A Semana da Responsabilidade Socioambiental Universitária UNINTER 2016 foi desenvolvida de 12 a 17 de setembro. Para as ações, o tema eleito pelo Instituto IBGPEX de Responsabilidade Socioambiental para participação na Semana foi o enfrentamento da violência contra as mulheres, abordando os 10 anos da Lei Maria da Penha.

Foi elaborado pela Agência Graffita, do Centro Universitário Uninter uma campanha publicitária com o tema, que foi distribuído on line para todos os participantes da ação nacional e de forma impressa para os participantes dos projetos IBGPEX, durante palestra sobre o tema.

O tema referente a Lei Maria da Penha foi amplamente debatido com os participantes que tiveram a oportunidade de fazer suas considerações sobre o assunto.

A Lei Maria da Penha nº 11.340, foi sancionada em 7 de agosto de 2006, então, completa dez anos de vigência em 2016. Ela foi criada para combater a violência doméstica e familiar, garante punição com maior rigor dos agressores e cria mecanismos para prevenir a violência e proteger a mulher agredida. É a principal ferramenta legislativa na questão da violência doméstica e familiar contra as mulheres no Brasil. Ela também é considerada pela Organização das Nações Unidas (ONU) como uma das três mais avançadas do mundo nessa questão.

Por meio da Lei Maria da Penha, a violência contra a mulher tornou-se visível e deixou de ser interpretada como um problema individual da mulher. Passou a ser reconhecida como problema social e do Estado que deve prever assistência, prevenção e punição para os agressores.

1) PROJETO ROMPENDO FRONTEIRAS

Contribui para o acesso as ferramentas da informática como inclusão digital. A pessoa da terceira idade busca neste projeto muito mais que se inteirar com o  computador, mas também as possibilidades de estabelecer novas amizades e participar de grupos de interesse. A ação consistiu na conscientização sobre o tema Enfrentamento a Violência contra a Mulher. A palestrante Fernanda Rossa abordou os tipos de violência e em sequência entregou informativos a todos os participantes. 

2) PROJETO FAZENDO RENDA

O projeto visa a capacitação de mulheres em situação de vulnerabilidade social, por meio da utilização de resíduos têxteis para a confecção de acessórios de moda e peças de vestuário. Muito além do curso de costura e confecção de peças de moda o Fazendo Renda possibilita as mulheres participantes o aumento da autoestima, o conhecimento sobre gestão, precificação, vendas e marketing, assim como o conhecimento sobre cultura e fortalecimento para o enfrentamento das vulnerabilidades.

Com o intuito de mostrar os resultados aprendidos no Projeto Fazendo Renda, as mulheres confeccionaram durante a semana, flores de tecidos finos cor de rosa que serão entregues durante o próximo mês de outubro no Movimento Outubro Rosa na prevenção do câncer de mama. Também foi reforçado a necessidade de conscientização sobre o Enfrentamento a Violência contra a Mulher.

A ação foi desenvolvida pelo Instituto IBGPEX e contou com a participação da comunidade, alunos e familiares. Durante o evento, as alunas presentes puderam participar de várias outras atividades desenvolvidas.

3) PROJETO ASSESSORAMENTO

O assessoramento pedagógico para educadores sociais, que visa atender demandas da comunidade externa no que se refere à capacitação de educadores sociais, desenvolveu o tema do Enfrentamento da Violência Contra a Mulher através da arte. A Professora Monica apresentou imagens de mulheres representadas na pintura ao longo do tempo, analisando o significado dessas representações mostrando como a mulher era vista na época que elas foram pintadas, num resgate histórico do tema.

A Professora Mara Xavier Melnik trouxe a proposta para trabalhar com as crianças: a Valorização da Mulher, enfatizando as qualidades de cada uma delas encontradas nas personagens dos Contos de Fadas. A Campanha do Estúdio Maurício de Souza também foi citada através da figura da Mônica em que “Toda menina é uma dona da rua. Muitas apenas não descobriram ainda. ”

Bonecas de pano de diversas cores foram confeccionadas como sugestão de atividade prática a ser desenvolvida com as crianças a fim de, promover a discussão sobre o assunto.  

