Postado por: CENTRO UNIVERSITÁRIO CATÓLICA DO LESTE DE MINAS - UNILESTE
Postado em: 23/10/2013
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Plox - Quarta-feira, 23/10/2013
XI Fórum de Aleitamento Materno em Coronel Fabriciano
Foto: divulgação/Unileste
CORONEL FABRICIANO - Nesta quarta-feira (23), a partir das 19h, será realizado o XI Fórum de Aleitamento Materno, com o tema “Amamentar e se drogar, nem pensar”, no auditório Padres do Trabalho do Centro Universitário do Leste de Minas Gerais (Unileste), campus de Coronel Fabriciano.
O evento será realizado pelo 11º ano consecutivo, por meio do curso de Nutrição, e faz parte do projeto de extensão “Estímulo, apoio e defesa do aleitamento materno”, com oferta de palestras para gestantes e familiares em postos de saúde, escolas, creches e igrejas, além de centros de reabilitação de dependentes químicos, bem como produção de material educativo lúdico para o público.
O Fórum, sob coordenação da professora Nilma Maria Vargas Lessa e apoio da coordenação representada por Ana Cristina Polleto Chaves, dos professores e alunos do Curso de Nutrição e Enfermagem, possui caráter multidisciplinar o público será composto por profissionais e estudantes da área da Saúde e afins, gestantes e interessados pela defesa e estímulo ao aleitamento materno.
Serão discutidos assuntos que envolvem o manejo da lactação e uso de fármacos e drogas de abuso no aleitamento. De acordo com Nilma Lessa, “é um momento de troca de conhecimentos ou mesmo de sensibilização da importância da defesa desta prática em nosso meio”.
Palestras
O Unileste destacou que a programação do Fórum engloba uma série de palestras. A terapeuta ocupacional Adriana Condessa Torres comandará a palestra "Conversando sobre Drogas", a psicóloga Juliana Andrade discursará sobre o tema “Reflexões sobre o desejo de maternidade”, a farmacêutica Ana Cristina Polleto Chaves ministrará a palestra “Amamentação e drogas” e a enfermeira Nádia Ribeiro conversa sobre “Drogas ilícitas x Gestação e aleitamento”.
Aleitamento materno
A organização Mundial de Saúde (OMS) recomenda a prática de aleitamento materno exclusivo por seis meses, sendo que após este período, é possível a adição de alimentos complementares. Os estudos apresentam as inúmeras vantagens para o bebê, haja vista que o leite materno proporciona uma nutrição superior e um ótimo crescimento. O leite da mãe fornece água adequada para hidratação da criança, protege contra diabetes e câncer na infância, além disso, as crianças que mamam tendem a ser mais tranquilas e fáceis de socializar-se durante a infância. Já para a mãe, as vantagens do aleitamento materno são: o retorno mais rápido ao peso pré-gestacional; a redução do risco de câncer de mama e de ovário, depressão pós-parto e de estresse.
Sabe-se que no Brasil a prevalência de aleitamento ainda não alcançou o índice preconizado pelo Ministério da Saúde. O desmame precoce é a causa central de hospitalização de crianças e da mortalidade neonatal e infantil. Inúmeros são os motivos que levam ao desmame, esses vão desde tabus entre a população, marketing comercial, a falta de apoio e despreparo dos profissionais de saúde até problemas relacionados aos riscos de exposição dos lactentes a medicações maternas.
“Torna-se importante oportunizar a discussão e promover troca de experiências e atualização em relação ao manejo da lactação e os efeitos das drogas, visando racionalizar esse uso e promover o aleitamento. Reconhece-se que a maior parte dos fármacos é compatível com a amamentação. Poucos são os contraindicados, alguns requerem cuidados devidos aos efeitos adversos em lactentes. Porém, ainda é necessário maior conhecimento sobre os efeitos para a criança de muitas drogas durante a amamentação”, concluiu a professora Nilma Lessa