etárias e com a moior expectativa de vida observada para as mulheres. É possível notar que o Estado de Minas Gerais apresenta e apresentará uma população de homens e mulheres com faixa etária de 60 a 79 anos acima da média brasileira. A Tabela 2 permite comparar a participação percentual de homens e mulheres mineiros já é maior em 2017, comparativamente à média nacional da mesma faixa etária. Para mais bem explanar, toma-se o percentual das mulheres mineiras de 75 a 79 anos que cresce de 0,95% em 2017 para 1,56% em 2030. Isto representa participação crescente dos idosos na pirâmide etária brasileira. Em conjunto, os dados censitários alertam para a urgência na implementação de políticas públicas para os idosos e ações dos diferentes seguimentos da sociedade civil no sentido de garantir direitos, saúde, vida produtiva e um lugar no mundo para as pessoas que ultrapassaram os 60 anos. No que tange às politicas públicas, no Brasil temos a Lei 10.741 de 1º de outubro de 2003 que dispõem sobre o Estatuto do Idoso e dá outras providências. Essa lei ficou, de fato, conhecida como Estatuto do Idoso. Art. 3.º É obrigação da família, da comunidade, da sociedade e do Poder Público assegurar ao idoso, com absoluta prioridade, a efetivação do direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, à cultura, ao esporte, ao lazer, ao trabalho, à cidadania, à liberdade, à dignidade, ao respeito e à convivência familiar e comunitária. (Lei 10.741 de 1º de outubro de 2003) Ainda no mesmo artigo da Lei 10741, destacam-se o parágrafo II “preferência na formulação e na execução de políticas sociais públicas específicas”; e o parágrafo IV “viabilização de formas alternativas de participação, ocupação e convívio do idoso com as demais gerações”. Apesar do Estatuto do Idoso ser relativamente recente, já existem exemplos exitosos no âmbito governamental. Santos [SP] tornou-se referência nacional em atenção a idosos. Em 2014 criou a Coordenadoria Municipal do Idoso. À época foram atendidos aproximadamente 25 mil idosos de uma população total de 85 mil pessoas acima dos 60 anos ou cerca de 20% da população do município. Mais recentemente. Em 2016, Veranópolis conseguiu o selo de Cidade Amiga dos idosos, conferido pela Organização Mundial da Saúde [OMS]. Considerando a transição demográfica e que, segundo o artigo 3º do Estatuto do Idoso, a responsabilidade sobre as garantias dos direitos dessas pessoas não se restringe ao Poder Público, mas é compartilhada pela família, a comunidade e a sociedade, surgiram diferentes ações coordenadas em diversos seguimentos da sociedade civil, como por exemplo as Universidades Abertas da Terceira Idade- que configuram a proposta desse projeto. 1.2 Breve histórico das Universidades Abertas da Terceira Idade Os programas universitários para pessoas idosas foram idealizados em 1973, na Universidade de Ciências Sociais de Toulouse, na França, pelo professor Pierre Vellas. Preocupado com o isolamento dos idosos na sociedade, em particular dos aposentados, pensou em um espaço no seio universitário voltado a melhorar a saúde do idoso e a modificar a sua imagem na sociedade (CACHIONI, 2008 apud SIMONEAU; OLIVEIRA, 2011)