4) PROJETO JOVEM CIDADÃO

Nos dias 14 e 15 de setembro de 2016 o IBGPEX – Instituto Brasileiro de Graduação, Pós-graduação e Extensão de Responsabilidade Socioambiental realizou uma ação de conscientização com os adolescentes do Projeto Jovem Cidadão sobre Enfrentamento a Violência Contra a Mulher. A professora Thaís Aguiar realizou uma roda de conversa, no qual abordou as temáticas seguintes: O que é violência? Quais os tipos de violência? A importância da denúncia.

Foi explicado a existência de 5 tipos de violências, sendo estas: psicológica, física, moral, sexual e patrimonial. A violência psicológica, muito vista nos dias atuais, foi apresentada por meio do vídeo titulado Eles por Elas da GNT. Em seguida foram direcionadas a escrever um texto sobre “Como seria a vida sem violência?” Por meio dos textos escritos foi possível evidenciar como muitos deles observam o ato da violência e como isto os afeta emocionalmente.

Também formam orientados a escrever frases geralmente escutadas pelos alunos. As frases apresentadas remetiam a preconceitos, desmerecimento e desvalorização da mulher. A ideia central dessa atividade consistiu em refletir sobre tais atos e como enfrenta-los.

A palestrante dentro da referida temática contemplou a discussão acerca da violência de gênero, onde o preconceito e a desigualdade entre homens e mulheres se pautam no estigma de virilidade masculina e submissão feminina. Trouxe contribuições com dados estatísticos da violência contra a mulher, elucidando a necessidade de denunciar todo e qualquer caso de violência contra a mulher, independente de estar envolvido diretamente ou não no ato violento: “Denunciar é nossa obrigação”.

Mulheres vítimas de violência na região buscam programas de apoio oferecidos pelas prefeituras, mas ainda têm medo de formalizar a denúncia. O registro do boletim de ocorrência instaura inquérito policial e ocasiona desdobramentos jurídicos, sendo a única forma de penalizar o agressor conforme a Lei Maria da Penha, criada há 10 anos.

É um desafio estimular a mulher a denunciar formalmente o agressor. Precisamos trabalhar a questão da recuperação da autoestima para fortalecer a mulher e incentivar a denúncia”. Depoimento de Marlene (vitima) – “recebeu a carta de alforria, como se refere à separação” e hoje ela incentiva outras mulheres a denunciarem casos de agressão. “A carência é tão grande e, muitas vezes, a mulher depende do marido financeiramente, por isso, se torna muito difícil fazer a denúncia, mas, é necessário pois, precisamos aprender que não devemos colocar nossa felicidade no outro, nem esperar por migalhas de alguém. “ Hoje vivo muito bem comigo mesma”.  Juntos podemos diminuir o índice de violência contra a Mulher.

Palestrante: Rosana Ap. Damásio da Silva - Coord. Centro de Referência e Apoio à Mulher Marcia Dangremon.

Leonilda S.C. Trindade - Psicóloga do Centro de Apoio.

Temáticas abordadas:

Violência Doméstica e de gênero

Violência contra as Mulheres Materialização da Desigualdades

Os avanços da Lei Maria da Penha

Ciclo da Violência

Porque as Mulheres aguentam tanto tempo uma relação  Violenta?

Tipos de Violência doméstica contra a Mulher

O que muda com a Lei 11.340/06

O que é o Centro de Referência e Apoio à Mulher

O que faz?  Tipos de Serviços Prestados

Tipos de Atendimento prestados

Rede de Atendimento

Importância da Rede de Apoio

Para iniciar a palestra a Coordenadora Pedagógica do Polo  Carlos Gomes  Sandra Kmita conversou com os acadêmicos sobre a participação nas atividades de Responsabilidade Social , fez os agradecimentos a todos que participaram, descreveu sobre as atividades realizadas (visitas e arrecadações) convidou os estudantes a participarem das atividades promovidas pelo Polo. Em seguida apresentou a Palestrante Professora Especialista Juliana de Paula Mendes  e comentou sobre o encerramento evento sobre a Responsabilidade Social Universitária.

 A Palestrante iniciou sua apresentação agradecendo aos estudantes pela presença e ao grupo Uninter pela oportunidade de apresentar um tema tão relevante e muito discutido na atualidade.

Foi explanado por meio de slides, vídeos e fotos as maiores relevâncias sobre as características de cada tipo de deficiência com maior ênfase para a Deficiência Intelectual (DI) e o Autismo(TGD) na inclusão educacional.

