Postado por: UNIVERSIDADE DO OESTE PAULISTA - UNIDADE PRESIDENTE PRUDENTE - UNOESTE
Postado em: 18/09/2013
Fonte: SITE UNOESTE
18/9/2013
Realizadores do Projeto Saúde Visual do Escolar comemoram mais um avanço ao utilizar os resultados obtidos nos testes desta quarta-feira (18), aplicados em alunos da Escola Estadual Fátima Aparecida Costa Falcon, para fazer comparativo com o ano passado. Hoje, de 62 testes aplicados, cinco alunos serão encaminhados para exames clínicos, o que representa 8,06%. Em outubro de 2012, foram 75 para 13, ou seja, 17,33%. Portanto, uma diminuição de 53,49%.
A redução era esperada desde 2010 quando o projeto foi implantado por iniciativa do Lions Clube Cinquentenário e, desde então, tem entre os parceiros o Banco de Olhos Maria Sesti Barbosa, da Santa Casa, e a Unoeste com logística proporcionada pela Pró-reitoria de Extensão e Ação Comunitária (Proext) e aplicação dos testes de acuidade visual por estudantes do curso de Medicina, orientados e acompanhados por professores.
No primeiro ano, os índices sobre a necessidade de exames clínicos passavam de 30%. Em 2012, ao final do terceiro ano o percentual ficou em 16%. Agora, a sinalização é sobre um novo patamar, exemplificada pelos resultados encontrados na escola que fica no Jardim Jequitibás e em relação à média obtidos nas 11 escolas visitadas no primeiro semestre.
Neste segundo semestre são 12 escolas para realização dos testes, sendo que a Fátima Falcon foi a terceira. Nas duas anteriores, os percentuais foram de 19,4%, na Joel Antônio de Lima, e 6,89% na Vereador Pedro Tófano. Assim, a análise que constata a queda é reforçada pela soma dos três atendimentos deste segundo período de 2013, que apresenta 7,96%.
O presidente do banco de olhos Irineu Sesti Filho conta que o projeto alcança o objetivo pretendido e até surpreende com o demonstrativo ora realizado. Os testes são aplicados para alunos do sexto ano do ensino fundamental, em 23 escolas de Presidente Prudente. “Antes eram 24, mais uma foi municipalizada”, comenta e diz que são os mesmos alunos que fizeram o primeiro teste quando ingressaram no ensino fundamental, na Rede Municipal de Educação.
Exames clínicos no banco de olhos indicam quem precisa usar óculos. Alunos que passam a usar óculos apresentam melhor rendimento escolar. Esse é o ganho mais perceptível pelos professores. Fato que contribui com a redução da evasão escolar, já que o bom rendimento aumenta a autoestima. “Nosso interesse é avançar cada vez mais”, afirma Sesti Filho.
Nesta quarta, na Fátima Falcon os universitários estiveram acompanhados das professoras Rogéria Castilho e Magda Neves. Também compareceram o assessor de Integração Comunitária da Proext, Darci Galbiati, o presidente do Lions Cinquentenário, Leobardo Calderón, o secretário e assistente social do banco de olhos, José Laury Miskulin e Fátima Rota. Os entendimentos na escola foram feitos com a diretora Neuza Nabas Negrinho e a coordenadora Anielli Andreia Oliveira. A próxima ação será na sexta-feira (20) desta semana na Escola estadual João Alfredo da Silva, no bairro rural Eneida, na zona norte de Prudente.
Notícia disponibilizada pela Assessoria de Imprensa da Unoeste
