"Além de envolver acadêmicos, médicos e profissionais da área, o evento alcança a comunidade por meio da prestação de serviços gratuitos".

“Percebemos que existe muita informação, mas as pessoas muitas vezes confiam em fontes desconhecidas, sem nenhum respaldo técnico-científico”, destaca Silvério Takao Hosomi, biólogo e coordenador da licenciatura e bacharelado em Ciências Biológicas da Unoeste.

“Atualmente, o governo usa somente dois atores nesse processo: o vigilante epidemiológico e a população adulta. Infelizmente, existem poucos profissionais para a realização de visitas semanais às residências, pois não adianta inspecionar uma vez só. Por outro lado, a população adulta muitas vezes chega cansada em casa, não sabe combater corretamente e acaba deixando essa tarefa de lado. Dessa forma, eu defendo a ideia de que os melhores combatentes nesse processo são alunos e professores. Nada mais do que justo, fornecer um material que ajude nessa função”.

“Os momentos foram proveitosos e serão úteis para a minha futura atuação”

“Ficamos com uma sensação de insegurança e, por isso, eu acho que essa iniciativa foi válida, pois contribuiu com o meu embasamento, principalmente em relação ao combate ao mosquito Aedes aegypti”.

O aposentado José Simão da Costa adotou a prática do pedestrianismo (marchas a pé) e afirma que o esporte é remédio para tudo. Aprovou a caminhada, elogiou a TV Fronteira e seus parceiros pela organização. Também enalteceu a Unoeste pelos serviços prestados, inclusive por ser uma instituição pela qual nutre grande admiração.

Conforme a coordenadora municipal de saúde Gláucia de Andrade os serviços de prevenção proporcionam grande impacto ao município que possui uma Unidade Básica de Saúde (UBS) e uma Estratégia de Saúde de Família (ESF), nas quais são atendidas diariamente cerca de 100 pessoas de todas as idades. Dos 20 serviços prestados pela caravana, sete não constam na rotina local: oftalmologia, radiologia, mastologia, estética e cosmética, corte de cabelo, recreação pela educação física e orientação de combate ao mosquito Aedes aegypti pelas ciências biológicas.

A diretora Sueli Lombardi Siqueira também enaltece a caravana, por facilitar o acesso das pessoas em serviços de saúde pública, gratuitamente. “São pessoas que nem sempre conseguem atendimento na rede pública e quando conseguem é muito demorado”, comenta e conta que na semana anterior promoveu a mobilização da comunidade, recomendando aos cerca de 280 alunos para que avisassem seus pais.

“Acho importante fazer prevenção de saúde. Na caravana a gente é atendido facilmente. Além do que, não pagamos nada. Fazer exame fica muito caro, especialmente para quem vive de aposentadoria”

“A caravana tem sido avaliada como muito boa. Essa parceria da Acipp com a Unoeste é muito importante, com atendimento completo na prevenção à saúde, além de outros serviços”, 

Taís Furine participava da caravana até o ano passado como aluna e agora, pela primeira vez, esteve como professora das disciplinas de técnica de massagem e de recursos tecnológicos no curso de Estética e Cosmética. “Hoje, a diferença está em monitorar os serviços que eu fazia antes. A vivência facilita na orientação. Posso dizer aos alunos que essa é uma experiência muito rica para a formação profissional, pelo contato direto com a população. É uma oportunidade para conhecer variações físicas. Se não vermos o ser humano como ele é, estamos no caminho errado”, avaliou Taís.

9º Mania de Cão, realizado na manhã de domingo (28/08) teve como significativo ganho o serviço clínico sobre saúde animal ofertado pelos cursos de Medicina Veterinária e de Zootecnia da Unoeste. Exemplo é do cachorro diagnosticado com ceratoconjutivite seca, doença que tem apenas tratamento, para a qual a ciência está buscando cura e a solução poderá ser encontrada na universidade. Nesse caso, a exemplo de outros, o dono do animal Rogério Caldeira, morador do Residencial Jardins, foi orientado a encaminhá-lo para o Hospital Veterinário da instituição, localizado no campus II. “Achei ótimo e já me programei para ir na quinta-feira [1] para que possa ser iniciado o tratamento ou mesmo a experiência para a possível cura”.

“Tenho nove filhos e fica difícil sair de casa, principalmente quando tenho que pegar ônibus, pois tenho que levar as crianças junto”

“Muitas vezes não tenho condições de levar uma das crianças para fazer o exame no centro, pois eu tenho filho pequeno e não tenho com quem deixar, mas sei que é importante”

Para Mariana Batista da Silva, do 6º termo e que atuou como instrumentador, foi uma experiência de sentido único, pela preparação profissional, por dar chance aos animais de terem melhor qualidade de vida e por prestar uma contribuição social aos moradores dos bairros atendidos.

“Recordo da minha infância e de quando ia para as festas juninas com a minha família. Se pudesse daria um abraço de gratidão em cada um desses acadêmicos. O que eles fizeram não tem preço, que Deus os abençoe infinitamente”.