O modelo proposto foi timidamente acolhido no início da sua implantação, mas rapidamente se espalhou por diversos países, tal como o caso de Espanha, Alemanha, Suíça, Suécia, Bélgica, dentre outros exemplos. O modelo inicialmente proposto sofreu diversas transformações e adaptações ao longo dos anos. Na década de 1980 o modelo foi implementado na América Latina, através das Universidades Abertas – UNI3 – no Uruguai. A criação de Universidades Abertas para a Terceira Idade (UnATIs) no Brasil teve seu maior apogeu na década de 1990. Segundo Cachioni (2008), entre 1990 e 1999 os programas passaram de seis 6 para aproximadamente 140 no Brasil. Esses programas estão localizados em 18 estados brasileiros, principalmente em São Paulo, Rio Grande do Sul, Minas Gerais, Paraná, Santa Catarina, Rio de Janeiro e Bahia. Na Universidade de São Paulo (USP), a Universidade Aberta à Terceira Idade (UATI) iniciou as suas atividades em 1994, antecipando-se à promulgação do Estatuto do Idoso, cujo capítulo V, artigo 25, reza textualmente: “O Poder Público apoiará a criação de universidade aberta para as pessoas idosas (…)”. O principal objetivo do programa é possibilitar ao idoso o aprofundamento de conhecimentos em áreas de seu interesse. Atendendo aos critérios da ONU e UNESCO, prioriza-se a idade a partir de 60 anos (GIRO CULTURAL, 2017). 1.3 A visão Institucional sobre a Terceira Idade Nos dias atuais, homens e mulheres com idade superior a 60 anos requerem um conjunto de práticas voltadas à qualidade de vida, ao entretenimento. No entanto, o que se observa é o despreparo da cidade, a impropriedade dos aparelhos públicos e privados para o pleno desenvolvimento desta parcela da população. É certo que a população brasileira envelhece e a uberabense não foge à regra. O fato é que os hábitos dos idosos dos dias atuais perderam-se no tempo. A vida urbana contemporânea é implacável e não mais compactua com a conversa na praça, com os jogos de tabuleiros ao ar livre, com a cadeira e o bate papo na calçada e outras tantas atividades permitidas enquanto jovens ou na geração anterior. O que se discute aqui vai além de um selo de vaga de estacionamento de veículo, de fila preferencial e de outros tantos direitos adquiridos pela terceira idade. É prover condições de dignidade, de justiça social, de envelhecimento saudável. Assim, urge criar mecanismos de integração e socialização para o atendimento da demanda reprimida deste crescente contingente populacional. 

Neste sentido, a Pró-Reitoria de Pesquisa, Pós-graduação e Extensão (PROPEPE) da Universidade de Uberaba, no exercício de suas atribuições e da visão de futuro, propõe a criação de umprograma dedicadoao atendimento das necessidades deste grupo etário da população de Uberaba e região. A estrutura organizacional da PROPEPE evidencia a Coordenação de Extensão, que é responsável pelas ações de contato e de aproximação entre a comunidade acadêmica e a sociedade em geral. Esta proposta encontra abrigo na referida Coordenadoria que vincula o saber com o fazer, o pensar com o agir e a inovação com a tradição. Para o desenvolvimento de sua política e a consecução dos seus objetivos, as atividades de extensão da Universidade de Uberaba se organizam e se desenvolvem sob a forma de programas e projetos, preferencialmente de natureza interdisciplinar ou multiprofissional, que se concretizam sob a forma de cursos, ações, eventos, prestação de serviços e outras ações envolvendo a comunidade acadêmica e a comunidade externa. A Extensão Universitária é a ação da Universidade junto à comunidade que possibilita o compartilhamento, com o público externo, do conhecimento adquirido por meio do ensino e da pesquisa desenvolvidos na instituição. É a articulação do conhecimento científico advindo do ensino e da pesquisa com as necessidades da comunidade onde a universidade se insere, interagindo e transformando a realidade social. Atendendo ao compromisso de Educação e Responsabilidade Social, e sensibilizada e comprometida com a causa da terceira idade, a UNIUBE se propõem articular ações de reciprocidade e retribuição àqueles que colaboraram para o desenvolvimento da sociedade e hoje buscam ressignificar seu papel em um mundo que supervaloriza a juventude. Nesse sentido, a UATI significa uma relação dialógica com a sociedade, com a atenção voltada para a terceira idade. Do ponto de vista da qualidade do programa, o seu êxito tem a ver com a constância dos quatro princípios que o norteiam: • O primeiro princípio é que a terceira idade não é o fim da vida. A pessoa idosa continua interagindo, aprendendo e ensinando. • No segundo princípio, vigora o ideal de abertura a mais ampla possível. Ao idoso não se pede senão o seu desejo de aprender/ensinar ou participar. A escolha e, por conseguinte, a participação nas atividades são livres. • O terceiroprincípio refere-se ao ideal da convivência dos idosos com os alunos de graduação e outros segmentos da comunidade acadêmica. Procura-se o revés da discriminação verificada na sociedade: moços de um lado, velhos de outro. • O quartoprincípio é a valorização dos saberes da terceira idade, de forma que tanto os jovens universitários, quanto a própria instituição possam aprender com as pessoas idosas. Nesse sentido, o idoso pode ser tanto educando quanto educador. Espera-se que a UATIseja renovadora para todos os seguimentos da comunidade universitária, pois os idosos compartilharão as atividades com os alunos regulares; colaboradores e docentes, enriquecendo a juventude de forma afetiva e intelectual, a partir do convívio com pessoas maduras e motivadas tão só pela paixão do saber. 

