Postado por: UNIVERSIDADE DO OESTE PAULISTA - UNIDADE PRESIDENTE PRUDENTE - UNOESTE
Postado em: 08/03/2016
Fonte: SITE DA UNOESTE
08/03/2016
Cursos da saúde se reúnem em ação de combate à dengue
Atividade tem três etapas, sendo a primeira realizada nessa segunda (7) com orientação aos docentes
O trabalho de intensificação do combate ao mosquito Aedes aegypti, desenvolvido pelos cursos da área da saúde da Unoeste, teve início no fim da tarde dessa segunda-feira (7), com atividade voltada aos professores. As ações continuam nesta quarta-feira (9) e no sábado (12), quando ocorrerá o mutirão no campus I e bairros próximos. Neste primeiro momento, a coordenadora da Vigilância Epidemiológica Municipal (VEM), Vânia Maria Alves Silva, apresentou a situação epidemiológica do município e as ações desenvolvidas pelo órgão. Já o médico e professor da universidade, Dr. Luiz Euribel Prestes Carneiro, abordou o diagnóstico clínico e laboratorial.
Dentre as informações transmitidas pela coordenadora da VEM, ela reforçou a importância de as pessoas com suspeita de dengue, mesmo que tenham recebido atendimento em hospitais, serem encaminhadas para a unidade de saúde da rede pública para notificação da doença, pois, segundo ela, muitas vezes isso não ocorre. “Temos muitos casos que não chegam para nós, gerando uma subnotificação muito grande. Assim a gente acaba tendo uma epidemia porque naquele momento trabalhamos com poucos casos, ou seja, não fomos informados da quantidade exata”, frisa.
Vânia explica que a VEM notifica o paciente hospitalizado porque é feita a vigilância nos hospitais, o que não ocorre com aqueles que buscam atendimento ambulatorial. Até esta segunda-feira (7), conforme nota enviada pela Secretaria Municipal de Comunicação foram confirmados 3.530 casos de dengue e 11 óbitos causados pela doença, somente neste ano. “Essa mobilização é extremamente importante e a universidade muito contribui com essas atividades de combate ao mosquito”.
O médico falou sobre algumas características do Aedes aegypti, como a sua evolução genética, que se adapta também a temperaturas mais baixas. Ele ainda destacou o grupo de risco, sendo idosos acima de 65 anos e crianças menores de 2 anos de idade, além de gestantes, pessoas com diabetes, doenças cardiovasculares, imunodeficiência e doenças crônicas. “O protocolo de atendimento é bem definido, tanto que o Ministério da Saúde tem um manual que se mantém desde 2013. A Secretária da Saúde do Estado de São Paulo, em 2015, também editou manual para médicos, contribuindo para que eles tenham guias bem práticos de atendimento”.
Contudo, o médico afirma que a prevenção continua sendo a principal forma de combater essa doença, por isso, também elogia a iniciativa dos cursos da saúde em mobilizar professores, universitários e população para o combate à dengue. “Cuba tem um exemplo muito interessante. Um dos principais cientistas daquele país fala que o agente de saúde na epidemia de dengue é muito mais eficiente que os médicos. Isso é verdade”.
Programação – Nesta quarta-feira (9) será o Dia da Sensibilização dos alunos em relação ao Aedes aegypti. Todos os docentes utilizarão 15 minutos da aula para destacar a importância do combate aos criadouros do mosquito que transmite a dengue, zika e chikungunya. No sábado (12), das 8h às 12h, ocorrerá o Dia de Combate ao Aedes aegypti. Professores e acadêmicos realizarão um mutirão na universidade e, em paralelo, haverá um trabalho de conscientização com os moradores dos bairros próximos ao campus I, sobre a importância de se manter os quintais limpos.
Notícia disponibilizada pela Assessoria de Imprensa da Unoeste
http://www.unoeste.br/Noticias/2016/3/cursos-da-saude-se-reunem-em-acao-de-combate-a-dengue