Os acadêmicos se mostraram bastantes interessados para discutir sobre o tema, trazendo muitas dúvidas e questionamentos sobre as deficiências e a inclusão com responsabilidade.

A mulher, ao mesmo tempo em que avança em papéis de liderança social, ainda é a maior vítima desta sociedade. Frente a esse fato e em comemoração a passagem dos 10 anos da Lei Maria da Penha e dentro da 4ª Mostra de Responsabilidade Social, o Polo da Uninter, trás este tema para reflexão:

• Dia 27/09/2016: Os alunos assistem dois filmes, no Polo da Uninter:

Laços que Sufocam: Documentário produzido por alunas do Curso de Direito da UESB, que trata sobre a violência doméstica e familiar, que é praticada contra a mulher dentro do lar. Referenciam os cinco tipos de violência: a física, a psicológica, a sexual, a moral e a patrimonial.

Silêncio das Inocentes: Documentário de 2010, dirigido por IqueGazzola, que apresenta a realidade das vítimas de violência contra a mulher e destaca como se processa no Brasil a aplicação da Lei Maria da Penha. Esta Lei leva o nome da bioquímica e farmacêutica cearense, que ficou paraplégica após ser baleada pelo marido e pai de suas três filhas.

• Dia 28/09/2016: Estudantes e tutores fazem uma análise do conteúdo dos filmes, em uma roda de conversa, no Polo da Uninter.
• Dia 30/09/2016: O Polo da Uninter juntamente com o Olá Jornal realizam um Workshop sobre o tema: “Vamos Juntas? Queremos Falar Sobre a Proteção à Mulher”. O evento reúne a fundadora do movimento “Vamos Juntas?”, Babi Souza; a juíza Maria Beatriz Londero Madeira, da 2ª Vara Cível Judicial da comarca de Venâncio Aires e a juíza Lisia Dal Osto, da3ª Vara Judicial; as psicólogas do Posto de Atendimento a Mulher (PAM), Márcia Preuss e AnelineDecker;a presidente da Coordenadoria Municipal da Mulher Claidir Trindade e a Comandante 3ª Cia da Brigada Militar da cidade, Capitã Sheila Letícia ZiemannGaira. O objetivo é despertar a atenção social, individual e coletiva, para o tema a fim de auxiliar no combate da violência por meio do rompimento da tolerância da sociedade frente ao fato. Local: Câmara de Vereadores de Venâncio Aires.

Doação de Alimentos: Foi solicitado para quem comparecesse no evento do dia 30 de setembro, que levasse um quilo de alimento não perecível, para ser doado para a Liga Feminina de Combate ao Câncer. Foram arrecadados 80 quilos de alimentos, que foram repassados na mesma noite para a entidade beneficiada.

Foi realizada uma mesa redonda de discussão, com interação e participação de temas de violências contra mulheres. Através da Delegacia da Mulher conseguimos vários folders e cartilhas sobre o assunto que foram entregue às participantes. Após foi elaborado um folder virtual com uma frase construída pelas participantes, para postagem e divulgação no facebook #uninternaoaviolencia.

Parada na Praça João XXIII, com entrega de sacolinhas ecológicas com o tema da 4ª Mostra de Responsabilidade Social Uninter. Encontro de Integração entre alunos da Escola de Futsal J10, com a entrega de medalhas patrocinadas pelo Polo com o tema da 4ª Mostra de Responsabilidade Social, visto que a prevenção ainda é o melhor remédio e começa desde cedo.

O Polo de Apoio Presencial localizado em Campo largo, teve como ação a ministração de Palestra com Zeila Plath, Especialista em Ciências Criminais e Gestão de Pessoas. Historicamente a mulher tem sido vítima de violência, nas mais variadas formas. Em que pese alguns avanços e conquistas, tais como voto feminino, percentual mínimo para representatividade nas eleições, lei do divórcio, lei Maria da Penha, direitos das empregadas domésticas e lei do feminicídio. Devemos continuar lutando contra todo o preconceito arraigado na sociedade, e principalmente a visão sobre a violência de gênero. Nosso objetivo é transformar a consciência de todos no que tange à igualdade de gênero. Essa questão trabalhada de maneira constante e consistente vai diminuir a banalização da violência contra a mulher, e mostrar que é sim um crime grave, e deve ser tratado como tal. 

