Passou por diferentes atendimentos e elogiou a atenção de estudantes e professores, enaltecendo a importância das ações sociais da Unoeste

Aproveitou o fato de estar de férias no supermercado onde trabalha, e foi em busca de atendimentos. Atravessou a cidade, do Residencial Padre Hilário, onde mora, ao Parque Alvorada, onde fica a escola. Se sentiu presenteada no dia de seu aniversário de 45 anos, pelos atendimentos de saúde e pela oportunidade de fazer a sobrancelha.

Elas classificaram como muito importante o projeto na escola onde estudam o segundo ano do ensino médio; por poder ajudar pessoas que precisam e ter a oportunidade de se relacionar com quem está fazendo o ensino superior.

Estudante do 3º termo na Famepp, foi uma das egressas na escola pirapozense com atuação na ação de responsabilidade social. “Algo que já havia experimentado no ensino médio nas visitas à Apae [Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais] e ao asilo, mas que agora a gente tem em mais intensidade nas ações de extensão na universidade”, disse. A presença na universidade, quando da visita, e a de universitários na escola também fez parte dos objetivos do projeto, no sentido de estimular os alunos a ingressarem no ensino superior.  
 

Contou que a escola se preparou bem antes para receber a caravana envolvendo os alunos do ensino médio, em atividades em sala de aula e externamente, entre as quais estiveram as visitas à Unoeste, especialmente para conhecer os laboratórios da área da saúde, e ao hemocentro em Prudente.

Conta que sua relação com a Unoeste vem desde os tempos em que fez o curso de Biologia, sendo mantida com as visitas em caravanas de seus alunos em escolas públicas e particulares.

A importância da caravana para a população local esteve em atender moradores de bairros que receberam serviços e orientações como uma oportunidade de se conscientizar melhor sobre prevenção às doenças, mediante alimentação correta e prática de atividades físicas. Tem ainda o fato de que portadores de doenças crônicas ou quem tenha familiares nessas condições, como são os casos de diabéticos e hipertensos, foram orientados sobre o uso correto de medicamentos. “A conscientização é fundamental para a boa qualidade de vida".

A Feira de Profissões receberá mais de seis mil alunos nos cinco dias de atividades distribuídos em mais de 100 escolas. “Além disso, uma novidade interessante deste ano é que não houve interesse apenas por colégios de Presidente Prudente e região, este ano recebemos inscrições do Mato Grosso do Sul (MS) e de cidades próximas a São José do Rio Preto (SP)”, conta. Sobre as oficinas, oportunidade extra para os participantes terem acesso a pratica de cada profissão.

Os objetivos são minimizar o stress da internação, tanto para a criança quanto para o seu acompanhante; proporcionar acompanhamento mais completo à criança; e levantar dados para trabalhos científicos.

A experiência foi muito interessante, divertida e a ajudou a escolher sua carreira. “Me lembro que participei de uma oficina da Faculdade de Comunicação (Facopp), visitei os estúdios de TV e rádio e a sala de criação. Me identifiquei de imediato com a área e me fez perceber como seria legal estudar Jornalismo”. A acadêmica se inscreveu este ano para ser monitora do evento e revela que seu objetivo é ajudar os alunos do ensino médio a encontrar um caminho profissional, assim como aconteceu com ela. “Estou com ótimas expectativas. Espero que seja tão divertido como quanto participei como aluna e que isso me traga mais experiência em falar em público. Vai me ajudar muito com a minha timidez”

“A gente promove uma reflexão inicial sobre inclinação profissional”, explica a professora afirmando que o projeto também tem promovido atendimento externo nas praças da juventude de Prudente; além de orientação individual na Clínica de Psicologia.

É uma oportunidade de por em prática o conhecimento teórico, especialmente os ministrados nas disciplinas de Orientação Profissional e de Avaliação Psicológica.

A Unoeste oferece uma oportunidade a mais aos jovens em busca de uma tomada de decisão sobre o seu futuro profissional; pois um dos 16 módulos de preparação do jovem aprendiz está voltado à orientação sobre profissões. “Acho muito válido esse projeto. Eu comecei a trabalhar tarde, aos 23 anos, depois de ter feito Educação Física em Curitiba. Ingressei na faculdade aos 16 anos, sem orientação”, comenta. “Passados os anos, deixei de lado a Educação Física e fiz Teologia. Poderia ter focado mais na minha real vocação, caso tivesse a oportunidade do teste de EAP”, diz Carolina.