OBJETIVO Objetivo Geral Implementar em Uberaba, projetos e ações coordenadas para qualidade de vida dos idosos e valorização dos saberes. Objetivos Específicos • Criar na instituição oportunidades de vivência e convivência para os idosos. • Viabilizar formas alternativas de participação, ocupação e convívio dos idosos com os jovens. • Promover a troca de saberes entre os idosos e destes com os jovens. • Valorizar a história de vida da pessoa idosa. • Difundir entre os idosos as informações sobre os seus direitos e sobre os instrumentos sociais e legais de proteção aos idosos. • Ofertar ações educativas e atividades para a promoção e manutenção da saúde dos idosos. • Mediar a integração do idoso à vida moderna- uso das tecnologias da informação e avanços tecnológicos. • Ofertar atividades culturais e de lazer para a terceira idade. JUSTIFICATIVA O envelhecimento da população impõe a necessidade de ações que garantam a qualidade de vida na terceira idade, o que não se restringe a saúde e lazer, mas abrange uma cultura de valorização da pessoa idosa e o ressignificar o envelhecimento. O Programa UATIé uma forma de extensão universitária e, portanto, o exercício da função social da UNIUBE, explicitada em sua missão "Promover o ensino e a geração de conhecimento, formando o profissional compromissado com uma sociedade justa"

No âmbito da UNIUBE, a UATI se enquadra na categoria de programa de extensão. A PROPEPE (2017) entende como Programa de Extensão o conjunto articulado de Projetos e outras ações de extensão, de caráter multidisciplinar e integrado a atividades de Pesquisa e de Ensino. Tem caráter orgânico-institucional, integração no território e/ou grupos populacionais, clareza de diretrizes e orientação para um objetivo comum, sendo executado a médio e longo prazo por alunos orientados por um ou mais professores da instituição. METODOLOGIA Um programa de extensão é composto por projetos, os quais são o conjunto de ações processuais contínuas, de caráter educativo, social, cultural ou tecnológico, com objetivo específico e prazo determinado (PROPEPE, 2017). Um projeto contém ações extensionistas, que podem ser um evento pontual, educativo, cultural, científico e político, direcionado à comunidade externa e/ou à comunidade acadêmica, promovido por alunos da graduação ou pós-graduação stricto sensu, orientados por um ou mais professores, que tenha articulação e possa vir a ser integrada a um Projeto de Extensão ou a um Programa de Extensão, por sua natureza, pertinência, relevância e comunhão de objetivos. Caberá ao programa UATI propor, captar, acolher e implementar projetos e ações articuladas junto aos diferentes cursos da instituição, que sejam voltados para os idosos. Para o desenvolvimento das atividades pode ser utilizado de uma diversidade de métodos, técnicas e ferramentas, tais como: palestras, oficinas, encontros, minicursos e cursos, entre outros. Este programa é composto pelas seguintes linhas de ação: Saúde e Lazer, Cidadania e Cultura, Tecnologias no Quotidiano, História Viva. A linha de ação Saúde e Lazer visa a manutenção da saúde da pessoa idosa e se refere aos objetivos “Ofertar ações educativas e atividades para a promoção e manutenção da saúde dos idosos” e “Ofertar atividades culturais e de lazer para a terceira idade. Dentre as atividades e projetos possíveis nessa linha, podem ser citadas aquelas que contemplem: atividades físicas como alongamento, atividades lúdicas e jogos que estimulem a atenção e memória, sessões de filmes, aulas de dança de salão, orientações sobre alimentação saudável, passeios, entre outras.Ressalta-se que as ações cuidativas da saúde do idoso não fazem parte deste programa. A linha de Cidadania e Cultura visa viabilizar e sedimentar a inserção social do idoso, garantir sua segurança social e o respeito a sua cidadania. Atende aos objetivos: “Criar na instituição oportunidades de vivência e convivência para os idosos”, “Viabilizar formas alternativas de participação, ocupação e convívio dos idosos com os jovens”, “Permitir a troca de saberes entre os idosos e destes com os jovens” e “Difundir entre os idosos as informações sobre os seus direitos e sobre os instrumentos sociais e legais de proteção aos idosos”. As atividades e projetos referentes a essa linha de ação poderão ser desenvolvidas através de oficinas, encontros, rodas de conversa, gincanas, cursos e concursos literários, cursos e minicursosetc.

