A história da CNEC em Minas Gerais é contada pelo próprio Professor Felipe Tiago Gomes em sua obra “Escolas da Comunidade”, de onde foi transcrito o seguinte trecho, do capítulo “Origens da CNEC em Minas Gerais”.
“Na ânsia de levar a Campanha ao grande Estado, não titubeei em tomar um trem da Central do Brasil, com passagem autorizada pelo Dr. Jurandir Pires Ferreira, Diretor dessa ferrovia, e saí a percorrer o imenso território mineiro. De uma vez fui até Ponte Nova; de outra, até Nova Era. Descia do trem, empoeirado, usando sempre a mesma roupa, e saía à procura da pessoa que mais se interessava pelo progresso local. Para isto, valia-me da informação do homem simples das ruas. Teria de encontrar alguém que ficasse com a ideia e a tornasse vitoriosa na localidade.”
Em 1951, um grupo de universitários mineiros constituiu-se na base de sustentação das nossas ideias inovadoras em Minas Gerais. Eles trouxeram o apoio da imprensa, de autoridades e de mestres como os professores Rubens Costa Romanelli e Colombo Etienne Arreguy, que muito ajudaram na implantação da Campanha.
Os alunos da Faculdade de Filosofia de Belo Horizonte, Wilson Chaves e Expedito Albuquerque, ficaram com a incumbência de dirigir respectivamente o Ginásio “Mons Artur de Oliveira” e “Leonel Franca”. Em Uberaba, o Prefeito, Dr. Antonio Próspero, e sua esposa, Dona Quita, apoiaram a criação do Ginásio Dr. José Ferreira.
É de justiça ressaltar a contribuição do Prof. Jenner Procópio Alvarenga, que desde a criação da Campanha, em Minas Gerais, até hoje, continua colaborando conosco, manifestando o mesmo entusiasmo dos primeiros dias.”
A partir de 1952 a CNEC cresceu vertiginosamente nas montanhas de Minas Gerais (nas alterosas): A necessidade era enorme, pois havia muito poucas escolas de 1º e 2º graus no interior do Estado e, por outro lado, o esquema simples de criação das escolas da CNEC entusiasmava os interessados em levar uma escola para sua terra.
Com o sucesso dos resultados já alcançados em outras cidades, uma semente foi lançada na cidade de Sete Lagoas, com a criação da Faculdade Cenecista de Sete Lagoas.
O ano de 2001 foi um marco histórico para a Faculdade Cenecista de Sete Lagoas, pois é o ano em que foram ministradas as aulas inaugurais dos cursos de Turismo e Administração e, em seguida, do curso de Sistemas de Informação. Trata-se da realização de um sonho, uma vez que depois de dois anos de trabalho em equipe, o corpo organizacional abre as portas desta instituição de ensino superior para a comunidade.
Neste mesmo ano a FCSL inicia suas atividades no prédio do Colégio Cenecista Márcio Paulino, rua Pedro Gabriel de Lima, 20, bairro Jardim Arizona.
A Aula Inaugural aconteceu no dia 13 de agosto de 2001 e contou com a presença do Deputado Federal Alexandre Santos, presidente Nacional da CNEC e dos idealizadores da Faculdade Cenecista de Sete Lagoas, os professores Antônio Carlos Marques, Carnot Guedes e Francisco Alves Sobrinho.
O início das atividades pedagógicas constitui motivo de relevância e orgulho de todos aqueles que, direta ou indiretamente, contribuíram para o fortalecimento de nossa Instituição e nos dá certeza de continuarmos lutando cada vez mais para o engrandecimento e aperfeiçoamento de nossa Faculdade.
Os cursos de Turismo e de Administração foram inaugurados com 100 vagas cada, autorizados por meio das Portarias n? 606 de 28/03/2001 e nº 1677 de 01/08/2001. O curso de Sistemas de Informação, atuando na área de computação e informática, iniciou suas atividades em setembro, oferecendo originalmente 80 vagas/ano, tendo sido autorizado pela Portaria nº 1906 de 22/08/2001. Funcionando no situado à Pedro Gabriel de Lima, 20, bairro Jardim Arizona. No ano seguinte, embasados na portaria no 2.402, de 09 de novembro de 2001, que autorizava os cursos de instituições de ensino superior a aumentar o número de vagas constantes dos atos de autorização em até 50%, o curso de Sistemas de Informação passou a oferecer 100 vagas anuais.
Atualmente, a FCSL oferece os cursos de Administração e Sistemas de Informação.