No Polo de Apoio Presencial de Campinas, localizado em São Paulo, foi realizado uma ação para conscientização sobre o tema violência contra a mulher e sobre a lei LEI Nº 11.340, DE 7 DE AGOSTO DE 2006 Maria da penha.

Através do documentário ‘’ O silêncio das inocentes ‘’ os alunos do pólo Campinas Centro após assistir o vídeo, desenvolveram um debate sobre o tema.

No final do debate foi lançada uma pergunta aos alunos: “Qual ação você desenvolveria em sua cidade para amenizar a violência contra as mulheres?’’

Várias questões foram levantadas como; apoio a comunidade, projetos em escolas, Projetos em bairros da cidade, maior divulgação das campanhas contra a violência nos meios de telecomunicações. 

No Polo de Apoio Presencial  de Francisco Beltrão localizado no Estado do Paraná, foi convidada a Drª Emanuelle Carolina Baggio, Delegada da Policia Civil da Delegacia Da Mulher. A mesma enfatizou o tema: “Proteção a Mulher” na qual orientou nossas alunas para a prevenção e como deverão agir caso ocorra alguma situação do gênero.

No momento da palestra, Danielle fez suas posições e interagiu com as alunas as quais fizeram perguntas.Quanto a sua apresentação, foi ministrado por meio de slides, vídeos, leitura de relatos de casos verídicos acontecidos na cidade.

Foi entregue folder para os alunos participantes da palestra, tema: “Trabalhando para erradicar a violência doméstica contra a mulher” da Delegacia da Mulher de Francisco Beltrão - PR

Polo de Apoio Presencial localizado Limeira, estado de São Paulo, foi abordado uma palestra na qual se propôs a fazer uma reflexão sobre a mulher e a violência a que está exposta, na sociedade atual, bem como discutir as formas de proteção. Abordamos violência que ocorre no espaço público e no espaço doméstico. Violência como um ato de agressão ou mesmo a omissão que causa sofrimento físico ou psicológico à vítima.

 A partir daí, focamos os seguintes tópicos: Direito ao próprio corpo; a mulher e a mídia; o assédio; a mulher negra; violência doméstica e familiar; violência psicológica; sexual; patrimonial e moral; lei Maria da Penha; o empoderamento e a solidariedade.

No Polo de Apoio Presencial localizado em Araucária, estado do Paraná, a assistente social Sirlei Aparecida de Freitas Soares ministrou uma palestra sobre Enfrentamento à Violência Contra a Mulher. Enfatizou os pontos críticos da situação e maneiras de se colocar frente a uma situação de violência. Realização de debate relacionado à palestra para levantar os pontos principais abordados com os participantes. 

O Polo de Apoio Presencial localizado em Camaçari – BA, realizou o muro solidário com o intuito em que todos os alunos pudessem deixar sua mensagem de incentivo às mulheres. O esteve disponível na entrada do Polo para que todos possam visualizar. Como forma de informação tivemos a presença do Psicólogo da Secretaria da Mulher do município de Camaçari que seguirá com debate entre os convidados.

No Polo de Apoio Presencial localizado em Diadema - SP, foi realizado roda de conversa, acompanhada de vídeos e posteriormente realizaremos uma visita a “CASA BETH LOBO”.

A Casa Beth Lobo é um Centro de Referência de Atendimento às Mulheres em situação de violência, que funciona há 16 anos no município de Diadema. A entidade presta atendimento social, jurídico e psicológico, oferece cursos de capacitação para geração de renda, além de realizar atividades socioeducativas de caráter preventivo sobre as temáticas de eqüidade de gênero e raça, violência contra a mulher, cidadania e direitos humanos.

Entre as ações desenvolvidas pela Casa Beth Lobo estão o projeto "Saia da Cri$e" (atividades socioeducativas de capacitação para a geração de renda); projeto "Masculinidades" (formação de grupos de homens para reflexão sobre a violência contra a mulher); Grupo de Teatro Agni (montagem e apresentação de peças teatrais, esquetes e leituras dramáticas);
e Ciclo de Formação em Gênero e Raça (realização de palestras, oficinas e discussões que abordem a questão de gênero).

