O evento contribuiu pelas preciosas análises a respeito da sociedade civil, da cidade de São Paulo e o valor, o significado da política em nossa vida.

A oficina de Educação Empreededora muito me surpreendeu. Quantas vezes pensamos no que construímos em nossa vida até o presente? Sabemos quais as nossas habilidades? Pude compreender que a história de vida e habilidades de cada um, conectada com as de outras pessoas, constituem o empreendedorismo social. Como levar o empreendedorismo para o ambiente escolar? Os quatro pilares do empreendedorismo social são: ser, conhecer, fazer e conviver. Pude notar o quanto estes pilares estão presentes na educação. A partir da visão proposta na oficina de que sonho, planejamento, ação e celebração geram a transformação, pode-se notar que esta fórmula está contida nos nossos projetos, e muitas vezes não damos conta de que para a transformação só basta subirmos os degraus necessários em direção a ela.

A fala dos palestrantes me deu ânimo para refletir sobre o que já construí até este momento da minha vida, e como posso usar minhas ferramentas e habilidades para agir no desenvolvimento das potencialidades dos meus alunos, e compartilhar projetos pedagógicos com outros profissionais. Pude compreender que, de fato, todos são agentes de transformação. Só basta assumirmos este lugar.

Sentada em uma das cadeiras da sala, aguardando os seminaristas iniciarem, olhei para os lados e me senti fazendo parte de um grupo de pessoas bastante heterogêneo, mas unidas na expectativa de troca daquelas três pessoas transformadoras. Fiquei impressionada com a força e a vontade de mudança daqueles profissionais. Nos pequenos atos, em um olhar, em uma fala, em um exemplo, confirmei o motivo de fazer parte daquele grupo. Como o ser humano, precisa se tornar mais humano! Projetos maravilhosos foram apresentados, de forma objetiva e rápida mas bastante efetivos nos assuntos pontuais que foram discutidos. A importância de trocar conhecimento de forma prazerosa, de forma inovadora, acolhedora e transformadora para a formação de pessoas focadas na educação empreendedora. Foram feitas dinâmicas onde deveríamos discutir assuntos como afeto, heterogeneidade, ambiente propício para o aprendizado entre outros. Foi um momento de troca bastante íntimo, sem as formalidades de powerpoints e transmissão de conhecimento rígido. Três pessoas apropriadas de seus objetivos e mostrando ser, o que realmente buscam hoje, para a educação e construção de novos seres transformadores, mais humanos.Saí de lá alimentada e esperançosa, acho importante esses encontros para não nos sentirmos sozinhos nessa  caminhada.

O evento da última sexta-feira [28.09.12] sobre empreendedorismo social promoveu muitas reflexões a respeito do papel da educação na formação de indivíduos empreendedores, uma vez que “as habilidades empreendedoras podem ser aprendidas, apreendidas e aprimoradas”.

Colocados no meio de um turbilhão de conceitos, ideias e vivências, passamos de uma apresentação feita pela psicóloga e coordenadora do programa Geração MudaMundo, Mafoane Odara, sobre o que significa ser empreendedor, à experimentação de um processo que buscou “tirar o pé no chão” do grupo, através da exploração da criatividade. Ouvimos também o relato das vivências de dois participantes do programa realizado pela Ashoka no Brasil, Tony Marlon e Pamela Gaino. Ambos mostraram ter em comum sonhos e disposição para realizá-los e terem consciência de que para isso vários degraus devem ser galgados.

Ficou evidente que, ao desconsiderarmos ou até mesmo tolhermos as ideias trazidas pelas crianças e jovens, estamos desencorajando-os de acreditar no poder de transformação de cada um e, portanto, na possibilidade de se tornarem adultos empreendedores.

Educação Empreendedora foi tema da edição deste ano no dia da Responsabilidade Social. A oficina foi organizada por facilitadores da ONG Ashoka.

A princípio ouve uma apresentação sobre a ONG Internacional Ashoka. São mais de três mil projetos apoiados e realizados pela ONG. Logo após cada palestrante contou um pouco de sua história de vida e como começou a ser um empreendedor educacional. Disseram que começaram com pequenos projetos na comunidade onde moravam.

A oficina foi bastante dinâmica, os palestrantes procuraram envolver os participantes socializando através de exemplos e nas atividades.

Por fim, Educação Empreendedora, está em cada um de nós, em nossos sonhos, projetos e desejos. Basta colocarmos em prática.

 Pela primeira vez tive a oportunidade de participar de uma discussão a respeito de educação empreendedora. Além de não ter ouvido falar muito a respeito do tema anteriormente, ainda me juntei ao grupo dos que chegaram atrasados. Portanto, confesso que no momento em que o  primeiro  palestrante propôs uma série de dinâmicas, eu me perguntei – “aonde tudo isso vai me levar?”

No decorrer da palestra pude me deparar com diferentes sensações e pensamentos que me fizeram refletir a respeito do meu papel como educadora, diante de um mundo que está carente de muitos cuidados. Resumindo, a palestra resgatou em mim experiências vividas que eu já não valorizava mais.

Na adolescência, quando nós realmente acreditamos que podemos mudar o mundo, eu carregava comigo uma grande preocupação com os problemas sociais, e me permiti participar de algumas ações em prol da criança. Tive a oportunidade de me fantasiar de palhaço e ir aos hospitais, São Paulo e Graac, colocar sorrisos nos rostos de crianças hospitalizadas. Assim como tive a gratificação de participar de uma ONG em Jardins das Fontes, Parelheiros, onde realizei eventos recreativos, e pude levar esperança às crianças carentes.

Mas passado alguns anos, junto com a responsabilidade, veio a seriedade da busca pela vida profissional. Deixei os sonhos de lado, e comecei a trabalhar com educação e estudar pedagogia, não consegui mais dedicar o meu tempo para ações sociais. Para mim ações sociais e educação,  tomaram caminhos muito distantes. No entanto, após a palestra, pude me dar conta que na verdade, eles precisam andar de mãos dadas. E me faço, portanto uma nova pergunta: “o que farei como educadora para mudar o mundo ?”

O tema fez me compreender como trabalhar o empreendedorismo na escola e quais os impactos positivos para a vida das crianças.

O evento foi ótimo e contribuiu de forma muito positiva. Sugiro que pessoas jovens que tiveram suas vidas transformadas pelos projetos da Ashoka, possam participar dando seus relatos.

Excelente! Necessidade de estar presente nas escolas públicas em todas as cidades de SP e Brasil.

Trabalho na rede municipal de Mogi das Cruzes e percebi a importância do trabalho desenvolvido pela Ashoka para a construção coletiva de um futuro melhor partindo de um novo paradigma de educação.