Postado por: FACULDADE DE ADMINISTRAÇÃO E NEGÓCIOS DE SERGIPE - FANESE
Postado em: 24/09/2014
Fonte: HTTP://WWW.FANESE.EDU.BR/?P=859
“A minha avó precisou, recentemente, fazer um transplante de medula óssea. Foram dias difíceis para todos nós… uma luta árdua. Eu sei como é difícil conseguir um doador compatível”. Foi essa experiência que levou a auxiliar institucional da Faculdade de Negócios e Administração de Sergipe (Fanese), Eliane Ramos, a doar sangue, hoje (24) na sede da instituição, quando iniciou a campanha de medula óssea. Com o lema “seu gesto pode mudar uma vida”, a ação acontece até amanhã (25), durante todo o dia.
A iniciativa do Centro de Hemoterapia de Sergipe (Hemose) foi acolhida, de pronto, pela direção da Fanese, dada a sua importância e o engajamento nas questões de responsabilidade social. Durante esses dois dias, funcionários, estudantes e colaboradores da Faculdade vão poder doar sangue (de qualquer tipo) para incrementar a campanha e potencializar o cadastro de prováveis doadores de medula.
Todo o processo é muito rápido. O doador preenche um cadastro e, imediatamente, é encaminhado para colher o sangue. Toda a medida dura cerca de cinco minutos, não dói e traz consequências positivas para o resto da vida de alguém que precisa ser transplantado.
“É uma benção ser chamado a participar de uma ação dessas e poder ajudar a salvar a vida de alguém”, disse a professora e procuradora institucional da Fanese, Ariadne Cedraz, citando que acompanhou de perto a dor e a angústia de uma amiga que precisou encontrar um doador compatível para o esposo. ”Ele conseguiu e foi uma grande felicidade”, afirmou Cedraz.
As estudantes do quarto período de Direito da Fanese, Andresa Sousa dos Santos e Ana Flávia Matos Farias, também, participaram da doação. Elas destacaram a rapidez e a importância da iniciativa para que vidas sejam salvas. “Se podemos ajudar, por que não fazer? Podemos participar e ajudar as pessoas”, disse Andresa. “Muita gente precisa de ajuda. Não nos custa nada poder ajudar”, completou Ana Flávia, destacando a importância da iniciativa.
DIFICULDADE DE ENCONTRAR DOADOR – A chance de encontrar uma medula óssea compatível é, em média, de uma em 100 mil, por isso há uma necessidade de se organizar Registros de Doadores Voluntários de Medula Óssea, cuja função é cadastrar pessoas dispostas a doar. Quando um paciente necessita de transplante e não possui um doador na família, esse cadastro é consultado. Se for encontrado um doador compatível, ele será convidado a fazer a doação.
O processo é simples e rápido. Qualquer pessoa entre 18 e 54 anos, que apresente boas condições de saúde, poderá doar medula óssea. Os doadores preenchem um formulário com dados pessoais e é coletada uma amostra de sangue com 5 a 10ml para testes.
Estes testes determinam as características genéticas que são necessárias para a compatibilidade entre o doador e o paciente. Os dados pessoais e os resultados dos testes são armazenados em um sistema informatizado que realiza o cruzamento com dados dos pacientes que estão necessitando de um transplante.
O procedimento se caracteriza pela retirada do interior de ossos da bacia, por meio de punções, sob anestesia, e se recompõe em apenas 15 dias.