Postado por: UNIVERSIDADE DE RIBEIRÃO PRETO - UNIDADE RIBEIRÃO PRETO - UNAERP
Postado em: 10/03/2025
Fonte: PORTAL DA UNAERP
Os alunos do curso de Medicina da Unaerp participaram da 5ª Missão Univida, realizada entre os dias 7 e 19 de janeiro, pela Associação Humanitária Universitários em Defesa da Vida (Univida). Na viagem, promovida pelo Núcleo de Ação Universitária e Social da Unaerp (Humanitas), os estudantes prestaram atendimentos médicos à população indígena local e comunidades ribeirinhas.
A presidente do Núcleo Humanitas e estudante do curso de Medicina, Ana Clara Bonini Panico, afirma que a participação em missões humanitárias permite vivenciar a medicina em um contexto completamente diferente do habitual. “Tivemos a oportunidade de aplicar na prática os conhecimentos adquiridos na Universidade, aprimorar nossas habilidades de anamnese e exame físico, além de entender melhor a importância da humanização no atendimento médico.”
Fundadora do Núcleo, a aluna Laura Ruas Alckmin de Araújo salienta que o desenvolvimento pessoal é um dos tópicos mais importantes e relevantes em um voluntariado, já que se deparam com uma realidade completamente diferente. “Ao ingressar em uma missão voluntária, que tem o objetivo de levar o acesso à saúde, os estudantes de Medicina podem atender e praticar tudo o que aprendem na faculdade. Além disso, há uma grande troca de conhecimento com os diversos profissionais que compõem o voluntariado.”

ATENDIMENTOS VOLUNTÁRIOS - Ao longo da missão, foram realizados 600 atendimentos, catalogados como consultas médicas gerais, atendimentos pediátricos, odontológicos, ginecológicos, fisioterapêuticos; além da distribuição de medicamentos e orientações em saúde.
Para a participante Julia Bernardes, aluna da sétima etapa do curso de Medicina, aponta o impacto da experiência da missão humanitária na Amazônia em seu crescimento pessoal. “A oportunidade de conviver com indígenas nos ensina muito sobre a vida, a cultura, além da humildade e da empatia. Essa experiência nos traz a sabedoria de entender o tempo das coisas e uma noção de realidade diferente do que praticamos na cidade. Além disso, na missão somos obrigados a trabalhar em grupo 24 horas por dia e isso me trouxe muito conhecimento também, uma vez que temos que ser flexíveis, maduros e solidários.”
Por fim, o estudante Luiz Eluf, da quarta etapa do curso, ressalta a importância do contato com a rotina, costumes e cultura da população local. “Tive contato com realidades fora das que temos acesso em Ribeirão e nos arredores, convivendo com públicos que sobrevivem em condições mais precárias e com acesso mais limitado à saúde, e presenciei patologias mais crônicas e endêmicas. Foi uma experiência enriquecedora para mim.”