Rodrigo Cristiano é o idealizador do projeto. (Foto: Kaleo Martins / G1)Postado por: CENTRO UNIVERSITÁRIO CATÓLICA DO LESTE DE MINAS - UNILESTE
Postado em: 03/06/2013
Fonte: GI - VALES DE MINAS GERAIS
Rodrigo Cristiano é o idealizador do projeto. (Foto: Kaleo Martins / G1)
Um jeito diferente de fazer cinema é o que propõe o "café cinematográfico”, idealizado pelo professor Rodrigo Cristiano, com o intuito de promover filmes não comerciais, que não tem espaço nos cinemas do Vale do Aço.
O projeto social teve início em 2008, por conta de uma lacuna que existia no curso de comunicação social, e tem como público alvo pessoas interessadas em cinema de um modo geral.
“Temos vários eventos do curso de comunicação, mas são eventos que acontecem uma vez no semestre, e os alunos queriam algo com mais frequência”, explica o professor e idealizador.
Rodrigo conta que o nome “Café Cinematográfico” surgiu a partir da ideia da exibição dos filmes aos sábados pela manhã.
“O evento recebe esse nome porque ele sempre acontecia aos sábados pela manhã, então todos eram convidados a tomar um café conosco. Eu peço que as pessoas levem algum alimento ou bebida e compartilhamos antes da exibição do filme. O que não é consumido, nós doamos para creches e outras instituições filantrópicas que trabalham com crianças”, conta o professor.
O legal é mostrar filmes que ninguém conhece"
Rodrigo Cristiano
A proposta do Café era fazer um evento que unisse cinema, bate papo e interação social. Além da interação com os alunos, o projeto quer suprir uma ausência de sala de cinemas que exibam filmes não comerciais no Vale do Aço.
“O legal do evento é mostrar filmes que quase ninguém conhece. Longas que não sejam dos Estados Unidos. Mas deixo bem claro que não tenho nada contra o cinema americano. Temos ótimas opções no cinema nacional e sempre após a exibição temos como proposta um debate com a temática principal do filme dentro de um contexto acadêmico”, ressalta.
A atividade é realizada no Centro Universitário do Leste de Minas Gerais (Unileste), em Coronel Fabriciano, é aberta ao público. Em um projeto de extensão, o Café Cinematográfico vai também até escolas de comunidades carentes que talvez nunca tiveram contato com filmes não comerciais e exibem de forma gratuita.
Kelly Godoy é aluna do curso de Jornalismo
e participa do Projeto. (Foto: Kaleo Martins / G1)
"O Café acontece uma vez por mês na faculdade, e nas escolas carentes no mínimo duas vezes. Dependendo do mês, toda semana vamos as escolas", explica.
Kelly Godoy, é aluna do curso de jornalismo do Unileste, e também auxilia o professor no projeto nas escolas carantes.
"O projeto leva para as escolas e entidades carentes, uma possibilidade das crianças refletirem sobre o seu dia a dia através de um filme e ainda receberem alimentos que as pessoas levam para o café", conta a aluna.
Café Cinematográfico nas escolas do Vale do Aço. (Foto: Arquivo Pessoal)