Postado por: FACULDADE LABORO - LABORO

Postado em: 18/09/2015

Fonte: HTTP://FACULDADELABORO.COM.BR/FACULDADE-LABORO-REALIZA-OFICINA-SOBRE-COMO-SUSPEITAR-O-AUTISMO/


A Faculdade Laboro encerrou nesta quinta-feira a sua participação na 11ª Campanha da Responsabilidade Social do Ensino Superior Particular. Na ocasião, foi realizada a oficina “Como suspeitar o autismo: os riscos autísticos e a importância da intervenção precoce”.

A oficina foi ministrada pela professora Priscila Sousa Barbosa, doutoranda e mestre em Ciências da Educação pela Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias de Lisboa (Portugal), que atualmente é técnica de acompanhamento na Superintendência da Área de Educação Especial da Secretaria Municipal de Educação de São Luís (MA).

Um dos pontos tratados durante a oficina foi o diagnóstico do Transtorno do Espectro Autista (TEA). De acordo com Priscila Sousa Barbosa, para diagnóstico é necessário perceber se a criança apresenta, segundo o Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM), em sua 5ª edição, déficits persistentes na comunicação social e na interação social.

É fundamental observar se há padrões restritos e repetitivos de comportamento manifestados por pelo menos dois dos seguintes. “Os sintomas devem estar presentes precocemente no período do desenvolvimento, causando prejuízo clinicamente significativo no funcionamento social, profissional ou em outras áreas importantes da vida do indivíduo no presente”, explica a professora.

Durante a oficina, Priscila Sousa Barbosa citou depoimentos de várias mães com filhos com o Transtorno do Espectro Autista e em especial das mães do grupo Ilha Azul, que já partilharam com ela vivências e falaram sobre a importância do diagnóstico precoce e do atendimento específico que a pessoa com TEA necessita.

O grupo Ilha Azul surgiu com o intuito de desenvolver atividade de assistência integral e multiprofissional para atendimento aos indivíduos com TEA. É uma entidade de direito privado, sem fins lucrativos, que tem, entre seus objetivos específicos, a capacitação de profissionais especializados no atendimento de indivíduos com TEA, elaboração e fomento de políticas públicas que respaldem o desenvolvimento, o trabalho e a assistência ao indivíduo com TEA, além de promoção de debates, organização de eventos, seminários, feiras, cursos, especializações e ciclos de palestras sobre o tema.

Por fim, alunos da Faculdade Laboro, participantes da oficina, relataram vivências com pessoas com Transtorno do Espectro Autista, puderam tirar algumas dúvidas e refletir acerca da temática.