Trabalha em uma empresa de processamento de couro bovino e não sabe o que irá fazer. Acha que o teste aplicado na Psicologia pode ser o caminho para se definir.

Ferreira trabalha em uma oficina de direção hidráulica e talvez opte pelo Direito. Acha que o teste aplicado na Psicologia pode ser o caminho para se definir.

Disse que está completando o ano do estágio que tem contribuído com sua vida pessoal e formação profissional. “Antes tinha outro olhar para crianças aborrecidas, mas hoje sei que elas estão externando alguma angústia”. O preparo para lidar com crianças, no curso e na extensão, têm sido fundamental em sua atividade no hospital. “Um dia ouvi uma criança amputada dizer que sua perna iria crescer. Isso foi angustiante, mas deixei transparecer naturalidade pois se tratava de um menino de seis anos”, contou afirmando que se não tivesse a preparação acadêmica, a situação se tornaria difícil.

Para ela a contribuição da Unoeste tem sido muito significativa, inclusive com a doação dos brinquedos, os didáticos que são utilizados em atividades educativas.

O projeto tem proporcionado esclarecimentos que são importantes e os atendidos agem como elementos multiplicadores, de tal forma que a cada ano aumenta o número de pessoas esclarecidas. Em casos de alteração de pressão ou do nível de glicemia acima do tolerado, ocorrem encaminhamentos para as unidades de saúde do município. Uma das orientações foi sobre riscos e consequências da automedicação. 

Foi uma oportunidade de prevenção e de se informar no sentido de cuidar melhor da saúde. 

Os acadêmicos acordaram cedo para distribuir panfletos e aferir a pressão da comunidade jauense na Praça da República, área central de Jaú. “É o momento de o aluno exercitar o conhecimento específico, associar teoria e prática com a questão da humanização, que é um dos nossos grandes objetivos”, relata. Há duas ou três décadas o câncer, a AIDS e outras doenças sexualmente transmissíveis eram rodeadas de tabus e, com isso, o número de vítimas aumentava. “Esse tabu agora existe para o suicídio, precisamos desmistificar essa que é uma questão de saúde pública. E isso vai ser feito falando do assunto, diagnosticando com atenção e conscientizando”.

“A campanha no município surgiu porque levantamos a incidência de casos em adolescentes e adultos jovens”, conta. Para Brígida, contar com a participação dos alunos e da universidade atrai a atenção das pessoas e deve alavancar o serviço de saúde na região. “Além de oferecer educação, gera empregos. Estamos aguardando ansiosamente a chegada da Unoeste”, detalha a gerente. A maior universidade do oeste paulista já está pronta para sediar o curso de Medicina em Jaú, o local fica em ala anexa ao Hospital Thereza Perlatti.

Estava passando quando viu a movimentação na praça. Quis saber o que era. Pegou folheto, ouviu atentamente as orientações, aferiu a pressão e decidiu que está na hora de cuidar um pouco mais da saúde. “A moça [acadêmica] disse que eu preciso me alimentar melhor, e ela está certa, porque não venho comendo muito bem. Achei ótimo tudo isso, se tiver de novo eu venho. Quero que a minha neta estude a medicina também”, afirma.

Os dois disseram que em Jaú muitos jovens vêm sendo vítimas do suicídio por causa de doenças que os atingem. “É gente nova, mas que fica com depressão e ninguém sabe o que fazer, aí acabam morrendo”, lamenta o aposentado.

Ficou extremamente feliz por receber a atenção dos alunos de Medicina. “Fui bem tratada, eles me deram carinho. O médico precisa entender o paciente para ser bom. Eu gostei muito”, afirma Jesuína.

A atividade foi mais do que especial, por ter caso na família de pessoa que tentou o suicídio. “Tenho a oportunidade de ajudá-lo, pois aqui estamos vendo a relação entre teoria e prática e a universidade forma um médico generalista”, conta. Agora, ele aguarda as próximas ações, quer ampliar seus conhecimentos, “é muito importante levarmos essas atividades para cada vez para mais lugares”, relata Santos.   

Ao proceder a abertura oficial, o Pró-reitor Acadêmico, Dr. José Eduardo Creste, disse que a Unoeste abre suas portas oferecendo oportunidade para estudantes do ensino médio conhecerem de perto a proposta pedagógica da universidade que, na condição de particular, é a 7ª melhor do Brasil e a 4ª melhor do Estado de São Paulo. Ao citar qualidades que privilegiam o ensino, pesquisa e extensão, tais como professores titulados e laboratórios de ponta, Creste afirmou que estudar na Unoeste é a certeza de encontrar a melhor formação profissional. “Hoje, neste mundo tão competitivo, não há como o jovem pensar em sua realização pessoal e profissional sem fazer o ensino universitário”, pontou para dizer que a Unoeste oferece mais de 70 cursos de graduação nas modalidades presencial e a distância, na condição de maior e melhor universidade do oeste paulista.