A linha de Tecnologias no Quotidianopropõe preparar os idosos para utilizarem os recursos de comunicação na internet, eletrodomésticos informatizados, bem como os serviços eletrônicos de autoatendimento bancário com segurança e contempla o objetivo “Mediar a integração do idoso à vida moderna- uso das tecnologias da informação e avanços tecnológicos”. Para atender esse objetivo poderão ser ofertados e cursos e oficinas especiais para essa faixa etária. A linha de História Viva, propõe, no compartilhar e registar a história de vida, evidenciar a pessoa e seu lugar no mundo, sua relação com a história de sua profissão e de sua família e com a construção da sociedade e seus valores. Atende ao objetivo “Valorizar a história de vida da pessoa idosa” e poderá ser implementada através de rodas de conversa, dinâmicas, entrevistas, etc. Com a finalidade de garantir que as atividades e projetos no programa não fujam aos objetivos propostos e se concretizem, estabeleceu-se um Comitê Ideativo, inicialmente composto pelo grupo de docentes que formularam a presente proposta-CITAR OS NOMES.......................... Todas as propostas de ações extensionistas voltadas para idosos solicitadas ou propostas pelos cursos da instituição, bem como aquelas captadas por demanda espontânea, serão submetidas a apreciação, supervisão e apoio desse comitê. 

BIBLIOGRAFIA IBGE. Projeção da população brasileira e dos estados. Disponível em http://www.ibge.gov.br/apps/populacao/projecao/. Acesso 18 março 2017. NOGUEIRA, P. Saúde & Bem-Estar Antienvelhecimento. Época . 28 abr. 2008. CÍCERO. Saber envelhece. São Paulo, L&PM Pocket, 2000. TÓTORA, S. Apontamentos para uma ética do envelhecimento. Revista Kairós, São Paulo, 11(1), jun. 2008, pp. 21-38 Prefeitura Municipal de Santos. Prefeitura cria Coordenadoria do idoso. Disponível em < http://www.santos.sp.gov.br/?q=noticia/876133/prefeitura-cria-coordenadoria-municipal-do-idoso

PÚBLICO ALVO O público alvo das ações e projetos deste programa é composto por pessoas com 60 anos ou mais. Segundo a natureza de cada ação, atividade ou projeto, o curso ou docente proponente elencará as condições necessárias de saúde do idoso para participar e quando for o caso, o investimento financeiro desse público ou ainda outros pré-requisitos específicos.

