Postado por: FACULDADE DE ADMINISTRAÇÃO E NEGÓCIOS DE SERGIPE - FANESE
Postado em: 22/09/2014
Fonte: HTTP://WWW.FANESE.EDU.BR/?P=832
A Faculdade de Negócios de Sergipe (Fanese) abre as suas portas nos próximos dias 24 e 25 (quarta e quinta-feira) para que servidores do Hemocentro de Sergipe (Hemose), entidade ligada à Fundação Parreiras Hortas, possam colher sangue de funcionários, estudantes e colaboradores da instituição, visando oxigenar a campanha de medula óssea. A medida é mais uma ação de responsabilidade social adotada pela Faculdade que visa salvar vidas.
Como a chance de encontrar uma medula compatível é, em média, de uma em 100 mil, há uma necessidade de se organizar Registros de Doadores Voluntários de Medula Óssea, cuja função é cadastrar pessoas dispostas a doar. Quando um paciente necessita de transplante e não possui um doador na família, esse cadastro é consultado. Se for encontrado um doador compatível, ele será convidado a fazer a doação.
De acordo com informações do Instituto Nacional do Câncer José Alencar Gomes da Silva (Inca), qualquer pessoa entre 18 e 54 anos, que apresente boas condições de saúde, poderá doar medula óssea. O procedimento se caracteriza pela retirada do interior de ossos da bacia, por meio de punções, sob anestesia, e se recompõe em apenas 15 dias.
Os doadores preenchem um formulário com dados pessoais e é coletada uma amostra de sangue com 5 a 10ml para testes. Estes testes determinam as características genéticas que são necessárias para a compatibilidade entre o doador e o paciente. Os dados pessoais e os resultados dos testes são armazenados em um sistema informatizado que realiza o cruzamento com dados dos pacientes que estão necessitando de um transplante.
Na avaliação dos organizadores da campanha, “para o doador, a doação será apenas um incômodo passageiro. Para o doente, será a diferença entre a vida e a morte”. Para doar, além da idade, o doador não poder ter tido hepatite após a infância, bem como nenhuma outra doença infecciosa ou incapacitante. Uma vez cadastrado, o doador poderá ser chamado, se identificado como compatível com algum paciente, até os 60 anos.
COMO DOAR – É possível se cadastrar como doador voluntário de medula óssea nos Hemocentros nos estados. O de Sergipe, funciona na Fundação Parreira Hortas, localizada na Avenida Tancredo Neves, S/N – Bairro Capucho
vizinho ao Hospital de Urgência de Sergipe (Huse), em Aracaju / SE – telefones: PABX: (79) 3225-8000
Será retirada por sua veia uma pequena quantidade de sangue (5 a 10ml) e preenchida uma ficha com informações pessoais. O sangue será tipificado por exame de histocompatibilidade (HLA), que é um teste de laboratório para identificar suas características genéticas que podem influenciar no transplante. Seu tipo de HLA será incluído no cadastro. Os resultados são confidenciais e servem apenas para os casos de doações de medula.
A doação é um procedimento que se faz em centro cirúrgico, sob anestesia peridural ou geral, e requer internação por um mínimo de 24 horas. Nos primeiros três dias após a doação pode haver desconforto localizado, de leve a moderado, que pode ser amenizado com o uso de analgésicos e medidas simples. Normalmente, os doadores retornam às suas atividades habituais depois da primeira semana.
Existe uma outra forma de obtenção das células-tronco da medula óssea, que utiliza uma máquina específica (aférese) para separar do sangue periférico (corrente sanguínea), as células necessárias para o transplante. Neste caso, o doador tem que receber um medicamento antes da doação (fator de crescimento), que estimula a medula óssea a liberar estas células para a corrente sanguínea. Esta técnica só é utilizada em casos específicos, sob decisão médica e com consentimento do doador.