O Pró-reitor de Pesquisa, Pós-graduação e Extensão, Dr. Adilson Eduardo Guelfi, vê a feira como oportunidade única para o estudante do ensino médio vivenciar o ensino superior, de tal forma a poder tomar uma decisão mais acertada com relação ao seu futuro profissional, visando sua satisfação pessoal, social e financeira. 

O Pró-reitor Administrativo, Guilherme de Oliveira Lima Carapeba, analisa a feira como oportunidade de visão sobre diferentes profissões. “Espero que a gente ajude cada um encontrar a sua profissão, para ser feliz e realizado”, comentou.

A secretária interina da educação municipal de Presidente Prudente, Sônia Maria Pelegrini, cuja atuação profissional tem ocorrido nos diferentes níveis de ensino, disse que a feira possui uma dimensão para além da escolha profissional, por proporcionar perspectiva de mudança de vida, ao oferecer uma condição de conhecer de perto a universidade, algo que às vezes não é possível por iniciativa própria das escolas de ensino médio. “Quando o jovem vem à feira, começa a perceber que a vida dele pode ser transformada”, observou. “Essa feira é um despertar para a vida dos jovens”, afirmou e elogiou a padronização e o visual dos mais de 50 estandes abertos à visitação agendada por mais de 100 escolas públicas e privadas de Presidente Prudente e região, do Mato Grosso do Sul e cidades próximas a São José do Rio Preto.

Os números são muito significativos. Além dos testes de acuidades visual prestados nas escolas, o projeto completará o oitavo ano consecutivo com mais de 5 mil exames clínicos e cerca de 1,4 mil alunos usando óculos. O maior impacto social dessa iniciativa do Lions, em parceria com a Santa Casa e a Unoeste, está na melhora do aprendizado dos alunos.

Realmente é algo muito positivo. O problema visual atrapalha o aproveitamento, mas quando resolvido, a situação se inverte.

Contou que estão envolvidos estudantes inseridos no Programa de Aproximação Progressiva à Prática (Papp), comprometidos com a responsabilidade social e prontos para compreender a realidade da população, visando atender a Política Nacional de Humanização. “O projeto se destaca por sua importância no fortalecimento das ações desenvolvidas pelo SUS e por um instrumento de prevenção às doenças, de promoção à saúde e educação em saúde, colaborando para a criação de ambientes saudáveis”. “Quando se verifica a deficiência visual nos escolares, constata-se em muitos deles um comprometimento em seu desenvolvimento intelectual, já que o veículo para a obtenção de informações [o olho] encontra-se comprometido. Através da visão, chega-se obter tantas e tão precisas informações sobre o meio que podem, inclusive, influir sobre outros sentidos”, explicou Elenice que ainda destacou o papel do estudante de medicina na assistência preventiva, pois o diagnóstico precoce e posterior encaminhamento ao médico implicam na facilitação à vida escolar e no desenvolvimento humano.

Pelo menos metade dos alunos que passaram pelos testes de acuidade visual já foi atendida com exames clínicos e o restante receberá atendimento até o fechamento deste semestre.

Alexandre da Silva Plácido veio a atual Feira de Profissões e decidiu que irá se inscrever no Vestibular Unoeste para concorrer a uma vaga no curso de Química.

Lucas Gabriel dos Santos está decidido pela Ciência da Computação.

Joice dos Santos Lima fez opção por Recursos Humanos. Joice tomou a decisão pelo curso de Recursos Humanos, mas explorou a feira em outras vertentes. Uma delas foi a oficina de cerâmica, ofertada pelo curso de Artes Visuais, da Faclepp. “Visitar a Unoeste é algo muito importante para nós [alunos do ensino médio], inclusive por estarmos no último ano do ensino médio. Essa visita torna nosso conhecimento muito mais amplo”, comentou a aluna da Escola Estadual Felício Tarabay, de Tarabai. 

Amanda Perruti escolheu Agronomia, agora está no 8º termo e já pensa no mestrado, conforme conta seu ex-professor Márcio Padovan.