Hemácias de Pessoas com Doença Falciforme adquirem forma de meia lua e tornam rígidas, dificultando sua passagem pelos vasos sanguíneos e comprometendo oferta de oxigênio aos tecidos.

Sabendo do impacto agravante que esta patologia pode acarretar na vida dessas pessoas, Maria Conceição Rosa Vilela, sente–se inspirada a expressar seus sentimentos e convivência com a doença falciforme através de sua pintura, expondo suas dores, lutas, resistência, renúncia, resignação e consolo, o que refletem em toda população que convivem com a doença falciforme. Ao pintar tenta amenizar a dor das pessoas que convivem com a doença, manifestando consolo, afago, alento e acima de tudo esperança, transformando dores em FLORES.

A artista encontra na arte uma maneira diferente de provocar interesse e sensibilizar a sociedade em geral. A Doença Falciforme está distribuída por toda a população brasileira, entretanto, há maior prevalência nos afrodescendentes, sendo a doença hereditária mais comum no Brasil.

Maria Conceição Rosa Vilela (Maria Vilela) artista autodidata,  natural de Uberaba MG e atual diretora da Associação Regional dos Falcêmicos (ARFA)

INTRODUÇÃO O projeto tem, como principal finalidade, articular ações nos campos do ensino, assistência e pesquisa. Sendo a comunidade o contexto estrutural de nossas práxis, o conjunto de ações serão direcionadas a comunidade uberabense através do Workshop para Empreendedores e palestras. O projeto tem o intuito de proporcionar à comunidade uberabense a participação em palestras e ter esclarecimentos sobre temas relevantes e atuais no campo do direito. OBJETIVO ENSINO página 1 / 3 Incentivar o hábito de leitura, desenvolvendo nos alunos a capacidade de compreensão, síntese e raciocínio lógico, para a compreensão dos fenômenos jurídicos e o conteúdo sobre sobre temas atuais no campo do direito PESQUISA Desenvolver a capacidade de exposição oral e da redação escrita, e ainda capacitar o aluno para o trabalho de pesquisa, tanto individualmente como em grupos. EXTENSÃO Desenvolver atividades educativas por meio de palestras para a comunidade e atendimentos do público no Workshop prestando esclarecimentos sobre suas dúvidas.

PRODUÇÃO E PRUBLICAÇÃO Produção de conhecimento através de pesquisas e divulgação por meio de palestras e publicação de cartilhas sobre os temas atuais no campo do direito que serão distribuídas no momento das palestras realizadas e no Workshop para Empreendedores realizado na Uniube. JUSTIFICATIVA Frente as mudanças na legislação faz-se necessário o conhecimento das referidas alterações, razão pela qual o presente projeto tem como levar a comunidade uberabense as alterações nas normas e razão ter maiores esclarecimentos para reivindicar seus direitos. METODOLOGIA Os participantes do projeto se reuniram durante cada semestre em um grupo de estudos. Cada grupo pesquisará sobre um tema proposto. Serão realizadas pesquisas pelos discentes, e após apresentarão o tema em painel de debates. Durante cada semestre serão realizadas palestras de advogados militantes na área específica dos temas propostos. Após as apresentações e as palestras será elaborada uma Cartilha. Durante o semestre os discentes estarão encarregados de providenciar patrocinadores para pagar a confecção das cartilhas. E no fim de cada semestre, os alunos participarão do Workshop de Empreendedores. A participação dos alunos serão através de apresentações e esclarecimentos sobre o tema abordado na Cartilha que será entregue à comunidade participante do Workshop que estiveram passado pelo estande. O Workshop terá início as 19h e com término às 22h, neste dia terá a participação de todos os componentes do projeto, sendo dividido em quatro grupos e em quatro turnos.

PÚBLICO ALVO O público-alvo será a comunidade uberabense que participará das palestras e do Workshop. O projeta terá a participação dos alunos do curso de direito.