“Meu nome é Scarlet O’hanna tenho 24 anos e sou surda, para mim é normal conviver com a deficiência auditiva. Porém o mundo a minha volta ainda não está 100% preparado para receber e conviver com pessoas deficientes. É preciso maior conscientização das pessoas sobre a inclusão social, e o evento que o SENAC promoveu foi um passo para isso. Conscientizar alunos e convidados a respeito da inclusão social é um grande passo para nossa sociedade”. 

“Sou a Lorena e sou deficiente auditiva, moro em Barbacena, MG e vejo que as pessoas hoje em dia ainda têm certo preconceito com pessoas surdas. É necessária a conscientização das pessoas a respeito da surdez e da deficiência auditiva. A comemoração do dia da inclusão social foi muito boa, pois as pessoas puderam ver como a vida de uma pessoa surda pode ser normal e pode até ser melhor quando outras pessoas aprendem o idioma, trazendo, assim, mais dignidade para a pessoa surda. Espero que as pessoas se conscientizem sobre a inclusão social e sobre os deficientes auditivos”. 

Independente de qualquer limitação física ou mental todos devem ser tratados e respeitados da mesma forma, daí vem o nome inclusão social. Em uma palestra do Senac nos foi apresentada a Lorena, uma moça com deficiência aditiva que tem uma história de superação, força de vontade e determinação. Quando tudo mostrava a Lorena que não dava mais e que ela tinha que desistir foi ai que surgiram novas forças para buscar sempre o melhor para a família e para ela também. Lorena é um exemplo para todos os dias. Sem esquecer que não devemos discriminar uma pessoa por ter uma deficiência, nunca”.

“Achei a palestra muito interessante e essencial para informação dos alunos e presentes no evento, o assunto é muito importante, pois assim as pessoas passam a enxergar a vida de outro modo, foi uma forma de encorajar e motivar a todos, pois as pessoas têm suas limitações e mesmo assim não deixam de acreditar e lutar pelo que querem. O filme foi ainda mais impactante, pois a superação é a fonte do sucesso e da coragem, que só é possível quando e acredita em si mesmo e de como se pode ir além do desejado” 

O seminário realizado no dia 05/09 teve como temática Inclusão da pessoa com Deficiência. Outro olhar para as diferenças: desconstruindo estereótipos e foi direcionado ao público da Aprendizagem.

Ao promovermos eventos como esses,  instigamos em nossos (as) alunos (as) a preocupação com a inclusão algo que, cada vez mais, fará parte do nosso cotidiano.

Muitas questões referentes à inclusão ainda são desconhecidas pelos (as) nossos (as) alunos (as) o que podemos verificar a importância em termos seminários com essa temática pois, desconstruir a utilização de termos como “defeitos”, “retardados”, “incapazes” etc., não é algo fácil tendo em vista o histórico que possuímos a respeito da inclusão quando as pessoas com deficiência eram consideradas “anormais”.

Outro ponto importante presenciado no seminário foi a exibição do filme Soul Surfer, o qual possibilitou uma reflexão a respeito da aceitação de uma deficiência e a adaptação em tarefas que antes eram simples de serem realizadas.

Sabemos que a inclusão ainda é um desafio para todos nós e foi pensando no bem-estar do aluno (a) com deficiência que o Senac em Minas criou em 2014 o Setor de Educação Inclusiva – Sedin – que atua em todas as unidades do Senac em Minas apoiando a supervisão pedagógica no acompanhamento dos (as) alunos (as) de inclusão desde sua matrícula até a conclusão do curso. O Sedin têm como principais atribuições:

-              Apoiar as unidades no atendimento aos alunos(as) com deficiência;

-              Propor Plano de Ação Pedagógica  em casos de atendimentos específicos;

-              Orientar utilização de tecnologias assistivas e recursos didáticos adaptados;

-              Contribuir com ações e projetos corporativos  inclusivos;

-              Acompanhar e orientar a divulgação da legislação  sobre inclusão;

-              Atendimento de demandas específicas.

Assim, essas ações referentes à inclusão desenvolvido pelo Senac em Barbacena, juntamente com o Sedin, proporcionam uma interação responsável e saudável que tanto os (as) alunos (as) quanto nós só temos a ganhar com essa troca de conhecimento. Com certeza saímos do seminário com mais perguntas do que respostas, pois a inclusão tem que ser vivida e respeitada todos os dias para que possamos compreendê-la. Dessa forma, a continuação desses eventos só fortalecerão essa responsabilidade” 

“Cristiana, “feliz é aquele que transfere o que sabe e aprende o que ensina”. Muito obrigada por ter nos dado o seu tempo, sua atenção e seu amor. Por ter divido seus conhecimentos” 

“Agradecemos muito a atenção e disponibilidade de vocês. Nossos alunos não possuem muitas oportunidades para conhecer as possibilidades profissionais do mercado. Através dessa experiência, eles estão tendo a oportunidade de conhecer a diversidade profissional do universo da hotelaria. Essa experiência ficará marcada na vida deles para sempre. Muito obrigada!”  

“Foi muito enriquecedor ministrar a oficina de profissionalização para os alunos da Sociedade São Miguel Arcanjo. Foi um momento único para compartilhar e valorizar os conhecimentos técnicos próprios do profissional da hotelaria. Além da nossa aprendizagem enquanto alunos do CSTH e futuros profissionais da hotelaria, as oficinas de profissionalização foram muito proveitosas como ferramentas de apresentação do rico e diverso universo profissional da hotelaria para adolescentes que se encontram em situação de vulnerabilidade social. Sem dúvida, a experiência foi muito significativa também, para esses jovens”