Desde sua criação, em 1991, a Casa Beth Lobo já atendeu mais de 13 mil mulheres em situação de violência doméstica. A ação proporciona benefícios à população atendida, como a diminuição da violência contra a mulher e o aprendizado de técnicas artesanais como alternativa de complemento da renda familiar.

Inicialmente apresentamos os motivos para a realização do evento, foi realizado roda de conversa entre nossa Coordenadora Caren Luana, convidada Vanessa Salton e  alunos. Foi feita a realização de uma prática para que todos sentissem o espírito proporcionado pelo evento voltado à Mulher. Após esse momento, o Pólo convidou uma equipe de maquiagem para realizar uma demonstração de produtos de beleza e cuidados com a pele tendo por finalidade poder oferecer aos alunos e convidados uma melhora em sua auto estima. Após um breve intervalo foi passado um vídeo que gerou bastante impacto em nossos convidados e uma urna para ser depositada resposta de uma questionamento com base na seguinte pergunta: “Você conhece ou já viu alguma mulher sofrer qualquer tipo de agressão?” Para finalizar, sorteamos uma camiseta confeccionada para este evento juntamente com a entrega de mimos e lembrancinhas.

A palestra com o tema “Violência contra a mulher, quebre o silêncio” foi realizada no polo Uninter Medianeira. A palestrante Sonia De Bairros Mayer é psicóloga, especialista em Terapia Comunitária Integrativa, especialista em Gestão Pública com Habilitação em Política Pública, aluna do nosso curso de Tecnologia em Gestão Pública. Além disso, ela coordena o Grupo Reflexivo para Homens que praticaram algum ato violento contra a mulher e também coordena o Núcleo de Prevenção as Violências e Promoção da Saúde. Sua explanação versou sobre a Lei Maria Da Penha e como esta surgiu. Explicou o que é a violência, quais os tipos praticados, como são tratados os casos de violência contra a mulher no município de Medianeira e também de que maneira pode-se denunciar estes atos de violência. Os participantes interagiam com dúvidas pertinentes ao tema e também com relatos de fatos que aconteceram com os mesmos ou que presenciaram de terceiros. Após a palestra foi servido um coffee break e realizado sorteio de brindes aos participantes.

Realização de conversa de esclarecimento relacionada à violência contra a mulher. Apresentação dos tipos mais comuns de violência contra a mulher. Esclarecimento quanto a procedimentos para prevenir e denunciar a violência contra a mulher, com pessoas que aguardam por atendimento médico em uma sala de espera de um Posto Médico. Serão distribuídos panfletos que contenha o disque 180, canal direto de orientação sobre direitos e serviços públicos para a população feminina em todo o país.

A palestra foi ministrada pela Assistente Social do CREAS, Sra. Flávia Freire, que abordou o tema: “a Violência contra a Mulher”, onde destacou a importância da conscientização sobre a Lei Maria da Penha e os direitos das mulheres. O assunto em questão é de grande complexidade, e infelizmente, está presente em nosso cotidiano. Informou aos participantes como é feita a denúncia, a atuação do CREAS em nosso município, além de responder aos vários questionamentos que surgiram no decorrer da palestra.

O polo PAP-Educare, Piên-PR com a colaboração dos acadêmicos dos cursos de Licenciaturas em: Pedagogia, Letras, Matemática, Filosofia, Geografia, Artes Visuais; Bacharéis em: Ciências Contábeis, Administração e Tecnólogos em Gestão da Produção Industrial, realizou pesquisas em sites para analisar estatísticas e situações, em seguida, fez a coleta e escolha das informações pesquisadas, adquiriu imagens e confeccionou folder's informativos/explicativos, nos quais trará a realidade sobre a atual situação das mulheres no Brasil, juntamente com dados atualizados de mulheres atendidas pelo disk denúncia e o número para que seja feitas as denúncias.

Foi distribuido folders e, após, explanação sobre o assunto em estabelecimentos como: colégios, escolas, postos de saúde e empresas, para informar e conscientizar a maior quantidade de pessoas do município de Piên, Agudos do Sul e Tijucas do Sul.

A intenção dos participantes desta ação é de informar a população para conscientizar sobre a violência da mulher, um assunto relevante, mas que muitas das vezes, não se é dado à devida importância.