Na edição de 2015, Bianca Luzana Silva optou por Letras. Bianca está no 4º termo do curso de Letras e atua como monitora na feira e também ajuda na oficina de cerâmica. Contou que tem ouvido dos visitantes manifestações de algumas pessoas decididas pela graduação que irão fazer e muitas ainda em dúvida, mas achando que a feita irá ajudar na tomada de decisão. “Meu caso foi assim, quando terminei o colegial na Escolar Professor Miguel Omar Barreto, em Prudente. Vim à feira da Unoeste em 2015, estava em dúvida entre Direito e Letras. Fiz um teste vocacional na Psicologia, decidi por Letras e estou feliz pelas opções de atuação profissional que o curso me dá”, revelou.

"Como deverei trabalhar em alguma usina da região onde moro, o curso de Química tem tudo a ver com o meu futuro profissional”, disse Plácido durante a oficina ofertada pelo curso de Química da Faculdade de Artes, Ciências, Letras e Educação de Presidente Prudente (Faclepp)

“Realmente eles estão gostando muito da oficina”, comentou o estudante de Química, Emmanuel Almeida Câncio dos Santos, que está atuando como monitor e vários deles manifestaram interesse pelo curso.

Santos veio de Pirapozinho, da Escola Estadual Professora Olga Yassuko Yamashita, onde está concluindo o ensino médio. Está decidido em fazer Ciência da Computação, na Faculdade de Informática de Presidente Prudente (Fipp), embora sua pretensão inicial fosse engenharia mecânica. “Na verdade estava indeciso, mas essa feira está me trazendo para a computação”, revelou ao se preparar para participar da oficina de robótica, na presença do professor Fábio Tanaka e do monitor Gabriel Cortez, estudante do curso de Jogos Digitais.

Padovan leciona ciência e biologia em duas escolas pirapozenses e veio à feira com alunos da escola Olga. “Posso dizer que conheço bem a importância deste evento. Quando fui aluno da graduação atuei na monitoria. Vi muitos jovens achando o caminho. Aqui na Unoeste os alunos têm a oportunidade de sentir que podem e conseguem ingressar no ensino superior, em busca de uma carreira profissional. Essa feira ajuda muito os estudantes do ensino médio e tem um valor ainda maior ao dar oportunidades para alunos de escolas públicas”, afirmou. “Temos na escola pública vários alunos se encaminhando para o ensino superior”.

Contou que trouxeram duas salas de 3º ano do ensino médio, para quem é muito significativo e para alguns reafirmarem suas escolhas; porém, pelo seu olhar, mais importante ainda é ajudar os que estão perdidos, sem saber o que fazer e nem para onde ir. Disse que uma aluna havia acabado de tomar a decisão de prestar vestibular e tinha Psicologia como primeira opção, exatamente por ter feito oficina na área. 

Para a coordenadora do curso de Fonoaudiologia, professora Maria Cristina Alves Corazza, foi a melhor feira que já viu e participou em 23 anos de Unoeste. “Uma feira eficientemente organizada. A distribuição dos estandes foi bem feita, com os cursos por áreas. As oficinas ocorreram com horários pré-estabelecidos e os participantes se orientaram a partir do recebimento de senhas. Os professores [que acompanharam os colegiais] ficaram maravilhados com a estrutura física, mas especialmente com a estrutura pedagógica”, disse Cristina. “Os professores que trabalham no ensino médio estão muito atentos e querem saber de detalhes para poderem orientar seus alunos. Então, para eles não basta ver a boa estrutura dos prédios. São questionadores, buscam informações sobre questões pedagógicas e também do trabalho com pesquisa. E os nossos professores da universidade, assim como os monitores, estiveram preparados para dar as melhores respostas”, comentou a coordenadora da Fonoaudiologia.
 

Míria Ferreira Freitas, estudante do curso de Recursos Humanos, atuou como monitora. “Foi uma experiência muito significativa, de muito aprendizado. O que mais me chamou a atenção foi o fato de que alguns alunos visitantes têm formação técnica nessa área e não sabiam que podem buscar a formação superior. Agora, a tendência deles é vir para o ensino superior que tem disciplinas que eles não tiveram no ensino técnico”, pontuou.

A carioca Bruna Moraes Figueira, estudante pelo Prouni, atuou como monitora no curso de Engenharia Ambiental e Sanitária. “Foi muito importante para mim. Pude oferecer informações aos visitantes e quando tive alguma dificuldade, assim como meus colegas monitores, os nossos professores estavam ali ao lado para nos socorrer. A feira é algo muito representativo, por ajudar na escolha de profissões. Quem me dera eu tivesse recebido essa ajuda quando fiz o ensino médio”, avaliou.