Atividades - 2014

Nome da Atividade: Círculos restaurativos na Educação – Responsabilização coletiva na convivência
Cursos Envolvidos: -
Endereço: CCSP – Espaço Missão. Rua Vergueiro, 1000 – (ao lado da Estação Vergueiro do metrô).
Cidade:São Paulo
Bairro: Paraíso
UF: SP
Data: 27/09/2014
Hora: 10:00:00
Frequência de realização desta atividade pela instituição: Atividade realizada durante o ano
Descrição:

No dia 27 de setembro, o Instituto Vera Cruz irá promover uma oficina de prática colaborativa com a dra. Belinda Hopkins: “Círculos Restaurativos na Educação – Responsabilização Coletiva na Convivência”, ou seja, uma dinâmica circular colaborativa para resolução de conflitos no contexto escolar.

Trata-se de um evento gratuito, aberto ao público, em que Belinda Hopkins organiza a plateia em círculos e faz com que todos participem da discussão e interajam. A dinâmica simula os círculos de classe, traz o senso de comunidade e promove a discussão em que, com respeito e a seu tempo, cada pessoa é convidada a participar. Cria-se, assim, um ambiente de acolhimento harmonioso, propício para a consciência e construção conjunta da resolução de conflitos. A oficina terá ajuda da Equipe Justiça em Círculo, juntamente com apoio das professoras Cris Meirelles e Cecília Assumpção* nas facilitações do grupo.

Com foco na educação integral, Belinda dedica-se à questão relacional, à consciência e ao trabalho conjunto na resolução de conflitos e violência em contextos escolares. A doutora desenvolveu a prática da justiça restaurativa em ambientes escolares. Dentre suas práticas, destaca-se o caso de escolas públicas na Inglaterra que passaram do “estado de atenção” para “escolas modelos”.

 

O conceito de Justiça Restaurativa definido pela ONU, que recomenda enfaticamente a aplicação por todas as partes em países membros, vai além dos contextos judiciários e situações de ofensas, abrange também a construção de melhores condições de convivência. Portanto, muito se espera dos educadores que encontram nesse processo grandes desafios referentes a transformações pessoais e relacionais que envolvem toda a comunidade escolar.

Parte-se do princípio de que os conflitos estão presentes nas relações e sabe-se que as pessoas nas escolas constroem relações continuadas no tempo. As práticas restaurativas são apresentadas como uma alternativa de busca pacífica e integradora de solução de problemas e conflitos, que favorece a transformação das relações interpessoais, constituindo, assim, uma rede relacional rica e complexa.