Debate com os alunos dos cursos citados, organizados em grupos: 1º grupo: violência física, 2º grupo: violência psicológica e moral, 3° grupo: violência patrimonial e abertura para depoimentos, caso alguém vive tal situação ou conhece alguém já confidenciou algo desse gênero. 

Ciclo de palestras conscientizando todos os alunos sobre a violência contra a mulher. Todos os dias as mulheres são submetidas a alguma forma de violência, manifestação essa de extrema desigualdades historicamente construídas, que vigoram, com pequenas variações, nos campos social, político, cultural e econômico da maioria absoluta das sociedades e culturas.

A violência contra mulher pode assumir diversas formas que não uma agressão sociopática de natureza sexual e perversa no sentido psicanalítico do termo, até formas mais sutis como assédio sexual, discriminação, desvalorização do trabalho doméstico de cuidados com a prole e maternidade.

A violência contra as mulheres nosso bairro é uma prática antiga e muito presente no nosso dia a dia quando deparamos com alunas chorando devido às agressões feitas pelos companheiros, tanto psicológica como física. Ao mesmo tempo, continuamos tratando esse tema  como um  tabu. Devido a essa razão, resolvemos fazer um  debate deste grave problema social e de suas relações com os conceitos de gênero, etnia/raça e classes sociais, sendo ainda muito tímido em nosso meio. 

Reuniu-se alunas do Cursos de PEDAGOGIA,LETRAS,HISTÓRIA, GEOGRAFIA,SEGUNDA PEDAGOGIA , para discutir Monitoramento de casos  constantes expostos pelas mesmas, vividas pelas mulheres da comunidade em geral. Foi discutida  a nova lei municipal define as diretrizes para a Patrulha, entre as quais a capacitação dos guardas municipais e outros agentes públicos envolvidos no atendimento de mulheres vítimas de violência doméstica e familiar; a qualificação do município de Curitiba  no que tange ao controle, acompanhamento e monitoramento dos casos de violência contra a mulher e a integração dos serviços oferecidos às mulheres em situação de violência. 

Foi apresentada durante a discussão a cartilha “Mulher Seus direitos estão na lei”. Lei Maria da Penha 11340/2006. No final foram distribuídos panfletos para os participantes.

Foi realizado nos dias 15 e 16 de setembro de 2016, um talk, com as pessoas acima citadas, com o objetivo de esclarecer o tema em questão. Este evento teve a participação da comunidade, de acadêmicos UNINTER e também de outras universidades, foi um momento ímpar que contribuiu para desmistificar muitas questões acerca da violência contra a mulher.

• Palestra com Dra. Poliana Bergamo – Delegada da Mulher;
• Palestra com Dra. Maqueli dias Pacheco – Advogada;
• Palestra com Dra. Gleice Ferreira – Psicóloga;
• Palestra com a Dra. Iara Duarte – Nutricionista;

Apoio de academias locais, Diretora de Vendas Mary Kay; SOMAR – Núcleo de Apoio ao Portador de Câncer e comércio local.

No dia 14/09/2016 aconteceu a palestra sobre “Violência doméstica”, com o Promotor Caio Marcio Loureiro no qual abordou os direitos e deveres da mulher, falou  sobre a Lei Maria da Penha, como se originou? Quem era essa senhora que foi homenageada com a criação da Lei?

Comentou sobre casos ocorridos aqui em Lucas do rio verde-MT, medidas preventivas contra o agressor e esclareceu sobre os direitos dos homens em caso de violência familiar, quais as medidas tomadas neste caso.

Fez uma reflexão sobre o que cada um pode fazer para evitar esse tipo de agressão. Falou sobre a importância da família, do respeito ao próximo, da educação, de trabalhar a criança desde pequeno  na sua formação, para que cresça com valores éticos.

Os alunos das licenciaturas arrecadarão 1.000 mudas de orquídeas para doar para a Casa da Paz, instituição essa que atende crianças carentes da cidade como atividade no contra turno escolar.  No local as mudas serão cultivadas e vendidas para arrecadar fundos para essa entidade que muito precisa. O objetivo é a diversificação de espécies montando assim um orquidário e mostrando que quando existe amor numa ação tudo se torna mais leve e feliz já que muitas crianças que são atendidas nesse local são carentes também de amor e carinho sendo prevenidas de qualquer tipo de violência.