Postado por: CENTRO UNIVERSITÁRIO CATÓLICA DO LESTE DE MINAS - UNILESTE

Postado em: 17/05/2019

Fonte: HTTPS://WWW.UNILESTE.EDU.BR/NOTICIA/3409/PROJETO-DE-EXTENSAO-COMBATE-VIOLENCIA-SEXUAL-NO-VALE-DO-ACO


Projeto de Extensão Prevenir para Erradicar: ações para combate da violência sexual de crianças e adolescentes no Vale do Aço, do curso de Direito do Unileste, realiza ação para promover a conscientização e o combate de violências sexuais contra crianças e adolescentes. Os estudantes extensionistas criaram um perfil na rede social Instagram (@prevenirparaerradicar) para divulgar dados e disponibilizar materiais de divulgação sobre o tema. O dia 18 de maio é marcado pelo Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes. Em âmbito nacional, o Ministério dos Direitos Humanos (MDH) é o órgão responsável pela coordenação das ações de combate a essas violações. De acordo com a coordenadora do projeto, a professora Angélica Barroso, o dia 18 de maio tem grande importância, pois é através do conhecimento e da conscientização, que essa cruel realidade de violência pode ser combatida”, afirma. Entre 2011 e 2017, o Brasil teve um aumento de 83% nas notificações gerais de violências sexuais contra crianças e adolescentes, segundo boletim epidemiológico divulgado pelo Ministério da Saúde. Neste período foram notificados 184.524 casos de violência sexual, sendo 58.037 (31,5%) contra crianças e 83.068 (45%) contra adolescentes. A maioria das ocorrências, tanto com crianças quanto com adolescentes, ocorreu dentro de casa e os agressores são pessoas do convívio das vítimas, geralmente familiares. O estudo também mostra que a maioria das violências é praticada mais de uma vez. Dentre os números, chama atenção a vulnerabilidade dos mais jovens, pois entre as crianças, o maior número de casos de violência sexual acontece com aquelas entre 1 e 5 anos (51,2%). Já entre os adolescentes, a maioria se dá entre 10 e 14 anos (67,8%). Segundo o boletim do Ministério da Saúde, é necessário problematizar a situação, já que a violência pode ser reflexo de uma cultura do machismo.