Depoimento:Palavra da presidente
“A definição Responsabilidade Social, só passa a ser conjugada no momento em que projetos refletem esta vertente.
A UDC não está impulsionada pela tendência de se fazer apenas para estar no mapa de instituições educacionais focadas para esta necessidade. Pelo contrário, as iniciativas estão pautadas na comunidade, nas lacunas que até então estavam abertas.
Não cabe aqui discutir os motivos, mas justificar o processo de integrar a cidade onde vivemos com iniciativas que possam se reverter em bem comum.
Nesses seis anos de existência, estivemos atentos em aplicar o conhecimento científico dominado pelo corpo docente, somado com a vontade dos acadêmicos para estarmos presentes em dezenas de projetos onde o fim é a população.
Em busca dessa meta, integramos o calendário do Dia Nacional da Livre Iniciativa, Compromisso Social do Ensino Superior Particular, para mapear a iniciativa acadêmica e apoiá-las em seu desenvolvimento.
Nesse conjunto, estamos desenvolvendo nos cursos oferecidos, esteira para se reverter em iniciativas sociais. Nominar apenas como simples itens, estaríamos incorrendo no erro de negar a existência destes projetos.
Por exemplo, como deixar de citar o envolvimento dos mais de 700 estudantes nesta empreitada de “Arrecadar brinquedos e livros”, a elaboração de projetos de “Adequação ambiental de manejo conservacionista de água e solo em propriedades rurais na bacia do Rio Paraná III”.
Preservar o entorno significa prolongar a vida natural de Foz do Iguaçu com as Cataratas. Na sétima maravilha da engenharia moderna, a hidrelétrica de Itaipu, a UDC sinaliza com a “Avaliação da Eficiência Energética RBV da Itaipu Binacional de Risco Sanitário”.
Da dedicação de engenheiros com o empenho de quem está começando e quer realizar, surgiu o “Projeto Calçadas”. Adotado pelo Município, o projeto vai tornar uniforme o acesso dos pedestres, antes considerado armadilha para quem morava ou visitava a região.
Reconhecido como patrimônio de pesquisa, o projeto “Coisaria Mundial” é referência para se conhecer quem mora em Foz, e bem como os costumes e tradições trazidas e mantidas pelas 72 nacionalidades abrigadas na fronteira, somam para a cultura local.
Olhar a cidade com expectativa resultou no desenvolvimento de projetos onde a realidade é dura, mas deve ser admitida, para então ajudar a resolver. Nesse sentido, a UDC desenvolveu e implantou no Centro Integrado de Recuperação do Menor, a rádio Ciaadi.
O modelo está sendo adotado em todos os centros de recuperação do Paraná, como modelo de incentivo à leitura e criatividade entre os adolescentes abrigados.
O mesmo modelo também foi implantado na Penitenciária de Segurança Máxima de Foz do Iguaçu e reconhecido como ferramenta para reduzir a tenção no presídio.
Na mesma escala, o curso de Direito desenvolve a Assistência Jurídica Gratuita. O escritório atende a população, cujo acesso a defesa gratuita ainda não é realidade para a grande maioria.
O projeto “Shantala” adotado pelo Hospital Ministro Costa Cavalcante e na rede municipal de Saúde da cidade, nasceu no berço acadêmico e atualmente auxilia mães e bebês, à terapia do bem-estar e uma melhor qualidade de vida.
Para nós, UDC, pensar esta instituição de ensino é, antes de tudo, não deixar de somar com a comunidade. Nesse sentido, continuaremos nossa vigilância tornar realidade a responsabilidade social”.
Rosicler Hauagge Prado
Diretora presidente da UDC
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