Postado por: UNIVERSIDADE DE RIBEIRÃO PRETO - UNIDADE RIBEIRÃO PRETO - UNAERP
Postado em: 05/04/2023
Fonte: PORTAL DA UNAERP
Durante o mês de março, são realizadas ações de conscientização relacionadas ao câncer de colo de útero, o Março Lilás. Esse é o terceiro tipo de câncer mais frequente entre mulheres e são estimados 17 mil novos casos para o ano de 2023, segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA, 2022). Pensando nisso, o curso de Enfermagem da Unaerp, em parceria com a Secretaria Municipal da Saúde, promoveu, entre os dias 29 e 31, no Hospital Electro Bonini, o segundo mutirão para coleta de citologia de mulheres com o exame em atraso.
Foram ofertadas 220 vagas, para as pacientes da UBDS Castelo Branco, UBS Vila Abranches e UBS Jardim Juliana. Os atendimentos foram realizados pelos alunos do último ano do curso de Enfermagem, supervisionados pelas docentes Lilian Sheila de Melo do Carmo, Belisa Vieira da Silveira, Andrea Freiria Vieira e Valéria Aparecida Marson Sanches Simões.
A professora Lilian explica que o principal objetivo deste trabalho é auxiliar a Secretaria da Saúde e a população, já que a pandemia deixou as pacientes em atraso na realização do exame, além da importância do envolvimento dos alunos nos atendimentos. “O estudante consegue, nesse tipo de ação, colocar em prática aquilo que aprende em sala de aula. Então, é uma atividade que traz benefícios tanto para eles quanto para a comunidade”, finaliza a docente.
A professora Lilian Sheila do Carmo afirma que a pandemia deixou as pacientes em atraso na realização do exame
Parceria com a Secretaria Municipal
De acordo com a Resolução COFEN nº 381/2011, a coleta de material para realização de citologia vaginal é um procedimento que requer competência técnica e científica, sendo na equipe de enfermagem atividade privativa do enfermeiro. Assim, a parceria Universidade - Serviços de Saúde, possibilitam que o aluno durante a graduação, período em que estão desenvolvendo a atividade científica, também inicie sua capacitação técnica.
Além da relevância para a formação dos alunos da enfermagem, essa prática extensionista possibilita a atualização do acompanhamento citológico das mulheres, que por motivos diversos não conseguem realizar o exame. A paciente Maresa de Oliveira Paim, de 32 anos, comenta a relevância da Unaerp realizar o serviço de forma gratuita. “Acho que já fazem três anos que não faço o exame e foi muito importante. Na hora em que me mandaram a abertura de vagas, já falei que tinha interesse”, afirma.
Ana Carolina Rodrigues Grechi, de 28 anos, que também foi atendida durante o mutirão, diz que é bom realizar os exames o quanto antes, para não ser pega de surpresa. “É importante para a prevenção, principalmente para pessoas que não tem condições financeiras para pagar uma consulta particular”, finaliza.