Postado por: UNIVERSIDADE DO OESTE PAULISTA - UNIDADE PRESIDENTE PRUDENTE - UNOESTE
Postado em: 02/09/2013
Fonte: SITE DA UNOESTE
Olhos brilhando, cheios de expectativas! À espera de ver um mundo melhor à frente, 380 olhos foram vistos por uma grande equipe. É o mutirão da catarata, realizado no Ambulatório Médico de Especialidades (AME), uma parceria da Unoeste com o Hospital Regional (HR) de Presidente Prudente. Os 190 atendidos, que já haviam recebido diagnósticos em outras oportunidades, saíram do local já com as cirurgias na unidade hospitalar marcadas, com agendamento a partir de hoje (2).
Os pacientes passaram, durante a manhã de sábado (31), por anamnese, houve verificação da medicação que tomam e foi feita a classificação da catarata de cada um. Em seguida, ocorreram os procedimentos de mapeamento da retina, conhecido popularmente como exame de fundo de olho, acuidade visual, biometria (medição da lente a ser introduzida) e orientação sobre a cirurgia e o pós-cirúrgico.
Tudo é gratuito, pelo Sistema Único de Saúde (SUS), e acompanhado pelos oftalmologistas Diego Fernando Garcés Vásquez, Fernando Buzatto Mantovan, Juliana Carolina Contrera e Marcussi Palata Rezende. Buzatto e Rezende também são professores do curso de Medicina da Unoeste, e junto aos outros dois médicos são preceptores dos estudantes de Medicina e dos pós-graduandos que participaram da iniciativa, todos sendo supervisionados pelos especialistas. Por haver essa contribuição em todas as etapas, “agiliza o fluxo e, por acompanharem todo o exame, os acadêmicos e os residentes aprendem muito”, enaltece Buzatto, que é coordenador do serviço de Oftalmologia do HR e da residência médica na área.
A catarata se refere a uma opacidade do cristalino, que é uma lente natural que fica atrás da pupila – a menina do olho. De acordo com o Conselho Brasileiro de Oftalmologia, 85% das cataratas estão na população acima dos 50 anos de idade. Buzatto conta que o primeiro sintoma é a baixa da visão, que gradualmente embaça, pode atrapalhar atividades rotineiras e em alguns casos leva à cegueira, no entanto, “é a maior forma de cegueira reversível do mundo”. Como nem toda visão embaçada é catarata, e sempre é necessário acompanhar a saúde dos olhos, a consulta ao oftalmologista é obrigatória em pelo menos uma vez ao ano ou quando houver alguma alteração visual ou vontade de receber esclarecimentos.
Notícia disponibilizada pela Assessoria de Imprensa da Unoeste